FIA divulga regras da futura classe LMP1

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quarta-feira, 05, os regulamentos técnicos da nova geração de protótipos que estará no Mundial de Endurance a partir de 2020. Algumas informações só serão conhecidas em 2019, durante as 24 Horas de Le Mans.

Os fabricantes terão que produzir pelo menos 25 “ motores e sistemas híbridos, até o final da temporada 2020/21. O número sobe para 100, até o final da temporada 2021/22.  para terem seus projetos homologados. Sistemas de combustão e ERS deverão ser iguais para os carros de produção em série, e competição. Algumas alterações serão permitidas.

Construtores de protótipos como Oreca, Onroak e Dallara, não teriam permissão para construir modelos “genéricos”, com um sistema híbrido, fornecido por fabricantes.

Ainda sem um nome para a nova classe, os modelos terão uma potência de aproximadamente 950 cv, que será gerada por um motor a combustão, somado a um sistema de recuperação de energia. Os motores alimentados por combustível, tiveram sua potência reduzida de 520 kW para 508. A unidade elétrica se manteve em 200 kW.

Motores turbo e aspirados serão permitidos. Em comparação com a atual geração de LMP1, os novos carro serão um pouco maiores. Terão o comprimento máximo de 5000 mm e largura máxima de 2000 mm.

Atualmente um LMP1 tem 4650 mm de comprimento e 1900 mm de largura. Elementos aerodinâmicos móveis como DRS, serão permitidos nos novos regulamentos.  Ajudas aerodinâmicas dianteiras e traseira serão permitidas, com duas posições de ajustes permitidos, não podendo ser executadas em configurações diferentes ao mesmo tempo.

O teto orçamentário está fixado em 3 milhões de euros (US$ 3,4 milhões). Sistemas de ERS devem ser fornecidos para equipes independentes, desde que não ultrapasse três equipes. A nova geração também será mais pesada. Passa de 980 kg, dos atuais LMP1, para 1040 kg.

Os construtores poderão atualizar seus projetos com kits durante os primeiros cinco anos, assim o mesmo carro será elegível até a temporada 2024/25.

Assim como na ELMS, um sistema de lastro baseado no desempenho da corrida anterior, será utilizada.  Será baseado nos pontos acumulados. O peso mínimo adicionado será de 0,5 kg até o máximo de 50 kg.

 

Augusto Farfus disputará o WTCR em 2019 pela Hyundai

(Foto: Divulgação)

Poucos dias após ser campeão da Copa do Mundo de GT, em Macau, Augusto Farfus anuncia mais uma novidade para 2019, que será cheio de importantes desafios. O curitibano estará focado nas etapas do WEC (Campeonato Mundial de Endurance) e também nas principais provas de GT do automobilismo mundial com a BMW. Além disso, ele fará sua estreia no WTCR, a nova Copa Mundial de Carros de Turismo da FIA, disputando a temporada completa.

No FIA-WEC, Farfus divide a condução da BMW M8 GTE #82 com o português António Félix da Costa. O próximo desafio da Super Temporada 2018/2019 para a dupla será em Sebring, na Flórida, em março, com o fim do campeonato nas 24 Horas de Le Mans, em junho. Ele também vai participar das mais importantes provas de GT, como a legendária 24 Horas de Nürburgring-Nordschleife, onde o brasileiro foi campeão em 2010.

Paralelo às suas atividades como piloto de fábrica da BMW, ele volta a disputar um campeonato mundial de carros de turismo. Entre 2007 e 2010, Augusto competiu com a BMW no WTCC, tendo como melhor resultado o 3º lugar geral em 2009. Neste ano, o WTCC se juntou ao TCR Series, dando início ao novo FIA WTCR. Para 2019, Farfus foi convidado a integrar a equipe BRC Racing Team, ao lado do italiano Gabriele Tarquini, o holandês Nick Catsburg e o húngaro Norberto Michelisz, correndo com o Hyundai i30 N TCR. Como a BMW não participa do campeonato, Augusto contou com a liberação da montadora bávara para competir na categoria por uma equipe privada e um carro de outra marca.

“Estou muito animado para 2019. Meu programa principal será com a BMW no WEC e em provas internacionais de GT. Eu adoro as corridas de GT e mal posso esperar para competir de novo com a BMW M8 GTE e a BMW M6 GT3. Nosso objetivo no WEC é continuar evoluindo e conseguir nossa primeira vitória no campeonato em breve. Também estou ansioso para voltar à Nordschleife, onde corri bastante nos últimos anos e espero vencer novamente”.

“E também será muito legal retornar ao Campeonato Mundial de Carros de Turismo. Sou muito grato à BMW por me darem a liberdade de participar de um projeto paralelo, um programa menor no WTCR, e por entenderem que um piloto é movido a desafios e que quer estar sempre correndo. Tenho ótimas lembranças da época do WTCC, que deu origem a esse novo campeonato, então espero que a gente tenha um ótimo ano lá também”, comentou o piloto. 

No WTCR, os carros são baseados em modelos de rua, mas todas as equipes são “customer teams” (equipes clientes), visto que não há o envolvimento direto das montadoras. O calendário 2019 do campeonato ainda não foi oficializado, mas, seguindo as datas deste ano, o campeonato tem 10 etapas triplas, e passa por Marrocos, Hungria, Alemanha, Holanda, Portugal, Slovaquia, China, Japão e Macau.

Para evitar sustos, Toyota testa em Sebring

(Foto: Divulgação)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no circuito de Sebring, no dia 15 de março. O circuito é conhecido pelo asfalto irregular e inúmeros buracos. Para evitar imprevistos, a Toyota vai realizar um teste preparatório, antes da etapa do WEC.

Sebring foi a primeira etapa do Mundial de Endurance em 2012. Naquele ano a Toyota também estreava na competição, estreando apenas em Le Mans.

Em entrevista ao site Sportscar365.com, o diretor da Toyota, Pascal Vasselon, afirmou que quer “estudar” o circuito. “Não temos experiência com este carro em Sebring, então vamos lá para aprender um pouco sobre a pista”, disse Vasselon. “É muito semelhante a Portimão, por isso gostaríamos de confirmar esses dados e gostaríamos de ajustar o mais cedo possível no caso de encontrarmos algo especial, que tenhamos algum tempo para o resolver.”

“Vamos trazer alguns equipamentos e depois vamos deixá-los lá para reduzir um pouco o custo do teste. É sempre apertado e um pouco caro chegar a Sebring.”

Várias equipes já embarcaram seus carros para os EUA, enquanto a Toyota levou os dois TS050, para a base da equipe em Colônia, Alemanha. Antes de irem para o circuito americano, está marcada uma bateria de testes no circuito espanhol de Aragon, no dia 05 de fevereiro.

O dirigente destacou que a sessão será aberta, dando a oportunidade de outras equipes testarem junto. As regras do WEC determinam que um LMP1 possa testar 12 dias de forma aberta (com outras equipes) e três de forma privada.

Participantes das 24 Horas de Le Mans 2019 serão conhecidos em duas datas

(Foto: Divulgação WEC)

A ACO divulgou nesta quinta-feira, 29, que para a próxima edição das 24 Horas de Le Mans, válida pela temporada 2018/19, a lista de inscritos será divulgada em duas etapas.

A primeira lista com os 50 inscritos será anunciada no dia 11 de fevereiro. As 10 equipes reservas, serão conhecidas no dia 1º de março. De acordo com a entidade, a mudança se faz necessária por conta da super-temporada, que começou em maio em Spa-Francorchamps e termina no dia 16 de junho do próximo ano.

Inscrições de equipes que competem no Asian Le Mans Series, não serão conhecidas antes do término da temporada 2018/19, que encerra no circuito de Sepang no dia 24 de fevereiro. A série premiava até a temporada passada os campeões das classes LMP2, LMP2 Am, LMP3 e GT.

Convites também são distribuídos para os campeões do European Le Mans Series, Michelin Le Mans Cup e IMSA. O período de inscrição inicia no dia 20 de dezembro até 31 de janeiro.

Porsche fica mais duas temporadas no Mundial de Endurance

(Foto: Porsche AG)

A Porsche confirmou que vai disputar as duas próximas temporadas do WEC na classe GTE-Pro. O anúncio aconteceu neste final de semana, durante a etapa de Xangai. A parceria com a Manthey Racing no qual a Porsche é sócia, vem desde a temporada de 2013.

Desde então o time alemão venceu o campeonato de pilotos em 2015 e conquistou duas vitórias em Le Mans. Além da Manthey, a Porsche também tem uma sólida parceria com a Core Autosport na IMSA. A equipe gere os 911 RSR na classe GTLM.

Toyota e Aston Martin vencem em Xangai pelo WEC

Chuva intensa durante toda a prova. (Foto: Joao Filipe / AdrenalMedia.com)

Chuva, bandeiras amarelas e até uma vermelha. Este foi o cenário que os pilotos encontraram no encerramento da primeira fase da temporada 2018/19 do Mundial de Endurance disputada neste domingo, 18, em Xangai, na China.

A vitória ficou com Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, pilotos do Toyota #7. A prova foi disputada sob forte chuva. A largada foi feita com o carro de segurança segurando o pelotão. Conway cruzou a linha com uma vantagem de 1.419 segundos, para o Toyota #8, que foi pilotado no stint final por Kazuki Nakajima, que dividiu o carro com Fernando Alonso e Sebastien Buemi.

Classificação Xangai

“A equipe fez um grande trabalho e Mike e José fez bem; Estou muito satisfeito por vencer novamente. Meu stint foi difícil porque eu saí atrás do safety car e havia muitos outros carros de outras categorias ao meu redor, com muito pouca visibilidade. Concentrei-me em minimizar os riscos e ultrapassar de forma limpa, com a crença de que o carro de segurança”, comentou Kobayashi.

O segundo lugar do #8 só foi possível depois da rodada do LMP1 #11 da equipe SMP Racing. Matevos Issakyan perdeu o controle do carro, acertando a barreira de pneus. Na terceira posição o SMP Racing #11 dos pilotos Vitaly Petrov, Jenson Button e Mikhail Aleshin. Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani terminaram na quarta posição com o Rebellion #1. “Foi um dilúvio, que exigiu a largada com o safety car. E não demorou muito para a primeira paralisação da corrida. Depois, foi sempre assim, e em nenhum momento o asfalto chegou perto de secar. Nosso carro estava com problemas para aquecer os pneus quando tinha muita água, especialmente os dianteiros. O balanço do carro estava muito ruim. Quando o circuito estava menos molhado, até que nosso ritmo era bom”, explicou Bruno Senna. “Os safety car sempre nos complicaram, também”, acrescentou. “Não era nosso dia, e o 4º lugar foi o melhor que conseguimos fazer, considerando todas as dificuldades.”

Jackie Chang Rancing venceu na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 #38 da Jackie Chang DC Racing dos pilotos, Gabriel Aubry, Stephane Richelmi e Ho-Ping Tung. O tráfego foi primordial para a vitória do LMP2 #38. Aubry soube aproveitar melhor os carros da classe GTE-Pro, deixando o Oreca da equipe DragonSpeed do piloto Roberto Gonzalez sem chances de buscar o carro vencedor.

Além de Roberto, O Oreca #31 da DragonSpeed, foi com Pastor Maldonado e Anthony Davidson. O Alpine #36 dos pilotos Nicolas Lapierre, André Negrão e Pierre Thiriet.  completou o pódio

Aston Martin vence na classe GTE-Pro

Aston Martin vence na classe Pro, enquanto Porsche na AM. (Fotos: Divulgação)

A prova também marcou a primeira vitória da atual geração do Aston Martin Vantage, na competição. Marco Sorensen dividiu o #95 com Nicki Thiim. A dupla terminou à frente dos dois Porsche 911 dos pilotos Richard Lietz e Michael Christensen que terminaram em segundo e Michael Christensen e Kevin Estre no terceiro posto. Na quarta colocação o Aston #97 de Maxime Martin e Alex Lynn. A Ferrari #51 terminou na quinta colocação, superando a irmã #71. O Ford GT #66 conquistou o sétimo posto, à frente do Corvette #64.

Na classe GTE-Am a vitória ficou com o Porsche #77 da Dempsey Proton Racing de Matt Campbell, Julian Andlauer e Christian Ried. Na segunda colocação o Porsche #56 do Team Project 1. Completou o pódio o 911 RSR #88 também da Dempsey Proton.

A próxima etapa do WEC acontece no mês de março em Sebring.

 

 

Proton Competition é desclassificada do Mundial de Endurance

Equipe teve todos os pontos retirados. (Foto: Divulgação)

A equipe Proton Competition foi desclassificada do Mundial de Endurance. Todos os pontos,de todos os campeonatos disputados pela equipe na atual temporada, foram retirados. A punição aconteceu depois de um abastecimento suspeito na etapa de Fuji. De acordo com os regulamentos o abastecimento não pode ser feito em menos de 45 segundos.

Os dois carros (#77 e #88) foram punidos, além da apresentação de um relatório sobre a infração, aos comissários da etapa de Xangai. Acontece, que os dados contidos neste relatório, foram adulterados.

Decisão carro #77

Decisão carro #88

Foi verificado que dois segundos foram “adicionados” ao tempo final de reabastecimento reais. As investigações apontaram que a adulteração foi feita também na etapa de Silverstone.

De acordo com a equipe, o erro foi causado por um dos dos engenheiros do time, que foi demitido. Porém não se sabe o nome do colaborador, nem até que ponto ele participou da adulteração. Mesmo que existisse um nome, a punição caberia já que ele trabalhava para a equipe, que deveria saber de todos os atos dos seus subordinados.

Os comissários chegaram a conclusão que houveram diversos “processos fraudulentos”. A equipe vai recorrer da decisão. Não se sabe se a vitória em Le Mans do #88, será cassada, nem a entrada automática para a prova de 2019. Com as alcunhas de Dempsey Proton e Proton Competition possui, quatro entradas garantidas.

A retirada dos pontos da equipe não serão repassados para seus adversários.

 

Corvette compete em 2019 com o modelo C7.R

Modelo está na ativa desde 2014. (Foto: Divulgação)

A Corvette Racing vai competir na temporada 2019 da IMSA, Le Mans e eventualmente no WEC com o atual C7.R. A informação foi apurada pelo site Dailysportscar.com O principal motivo para o atraso na estréia do C8.R no próximo ano, é que a versão de estrada não está pronta.

O C7.r #65 que compete neste final de semana em Xangai é o chassi 004. Sua última participação em provas de endurance foi no ROAR no circuito de Daytona em janeiro de 2017.

Ao contrário da lógica, este carro poderia ser usado em conjunto, com os dois amarelos que competem regularmente na IMSA. Outro motivo para a manutenção do atual modelo, são os regulamentos da classe tanto para Le Mans, WEC e IMSA que não permitem a mudança de modelo dentro da mesma temporada.

A atual geração do Corvette está nas pistas desde 2014.

Diferença entre Rebellion e Toyota diminui em Xangai

(Foto: Divulgação)

A Toyota fez a pole para a etapa de Xangai do Mundial de Endurance na madrugada deste sábado, 17. Bruno Senna e o alemão Andre Lotterer se alternando ao volante do R13-Gibson, a Rebellion estabeleceu o 3º tempo da sessão classificatória deste sábado (1min42s218 na média das duas melhores voltas), ficando a apenas 0s287 da pole do inglês Mike Conway e do japonês Kamui Kobayashi e a somente 59 milésimos do espanhol Fernando Alonso e do nipônico Kazuki Nakajima.

Treino classificatório para Xangai

Essa foi a menor diferença entre as Toyota e suas rivais, mas a indicação de que a resistência aos modelos híbridos seria maior na China veio pela manhã, quando Bruno dominou a terceira sessão de treinos livres e abriu a dobradinha da Rebellion Racing. Foi a primeira vez desde o início do calendário em maio nas 6 Horas de Spa que a Toyota foi superada. Esse desempenho sugere uma possibilidade real de vitória para Bruno e seus parceiros. O suíço Neel Jani, terceiro tripulante do R13-Gibson, começará a prova, cedendo o cockpit ao brasileiro para o segundo turno de pilotagem.

Bruno não acredita que a Toyota esteja escondendo o jogo. “No Japão, na corrida passada, perdemos potência por causa da altitude e também porque tivemos de economizar combustível. Aqui está mesmo mais próximo”, avaliou. Apesar da confiança, observa que o carro ainda precisa ser melhorado para as condições da corrida, com seis horas de duração e previsão de chuva. “O problema no controle de tração persiste”, acrescentou. De qualquer forma, o trabalho será duro no circuito chinês. “A Toyota tem vantagem no ritmo de corrida no seco. Mas, se chover mesmo, só Deus sabe o que acontecerá.”

Rebellion Racing diminui diferença para a Toyota, no segundo treino livre para Xangai

(Foto: Twitter)

O segundo treino livre para as 6 Horas de Xangai realizado nesta sexta-feira, 16, na China, viu a diferença entre a Toyota e a Rebellion Racing cair. A equipe japonesa ocupou as duas primeiras posições, com José Maria Lopez marcando 2:02.259 com o TS 050 #7. Thomas Laurent com o Rebellion #3 marcou 2:02. 673, uma diferença de 0,414 segundos.

Tempos da primeira seção de treinos

Tempos da segunda seção de treinos

Na quarta posição o Rebellion #1, seguido pelos dois protótipos da SMP Racing. O #10 da equipe Dragon Speed ficou na sétima colocação, enquanto o Enso CLM P1/01 da equipe ByKolles, ficou em oitavo.

O Oreca #37 da equipe Jackie Chang DC Racing liderou na classe LMP2. A volta mais rápida entre os GTE-Pro foi de James Calado, com a Ferrari #51 da equipe AF Corse. Foi Calado que causou a última bandeira vermelha do segundo treino livre, após rodar na curva 2. Mesmo voltando a pista, a Ferrari acabou deixando muitos detritos no asfalto.

O BMW #82 de Antonio Felix da Costa ficou com a segunda colocação. Os Aston Martin #97 e #95 ficaram com os terceiro e quarto lugares respectivamente. O Corvette #64 ficou na quinta colocação.

A Ferrari liderou na classe GTE-Am com o #54 da equipe Spirit of Race e e #61 da Clearwater Racing.