Rebellion Racing diminui diferença para a Toyota, no segundo treino livre para Xangai

(Foto: Twitter)

O segundo treino livre para as 6 Horas de Xangai realizado nesta sexta-feira, 16, na China, viu a diferença entre a Toyota e a Rebellion Racing cair. A equipe japonesa ocupou as duas primeiras posições, com José Maria Lopez marcando 2:02.259 com o TS 050 #7. Thomas Laurent com o Rebellion #3 marcou 2:02. 673, uma diferença de 0,414 segundos.

Tempos da primeira seção de treinos

Tempos da segunda seção de treinos

Na quarta posição o Rebellion #1, seguido pelos dois protótipos da SMP Racing. O #10 da equipe Dragon Speed ficou na sétima colocação, enquanto o Enso CLM P1/01 da equipe ByKolles, ficou em oitavo.

O Oreca #37 da equipe Jackie Chang DC Racing liderou na classe LMP2. A volta mais rápida entre os GTE-Pro foi de James Calado, com a Ferrari #51 da equipe AF Corse. Foi Calado que causou a última bandeira vermelha do segundo treino livre, após rodar na curva 2. Mesmo voltando a pista, a Ferrari acabou deixando muitos detritos no asfalto.

O BMW #82 de Antonio Felix da Costa ficou com a segunda colocação. Os Aston Martin #97 e #95 ficaram com os terceiro e quarto lugares respectivamente. O Corvette #64 ficou na quinta colocação.

A Ferrari liderou na classe GTE-Am com o #54 da equipe Spirit of Race e e #61 da Clearwater Racing.

Previsão de chuva anima Bruno Senna para Xangai

Brasileiro acredita que chuva pode “embaralhar” as coisas. (Foto: Divulgação)

Com a expectativa otimista de conquistar mais um pódio, Bruno Senna se despede neste fim de semana na China da primeira parte da supertemporada 2018/2019 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. As 6 Horas de Xangai são a quinta e última etapa do calendário deste ano. Depois, as atividades só serão retomadas em março para as 12 Horas de Sebring, nos Estados Unidos.

Bruno e seus companheiros, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, vêm de um excelente 3º lugar em Fuji, onde o protótipo LMP1 da Rebellion Racing só foi superado pelas Toyota oficiais de fábrica e saiu do circuito japonês como o melhor entre as equipes independentes. “Estamos confiantes. Ainda não sei se haverá alguma alteração na parte técnica, que nos permita reduzir um pouco mais a vantagem das Toyota, mas nossa realidade é mesmo brigar com os times particulares”, disse.

As temperaturas baixas e a previsão de chuva ao longo do fim de semana, no entanto, podem embaralhar as cartas. “Deve chover já na sexta-feira durante os primeiros treinos livres, o que torna tudo mais imprevisível”, acrescentou Bruno. No mesmo dia, um teste de pneus Michelin poderá ajudar a Rebellion a encontrar uma solução para um problema que aflige o carro desde o início do campeonato. “Nossos pneus traseiros aquecem demais. Quem sabe achemos um composto que funcione melhor em nosso carro.”

A programação oficial será aberta sexta-feira a partir da 1 hora da madrugada pelo horário de Brasília, com duas sessões de ensaios de 90 minutos cada. As tomadas classificatórias estão marcadas para sábado e a largada, domingo, está prevista também para a 1 hora da manhã.

Alonso acredita que protótipos privados são tão rápidos quanto Toyota

Espanhol acha que Toyota sabe gerenciar melhor suas corridas. (Foto: Divulgação)

A vitória dominante da Toyota neste final de semana em Fuji, sem qualquer ameaça por parte das equipes privadas que competem na classe LMP1 do Mundial de Endurance, foi encarada por Fernando Alonso com naturalidade.

O espanhol que chegou em segundo com o Toyota #8, credita o fraco desempenho na gestão ou “qualidade” dos pilotos rivais do que necessariamente na superioridade do TS050.

Mesmo com alterações no EoT da classe, nenhum protótipo privado chegou a ser uma ameaça ao time japonês. Chegando na terceira colocação o Rebellion #1 dos pilotos Andre Lotterer, Bruno Senna e Neel Jani terminou a prova com quatro voltas de diferença. Durante o trabalho nos boxes o #1 foi 1m36 segundos mais lento que o carro vencedor.

Em entrevista ao site Autosport, o espanhol, não acredita que a diferença seja tão desproporcional: “As pessoas estão sempre falando sobre o domínio da Toyota, mas a SMP e a Rebellion estavam fazendo os mesmos tempos que quando tiveram uma volta clara”, disse Alonso. “Ter um carro que foi desenvolvido por quatro meses fazendo os mesmos tempos da Toyota com 10 anos de desenvolvimento é injusto, se queremos chamá-lo assim, mas eles acertaram em cheio.”

“Outras vezes eles perdem três ou quatro minutos a mais que nós no pit stops durante as seis horas, e quando terminam três ou quatro voltas atrás, parece que os Toyotas estão correndo sozinhos, mas isso é o resultado de uma corrida que é perfeita.”

Alonso não está sozinho em seu argumento. O presidente da equipe, Hisatake Murata, também concorda que a Toyota está sendo injustiçada. “É verdade que estamos mais rápidos quando olhamos para essa corrida. Eles pesam menos e têm mais combustível disponível. Tal como na corrida anterior em Silverstone, conseguimos a diferença de quatro voltas, mas penso que é a força da equipe. pneus devidamente selecionados, pitwork, foram feitos corretamente.

“Os privados estão consideravelmente mais próximos em termos de velocidade de volta, mas as corridas de resistência não são decididas em uma uma volta.”

“E como os regulamentos não restringem nossa capacidade híbrida por seis horas, essa diferença é de quatro voltas”, justificou.

Toyota mais pesada em Fuji

 

“Estamos consumindo mais combustível que o esperado”. Afirma Bruno Senna após treino em Fuji

(Foto: Rebellion Racing)

O treino classificatório que definiu as posições para a etapa de Fuji do Mundial de Endurance, acabou dando uma pequena vantagem para a equipe Rebellion Racing. Pechito Lopez que tinha marcado a pole com o Toyota #7, acabou desclassificado por ter ultrapassado o limite de velocidade nos boxes. Além de legar em último, o piloto terá que pagar 900 Euros de multa. Com o resultado o TS050 #8 herdou a posição. Se para a Toyota “fechar” a primeira fila, se tornou algo comum, a Rebellion Racing espera aproveitar a oportunidade.

Treino classificatório para Fuji

Bruno Senna, Neel Jani e Andre Lotterer irão largar em segundo com o Rebellion #1 ao lado de Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima com o outro protótipo LMP1 oficial da Toyota. Recuperado do tornozelo direito fraturado nos treinos livres da corrida em Silverstone em agosto e de volta ao cockpit do carro da equipe suíço-britânica, Bruno ficou contente com o resultado do classificatório – o melhor até agora do trio, a apenas sete décimos de segundo da favorita Toyota. “Foi muito bom. Nunca estivemos tão perto das Toyota, embora não saibamos se eles estão andando no limite. Mas nosso tempo de volta bateu com as simulações, então achávamos que ficaríamos cerca de oito décimos atrás”, explicou. Como consequência da equalização técnica anunciada para as 6 Horas de Fuji, as Toyota ganharam um peso adicional de 26 quilos.

Bruno, no entanto, observou que os carros estão enfrentando uma dificuldade não prevista. “Estamos consumindo mais combustível que o esperado e perdendo de três a quatro décimos de segundo por volta por economia. Então, a verdade é que poderíamos estar até mais próximos das Toyota. No ritmo de prova é que será mais complicado, porque eles têm uma conservação de pneus melhor. Outra vantagem deles é no último setor, porque conseguem administrar melhor o tráfego por causa da tração nas quatro rodas, o que ajuda bastante nas ultrapassagens. Mas, enfim, estamos botando pressão neles, o que é legal para todos, evoluímos bastante de Silverstone para cá, aprendendo bastante sobre o carro. Estamos contentes com o resultado e animados com a corrida.”

Bruno Senna sobre a alteração de EoT para Fuji: “Acho que não muda muito”

Brasileiro aposta no favoritismo da Toyota. (Foto: AutoWebbb – Eric Fabre)

De regresso ao cockpit do protótipo LMP1 da Rebellion Racing nas 6 Horas de Fuji, quarta etapa da temporada 2018/2019 do FIA WEC, Bruno Senna reconhece que o favoritismo das Toyota deverá ser pouco reduzido mesmo com as anunciadas mudanças no regulamento para a prova deste fim de semana. Os dois carros japoneses ganharam um adicional extra de 28 quilos, alcançando agora o mínimo de 904 kg, e perderão as duas voltas de vantagem por turno que tinham sobre os concorrentes.

Bruno ficou fora das 6 Horas de Silverstone, em agosto, em função de acidente nos treinos livres que provocou uma fratura no tornozelo direito. Totalmente recuperado, voltará a dividir o carro da equipe com o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani. As atualizações promovidas pela organização para a prova no Japão não entusiasmaram o brasileiro. “Acho que não muda muito. E, no fim das contas, esta é a corrida da Toyota. Deixar de ganhar em casa é algo que nem passa pela cabeça deles”, justifica.

Os quilos a mais, em tese, significam que os Toyota TS Hybrid devem ficar der sete décimos a um segundo mais lentos por volta. Reduz, mas não elimina a vantagem de rendimento sobre os não-híbridos que compõem o restante do grid da principal divisão. “Talvez o efeito seja mais percebido na corrida, porque eles sentirão desgaste maior no consumo de pneus e de combustível. Em ritmo de classificação eles ainda estarão bem à frente”, analisa.

Bruno chegou ao Japão nesta quarta-feira e deverá cumprir uma série de ações promocionais antes das atividades iniciais de pista marcadas para a sexta. E permanecerá no país ao longo de toda a próxima semana, já que vestirá o macacão de embaixador oficial da McLaren para carros de turismo em evento programado para o mesmo autódromo localizado na região do Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão.

Recuperação de Bruno Senna deve durar pelo menos três semanas

(Foto: Rebellion Racing)

Bruno Senna continua em franco processo de recuperação do acidente sofrido dia 17 de agosto durante os treinos livres das 6 Horas de Silverstone, terceira etapa da supertemporada 2018/2019 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Logo nas primeiras voltas da primeira sessão, o piloto bateu forte no muro na saída da Curva Copse com o protótipo LMP1 da Rebellion Racing, fraturou o tornozelo direito e não pôde participar do restante da programação. No entanto, segundo sua própria avaliação, a presença na próxima corrida, marcada para Fuji (Japão) no dia 14 de outubro, está praticamente assegurada.

Em Mônaco, onde reside e permanece desde que regressou da Inglaterra, Bruno traçou uma previsão otimista. “Acho que em pouco tempo, em torno de três semanas, tudo estará normal. Já não preciso do auxílio das muletas e tenho andado na piscina para fortalecer a musculatura. Descansei bastante nestes últimos tempos, fiquei com os pés para cima para ajudar a reduzir o inchaço, e agora acredito que já entrei na fase final para ficar totalmente bom.”

A batida impediu Bruno de tomar parte da surpreendente dobradinha da Rebellion em Silverstone, confirmada somente depois da verificação técnica que desclassificou a Toyota por cauda do excessivo desgaste do assoalho de seus dois carros. Com a mudança na classificação final, os Rebellion subiram para as duas primeiras posições – o alemão André Lotterer e o suíço Neel Jani, companheiros de Bruno, herdaram o segundo lugar atrás do trio formado por Gustavo Menezes, Thomas Laurent e Mathias Beche.

Para diretor da Rebellion, ACO precisa ser mais encisiva para equiparar classe LMP1

Toyota não possui adversários no WEC. (Foto: AdrenalMedia)

A disparidade entre a Toyota e as demais equipes da classe LMP1 do Mundial de Endurance preocupa muita gente, entre eles o diretor técnico da Rebellion Racing Bart Hayden. Vencedor depois da desclassificação da Toyota em Silverstone, Hayden acredita que o fabricante japonês não deva sair do WEC, já que em tese, os dois TS050 não possuam adversários diretos.

Para as próximas etapas o predomínio da Toyota deve se manter, de acordo com o dirigente. “Não é o que os fãs querem e não é o que muitas pessoas querem. Eu não sei como você conserta isso ”, disse ele ao site Sportscar365. “Acho que precisamos esperar que a ACO ou a FIA vejam o que podem fazer.”

“Há um ajuste que eles podem fazer para acabar com essa diferença de reabastecimento no pit lane, mas isso não necessariamente fecha as coisas completamente. Nós vamos ter que ver.”

Um das medidas para conter a diferença é a utilização de restritores nos bocais de abastecimento. De acordo com a telemetria o Toyota #8 “ganhou” 45 segundos durante o reabastecimento.

Os protótipos sem sistema híbrido tiveram um aumento de 108 para 115 kg/hora. A DragonSpeed perdeu 15kg em seu peso mínimo. Hayden acredita que a Toyota também gostaria de uma competição direta com as demais equipes da classe. “É muito difícil equilibrar o carro híbrido. Eles têm o impulso, então eles são clínicos através do tráfego. É difícil realmente fazer isso.”

“Não é um trabalho fácil, sem dúvida.”

O presidente da Rebellion, Alexandre Pesci, foi enfático sobre mudanças para equiparar a competição. “Embora a batalha com as outras equipes privadas fosse interessante e cheia de reviravoltas, a liderança dos híbridos da Toyota era inevitável”, disse Pesci. “Isso prova que a EoT ainda precisa ser ajustado para que o espetáculo seja total.”

“O circuito de Silverstone, particularmente acidentado, não era propício para nossos carros. É um incrível pódio duplo para o Rebellion Racing, embora não seja alcançado da melhor maneira, mas é uma recompensa merecida por todos os esforços da equipe, que compete no endurance nos últimos 11 anos,” finalizou. 

Equipes avaliam separação da classe de protótipos na IMSA

Jota Sport DC Racing quer alinhar um DPi em 2019. (Foto: Divulgação)

A separação da classe P da IMSA terá novidades para 2019. A entidade americana decidiu separar a briga, alocando protótipos DPi e LMP2 em classes distintas. Era notório a disparidade que para muitos maculava o real de potencial dos DPi.

Por conta da pressão das equipes a IMSA resolveu dividir, dando obviamente a classe DPi o status de principal da série. Após o anúncio equipes como a JDC-Miller Motorsports e a Junco Racing já anunciaram que irão alinhar protótipos Cadillac no próximo ano.

A DragonSpeed que atualmente compete no Mundial de Endurance nas classes LMP1 e LMP2 e no ELMS na P2, almeja participar das 24 Horas de Daytona no próximo ano. Ausente da competição desde 2017 a mudança estrutural da classe, era algo que estava sendo solicitado a muito tempo.

“Estamos pedindo por isso desde o primeiro dia”, disse Elton Julian ao site Sportscar365. “Fomos um dos primeiros a ir até lá com o carro P2, mas aprendemos a lição. Adoro a categoria DPi e adoro a categoria P2, nunca pensei que eles devessem competir uma contra outra.” Julian deve alinhar pelo menos um dos seus dois Oreca 07 em Daytona ou Sebring.

A Jota Sport DC Racing estuda sua participação em Daytona com um DPi, em conjunto com a Wayne Taylor Racing. Para Sam Hignett diretor da equipe a ideia é alinhar pelo menos 1 DPi.

Sobre a divisão de classes Hignett se mostrou contra. “Isso prejudica nossa aspiração com um carro LMP2. Preciso fortalecer nosso relacionamento com as equipes de DPi, porque e a única maneira de corrermos até lá agora é com um carro DPi”, disse ele ao Sportscar365.

“Nós não voltaríamos para lá com um carro LMP2 se não pudéssemos vencer de imediato, mas estamos perto das equipes da IMSA, então voltaríamos para lá como um carro DPi. Provavelmente, para Daytona é algo que estamos avaliando.”

Rebellion não deve alinhar em Daytona ou Sebring. (Foto: JoãoFilipe/AdrenalMedia.com)

A Suíça Rebellion não deve alinhar na IMSA tão cedo, declarou o diretor Bart Hayden. Para o dirigente a IMSA atende estruturas para equipes sediadas nos Estados Unidos. “É complicado”, disse ele à Sportscar365. “Eu posso entender completamente as razões pelas quais a divisão aconteceria. Se você tem um carro LMP2 e está no WEC, e está pensando em ir para a IMSA, isso tornaria isso menos interessante.”

“Se você já está nos EUA, acho que precisa olhar para os DPi, o que vimos algumas equipes fazendo. Como cliente de LMP2, eu estaria menos interessado em participar. Daytona não está no nosso horizonte. ”

 

ACO altera EoT da classe LMP1 do Mundial de Endurance

Seria a grande chance da Rebellion Racing? (Foto: Divulgação equipe)

A FIA divulgou nesta quinta-feira, 19, alterações no EoT (balanço de performance) na classe LMP1 do Mundial de Endurance. O objetivo é tentar “concertar” o que ocorreu nas 24 Horas de Le Mans deste ano, onde nenhum protótipo privado, encontrou meios de superar a Toyota que venceu a prova, que venceu com uma vantagem de 12 voltas para o Rebellion Racing.

Para a etapa de Silverstone, a Toyota perdeu os 0,25% (0,5 segundos por volta em Le Mans) de vantagem, frente os modelos não-híbridos. Outra alteração é que os protótipos privados, tiveram o fluxo  de reabastecimento aumentado de 108 para 115 kg/h. Rebellion R13 e DragonSpeed BR1, estarão 15 quilos mais leves. A Toyota não sofreu alteração nestes dois pontos.

Alteração EoT

Alteração EoT 2

Para o delegado técnico da ACO, Thierry Bouvet, Le Mans mostrou claramente que a disparidade entre privados e a Toyota, foi maior do que se esperava. “Como resultado dos estudos realizados neste inverno, fornecemos às equipes privadas um fluxo de combustível para ajudá-las a alcançar níveis de desempenho próximos aos dos carros híbridos”, disse ele.

“Então, aproveitamos as informações concretas coletadas durante o Prologue, a primeira rodada no Spa e o dia do teste em Le Mans. Como as equipes sabem, nem tudo pode ser previsto em Le Mans.”

“Por exemplo, entre o dia do teste e a qualificação em Le Mans, o tempo mais rápido na categoria LMP2 melhorou em 2,4 segundos, comparado a 0,2 segundos para os LMP1s não híbridos.”

“Vários fatores podem explicar isso, como diferentes condições de pista ou porque as equipes não querem comprometer a confiabilidade.”

“Finalmente, vários parâmetros contextuais também podem ter afetado certas estimativas da EoT”. Finalizou. 

Para superar Toyota, Rebellion Racing testa em Paul Ricard

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna inicia nesta quinta-feira dois dias de testes com o carro da Rebellion Racing no circuito francês de Paul Ricard. Quinto colocado no Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC ao lado dos companheiros Neel Jani e Andre Lotterer, depois das duas primeiras etapas da supertemporada 2018/2019, o brasileiro foi um dos dois pilotos da equipe franco-suíça convocado para trabalhar no desenvolvimento do protótipo da classe LMP1. Dividirá o único carro levado ao sul da França com Mathias Beche, titular do Rebellion R13 de número 3 juntamente com Gustavo Menezes e Thomas Laurent.

Bruno chegou em terceiro na abertura da temporada nas 6 Horas de Spa e em quarto nas 24 Horas de Le Mans. No entanto, com a desclassificação aplicada depois da vistoria técnica na Bélgica em função de irregularidade no assoalho do carro, Bruno perdeu pontos importantes na luta contra os principais rivais, notadamente os competidores das equipes particulares. Os pilotos de fábrica da Toyota estão confirmando o amplo favoritismo e ocupam as duas primeiras colocações do campeonato, comandado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi.

“Vamos avaliar um novo kit aerodinâmico para pistas de alto downforce”, explicou Bruno. “Temos também alguns desenvolvimentos de acerto para experimentar”, acrescentou.  “O domínio da Toyota, única fábrica a se manter na categoria depois da saída da Audi e da Porsche, já era esperado, mas a larga vantagem conquistada pelos japoneses em Le Mans comprovou o desequilíbrio de forças. A equalização técnica regular deve reduzir o hiato nas próximas etapas. “Aparentemente, vão nos devolver fluxo de combustível, então deveremos ganhar bastante potências”, disse Bruno.

O balance of performance e as novidades que estarão sendo testadas nesta semana podem dar um salto de competitividade à Rebellion. Se serão suficientes para fazer frente à Toyota é uma questão que só começará a ser esclarecida na terceira etapa. “Essa é uma boa pergunta”, reconheceu Bruno. O calendário voltará a ser movimentado dentro de um mês nas 6 Horas de Silverstone, programada para dia 19 de agosto.