Toyota testa o GR010 no circuito de Aragon

(Foto: Divulgação)

A Toyota classificou como “positiva” o teste com o GR010, primeiro Hypercar da marca, no circuito de Aragon, na Espanha. Participaram do teste os seis pilotos regulares da equipe. Kamui Kobayashi testou o carro pela primeira vez. Ao todo, o teste durou três dias.  

Foi a primeira vez que o GR010 correu a noite na semana passada. Houve um atraso na programação, já nevou demais na Espanha. O teste anterior foi realizado no final do ano passado em Paul Ricard e Portimão.

“Foi um teste muito mais positivo do que a nossa viagem anterior a Aragon no mês passado, e pudemos recuperar com sucesso muito da quilometragem rodando durante a noite de quarta-feira”, disse o diretor técnico da Toyota Gazoo Racing, Pascal Vasselon.

“Isso nos trouxe de volta ao caminho certo para atingir nossa meta de milhagem antes do início da temporada, o que é uma boa notícia”. 

“Kamui e Kazuki Nakajima tiveram que ser pacientes para dirigir o GR010 Hybrid pela primeira vez e, finalmente, eles tiveram a chance de fazer isso; também foi útil para nós ter suas opiniões”.

“O processo de compreensão de todos os aspectos detalhados do novo carro e ajustes finos ainda está em um estágio inicial, por isso é um período intenso para todos na equipe, como é normal com um carro completamente novo.” finalizou. 

Rivais da Toyota na pista

Não foi apenas o carro GR010 que está rodando. A Alpine Endurance Team e Scuderia Cameron Glickenhaus também estão se preparando para as primeiras voltas com seus carros antes da abertura do Mundial de Endurance, no circuito de Portimão, no dia 4 de abril.

Primeiramente, o Alpine LMP1 deve rodar na próxima semana,  enquanto modelo da Scuderia Glickenhaus no meio do mês.

Temporada com 33 carros 

A temporada 2021 do Mundial de Endurance contará 33 carros nas quatro categorias. Serão cinco carros na nova classe Hypercar, com duas Toyotas e dois da Glickenhaus Racing. O único LMP1 é o da Alpine que tem entre seus pilotos André Negrão. 

A classe LMP2 contará com 11 carros, a princípio a classe GTE-Am, 13. Quatro carros formam a classe GTE-Pro, duas Ferrari e dois Porsche. 

A nona temporada  significa o início de uma nova era  para o endurance com a introdução da categoria Hypercar. A Toyota foi a primeira a revelar seu modelo, com a Peugeot pronta para seguir com o projeto a partir de 2022 e a Porsche e a Audi logo depois. entretanto, a lista de inscritos de 2021 parece extremamente promissora, com forte representação do fabricante, equipes de classe mundial e uma lista impressionante de pilotos.

Lista de inscritos

“Alguém acredita seriamente que um LMDh poderá vencer em Le Mans?” Provoca Jim Glickenhaus

Entre os pilotos escolhidos está o brasileiro Pipo Derani. (Foto: Divulgação)

Em entrevista ao site Motor Sport Magazine, nesta sexta-feira, 5,  o fundador da Scuderia Cameron Glickenhaus, Jim Glickenhaus, desafia a Porsche e afirma que o retorno do concorrente não será tão fácil, desde que ACO e FIA equiparem as coisas.

Desde que o ACO definiu os regulamentos da classe de Hypercars e LMDh, fabricantes como a Porsche, Audi, Toyota, Peugeot e a própria Glickenhaus, anunciaram seus projetos. A equipe irá com Hypercar, enquanto a Porsche com um Protótipo LMDh. Assim poderá competir nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans, já que o regulamento será partilhado com a IMSA em 2023. 

Sendo uma equipe privada, o temor de Jim é um favorecimento ao concorrente que mais vezes venceu em Sarthe. “Alguém acredita seriamente em seu coração que um LMH terá permissão para vencer as 24 Horas de Daytona? Ou, inversamente, que um LMDh teria permissão para ganhar um 24 Horas de Le Mans com BoP?” Disse Jim Glickenhaus, ao Motor Sport.

“Não sei e disse isso para o ACO e para a IMSA que, até que os fãs acreditem que existe igualdade e chance reais, não tenho certeza de onde está a convergência”, argumentou.

O ACO já confirmou que existirá um BoP entre as classes, o que não é levado a sério por Glickenhaus. Vale lembrar que desde que a Audi competia com o modelo R8 e depois com modelos a diesel, somente fabricantes com suas equipes oficiais (Peugeot e Porsche), venceram a grande clássica, não dando chance para times privados. 

“Quando o LMDh for para em Le Mans, será muito difícil equilibrar esses carros com os Hypercars,” disse Glickenhaus. “Os Hypercars serão muito mais rápidos”. 

“A convergência é um objetivo que vale muito a pena. Se você voltar aos velhos tempos, os caras correram em Le Mans, Daytona, Watkins Glen e Sebring em um campeonato de fabricantes”. 

“Hoje, com a separação da IMSA e do WEC, você realmente não tem os mesmos carros correndo nas 24 Horas em Le Mans e depois em Daytona. Para ser muito honesto, sentimos que a convergência deveria ter sido um conjunto de especificações desde o primeiro dia para a classe superior em Le Mans e Daytona, mas não foi. IMSA decidiu seguir seu próprio caminho”, explica. 

Correndo contra os grandesa partir de 2023, Glickenhaus terá a companhia em 2021 dos LMP1 da Alpine e da Toyota.  “Acho muito estranho que a Glickenhaus, esta pequena empresa, esteja em Le Mans com um carro que ela mesmo projetou e construiu, construiu do zero incluindo o chassi, mas empresas como Ferrari, Porsche e Audi não estarão ,” ele disse.

“Mesmo quando Porsche, Audi e Acura se juntam, esses são realmente Porsches, Audis e Acuras ou são Orecas com sistema híbrido de especificação e propaganda de marca? Para mim, é um pouco estranho”, provoca. 

Motor Alfa Romeu foi uma opção

Hypercar da equipe estreia em Portugal, abertura da temporada 2021 do WEC. (Foto: Divulgação)

Jim disse que pensou em utilizar motores Alfa Romeo, mas os regulamentos mudaram muito nos últimos anos, tornando a opção inviável. “As regras foram  girando e mudando”, disse Glickenhaus. “Quando começou, tínhamos esperança de poder usar um motor Alfa Romeo. Então, a situação da potência mudou drasticamente para acomodar a Aston Martin e então eles viraram fumaça e desapareceram, então mais uma vez as regras tiveram que ser mudadas”. 

“Nesse ponto, você precisava de uma potência combinada total de cerca de 870 CV, o que não poderíamos fazer com o motor Alfa Romeo. Fomos forçados a procurar outro lugar e encontramos Pipo – que é um excelente construtor de motores. Eles construíram motores para o  WRC que ganharam o campeonato por muitos anos”. 

Para Jim, o BoP já começou de forma sutil. “Se você tiver olhos de águia, perceberá que o BoP já começou”, afirmou Glickenhuas. “Se você olhar as especificações do carro Toyota, ele tem 1.040 kg e nosso carro com certeza estará na marca de 1030 kg que foi anunciada inicialmente. Eles já adicionaram 10kg ao Toyota porque sabem que será mais rápido”, explica.

Guerra entre Hypercars e protótipos LMDh já começou. (Foto: WEC)

“Simulamos Le Mans em nosso carro, assim como a Toyota, e a meta de tempo do ACO de 3 minutos e 30 segundos é algo que nós dois seremos capazes de atingir. Estamos muito felizes com as regras do Hypercar e acreditamos que o ACO vai nos dar uma chance de lutar. O ACO será muito justo e irá dar um BoP para todos, então achamos que teremos uma chance, assim como a Alpine”. 

Com o cancelamento das 1000 Milhas de Sebring, a  abertura do campeonato será no circuito de Portimão, em Portugal. A mudança fez a equipe rever seus planos e estará com seus dois carros na prova. 

O campeonato começa no dia 1° de abril, com os testes oficiais marcados para os dias 30 e 31 de março. Como deu para ver, a guerra entre equipes de fábrica e times privados está apenas começando. 

 

 

 

 

Pipo Derani disputará o WEC com o Hypercar da Scuderia Glickenhaus

(Photo by Brian Cleary/bcpix.com)

A Scuderia Cameron Glickenhaus divulgou nesta sexta-feira, 29, seu plantel de pilotos para a temporada 2021 do Mundial de Endurance.

Pipo Derani foi um dos escolhidos ao lado de Romain Dumas e Olivier Pla, Richard Westbrook, Frank Mailleux, Gustavo Menezes e Ryan Briscoe completam a lista. A equipe terá dois Hypercars não-híbridos. 

O vencedor das 12 Horas de Sebring, Derani, está pronto para sua estreia na classe de protótipos do WEC, tendo pilotado no passado para a Extreme Speed ​​Motorsports em LMP2.Os dois SGC 007 estarão no grid em Portugal. O primeiro chassi SCG 007 foi aprovado no teste de colisão nos últimos dias.  Agora a equipe trabalha no segundo carro. 

Equipado por um motor V8 turbo de 3,5 litros, desenvolvido pela francesa Pipo Moteurs, até o momento, o desenvolvimento está sofrendo atrasos por conta do COVID-19. O primeiro teste de pista está confirmado para o dia 15 de fevereiro. “Sonho em correr em Le Mans desde os 11 anos”, disse o fundador e proprietário da SCG, Jim Glickenhaus.

“Estamos orgulhosos de cada piloto que se juntou à nossa equipe. Somos um David internacional contra Golias, e nossa história mostra que batemos bem acima de nossa categoria de peso”. 

“Estamos correndo para vencer e curtindo a jornada”, finalizou.

“O CEO do WEC, Frederic Lequien, comentou: “É muito encorajador ver a Glickenhaus Racing fazendo progressos constantes com seu novo Hypercar”, disse.

“A formação de pilotos da equipa é impressionante e a sua experiência combinada em corridas de resistência irá trazer uma grande riqueza de conhecimentos para a operação”.

“Estamos ansiosos para receber a Glickenhaus Racing no grid em 2021”, completou.

André Negrão confirmado no Alpine LMP1

(Foto: Divulgação)

A Alpine Endurance Team confirmou os pilotos Nicolas Lapierre, Matthieu Vaxiviere e André Negrão para a temporada 2021 do Mundial de Endurance. Com o Alpine A480 Gibson LMP1 fabricado pela ORECA, está inscrito na categoria Hypercar. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 26.

O brasileiro é o único membro da equipe da Alpine que o contratado renovado. Lapierre retorna à equipe com a qual conquistou três de suas quatro vitórias na classe LMP2 nas 24 Horas de Le Mans. Lapierre também fará o seu retorno a principal classe do WEC, já que competiu pela Toyota entre 2012-2014 e também em 2017.

O protótipo utilizado foi utilizado pela equipe Rebellion Racing em 2020. O vice-campeão Negrão das 12 Horas de Sebring 2019 e Vaxiviere, competirão pela primeira vez na categoria principal do WEC. O Brasileiro fará sua quarta participação no WEC.

Scudaria Glickenhaus fará sua estreia em Portimão

(Foto: Divulgação)

Com a troca do circuito de Sebring para Portimão como abertura do Mundial de Endurance, a Scuderia Glikenhaus confirma a estreia do seu Hypercar já na primeira etapa do Mundial. A informação foi revelada pelo dono da  Scuderia Cameron Glickenhaus, Jim Glickenhaus, ao site Dailysportscar.com, nesta sexta-feira, 22.

Estarão no grid em Portugal dois SCG 007. O primeiro chassi SCG 007 foi aprovado no teste de colisão nos últimos dias e a equipe. Agora a equipe trabalha no segundo carro. 

Equipado por um motor V8 turbo de 3,5 litros, desenvolvido pela francesa Pipo Moteurs, até o momento, o desenvolvimento está sofrendo atrasos por conta do COVID-19. O primeiro teste de pista está confirmado para o dia 15 de fevereiro.  

Os pilotos ainda não foram confirmados, de acordo com o DSC, Gustavo Menezes e Ryan Briscoe, podem ser os pilotos. 

“De qualquer forma, os testes de homologação do carro vão ser feitos na Sauber”, explicou Jim Glickenhaus. “Portanto, faz todo o sentido desenvolver o carro nas mesmas instalações. Isso nos dá total confiança de que os números que estamos obtendo à medida que projetamos e desenvolvemos o carro serão replicados quando o mesmo carro for colocado no mesmo túnel pela FIA / ACO”, explica.

A Joest Racing dará o suporte técnico e logístico. “Eles têm absolutamente tudo de que precisamos para complementar a equipe que temos internamente”, confirma Jim.

“Eles têm o pessoal, o equipamento e os caminhões para garantir que possamos levar os carros onde eles precisam estar e prepará-los com eficiência”.

“Na frente de engenharia de corrida, haverá um esforço conjunto entre nosso recurso e o deles, vamos finalizar essa estrutura à medida que entrarmos e passarmos pelo programa de testes, mas, é claro, estamos muito satisfeitos por tê-los a bordo”, finalizou.

Circuito de Portimão no lugar de Sebring na abertura do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A organização do Mundial de Endurance anunciou nesta sexta-feira, 22, que o circuito de Portimão, em Portugal irá substituir as 1000 Milhas de Sebring, como 1० etapa do WEC em 2021.

As 8 Horas de Portimão, irão ocorrer nos dias  2 a 4 de abril de 2021. O motivo é o avanço nos EUA e mudanças nas diretivas de governos em diferentes países, incluindo restrições de viagens, o WEC não queria correr riscos desnecessários. Com frete a ser enviado aos EUA em breve, uma decisão precisava ser tomada com antecedência para ajudar as equipes a se prepararem para a temporada de 2021.

Pensando nisso e com a maioria das equipes do campeonato sediadas na Europa, após consulta à IMSA, Sebring International Raceway e à FIA, decidiu-se realizar a primeira corrida do ano no continente.

Situado no sul de Portugal, o Circuito Internacional do Algarve acolhe também os testes oficiais da categoria, de 30 a 31 de março. Construída em 2008, Portimão tem sido usada para sediar a última edição da European Le Mans Series desde 2017 e oferece uma mistura de curvas rápidas e lentas, bem como mudanças dramáticas de altura.

“Infelizmente, a pandemia do COVID-19 continua a causar problemas a nível mundial e a decisão de cancelar Sebring e substituí-la por uma corrida em Portimão foi tomada após consulta à FIA, IMSA e gestão em Sebring. Estamos tristes por não ver nossos amigos americanos e mal podemos esperar pelo dia em que possamos voltar aos EUA para correr ao lado da IMSA para o Super Sebring. Continuamos focados em continuar a construir nosso relacionamento de longo prazo com a IMSA e o Sebring International Raceway e a intenção será retornar a Sebring no futuro”, explica Pierre Fillon, Presidente do Automobile Club de l’Ouest.

Temporada 2021 do Mundial de Endurance com 33 carros

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quinta-feira, 21, a lista de inscritos para a temporada 2021 do Mundial de Endurance. Serão 33 carros nas quatro categorias. Serão cinco carros na nova classe Hypercar, com duas Toyotas e dois da Glickenhaus Racing. O único LMP1 é o da Alpine que tem entre seus pilotos André Negrão. 

A classe LMP2 terá 11 carros, enquanto a GTE-Am, 13. Quatro carros formam a classe GTE-Pro, duas Ferrari e dois Porsche. 

A nona temporada  significa o início de uma nova era  para o endurance com a introdução da categoria Hypercar. A Toyota já revelou seu modelo, com a Peugeot pronta para seguir o projeto em 2022 e a Porsche e a Audi logo depois. Nesse ínterim, a lista de inscritos de 2021 parece extremamente promissora, com forte representação do fabricante, equipes de classe mundial e uma lista impressionante de pilotos.

Lista de inscritos

A qualidade das inscrições em todas as quatro categorias, que é dividida quase igualmente entre protótipos e GTEs, proporcionará ação e entretenimento ininterruptos ao longo da temporada de seis etapas. 

Na classe LMP2, o Oreca #01 da Richard Mille Racing Team, terá a primeira equipe 100% feminina com Tatiana Calderon, Sophia Floersch e Beitske Visser. Vários grandes nomes do automobilismo fazem parte da classe.  Nomes como  Juan Pablo Montoya e Stoffel Vandoorne, campeão mundial do WEC de 2014 Anthony Davidson, campeão mundial de Fórmula E Antonio Felix da Costa e quatro vezes vencedor da categoria Le Mans, Jan Magnussen. Os campeões do LMP2 e ELMS, Filipe Albuquerque e Phil Hanson, também retornam para 2021.

Ferrari e Porsche se enfrentam na classe GTE-Pro. A Ferrari continua a ser o fabricante GTE de maior sucesso na história do WEC, com  seis títulos. Campeões da temporada 2018/2019, Porsche retorna com Porsche 911 RSR  em busca de outro título. A Ferrari #51 mantêm os mesmos pilotos do ano passado, enquanto Daniel Serra substitui Davide Rigon no #52 ao lado de Miguel Molina. No Porsche #91 nada mudo. Neel Jani substitui Michael Christensen no 911 #92.

Com 13 carros, a classe GTE-Am é a maior do grid. Serão cinco Ferrari, cinco Porsche e três carros Aston Martin. Os estreantes Iron Lynx (Ferrari) com dois carros e D’station Racing (Aston Martin) impulsionam a categoria.

As mulheres também estarão na classe,  a Ferrari #85 da Iron Lynx liderada por Rahel Frey, Manuela Gostner e Michelle Gatting. A Cetilar Racing troca a classe LMP2 por uma Ferrari para este ano. A Gulf Racing com Porsche agora se chama GR Racing. Equipes tradicionais como AF Corse, Dempsey-Proton Racing, Aston Martin Racing e TF Sport fazem parte da classe. 

“O Hypercar marca uma virada para as corridas de resistência. Esta nova classe de ponta é o alvorecer de um futuro brilhante com Toyota, Glickenhaus e Alpine prontos para se envolver em batalhas emocionantes na pista. Apesar das condições adversas de hoje, o grid continua impressionante e nosso campeonato mais popular do que nunca. Para a alegria da FIA e do ACO, que têm incentivado as mulheres a entrarem na briga, o campo é composto por duas equipes exclusivamente femininas,” enaltece Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest.

Richard Mille Racing Team na classe LMP2 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A Richard Mille Racing Team definiu nesta quarta-feira, 20, sua participação no Mundial de Endurance e a escalação de pilotos. O Oreca 07 será pilotado por Beitske Visser, Tatiana Calderon e Sophia Floersch

A inscrição faz parte da iniciativa da FIA através do FIA Women in Motorsport, projeto que incentiva a participação de mulheres no automobilismo. As meninas competiram em 2020 no European Le Mans Series.

Visser, Calderon e Floersch são estreantes no WEC, embora o trio com graduação prata tenha participado das 24 Horas de Le Mans do ano passado, onde terminaram em nono no na classe LMP2.

O time será uma das duas equipes femininas no grid do WEC da próxima temporada, junto com a Iron Lynx #85 equipe da Iron Lynx com Rahel Frey, Michelle Gatting e Manuela Gostner, que também tiveram passagem pelo ELMS.

A Signatech estará dando suporte a equipe Richard Mille, o que significa que a equipe francesa estará ativa em ambas as divisões de protótipo do WEC. A Signatech também está operando o programa da Alpine Endurance Team LMP1 na nova categoria Hypercar.

“Estamos muito satisfeitos por continuar a aventura da Richard Mille Racing Team”, disse Philippe Sinault, chefe da Signatech Automobiles.

“É um projeto extremamente motivador, pois transcende a dimensão esportiva ao gerar muita emoção e entusiasmo”.

“Estamos dando um passo à frente na adesão ao Campeonato Mundial de Endurance da FIA. Mas estamos confiantes, dadas as habilidades e a curva de aprendizado de nossos três pilotos”.

“Haverá algumas coisas novas a serem descobertas, notadamente com um novo pacote e um equilíbrio operacional diferente do ano passado, dadas as mudanças nas regras do LMP2, mas temos grandes ambições”.

“Todos vimos que se desenvolve uma grande dinâmica dentro da equipe e isso nos motiva ainda mais a buscar os melhores resultados possíveis”, finalizou Philippe Sinault.

Daniel Serra competirá no Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

O piloto Daniel Serra irá substituir de Davide Rigon na temporada 2021 do Mundial de Endurance. Competindo na classe GTE-Pro, Serra, será companheiro de Miguel Molina na Ferrari 488 GTE Evo. 

A dupla será acompanhada em Le Mans por Rigon, que também representará as equipes da Ferrari na Asian Le Mans Series e no GT World Challenge Europa. James Calado e o atual campeão da GTWC Europe Endurance Cup, Alessandro Pier Guidi, irão mais uma vez pilotar a Ferrari #51 da AF Corse.

Serra tornou-se piloto de fábrica da Ferrari no final de 2019, após obter vitórias na classe em Le Mans e Petit Le Mans. O brasileiro de 36 anos, que também venceu em Le Mans com a Aston Martin em 2017.Ele competiu em vários campeonatos GT3 e GTE em 2020.  

“Meu objetivo era disputar o WEC e estou muito feliz por entrar na temporada 2021”, comentou Serra.

“Conheço a equipe e o meu companheiro de equipa muito bem e acho que podemos jogar bem juntos. Estou me preparando o melhor que posso para estar pronto quando a temporada começar”, explica. 

Até o momento serão quatro carros na classe GTE-Pro, duas Ferrari e dois Porsche.

Realteam Racing define pilotos para o Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A equipe Realteam Racing divulgou nesta segunda-feira, 18, seus pilotos que estarão no Oreca 07. Loic Duval e Norman Nato foram os escolhidos. Eles terão a companhia do dono da equipe, Esteban Garcia. A equipe competia com protótipos LMP3, no European Le Mans Series e disputará o Mundial de Endurance em parceria com a TDS Racing

Loic Duval foi campeão do WEC em 2013. Sua última passagem pelo Mundial de Endurance foi em 2019/20. Nato terminou em terceiro no WEC na temporada passada,com a Rebellion Racing

“Estamos muito satisfeitos por dar mais este passo ao entrar com um LMP2 no Campeonato Mundial de Endurance e ser elegível para o Troféu de Endurance Pro-Am da FIA LMP2”, disse Garcia.

“Depois de duas temporadas completas no ELMS com o David Droux, uma vitória e um pódio no campeonato, era hora de atingirmos nosso objetivo de lutar no WEC e também nas 24 Horas de Le Mans”. 

“A TDS Racing continuará a nos trazer toda a sua experiência neste programa. Estou muito animado para compartilhar o volante com dois pilotos tão experientes como Loic e Norman”, analisa. 

A TDS irá competir com  dois carros no WEC, com seu acordo para dirigir o Racing Team Nederland Pro-Am, tembém com um modelo Oreca. 

“A TDS Racing está muito satisfeita em fortalecer seu relacionamento com a Realteam Racing”, disse o chefe da equipe Xavier Combet.

“A mudança para o LMP2 é uma continuação lógica dos resultados alcançados no ano passado”. 

“A paixão de Esteban pelo automobilismo e a experiência e profissionalismo de Loic Duval e Norman Nato serão, sem dúvida, ativos importantes na corrida pelo título na categoria Pro-Am”, finaliza Combet.