Gianmaria Bruni pode competir pela Porsche

(Foto: Divulgação Facebook)

A eterna briga entre Ferrari e Porsche, ganhou mais um capítulo nesta terça (31). De acordo com o italiano Corriere dello Sport, Gianmaria Bruni, piloto oficial da Ferrari em seus programas GTs, está de passagem comprada para a Porsche.

Bruni que recebe um dos maiores salários, cerca de 500 mil euros, entre os pilotos que competem no Mundial de Endurance, teria aceitado o convite do fabricante alemão para competir no 919 Hybrid na classe LMP1 do Mundial de Endurance.

Tal convite, precisa ser confirmado, já que a Porsche anunciou grande parte dos seus pilotos para o programa LMP1. Andre Lotterer, oriundo da Audi, Nick Tandy e Earl Bamber, que substitui Mark Webber. Também estão confirmados Marc Lieb e Romain Dumas, atuais campeões do WEC.

Mesmo que uma vaga no programa LMP1 não se concretize, Bruni, poderia ajudar no desenvolvimento do novo 911 RSR, que volta de forma oficial para a classe GTE-PRO do WEC.

A publicação ainda aponta que o BoP, da classe GTE, é um fator para a dança das cadeiras. Em 2016, a Ferrari conquistou o título no WEC, Ford venceu em Le Mans, a Aston Martin venceu o campeonato de pilotos, enquanto a Corvette dominou nos EUA, vencendo Daytona e Sebring.

Nenhuma das partes confirmou as notícias

G-Drive confirma participação no Mundial de Endurance

A equipe Russa G-Drive Racing, confirmou nesta segunda (30),  que vai alinhar um Oreca 07 no Mundial de Endurance. A parceria será com a TDS Racing de Pierre Thiriet.

Romain Rusinov, terá a companhia de Thiriet. O terceiro nome ainda não foi confirmado. Em novembro passado, Thiriet, revelou que estaria contratando Emmanuel Collard, François Perrodo e Mathieu Vaxiviere.

Esta é a terceira parceria que a G-Drive faz no endurance. Em 2015 competiu com apoio da OAK Racing. Ano passado participou do WEC e do ELMS ao lado da JOTA Sports.

 

A diversidade da classe LMP2 em Le Mans entre 2012 e 2016

(Foto: AdrenalMedia)

Reduto de equipes amadoras e pilotos em inicio de carreira, a classe LMP2, evoluiu muito nos últimos anos. Com a volta do Mundial de Endurance em 2012, cada vez mais as equipes vem investindo em pilotos profissionais, bem como estruturas mais robustas.

Fabricantes como a Alpine, ou com forte apoio de montadoras como a Onroak, quando firmou parceria com a Nissan e HPD. A classe também promove o encontro de equipes que competem no WEC, European Le Mans Series e Asian Le Mans Series. Nos tempos da American Le Mans Series, a participação de equipes americanas era maior. Com o advento da IMSA, esta participação, sem se resumido a equipes GT.

Acompanhe um pouco da história da classe entre os anos de 2012 à 2016.

  • Catorze pilotos de sete países venceram na classes desde 2012: Venezuela (Enzo Potolicchio em 2012), Reino Unido (Ryan Dalziel e Tom Kimber-Smith em 2012; Martin Plowman, em 2013; Simon Dolan, Harry Tincknell e Oliver Turvey em 2014; Richard Bradley e Matt Howson em 2015), México (Ricardo Gonzalez em 2013), Bélgica (Bertrand Baguette em 2013), França (Nicolas Lapierre em 2015 e 2016), Monaco (Stéphane Richelmi em 2016) e EUA (Gustavo Menezes em 2016).
  • Vencendo respectivamente em 2014 e 2015, pelas equipes KCMG e Signatech Alpine, Nicolas Lapierre é o único piloto a vencer duas vezes na classe desde a criação do WEC em 2012. 
  • Dois pilotos ganharam no mesmo ano em Le Mans e o Troféu de Endurance da FIA: Martin Plowman, Bertrand Baguette e Ricardo Gonzalez em 2013 e Nicolas Lapierre, Stéphane Richelmi e Gustavo Menezes em 2016. 
  • Desde 2012, a equipe francesa OAK Racing é a única com uma dobradinha na classe. Em 2013 com Bertrand Baguette, Martin Plowman e Ricardo Gonzalez em primeiro, e ​​Olivier Pla, Alex Brundle e David Heinemeier Hansson na segunda colocação. Foi em 2012 que também conquistaram o título da classe no WEC. 
  • Três equipes também foram agraciadas com o título da classe no Mundial de Endurance e a vitória em Sarthe: Starworks Motorsport, OAK Racing e Signatech Alpine. A Alpine venceu o ELMS em 2013 e 2014, além do título do WEC em 2015. 
  • Desde 2012, cinco equipes diferentes venceram as últimas cinco edições da prova: Starworks Motorsport (2012), a OAK Racing (2013), Jota Sport (2014), KCMG ( 2015) e Signatech Alpine (2016). 
  • Em 2015, o hino chinês ressoa pela primeira vez no circuito de Le Mans 24 Horas. Ele saudou a vitória da KCMG com seu Oreca 05 Nissan. Nicolas Lapierre, Matt Howson e Richard Bradley completaram 349 voltas. 
  • Em 2014, Jota Sport, foi a única equipe que competiu em tempo integral no ELMS, e ganhar as 24 horas de Le Mans com um pilotos 100% britânicos: Simon Dolan, Harry Tincknell- Oliver Turvey. Duas outras equipes oriundas da ELMS, Thiriet by TDS Racing (segundo) e Signatech Alpine (terceiro). 
  • Equipes Russas vem aderindo ao endurance. A G-Drive Racing, detêm dois pódios em Sarthe (terceiro em 2015 e segundo em 2016), bem como o título da classe no WEC em 2015.  Em 2016, a SMP Racing, chegou em terceiro lugar com seu próprio protótipo, o BR01-Nissan. 
  • Cinco fabricantes de chassis, venceram a prova desde 2012: Honda HPD em 2012, Morgan em 2013, Zytek (agora Gibson desde 2015) em 2014, Oreca em 2015 e Alpine 2016. Desses a Onroak desenvolveu o Morgan LMP2 e a Oreca o A460, uma variante do modelo 05.

Nissan volta a classe LMP1 do WEC, fornecendo motores para ByKolles

(Foto: Divulgação)

A equipe ByKolles, anunciou nesta quarta (25), que vai substituir os propulsores AER, por motores Nissan. A notícia vem em um momento que apenas uma equipe, a própria ByKolles vai alinhar seu LMP1 no Mundial de Endurance, na subclasse de equipes privadas.

O propulsor será o mesmo que equipou o polêmico GT-R NISMO LMP1. Um V6 de três litros, bi-turbo. O chassi utilizado na temporada passada, irá passar por uma atualização.

“O fornecimento de motores da NISMO é de grande importância para nossa equipe”, disse o chefe da ByKolles Boris Bermes. “Depois de ter de lidar com muitos contratempos no passado devido a problemas de confiabilidade do motor, para a temporada de 2017, esperamos uma melhora significativa em termos de confiabilidade e desempenho”.

Novas atualizações estão programadas para deixar o LMP mais competitivo. “Estamos implacavelmente trabalhando em inúmeras melhorias adicionais para o nosso carro”, disse ele. “Como resultado das mudanças na regulamentação para 2017, seremos capazes de fazer grandes melhorias tanto na frente como na retaguarda, especialmente na aerodinâmica.”

“Além disso, nossos engenheiros de projeto alcançaram uma redução de peso e introduziram atualizações abrangentes de componentes mecânicos.”novo CLM P1 / 01. Para este ano, estamos olhando para demonstrar nossas melhorias e continuar a desenvolver o nosso protótipo.”

A equipe estuda fornecer chassis para equipes clientes, com ou sem o propulsor Nissan.

Nicolas Perrin desenvolve novo LMP1

LMP deve estrear em 2018. (Foto: Divulgação)

A Perrinn Limited, de Nicolas Perrini, lançou o esboço de um novo protótipo que pode estar no grid do Mundial de Endurance em 2018.

Nicolas Perrin, que estava desenvolvendo um protótipo híbrido, resolveu se voltar para um LMP sem um sistema mais acessível de recuperação de energia. Perrin, garante que o projeto, demanda recursos para seguir em frente. Um as iniciativas para a captação de recursos é por meio de crowdfunding Nós continuamos o desenvolvimento. O carro evoluiu em vários pequenos detalhes, especialmente para atender às mudanças técnicas. O projeto nunca parou. A temporada de 2018 deve nos ajudar a tornar as coisas mais claras. Os últimos quatro anos não foram propícios para a chegada de novos projetos. Agora que a classe, LMP2 fechou para novos fabricantes, temos de encontrar novas áreas de desenvolvimento.” Disse, em entrevista ao site endurance-info.com.

Para Perrin, as vantagens para uma equipe adquirir um dos seus protótipos é grande. “Três características estão definidas. O projeto tem acesso público, acessível através de código aberto, o que permite oferecer aos nossos clientes um verdadeiro impulso de vendas. A equipe pode, se o desejar, apoiar o desenvolvimento de certas partes, a fim de reduzir os custos.”

“O Perrinn LMP1 está à venda a um preço de 950.000 libras, cerca de 1 milhão de euros. A segunda, temos um produto diferente, que não tem nada a ver com o que é conhecido atualmente com a indústria. Trabalhamos muito pela Internet, o que permite uma rápida divulgação. Em seguida, a opção de um sistema de recuperação de energia acessível. A tecnologia é semelhante aos híbridos. A possibilidade é deixar o LMP entre um carro de fábrica e um privado, certamente entre 4 e 6 MJ. Vamos ver, dependendo dos testes.”

Além do desenvolvimento do novo protótipo, Perrin, também está envolvido com outros setores do automobilismo, como a F1 e o desenvolvimento de um carro totalmente elétrico. “Estamos envolvidos em vários projetos com a Fórmula 1, mas a maior parte de nossa atividade é o NextEV Nio EP9, um carro totalmente elétrico que bateu o recorde de volta para um carro elétrico em Nürburgring e em Paul Ricard. O tempo ficou próximo o de um LMP2.”

Um dos problemas para quem quer investir em um LMP1 privado, é a opção de motores. Até o momento, apenas a AER tem um propulsor totalmente pronto. A Nissan, chegou falar de um motor para a classe, mas nada se confirmou até então. “Várias opções são possíveis. A AER é uma possibilidade, mas temos que ser mais amplos. A Cosworth é capazes de oferecer um bom motor. Acho que podemos encontrar dois outros fabricantes de motores capazes de fazer um bom trabalho para um projeto como este. “

Para o designer, todo o projeto está voltado para 2018. “Vamos agora fazer contato com as equipes. A ideia é que o carro está pronto em 2018. Leva seis meses entre a construção, e colocar o carro na pista. Nós temos a oportunidade de aprontar o carro, ou deixar a escolha para o cliente a fazê-lo. A equipe pode trabalhar no projeto, o que permite desenhos diferentes como visto nos DPi nos Estados Unidos. É para mim o cenário ideal. Economicamente, é muito mais saudável. No entanto, nós podemos projetar o carro na íntegra. Para sair do modelo tradicional porque percebemos que é difícil para as equipas para sobreviver. Open source permite dividir os custos. Suporte ao Cliente irá se desenvolver de acordo com a demanda do cliente. A ideia é criar uma solução diferente.”

Classes GT do Mundial de Endurance começam a ser definidas

Estreando na classe GTE-PRO, a Ferrari da Clearwater Racing. (Foto: AdrenalMedia)

A abertura do Mundial de Endurance 2017, acontece entre os dias 15 e 16 de Abril em Silverstone na Inglaterra. Desde o final da temporada 2016, as especulações de equipes e pilotos que irão compor a nova temporada, vem ocupando espaço nos sites e portais especializados em endurance

Se a principal categoria do certame, a LMP1, terá um ano de incertezas com a saída da Audi e Rebellion Racing, as classes GT irão agrupar a maioria dos times oficiais de fábrica da competição.

Mais do mesmo na GTE-PRO

Equipes oficiais se encontram na classe GTE-PRO. A principal mudança para 2017, é o retorno da Porsche, pelas mãos da equipe Porsche Manthey. Em 2016, a Proton Competition alinhou apenas um 911 RSR, não conquistando nenhuma vitória. Com um novo 911, o time alemão espera encontrar os sucessos dos outros anos.

No campo das especulações, os pilotos do time ainda estão indefinidos. De acordo com informações do site Sportcar365.com, Richard Lietz, Michael Christensen e Fred Makowiecki, estão confirmados. Muito tem se falado da contratação de Gianmaria Bruni, piloto oficial da Ferrari. Tanto Porsche, quanto o próprio piloto, ainda não se pronunciaram. Caso não passe de um boato, Romain Dumas e o recém contratado Sven Mueller, podem ocupar a vaga.

Pelos lados da Ford, os pilotos já foram definidos. Serão dois Ford GT para Stefan Muecke, Oliver Pla, Harry Tinknell e Andy Priaulx. Marino Franchitti que chegou a correr em 2016, não deve voltar ao WEC.

Atual campeão de pilotos e construtores da classe, a Aston Martin, também vai alinhar dois Vantage GTE de forma integral. Nenhum piloto foi confirmado. Se espera que os campeões Nicki Thiim e Marco Sorensen estejam em um dos carros britânicos. Darren Turner também deve ser presença garantida

Principal equipe cliente Ferrari, a AF Corse volta com seus dois 488 GTE. Com as incertezas que rondam o nome de Gianmaria Bruni, se espera uma definição nos próximos dias. James Calado, Sam Bird e Davide Rigon, podem voltar aos boxes da equipe. Rumores também apontam que Lucas Luhr, pode vir a substituir Bruni

A Corvette, por meio da equipe Larbre Competition, chegou a anunciar seus planos de alinhar o Corvette C7.R na classe PRO. Infelizmente Jack Leconte, não recebeu o aval da GM para a empreitada. O fabricante americano, como é tradição, vai alinhar sua equipe oficial apenas nas 24 horas e Le Mans.

O efeito Ferrari na classe GTE-AM

Uma das regras que diferencia os carros das classes PRO e AM, é o ano de fabricação. Em tese os modelos oriundos da classe PRO de 2016, podem ser elegíveis para competiram na classe AM deste ano. A Ford, já revelou que não vai vender seus carros. Porsche fez apenas alterações pontuais em seu 911 RSR, já que estava desenvolvendo uma nova versão. Apenas a Ferrari teria um carro, dentro do padrões para competir na classe

Os altos custos de um modelo turbo, fizeram as equipes reclamarem publicamente. Muitas estão analisando competir em outras categorias, já que clientes da Porsche e Corvette, não iriam comprar modelos Ferrari.

Cedendo a pressão, a ACO, acabou aceitando que modelos 2015, possam participar da atual temporada. Neste cenário, a Aston Martin deve alinhar, pelo menos um Vantage GTE na classe. Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda são os nomes  óbvios para o carro. A equipe ainda não decidiu se alinha uma versão 2016 ou 2014/15. Khaled Al Qubaisi, tradicional cliente da marca, já deixou claro que não vai competir em 2017.

Pelos lados da Ferrari, a Clearwater Racing, vai alinhar uma 488 GTE. Equipe que compete no Asian LMS, terá como pilotos Matt Griffin, Keita Sawa e Mok Weng Sing. Toda a parte técnica será administrada pela AF Corse. Mok Weng Sung, diretor da Clearwater Racing, está animado com o novo desafio: “A vontade de competir no Mundial de Endurance, além de competir nas 24 horas de Le Mans é muito grande. Conquistamos a entrada gratuita na série, isso nos dá a chance de correr nos maiores circuitos do mundo, ao lado de grandes equipes. Vamos fazer isso!.

Mesmo prestando assistência para a Clearwater, a AF Corse, deve alinhar uma Ferrari na classe para os pilotos Thomas Flohr, Francesco Castelacci. O terceiro piloto precisa ser confirmado.

Com apenas um carro confirmado, a Proton Competition, tradicional cliente Porsche, terá um programa menos ambicioso em 2017. Depois de competir com três carros em 2016, Al Qubaisi e David Heinemeier, não devem retornar a série. Christian Ried, dono da equipe, deve assumir o volante do 911 RSR. Os demais pilotos, também precisam ser confirmados.

Outro tradicional participante da classe AM, a Larbre Competition, venceu seu Corvette para Yataka Yamagishi. Até que ponto a venda do carro, vai influenciar os planos da equipe para a temporada.

AF Corse divulga programa para temporada 2017

(Foto: AdrenalMedia)

A AF Corse divulgou seu programa automobilístico para 2017. O Mundial de Endurance, continua sendo a principal série, que o time italiano vai competir.

Duas Ferrari 488 GTE, estão confirmadas na classe GTE-PRO. Os pilotos ainda estão sendo confirmados. Um dos boatos que circula nos bastidores, e a possível ida de Gianmaria Bruni para a Porsche

Outras duas Ferrari, são esperadas na classe GTE-AM, sob a bandeira Clearwater Mok Weng Sun Racing. Os pilotos serão Matt Griffin e Keita Sawa. O segundo carro terá as cores da Vista Jet. Francesco Castellaci e Thomas Flohr. A AF Corse, também dará apoio logiśtico a DH Racing durante as 24 horas de Le Mans.

Além do WEC, o time italiano também vai estar competindo na Blancpain Endurance Cup. Serão cinco Ferrari 488 GT3, três delas na classe PRO. A primeira equipe, terá os pilotos Pasin Lathouras, Alessandro Pier Guidi e Michele Rugolo. O segundo carro, terá as cores da Kaspersky, e os pilotos Giancaro Fisichella e Marco Cioci. O terceiro piloto, precisa ser confirmado. James Calado escalado.

A terceira Ferrari, levará as cores da SMP Racing, os pilotos ainda precisam ser confirmados. As outras duas Ferrari, estarão participando da classe PRO-AM. Olivier Beretta e Motoaki Ishikawa estarão no primeiro carro. O segundo terá Louis Machiels, Niek Hommerson e Andrea Bertolini.

São esperadas duas Ferrari 488 GTE no European Le Mans Series. No Internacional GT Open, a equipe vai alinhar uma Ferrari GT3 para Marco Cioci e Piergiuseppe Perazzini.

No lado do European Le Mans Series, um ou dois Ferrari 488 GTE são esperadas. Note-se que Espírito de Raça vai rolar uma Ligier JS P3 em um badged Le Mans Claudio Sdanewitsch. A Ferrari 488 GT3 é anunciado no International GT Open de Marco Cioci e Piergiuseppe Perazzini.

Manor na classe LMP1 do Mundial de Endurace em 2018

(Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

A equipe Manor vai alinhar na classe LMP1 do Mundial de Endurance para 2018. Com sua base no Reino Unido, a equipe deve ter um programa cliente, com o novo Ginetta LMP1, anunciado na última semana.

O presidente da Manor, Greame Lowdon confirmou, os planos durante entrevista ao site DailySportsCar.com. “Este é o programa ideal para nossos objetivos”, disse Lowdon. “Estamos à procura de um projeto que jogue nossa equipe para frente. Nossa capacidade de contribuir para o desenvolvimento de um carro de corrida e usar isso para desenvolver talentos dentro e fora da pista, e desafiar os resultados.”

“O LMP1 oferece mais flexibilidade para incluir o desenvolvimento, e certamente nos veríamos como parceiros em vez de simples clientes em um programa como esse”.

Mesmo subindo de classe, a equipe vai continuar com seu programa na classe LMP2. “É o próximo passo para quem está na classe LMP2. Isso nos dá, a oportunidade de oferecer aos nossos clientes um passo diretamente relevante e desafiador no endurance dentro da família Manor”, disse. “Tudo o que vimos do programa até agora é encorajador: as pessoas certas, o pacote certo e, pelo que vimos até agora, um pacote comercial muito competitivo.”

Com um déficit, a classe LMP1 precisa urgente de novas equipes. A Audi teve seu programa cancelado, enquanto a Rebellion Racing, migrou para a classe LMP2 e IMSA. “Se este programa vai para onde deveria eu quero que ele vá, acredito que poderia ajudar a desbloquear este mercado”, acrescentou. “Gostaríamos de fazer parte da vanguarda disso, de nos estabelecermos mais nesta área do esporte.”

O Ginetta terá um motor V6 da Mecachrome, além de injeção direta.  

Rebellion coloca Bruno Senna e Nicolas Prost no mesmo LMP2 para o WEC

(Foto: Rebellion Racing)

A Rebellion Racing, divulgou nesta segunda (09), os pilotos que faltavam para compor a equipe para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Os escolhidos foram David Heinemeier Hansson e Julien Canal. O time também definiu a formação dos dois Oreca 07, que estarão na classe LMP2 do WEC.

Heinemeier Hansson, ex-Campeão da classe GTE-AM do WEC, vai dividir o #13 com Mathias Beche e Nelsinho Piquet.

“Desde que comecei a competir no endurance, a Rebellion Racing tem se mantido no auge das equipes privadas”, disse Heinemeier Hansson.

“Eu não poderia desejar uma equipe melhor para começar a minha quinta temporada completa no WEC FIA e minha sexta racha nas 24 horas de Le Mans.”

“A competição é mais dura do que nunca na LMP2, os carros são mais emocionantes do que nunca, e juntos estaremos prontos como uma equipe”.

Julen Canal, entretanto, retorna ao WEC depois de um período de um ano na European Le Mans Series com a Greaves Motorsport em um Ligier JS P2 Nissan. Ele vai dividir o #31 com Nicolas Prost e Bruno Senna.

“Depois de vencer o campeonato FIA WEC LMP2 em 2015, meu desejo de voltar foi muito alto e eu queria voltar com uma equipe forte, uma equipe com a vontade de ganhar e vibração positiva”, disse ele.

“Eu não posso esperar para dirigir o novo Oreca 07 LMP2. Conheço Bruno Senna, nos damos muito bem, e com Nico nosso relacionamento amistoso remonta por muitos anos, estou ansioso para compartilhar este carro com os dois “.

O chefe da equipe, Bart Hayden, acrescentou: “Estamos ansiosos por uma grande temporada de corrida em 2017 no Campeonato Mundial de Endurance da FIA e, em junho, esperamos ter outra exibição forte em Le Mans.”

A equipe iniciará sua campanha com as 24 horas de Daytona, com apenas 1 carro. Os pilotos escalados foram Neel Jani, Stephane Sarrazin, Sebastien Buemi e Nick Heidfeld.

 

Ginetta confirma LMP1 para o Mundial de Endurance 2018

(Foto: Divulgação)

Após uma semana das primeiras informações de que a britânica Ginetta, estaria desenvolvendo um protótipo LMP1 para o Mundial de Endurance 2018, se confirmou na manhã desta quarta (04).

De acordo com a nota, três equipes já estaria em conversa com o fabricante para oficializar a compra. Uma delas é a ARC Bratislava. Ao todo devem ser produzidos 10 chassis, para competir sem sistemas híbridos. Ao lado do responsável pelo projeto, Adrian Reynard, Paolo Catone que desenvolveu o Peugeot 908 e também o BR01 da Russa SMP Racing, também está envolvido no projeto.

Em termos de motorização, a Mecachrome está em negociações avançadas para ser o fornecedor. As primeiras especificações técnicas apontam que o novo LMP, será 60 kg mais leve que os atuais LMP2 e 200 hp a mais de potência. Ao lado do novo produto, a Ginetta vai continuar desenvolvendo o seu LMP3, bem como o G57-P2.

Com regras estáveis por 5 anos, o design do novo LMP será feito do zero, sem qualquer base nos atuais LMP2. O presidente da Ginetta, felicita a ACO, pela oportunidade de levar a marca para a principal classe do endurance. “Estou imensamente agradecido a ACO pela oportunidade de correr e lutar pela vitória no geral. A habilidade da equipe de design Ginetta já foi comprovada pelo Ginetta LMP3 e G57. Com Adrian e Paolo a bordo, o desempenho do Ginetta LMP1 vai ser surpreendente. Agora oferecemos uma verdadeira escada para os nossos clientes desde a primeira corrida até Le Mans, o que é incrivelmente emocionante para mim.”

Pierre Fillon, presidente da ACO: “É uma ótima notícia para as corridas de resistência! Ginetta provou sua experiência na criação de chassi de alto desempenho de sucesso nas categorias G57 e Ginetta LMP3. Entrar LMP1 era uma caminho óbvio para eles. A valiosa experiência dos parceiros da Ginetta para este programa também é muito promissora para o Campeonato Mundial de Endurance da FIA de 2018. “

Miro Konopka, dono da equipe ARC Bratislava: “Depois de competir por muitos anos nas corridas GT, a Ginetta me deu a oportunidade de me mudar para protótipos com o seu LMP3. Estamos incrivelmente entusiasmados com este novo chassi que me permitirá expandir as minhas plataformas de desporto motorizado para incluir o WEC e a ambição de todos os pilotos e equipes, competir nas 24 Horas de Le Mans”.

Os testes iniciais do Ginetta LMP1 devem começar após as 24 horas deste ano em Le Mans.