Lucas di Grassi: “Não tenho muito interesse em competir nos LMP2”.

Brasileiro espera voltar a competir na classe LMP1. (Foto: Divulgação)

Um dos principais nomes do Brasil no endurance, Lucas di Grassi acredita que pode competir durante toda a temporada 2018 do Mundial de Endurance. Atualmente representando a Audi na Fórmula E, o brasileiro estreou no WEC em 2012, durante as 6 horas de São Paulo.

Em 2016 Lucas venceu duas etapas do campeonato ao lado de Oliver Jarvis e Loic Duval. Após a desistência da Audi, o brasileiro se manteve na ativa disputando a Fórmula E. Mesmo longe do Endurance, um convite para disputar as 24 horas de Le Mans na classe GTE-PRO pela AF Corse.

“Estou muito feliz que a Audi me deu a oportunidade e a Ferrari também acredita que posso fazer um bom trabalho com o carro GTE”, disse Lucas di Grassi ao site Sportscar365.

“Isso vai me dar uma boa experiência para o futuro, quando eu voltar para um LMP. Se voltar. Quero competir na LMP1 e não na LMP2”.

“Ou eu vou fazer corridas de GT no futuro ou devo ir para a classe  LMP1, ou DPi. Não tenho muito interesse em competir nos LMP2”.

“Então, será um bom complemento. Foi por isso que decidi aceitar o convite. Eu tenho uma equipe muito forte atrás de mim. “

A principal preocupação do brasileiro é o conflito de calendário entre o WEC e a Fórmula E. “Espero que haja maneiras de corrigir essa solução de conflito que o WEC tem com a Fórmula E”.

“É especialmente difícil para Sebastien Buemi, porque ele está dirigindo para dois fabricantes, e os fabricantes sempre querem a prioridade. Se você está dirigindo para uma equipe privada como LMP2, como Jean-Eric Vergne, está claro que ele terá a Fórmula E como prioridade”.

“O ponto é dirigir no nível mais alto, você tem que escolher um, mas se não há nenhum conflito você pode fazer ambos. Então espero que eles possam evitar esse choque no futuro e então eu posso fazer ambos os campeonatos. “

A IMSA também é uma opção para o brasileiro. “Outra opção é o DPI nos EUA está indo muito bem”, disse Grassi. “Eu nunca fiz Daytona, fiz Sebring uma vez e terminei em segundo lugar na minha primeira corrida como piloto Audi em 2013.

“Há Daytona, Sebring, todo o campeonato americano de resistência também é interessante. Mas só se as condições estiverem corretas e somente se você estiver disputando a vitória no geral”.

Perrinn confirma venda de dois protótipos LMP1 para 2018

(Foto: Divulgação)

Sem notícias desde 2014 a inglesa Perrinn confirmou nesta quinta-feira 18, a venda de dois chassis para disputar o Mundial de Endurance na classe LMP1 em 2018. O projeto estava enfrentando problemas de financiamento, até que um novo aporte financeiro acabou aparecendo.

De acordo com Nicolas Perrinn, o novo LMP que nem nome possui, deve ser apresentado oficialmente em novembro. A equipe que pagou 1,56 milhões de dólares por chassi (O Ginetta custa 1,73 milhões de dólares).

“O aumento do apoio e da estabilidade da FIA e ACO, juntamente com programas de outros fabricantes, significou que tivemos muitas discussões com equipes que procuram mais liberdade do que a nova categoria LMP2”, comentou Perrin.

“A classe LMP1 oferece uma rota para o progresso de uma engenharia. Em apenas alguns meses, o programa progrediu muito rapidamente para o ponto em que teremos dois carros e peças de reposição suficientes para construir outro carro dentro de seis meses.”

“Temos garantido a capacidade de fazer mais se algumas de nossas outras discussões se desenvolvem.”

Perrin voltou a sublinhar a importância do projeto de crowdfunding , que foi um dos aspectos que foram definidos quando o programa foi anunciado pela primeira vez.

“Quero que Perrinn alcance o sucesso em Le Mans tornando-se uma organização muito maior do que pode ser se nos limitarmos a uma empresa fechada centralizada.”

“Nossa força de trabalho é descentralizada e global. Nossa equipe é aberta e acessível. “

Outros fabricantes já possuem projetos em andamento para 2018. A Ginetta é um dos fabricantes mais avançados, com até seis LMP vendidos segundo o fabricante. Os russos da BR Engineering (SMP Racing) se uniram a Dallara para a produção de um novo modelo. 

Gerard Neveu: “Impossível imaginar a LMP1 sem tecnologia híbrida”

(Foto: FIAWEC)

As chances da redução dos sistemas híbridos nas novas regras do Mundial de Endurance são pequenas. A afirmação partiu do CEO do WEC, Gerard Neveu que espera divulgar as novas diretrizes da classe LMP1 que entram em vigor a partir de 2020.

“É impossível imaginar que vamos cancelar a tecnologia híbrida na classe LMP1 neste momento porque está no DNA da resistência e a razão pela qual este campeonato é tão atraente e emocionante para as pessoas “, disse Neveu. “Esta é também a história de Le Mans, desde o início. Le Mans é o início da história do campeonato. “

A principal meta é a redução dos custos, visando atrair novas montadoras e equipes. “Não podemos continuar com a idéia de que este campeonato pode custar mais de US$ 100 milhões por ano, porque você tem que desenvolver e fazer muita pesquisa e desenvolvimento”, disse Neveu.

“Você tem que levar em consideração a situação econômica global, o fato de que você tem que estar pronto para atrair outros fabricantes e se for muito caro ou difícil,  há um número muito limitado de fabricantes, vamos ficar em uma posição muito frágil, o que é o caso hoje”.

“Temos de encontrar algo muito razoável. Isso não significa que não seja interessante. Meios razoáveis e ​​acessíveis. “

Um dos pontos é a igualdade entre os sistemas de recuperação de energia. Hoje um LMP com 8MJ tem uma grande vantagem para quem utiliza apenas 2MJ. Tal artifício poderia trazer a Peugeot de volta ao certame. O fabricante Inglês já deu declarações de que voltaria ao Endurance, caso os custos fossem menos proibitivos.

“A questão não é o número de sistemas híbridos”, disse Pierre Fillon, presidente da ACO. “É como você pode gastar para ter o mesmo desempenho e a mesma chance.”

“A idéia para as novas regras é que, ‘OK você pode gastar X milhões se você quiser … mas você não vai tirar vantagem.”

“Mas dois sistemas híbridos não deve ter o dobro do preço de um sistema híbrido. Isso é importante.”

Neveu acrescentou: “A questão é: ‘Quanto você tem que gastar para ser competitivo e continuar a melhorar a nova tecnologia?'”

Redução de testes estão em discussões. “No final, estamos aqui para tentar ajudar os diferentes concorrentes, em qualquer nível, LMP1, LMP2, GTE, para encontrar a melhor média para ter uma longa história com o WEC”, disse Neveu. “Neste momento, a principal preocupação é o orçamentos.

“O mercado mundial está mais estável, mas eles têm que ter cuidado com os orçamentos e temos que ouvir e entender isso. Então, temos que nos adaptar e encontrar todos os diferentes processos para ajudar os fabricantes”.

*Informações obtidas no site sportscar365.com 

Pipo Derani faz corrida de recuperação para manter liderança na classe GTE-PRO do WEC em Spa

(Foto: Ford Performance)

Pipo Derani completou a segunda etapa do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance), disputada neste sábado (dia 6), em Spa-Francorchamps (Bel), na quarta colocação e manteve com seus companheiros, os britânicos Andy Priaulx e Harry Tincknell, a liderança da categoria LMGTE Pro (38 pontos).

Pilotando o #67 Ford Chip Ganassi Ford GT, Derani completou dois excelentes stints e foi atrás da recuperação, ultrapassando um dos carros de fábrica da Porsche. Junto às performances de Tincknell e Priaux, o piloto de 23 anos contribuiu muito para outra ótima performance da equipe, que venceu a primeira etapa da temporada, no mês passado, em Silverstone (Ing).

O time foi obrigado a fazer uma corrida de recuperação, após um problema – relacionado ao combustível – que fez Tincknell parar no meio do circuito, antes de religar o carro e voltar para a disputa.

O trio – que partiu da terceira posição e brigava pela liderança – caiu para o oitavo lugar na categoria, mas foi atrás da recuperação, para voltar a andar na volta do líder, onde primeiro Derani e depois Priaulx atacaram os rivais para chegar mais à frente.

“Foi um grande trabalho e de muito esforço de toda a equipe Ford Chip Ganassi durante a corrida”, declarou Derani. “Claro que o resultado final não foi o que desejávamos, mas mostrou um ótimo ritmo e fizemos uma grande corrida de recuperação”, continuou o brasileiro.

“Eu realmente estou bem entrosado com a equipe, com os meus companheiros e com mais tempo no Ford GT eu consigo tirar mais dele a cada volta”, destacou Derani. “Estou realmente muito satisfeito com minha performance no cockpit durante a corrida e consegui uma boa recuperação antes de entregar o carro para o Andy, que trouxe para nós o quarto lugar”.

O brasileiro inicia agora os preparativos para as 24 Horas de Le Mans e estará junto com a equipe no teste oficial para a prova no dia 4 de junho.

“Vamos para Le Mans com muita força e liderando a categoria”, frisou. “É uma das maiores corridas do mundo e estar lá pela primeira vez com a Ford Chip Ganassi será um momento inesquecível. A expectativa é muito grande, mas ainda temos que nos prepaaer bastante até este grande final de semana”, finalizou o brasileiro.

As 24 Horas de Le Mans serão disputadas no dia 17 de junho.

Confira os melhores colocados nas 6 Horas de Spa (categoria LMGTE Pro):
1 RIGON / BIRD (AF Corse Ferrari 488 GTE) 151 voltas em 6h02min19s002
2 CALADO / PIER GUIDI (AF Corse Ferrari 488 GTE)
3 MÜCKE / PLA / JOHNSON (Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT)
4 PRIAULX / TINCKNELL / DERANI (Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT)
5 LIETZ / MAKOWIECKI (Porsche GT Team Porsche 911 RSR)
6 CHRISTENSEN / ESTRE (Porsche GT Team Porsche 911 RSR)
7 TURNER / ADAM / SERRA (Aston Martin Racing Aston Martin VANTAGE)
8 THIIM / SØRENSEN / STANAWAY (Aston Martin Racing Aston Martin VANTAGE)

Porsche larga na frente para as 6 horas de SPA

(Foto: Porsche AG)

A Porsche surpreendeu e conquistou a pole para a segunda etapa do Mundial de Endurance 2017, as 6 horas de SPA. André Lotterer e Neel Jani foram os responsáveis em levar a equipe alemã para a primeira posição do grid.

Com o tempo de 1:54.087 a dupla superou o Toyota TS050 de Mike Conway e Kamui Kobayashi que marcaram 1:54.693. Em terceiro lugar na classe o TS050 com baixo downforce pilotado por Stephane Sarrazin e Nicolas Lapierre com 1:54.701.

Neel Jani não conquistava uma pole desde a edição 2016 das 24 horas de Le Mans, enquanto Lotterer foi o primeiro piloto a marcar o melhor tempo por duas equipes na classe LMP1. A dupla vai compartilhar o 919 Hybrid com Nick Tandy.

Na classe LMP2 a equipe G-Drive Racing larga na frente, após o Oreca #28 da TDS Racing conquistar o primeiro lugar e sofrer uma punição. A equipe Alpine com o #36 e #35 completa os três primeiros na classe.

A Ferrari #71 da equipe AF Corse superou os dois carros da equipe Ford saindo na pole na classe GTE-PRO. O #66 ficou na segunda colocação, enquanto o #67 na terceira. O Aston Martin #98 larga na frente na classe GTE-AM. Em segundo o Porsche #77 da equipe Dempsey-Proton Racing. Os dois serão seguidos pela Ferrari #54 da equipe Spirit of Race.

Classificação protótipos

Classificação GT

Corridas com menos tempo e redução no calendário. WEC estuda mudanças para 2018

(Foto: Adrenal Media)

A direção do Mundial de Endurance pretende fazer significativas alterações na temporada 2018 do WEC. De acordo com Gerard Neveu CEO do campeonato, várias mudanças estão em processo de análise.

Uma das alterações é um maior protagonismo da classe GTE. Com a chegada da BMW, corridas de classificação podem ocorrer, bem como provas mais longa ou mais curtas. O calendário passaria a ter oito provas para tentar amenizar os custos das equipes e logística.

“Continuamos com nove corridas ou vamos a oito corridas ou vamos a dez corridas?” Neveu indagou. “Será que vamos terminar com uma corrida no Oriente Médio ou em outro lugar, ou vamos fazer uma corrida maior no final?”

“Há tantas opções. Mas isso não quer dizer que faremos exatamente isso.”

E etapa da Cidade do México, que pode não ocorrer nos próximos anos, está garantida em 2017. Mesmo com tantas incertezas Neveu garante, que nada foi a prova não será a primeira a sair do WEC.

A etapa de Bahrein tem contrato com a série até o final deste ano. Fuji teve sua participação prolongada até 2019. “Se você disser amanhã que uma corrida a menos vai ajudar todo o paddock, seria bom”, disse Neveu. “Quando você toma este tipo de decisão, tem que levar em consideração as diferentes categorias.”

“As necessidades de fabricantes de LMP1 ou de GTE-Am não são as mesmas, ou LMP2 e GTE-Pro. Você sempre tem que encontrar um equilíbrio, que é muito desafiador. “

As chances de provas mais curtas ou mais longas no final da temporada, também estão sob avaliação. Para o dirigente uma prova maior do que seis horas tem probabilidade de acontecer.

“Estamos analisando, por que não existe uma ideia de fazer uma corrida final mais longa, ou uma corrida mais curta em algum outro lugar”, disse Neveu. “Dependerá dos custos e do que buscamos. Dependerá se reduzirmos uma corrida ou não.”

“Se você reduzir uma corrida para economizar custos e de repente você faz duas corridas com mais de 12 horas, você não economiza.”

“Nunca se esqueça, a primeira pergunta ea primeira ordem de Pierre Fillon, “presidente da ACO é encontrar uma maneira de reduzir os custos.”

Mesmo com tantos planos o dirigente, não acredita em mudanças a curto prazo. “Não espere por uma revolução no próximo ano”, disse ele. “Espere por uma evolução porque a nossa ideia é estar sempre consciente do que está acontecendo ao nosso redor.”

“Se ficamos focados apenas dentro do nosso paddock, estamos mortos.”

Corridas classificatórias nas classes GTE

A iniciativa de criar corridas de classificação para a classe GTE, “modernizaria o show” e acordo com o dirigente. O formato proposto seria uma prova de 60 minutos com paradas nos boxes e mudança de pilotos. Seria realizado aos sábados antecedendo a prova principal do WEC. As mudanças estão em estudo desde 2016.

“Devido ao fato de termos recebido a luz verde para o título mundial no final do ano passado, começamos a analisar a possibilidade de corridas de sprint na sessão de qualificação”, explicou Neveu.

“Nós investigamos a idéia com os fabricantes e dissemos que poderia ser uma boa idéia para 2018.”

“Mas o processo com a FIA para que possa ser introduzido na regulamentação desportiva leva muito tempo, porque você deve passar pela Comissão Desportiva.”

“A FIA disse que não seria razoável realizar essas mudanças para 2017 porque eles precisam ter um pouco mais de tempo para investigar todos os parâmetros.”

As equipes se mostram divididas sobre a possibilidade das mudanças. “Acho será emocionante”, disse o diretor-geral da Aston Martin, John Gaw, ao Sportscar365. “Seria bom para o esporte, bom para as equipes, bom para os pilotos e bom para os fãs. “Nós só precisamos ajustar os detalhes e os regulamentos, discuti-lo, e certificar-se que todos concordam.”

O diretor da Ford para o WEC, George Howard-Chappell, acrescentou: “É algo em que os detalhes precisam ser acordados.”

“Temos uma mente aberta sobre isso e apresentamos privadamente nossas opiniões à FIA sobre isso”.

Bruno Senna reconhece que pole em Spa não será fácil

Brasileiro está pessimista com desempenho do Oreca. (Foto: Rebellion Racing)

O diagnóstico é pouco otimista, mas pautado pela realidade: a briga pela pole da divisão LMP2 das 6 Horas de Spa, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance, deve passar ao largo dos boxes do carro 31 da Rebellion Racing nesta sexta-feira. Depois dos primeiros treinos livres de hoje no circuito belga, em dia em que a anunciada e característica chuva da região não deu o ar da graça, Bruno Senna reconheceu que há competidores em melhores condições de conquistar o direito de largar na frente na corrida do sábado. “Uma pole neste momento não é algo realista.”

No agregado das duas sessões de 90 minutos, Bruno e seus companheiros, os franceses Nicolas Prost e Julien Canal, terminaram na 7ª colocação com o tempo de 2min04s485 estabelecido pela manhã, quando o trio ficou com a 4ª marca entre os protótipos da LMP2. O período da tarde, no entanto, foi bem menos produtivo, já que o carro passou a apresentar problemas com o câmbio. “Algumas marchas não entravam e o treino foi bastante truncado. O resultado foi que não conseguimos fazer nada e sequer entrei na pista”, explicou.

O consolo da Rebellion Racing foi o bom desempenho nos ensaios matinais, quando a diferença para o trio formado por Romain Dumas, Gustavo Menezes e Matthew Rao foi de apenas três décimos de segundo num traçado de 7.002 metros de comprimento. A melhor volta da categoria, contudo, seria estabelecida na segunda sessão por Tor Graves, Jonathan Hirschi e Jean-Eric Vergne com o tempo de 2min02s662, a uma média horária de 205,6 quilômetros. “Pudemos ao menos avaliar as duas opções de acerto que havíamos planejado. Aparentemente nosso aero básico, que parece com mais carga que vários rivais, é mesmo o que temos de melhor”, completou Bruno.

Os carros voltarão à pista amanhã a partir das 5h25 (Brasília) para a terceira e última sessão de treinos livres com duração de 60 minutos. O grid será definido ao final das tomadas classificatórias marcadas para as 10h25. Sábado, a largada das 6 Horas de Spa será autorizada às 9h30.

Toyota lidera segundo treino em SPA e fecha dia na frente

(Foto: Toyota Racing)

A Toyota manteve o bom desempenho e fechou o segundo treino livre na frente na tarde desta quinta 04 no circuito de Spa-Francorchamps na Bélgica. Kamui Kobayashi marcou 1:56.369, superando com folga o tempo obtido no primeiro treino.

Segundo treino WEC SPA

Pelos lados da Porsche, Timo Bernhard foi mais lento com o 919 Hybrid #2 marcando 1:58.874. Em terceiro o Porsche #1. Na quarta e quinta posição ficou com os dois outros carros da equipe Toyota. O #9 que está utilizando setup específico para Le Mans foi 2 segundos e 125 milésimos mais lento que o líder Kobayashi.

A Manor manteve a primeira posição obtida no treino da manhã e fez dobradinha ocupando a segunda posição. Jean-Eric Vergne marcou 2:02.662. O #25 ficou na segunda colocação com o tempo de 2:03.083. Na terceira posição o Alpine #36.

Nas classes GT o primeiro lugar ficou com o Aston Martin #95 (GTE-PRO) e Ferrari #54 (GTE-AM).

Bruno Senna reinicia luta pela liderança na classe LMP2 do Mundial de Endurance

Nicolas Prost e Bruno Senna. (Foto: MF2)

Debaixo da tradicional chuva da região da Floresta das Ardenas, Bruno Senna e seus companheiros, os franceses Nicolas Prost e Julien Canal, fizeram nesta quarta-feira o reconhecimento dos 7.002 metros do circuito de Spa-Francorchamps, palco no próximo sábado da segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Depois do segundo lugar nas 6 Horas de Silverstone no mês passado, o trio da Rebellion Racing tentará na prova de igual duração alcançar a liderança entre os protótipos da LMP2, a mais numerosa e competitiva das quatro divisões da categoria.

O Mundial de Endurance segue o mesmo formato de atividades de pista da Fórmula 1. Desta forma, duas sessões de treinos de uma hora e meia serão realizadas nesta quinta-feira, das 6h45 às 8h15 e das 11h45 às 13h15 pelo horário de Brasília. A Rebellion encontrou dificuldades para acompanhar os carros da G-Force na Inglaterra. Senna espera que os ensaios iniciais, apesar da previsão de mau tempo, possam começar a reduzir a desvantagem. “Temos velocidade, mas precisamos melhorar nosso entendimento dos pneus. Treinamos menos que os adversários na pré-temporada e mesmo depois da corrida em Silverstone. Algumas equipes colocaram os carros na pista e nós ficamos apenas na oficina”, explicou Bruno.

A suposta vantagem dos rivais, no entanto, tende a ser minimizada não apenas em função das características do traçado belga como em virtude da sempre elevada possibilidade de pista molhada em Spa. “Aqui é tudo muito diferente. Quem andou em Magny-Cours, como a G-Drive, pouco poderá tirar de proveito, ainda mais se chover mesmo”, observou Bruno. A Rebellion Racing usará a prática de amanhã para experimentar as duas opções de acerto. “Vamos andar com mais e menos pressão aerodinâmica e ver o que é melhor em termos de aproveitamento dos pneus. É mesmo mais uma questão de encontrar o compromisso ideal, porque o tempo de volta é bastante similar.”

Com a vitória em Silverstone, Oliver Jarvis, Thomas Laurent e Ho-Pin Tung assumiram a ponta da classificação da LMP2. A equipe segue com algum favoritismo também na Bélgica, mas Bruno avisa que o campeonato está apenas no começo – serão nove etapas até o final do ano. “Estamos pagando o preço pela falta de quilometragem de testes, mas vamos para cima”. As tomadas classificatórias estão previstas para as 10h25 de sexta, depois da terceira e última sessão de treinos livres. Sábado, a largada será autorizada às 9h30.

Após vitória em Silvesrtone, Pipo Derani parte confiante para disputa das 6 Horas de Spa

(Foto: Drew Gibson)

O brasileiro Pipo Derani, piloto da equipe Chip Ganassi Ford Racing, espera voltar a sentir o gosto do champagne no pódio, desta vez em Spa-Francorchamps (Bel), palco da segunda etapa da temporada 2017 do FIA WEC (Mundial de Endurance), que será disputada neste sábado (dia 6).

Pilotando o #67 Ford Chip Ganassi Ford GT, o paulista de 23 anos competirá na segunda das três etapas em que representará a famosa montadora norte-americana.

Em Silverstone (Ing), no mês passado, Derani teve uma estreia perfeita na categoria LMGTE Pro, dividindo o cockpit com os companheiros de equipe Andy Priaulx e Harry Tincknell. A pole position e a vitória colocaram o trio à frente na disputa do campeonato.

Em Spa, Derani realizou uma de suas melhores corrida na LMP2 com a equipe G-Drive Racing, em 2015, além de lutar pelo segundo lugar com a ESM no ano passado.

“Após um grande começo em Silverstone, estou bastante animado para correr em Spa neste final de semana com a equipe Ford Chip Ganassi Racing”, disse o brasileiro. “O Ford GT tem sido incrível de pilotar até aqui e em Spa acredito que será uma experiência fantástica. Estamos confiantes, mas sabemos que nossos rivais estarão fortes como sempre. Estou mais confiante a cada volta com o carro e espero continuar evoluindo neste início de temporada tão bom que estamos tendo”.

Em julho de 2016, Derani disputou as 24 Horas de Spa. Já a corrida deste final de semana será a última antes da lendária 24 Horas de Le Mans (Fra), em junho.

“Le Mans não está tão distante agora e a expectativa já está aumentando”, comentou o brasileiro. “A equipe está focada na conquista do FIA WEC, mas com certeza Le Mans é uma corrida que exige muito preparo. Vamos trabalhar forte para conseguir o máximo de pontos possíveis este final de semana e esperamos ainda estar na liderança quando chegarmos a Le Mans”, completou.

As atividades para as 6 Horas de Spa terão início na quinta-feira (dia 4), com duas sessões de treinos livres. Na sexta (5), acontece mais um treino livre e o classificatório a partir das 14h50 (local, 9h50 de Brasília). No sábado, a corrida terá sua largada às 14h30 local (9h30 de Brasília).