Para Bruno Senna, SMP Racing será maior adversário em Le Mans

Brasileiro espera duelo com russos da SMP Racing. (Foto: Instagran do piloto)

Bruno Senna está preocupado com a Rússia. Afinal, a equipe SMP – de propriedade de empresários do país – que o brasileiro e seus parceiros da Rebellion Racing deverão brigar nas duas sessões classificatórias finais que definirão a ordem de largada das 24 Horas de Le Mans, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. O grid das quatro categorias será definido às 19 horas desta quinta-feira.

O brasileiro sabe que as Toyota oficiais de fábrica têm lugar garantido nas duas vagas da primeira fila da classe LMP1, os protótipos que superam os 330 km de velocidade. No Q1 da quarta-feira a casa japonesa, que conta com o espanhol Fernando Alonso como principal atração, confirmou o favoritismo e estabeleceu os melhores tempos. “Nossa briga será com os pilotos da SMP, mas temos potencial para isso”, afirmou Bruno, que nesta manhã ainda viajou a Paris para participar de ação promocional da equipe.

Kazuki Nakajima garantiu a pole provisória para o trio completado por Alonso e o suíço Sébastien Buemi com a melhor volta do Q1 em 3min17s270, batendo por pouco mais de um décimo o carro irmão dividido pelo inglês Mike Conway, o japonês Kamui Kobayashi e o argentino Jose Maria Lopez. A disputa entre a Rebellion e a SMP foi acirrada. Bruno e seus parceiros, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, terminaram em quatro, dentro da previsível desvantagem de mais de dois segundos para as Toyota, mas a menos de dois décimos do SMP do francês Stéphane Sarrazin e dos russos Egor Erudzhev e Matevos Isaakyan. O segundo carro da SMP, integrado pelo inglês Jenson Button e os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshyn, foi apenas o sexto.

Sessenta carros – os protótipos da LMP2 e os GTE Pro e Am completam todas as vagas da prova – e 24 pilotos com passagem pela Fórmula 1 estão na pequena cidade da região oeste da França. Bruno gostou dos resultados do primeiro dia de atividades de pista, quatro horas de treinos livres e mais duas classificatórias, e acha que o caminho para a evolução está aberto. “O equilíbrio do carro está melhorando e aumentando nossa confiança. Ainda estamos estudando qual o composto de pneus ideal, mas já sabemos que nosso tempo pode baixar bastante. Peguei trânsito na minha volta boa. Temos de continuar atacando nas outras sessões classificatórias para largar na frente dos SMP”, comentou.

Mesmo incluída no final de semana que marcará o início da Copa do Mundo, a segunda etapa da supertemporada do WEC voltará a levar enorme número de torcedores ao interior francês. Bruno e seus companheiros precisam de um bom resultado para apagar a frustração nas 6 Horas de Spa, onde o terceiro lugar na pista se converteu em exclusão do resultado final por uma irregularidade no assoalho do carro constatada na vistoria técnica. Além disso, o regulamento determina que a pontuação seja dobrada em relação às corridas de seis horas, o que significa que os vencedores sairão da França com 50 pontos. Bruno é o atual campeão mundial da LMP2.

 

Com ajuda do Toyota #7, Fernando Alonso estreia no Mundial de Endurance com vitória em SPA

Pilotos do Toyota #8 não encontraram dificuldades em vencer. (Foto: FIAWEC)

A prova inaugural da super-temporada do Mundial de Endurance começou, com um resultado mais do que esperado. O Toyota #8 pilotado por Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, não teve problemas para vencer as 6 Horas de SPA.

Não que o trio não encontrou adversários competentes, mas a vitória do carro #8 era previsível. Alonso é a estrela do certame, e a Toyota tem a obrigação de vencer Le Mans e de quebra o campeonato. Se as regras, beneficiam e muito o único time oficial do WEC, nada mais justo que o piloto midiático chegar em primeiro.

Resultado final da prova

Rebellion foi a melhor equipe privada. (Foto: Divulgação)

Mas este primeiro, veio da forma um tanto quanto controversa. Se a punição do carro #7 foi justa por irregularidades, durante o treino classificatório, a pressão que Mike Conway exerceu sobre Alonso nas últimas voltas da corrida, deixou claro que o espanhol seria superado com uma facilidade absurda, ou na pior das hipóteses, lutado para se manter à frente. As voltas voadoras de Conway, pararam de uma forma abrupta, sem explicação, não combinou com o belo papel de Kamui Kobayashi e José María López, que tiveram que literalmente tirar tudo do carro para chegar apenas em segundo. De acordo com a equipe, o TS050 #7 estava com superaquecimento na caixa de câmbio.

G-Drive vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Se a ACO e a FIA abrirem esta jurisprudência a lá Ferrari na F1, o WEC corre o sério risco de perder o que a “principal” categoria, não sabe o que é faz tempo, esportividade. No segundo pelotão da classe LMP1, uma intensa briga entre as equipes Rebellion Racing e SMP Racing. Oreca e a BR Engineering mostraram que não se precisa de um grande fabricante para propiciar um ótimo espetáculo. Nome não ganha corrida, boa pilotagem sim.

A diferença de duas voltas para os demais privados, deixou claro que o EoT,  ou balanço de performance da classe não surtiu o efeito desejado, e nada deve mudar para Le Mans. Sem erros, a Toyota vence, provavelmente com uma senhora vantagem para as demais equipes, desde que complete a prova.

Na terceira posição o Rebellion #1 de Neel Jani, André Lotterer e Bruno Senna. O SMP #17 travou uma bela briga com o Rebellion, porém acabou batendo nas voltas finais, dando ao #3 da equipe suíça o terceiro lugar com Mathias Beche, Gustavo Menezes e Thomas Laurent. Participaram da classe 7 protótipos. Os Ginettas da equipe Manor sequer largam. O motivo foi a ausência do pagamento da principal patrocinadora da equipe, a Talent Racing Sports (TRS). Durante os treinos livres, os dois protótipos deram poucas voltas. A participação em Le Mans é uma incógnita.

Ford vence na classe GTE-PRO, mas perde o #67. (Fotos: Divulgação e reprodução Youtube)

A Ginetta, por sua vez, afirmou que a situação é “um problema de fluxo de caixa de curto prazo” e que “os principais fundos serão pagos antes de Le Mans”.

“Chegamos a uma situação em que uma equipe sediada no Reino Unido com excelente habilidade, além de um par de carros na classe LMP1, não podem correr simplesmente devido aos fundos não que possuem”, disse o presidente da Ginetta, Lawrence Tomlinson.

Na classe LMP2 a G-Drive voltou a vencer com Jean-Eric Vergne, Roman Rusinov e Andrea Pizzitola. Mesmo perdendo a liderança para o Dallara do Team Nederland, Vergne conseguiu recuperar a liderança. A diferença para o Oreca #38 da DC Racing foi de 21,744 segundos. Em terceiro o Alpine #36 da equipe Signatech, no qual corre o brasileiro André Negrão.

Estreando na classe GTE-PRO, BMW M8 e Vantage não apresentaram uma boa performance. (Foto: BMW Motorsports)

A Ford viveu extremos em SPA. Se a vitória do #66 dos pilotos Sebastien Muecke, Olivier Plas e Billy Johnson, foi comemorada, o acidente envolvendo o #67 trouxe apreensão para todos no circuito. Ainda nas primeiras horas, Harry Tincknell perdeu o controle na Eau Rouge, destruindo completamente o carro. Tincknell não sofreu nenhum tipo de escoriação, não passando de um susto.

Aston Martin vence na GTE-AM. (Foto: Divulgação AMR)

O Porsche #91 pilotado por Richard Lietz liderava, quando foi surpreendido por Pla na curva Raidillon, faltando 45 minutos para o término da prova. No final a diferença dos dois foi de 13,931 segundos. Em segundo o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre, que também superaram o Porsche #91. Na terceira posição a Ferrari #71 de Davide Rigon e San Bird.

Pedro Lamy com uma pilotagem impecável, levou o Aston Martin #98 à vitória na classe GTE-AM. Sendo pressionado por Euan Alers-Hankey, o português venceu com uma diferença de 0,221 segundos para o Aston #90. A Ferrari #61 da equipe Clearwater completou o pódio.

Inglesa TVR disputa Mundial de Endurance em parceria com Rebellion Racing

(Foto: Divulgação Rebellion/TVR)

A Rebellion Racing anunciou nesta quinta-feira, 5, parceria com a fabricante inglesa TVR. Também foi apresentada a pintura dos Rebellion R13 que estarão disputando o Mundial de Endurance na classe LMP1.

A TVR volta as 24 Horas de Le Mans após um hiato de 13 anos, quando disputou em 2005 com o modelo T400R na classe GT2. Não foram revelados se a parceria terá um nível técnico ou apenas publicitário.

“As corridas de endurance são uma parte fundamental do DNA da TVR, e nosso papel como o principal parceiro automotivo da Rebellion Racing TVR nos dá uma grande oportunidade de retornar ao esporte pela primeira vez  em 13 anos”, disse o presidente da TVR, Les Edgar.

“Também permite que a TVR trabalhe com uma equipe de corrida competitiva e aplique a saída para o desenvolvimento e a produção não apenas dos carros de estrada da TVR, mas também de nossos futuros carros de série e de pista. A este respeito, a oportunidade de trabalhar ao lado de Gibson, ORECA e Motul é fantástica.”

T400R em Le Mans. (Foto:Ultimatecarpage.com)

A Rebellion terá Neel Jani, Bruno Senna, Mathias Beche, Gustavo Menezes e Thomas Laurent como pilotos. “Estamos felizes em mais uma vez entrar no World Endurance Championship ao lado de parceiros como ORECA, Motul e agora a icônica marca TVR que todos os fãs de automobilismo conhecem”, disse Calim Bouhadra, vice-presidente da Rebellion Racing.

“Desde a conquista do título em novembro passado, trabalhamos em um projeto ambicioso para essa nova temporada, com a criação de um carro novinho em folha e o recrutamento de uma linha de pilotos de qualidade.”

“Então, é uma nova aventura ambiciosa que começa pela Rebellion e estamos ansiosos para ver nossos dois R-13 enfrentarem nossos concorrentes.” Finaliza.

 

Bruno Senna encara novo desafio na classe LMP1 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna viajou nesta terça-feira à Europa para iniciar a nova fase no Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. O atual campeão da divisão LMP2 irá nesta semana à sede da Oreca, no sul da França, para trabalhar no molde do banco do protótipo LMP1 da Rebellion Racing que passará a pilotar na supertemporada 2018/2018. O batismo de pista do piloto e do carro está marcado para os dias 6 e 7 de abril em Paul Ricard (França), onde as equipes realizarão 30 horas de testes para um campeonato de formato inédito e que apresentará, entre outras novidades, duas edições das 24 Horas de Le Mans.

Os compromissos com o Mundial de Endurance impediram Bruno de aceitar os convites para participar da Corrida de Duplas da Stock Car neste sábado em Interlagos. Veterano de duas edições da prova, a mais recente delas em 2015 quando correu como convidado da Prati-Donaduzzi juntamente com o francês Alain Prost, Bruno elogiou a qualidade do grid deste ano. “Há muitos pilotos de primeira linha, como são os casos de Jamie Green e Oliver Jarvis, que serão os companheiros de Julio Campos e Antonio Pizzonia na Prati-Donaduzzi”, lembrou.

(Foto: Divulgação)

Bruno, no entanto, evitou apontar favoritos para a primeira etapa da Stock Car. “Nessa corrida da Stock Car é sempre difícil dar um palpite porque mesmo pilotos muito bons podem sofrer para se acertar com o carro”, justificou. Um deles é um velho conhecido. Jarvis foi adversário dos tempos iniciais da carreira de Bruno na Fórmula 3 inglesa e também em 2017 no Mundial de Endurance pela Jackie Chan Racing. Integrou a tripulação que conquistou as 24 Horas de Le Mans na LMP2, mas Bruno e seus parceiros reagiram com uma arremetida fulminante em direção ao título na segunda metade do calendário. Nesta terça-feira, em seu primeiro dia no ambiente da Stock Car em Interlagos, Jarvis enalteceu a campanha de Bruno na LMP2. “Ele fez um ótimo trabalho. Foi sempre muito rápido.”

Bruno aproveitou a passagem por São Paulo nas últimas semanas para realizar um procedimento cirúrgico e, por orientação médica, decidiu abrir mão das 12 Horas de Sebring, segunda etapa do Campeonato Norte-Americano de Endurance da IMSA em que está inscrito pela United Autosports. A prova será realizada no próximo dia 16, na Flórida.

Rebellion Racing apresenta LMP1 para o Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A equipe Suíça Rebellion Racing divulgou nesta terça-feira, 06, as primeiras imagens do R13, protótipo que marca o retorno do time a classe LMP1 do Mundial de Endurance. O protótipo é uma parceria da Rebellion com a Oreca, sendo equipado com um propulsor Gibson.

Os pilotos confirmados são Neel Jani, André Lotter, Bruno Senna, Mathias Beche, Gustavo Menezes e Thomas Laurent.

 “É a primeira vez que eu vi o carro hoje e parece rápido. Estou realmente ansioso para pilotar”, disse Jani em Genebra. Jani que se tornou campeão do WEC em 2016, volta a Rebellion após quatro anos.

“A razão pela qual pensei em voltar para Rebellion era o pacote”, disse Jani. “Eu pensei que com a ORECA fazendo o carro, o motor, a experiência que a Rebellion ganhou nos últimos dez anos, é suficiente eu acho que podemos esperar estar em posição de pelo menos lutar pelo pódio e até mesmo estar em posição para um vitória na corrida.”

“Esse é claramente um grande objetivo para todos nós”.

Beche acrescentou: “A ORECA está trabalhando muito duro para produzir um ótimo carro. Eu acho que temos um pacote incrível. Temos que ficar satisfeitos com isso.”

“Temos de fazer o nosso melhor e espero ter um excelente resultado em Le Mans”.

Rebellion confirma chassi Oreca para classe LMP1 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A Rebellion Racing confirmou nesta segunda-feira, 05, os rumores de que utilizaria equipamentos Oreca no seu retorno a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Competindo sem sistema híbrido, o LMP será equipado com o novo motor Gibson GL458 aspirando de 4,5 litros.

Batizado como Rebellion R13 o novo protótipo, ratifica a extensa colaboração com a fabricante francesa que remete ao Rebellion R-One de 2014. Após a saída da classe LMP1 o time suíço, competiu na classe LMP2 do WEC com o modelo 07. O novo chassi será exclusivo da equipe.

“Projetar este novo protótipo LMP1 é um desafio maravilhoso”, disse Hugues de Chaunac, CEO do Grupo ORECA. “Quando o departamento de design começou a desenvolver o Oreca 07, realmente queríamos avançar para o próximo nível, um passo maior em comparação com o Oreca 05.

“Os sucessos alcançados no ano passado realmente motivaram-nos e nos convenceu a enfrentar a categoria principal altamente competitiva.”

“Equipado com um motor atmosférico, este LMP1 enfrentará uma tarefa difícil contra os carros híbridos. Mas o Rebellion R 13 será um desafiante muito determinado”.

Apesar da sua expansão para a LMP1, a ORECA continuará seu suporte operacional do Toyota Gazoo Racing na “Super Season” do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, que começa no Spa em maio.

O lançamento do carro será durante os testes oficiais do WEC entre os dias 7 a 8 de abril.

 

Rebellion pode adotar motores Gibson na classe LMP1 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A equipe Rebellion Racing pode adotar motores Gibson, no seu retorno a classe LMP1 do Mundial de Endurance. De acordo com fontes ouvidas pelo site Daily Sportscar, o time suíço alinha com chassis Oreca e uma versão mais potente do Gibson V8. Ainda segundo estas fontes, um bloco do grupo VAG também estaria nos planos.

Até o momento nove protótipos estão confirmados na classe, e outros nomes devem surgir até o início do campeonato. Abaixo os confirmados.

  • Dois Toyota TS050;
  • Um Ginetta G60 para a equipe Manor, provavelmente equipado com motor Mechachrome Turbo V6;
  • Um BR01 Dallara para a equipe SMP Racing equipado com motor AER;
  • Um BR01 Dallara para a equipe DragonSpeed com motor Gibson;
  • Dois Oreca LMP1 para a equipe Rebellion Racing, equipados com motores Gibson;
  • ByKolles com chassi atualizado e equipado com motor Cosworth/NISMO turbo V6.

Rebellion Racing retorna a classe LMP1, e confirma Bruno Senna para o WEC

(Foto: Divulgação)

A Rebellion Racing confirmou nesta quarta-feira, 13, seu retorno a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Também foram escalados Andre Lotterer, Neel Jani, Mathias Beche, Bruno Senna, Gustavo Menezes e Thomas Laurent.

Com a contratação de Lotterer, o alemão será o único piloto a ter competido as corrida do Mundial de Endurance na classe LMP1. “O projeto LMP1 é muito emocionante e poder continuar nas as 24 Horas de Le Mans e o desafio FIA WEC é algo que eu não queria perder“, disse Lotterer. “Estou motivado e ansioso por ter um ótimo momento”.

Neel Jani também volta de forma integral a classe principal. O campeão de 2016 participou de eventos aleatórios, passando pelas 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring. “Estou ansioso para voltar onde minha carreira de resistência começou nove anos atrás”, disse Jani. “A Rebellion Racing desempenhou um papel importante na minha carreira e também me ajudou a tornar-me um piloto de fábrica da Porsche. Quando a Porsche parou com seu projeto LMP1, ficou claro para mim que queria voltar a correr para a Rebellion”.

Tanto Laurent quanto Menezes estreiam na classe. “Correr na classe LMP1 é um sonho tornado realidade”, disse Laurent. “Eu acho que a equipe fará tudo o que pode para vencer, então precisamos responder às expectativas”. Menezes acrescentou: “É uma ótima oportunidade e vai ser incrível”.

A equipe não definiu qual será o equipamento que irá utilizar, além do motor. Tudo indica que o time suíço vai manter a parceria com a Oreca. Entre 2014 e 2016 o Rebellion R-One foi desenvolvido pelo construtor francês. O novo LMP será revelado durante o salão de Genebra em Março.

 

Rebellion Racing, André Lotterer e Bruno Senna na classe LMP1 em 2018

Equipe pode trocar de classe para 2018/19. (Foto: Divulgação)

A Rebellion Racing pode voltar a classe LMP1 para a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance. As especulações ganharam peso esta semana, após o site autohebdo.fr, divulgar que além da equipe suíça, André Lotterer e Neel Jani, estariam nos planos para o próximo ano.

Lotterer e Jani foram dispensados pela Porsche, após o cancelamento do programa LMP1. A dupla estaria ao lado do brasileiro Bruno Senna, Mathias Beche e Gustavo Menezes. Thomas Laurent também estariam nos planos da equipe.

Rebellion espera fechar temporada do WEC no Bahrein com Título

Bruno Senna e Nelsinho Piquet estão confiantes. (Foto: Divulgação)

Duas sessões de treinos livres com duração de 90 minutos cada abrem nesta quinta-feira, no circuito de Sakhir, a programação da 9ª e última etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. As 6 Horas do Bahrein podem garantir a Bruno Senna e ao francês Julien Canal a conquista do título da divisão LMP2. Os parceiros na equipe Rebellion Racing lideram com quatro pontos de vantagem sobre o chinês Ho-Pin Tung, o britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent, da Jackie Chan DC Racing.

Senna e Canal contam ainda com a companhia de Nicolas Prost, afastado da disputa pela ausência nas 6 Horas de Nurburgring. Depois de descontarem a desvantagem de 46 pontos, Senna e Canal assumiram a ponta da tabela com a vitória na China, a terceira da temporada de estreia da Rebellion entre os protótipos da LMP2. “Nossa segunda metade de campeonato tem sido bastante positiva. Conseguimos melhorar o carro e a equipe também evoluiu nos pit stops e estratégias. Mas o desafio é ainda muito grande, porque se o carro 38 ganhar a corrida levam o título. Por isso, nossa meta tem de ser a de vencer a prova. O que não será fácil, porque os outros carros estão andando cada vez mais próximos”, comentou o brasileiro.

Foram três vitórias até agora – além de Xangai, a Rebellion ganhou ainda no México e no Japão. “Temos tido uma ótima performance nas classificações em termos de ritmo, mas a corrida no Bahrein é extremamente dura para os pneus, especialmente os traseiros. Vamos ter de fazer um trabalho voltado principalmente para a prova, onde o carro 38 costuma se dar muito bem, embora não seja tão rápido em classificação. Mas já conversei bastante com meu engenheiro e ele sabe como devemos fazer para começar bem desde os primeiros treinos”, continuou Senna.

A expectativa da conquista do título, Senna admite, joga um pouco mais de pressão sobre a Rebellion. “Viemos lá de trás, estamos vivendo um momento muito legal, mas teremos de fazer nosso melhor para chegar aonde queremos. Estamos com um bom carro, uma boa equipe, e todos estão bastante motivados. Acho que psicologicamente estamos mais fortes que os adversários. Então, vamos procurar não cometer erros e ver o que acontece.” Senna tem sido o piloto mais veloz dos protótipos da LMP2. Na China, além de comandar o trio desde a largada, fez a volta mais rápida do qualifying e também da corrida.

Depois de conquistar um segundo e um terceiro lugares nas últimas três etapas no Mundial de Endurance, Nelsinho Piquet, espera manter o bom momento na categoria. A exemplo do que aconteceu nas duas provas anteriores, no Japão (onde conquistou a pole position) e na China (onde terminou em terceiro lugar), o piloto da Rebellion Racing encara um desafio numa pista conhecida, já que pilotou no circuito por dois anos na Fórmula 1.

O traçado de 5.412 metros é composto por três grandes retas encerradas por curvas de baixa velocidade, nas quais é possível negociar uma ultrapassagem. Existe ainda um miolo formado por esses de média velocidade e curvas de alta, o que torna difícil encontrar a melhor regulagem do carro.

“Essa fase asiática do campeonato tem sido boa para nós, com a conquista de uma pole position em Fuji e do terceiro lugar em Xangai. Vamos trabalhar bastante e fazer o máximo para encerrar a temporada com uma vitória no Bahrein, outra pista que conheço bem”. Comentou o brasileiro.

Programação (horário de Brasília)*:

Quinta-feira, 16 de novembro
10h – Primeiro treino livre
14h30 – Segundo treino livre

Sexta-feira, 17 de novembro
6h20 – Terceiro treino livre
12h30 – Treino classificatório

Sábado, 18 de novembro
11h – 6 Horas do Bahrein