Iron Lynx define os pilotos para o WEC 2024

A equipe Iron Lynx confirmou nesta terça-feira, 30, a escalação de pilotos para o WEC 2024. Lembrando, com oito etapas, o Mundial começa em 2 de março com a nova corrida de 1.812 km do Qatar. A equipe terá dois carros Lamborghini Hurácan GT3 Evo 2 na categoria LMGT3.

Continuando no carro #85 das Iron Dames estará Sarah Bovy, cujas performances de qualificação renderam três Pole Positions em 2023. Entretanto, ela se junta a Michelle Gatting, que foi previamente anunciada como parte do trio.

Depois de um ano correndo na classe LMP2, Doriane Pin, piloto júnior da Mercedes-AMG, passará para a classe LMGT3 em 2024. Assim, a tão aguardada jovem de 20 anos, que subiu ao pódio na abertura da temporada do ano passado, correrá no FIA WEC juntamente com o seu programa F1 Academy.

Isso significa que Rahel Frey não terá vaga no WEC em 2024. A piloto suíço fez parte do esforço desde o início, incluindo as vitórias na classe no ELMS em 2022 e no WEC em 2023.

Os demais nomes da Iron Lynx para o WEC

Além disso, anunciado anteriormente para o carro #60 foi Claudio Schiavoni. Contudo, ele será acompanhado por Matteo Cressoni em sua quarta temporada no FIA WEC com a equipe. A dupla já correu junta em 2024 nas 24 Horas de Daytona.

Ao lado da dupla estará o piloto de fábrica da Lamborghini Squadra Corse, Franck Perera, em sua estreia no FIA WEC. Perera já conhece a equipe, tendo corrido nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans no ano passado, bem como em Daytona este ano.

Aliás, Andrea Piccini, diretor e CEO da equipe Iron Lynx, disse: “É muito emocionante poder anunciar nossa formação completa para a categoria LMGT3 no FIA WEC em 2024. Tendo já trabalhado com Franck nos Estados Unidos, estou muito feliz por tê-lo se juntando à nossa equipe no cenário global”, disse. 

“O progresso de Doriane nos últimos anos tem sido excepcional e estou emocionado por tê-la correndo conosco este ano. Por fim, ela é um talento incrível e complementará enormemente os pontos fortes de Sarah e Michelle. Também é ótimo ter Sarah e Matteo continuando com a equipe depois de algumas atuações estelares ao longo de 2023”, finalizou. 

Automobilista 2 terá o circuito de Le mans e Hypercars

A Reiza Studios, desenvolvedora do Automobilista 2, divulgou em suas redes sociais que está desenvolvendo sua versão do circuito de Le Mans e os novos protótipos da classe Hypercar do WEC.

Segundo a produtora, os trabalhos de escaneamento a laser estão em seus estágios finais de produção. Além disso, o circuito Bugatti estará presente no pack, com o lançamento na última semana de 2023.

Aliás, na primeira fase da DLC que leva o nome de Endurance Pack Pt1, contará com quatro novos carros GT3 Gen2, juntamente com três Hypercars LMDh. Dois dos novos GT3 Gen2 são, conforme seus nomes, evoluções dos modelos Gen1 existentes – o Mercedes AMG EVO e o McLaren 720S EVO. Juntando-se a eles estão o BMW M4 GT3 e o Porsche 992 GT3-R.

Já os Hypercars presentes no Endurance Pack Pt1 teremos o Porsche 963, o Cadillac V-Series.R e o BMW M Hybrid V8, que não correu em Le Mans deste ano, mas fez sua estreia nas corridas do outro lado do atlântico, a IMSA.

As demais novidades do Automobilista 2

(Foto: Reiza)

Tanto a pista quanto o pacote de carros são apenas a primeira DLC voltada ao universo do endurance. Para 2024 outros Hypercars e carros com especificação GT3 estarão disponíveis no simulador.

Para finalizar, além dos carros já anunciados, a Reiza pretende lançar novos carros para as classes GTE, LMP2 e LMP3. Os carros que estarão no segundo pack não foram divulgados.  A produtora brasileira confirmou em sua postagem que está em negociação para disponibilizar novos circuitos e carro licenciados. 

Os valores serão de US$ 9.99 (R$ 48,48 em conversão direta) tanto para a pista quanto o pack de carros.

Radical RXC, um ótimo “LMP5”?

Quando um piloto decide seguir uma carreira no automobilismo, tudo começa pelo kart independentemente da categoria pretendida. No Brasil, somos doutrinados em seguir o sonho da F1.

Nada mais importa, o piloto muitas vezes rema, rema e morre tentando. Tudo por um sonho facilmente realizável olhando para o lado. Tom Kristensen que o diga.

Pensando nessa epopeia de chegar no endurance que voltou com tudo com o WEC, o  Automobile Club de l’Ouest (ACO), apresentou em 2015 a classe LMP3. Além disso, com protótipos menores e menos potentes que os LMP2 e LMP1, a proposta era ser uma opção viável para quem está saindo do Kart ou de alguma série de fórmula.

Aliás, um LMP2 e um LMP3 podem ser semelhantes, mas são totalmente diferentes. Eles são semelhantes em peso. Entretanto, um LMP2 tem peso mínimo de 938 quilos, enquanto um LMP3 pesa 948 quilos.

Comparações

As medidas também são semelhantes. (Um LMP2 tem no máximo 4, 794 metros de comprimento e até 1,905 metros de largura. Um LMP3 possui 4,648 de comprimento e no máximo também 1,905 metros de largura).

As principais diferenças estão nos motores, aerodinâmica, tecnologia de chassis e freios. Todos os LMP2s usam um motor V8 de 4,2 litros fabricado pela Gibson, que produz mais de 560 cavalos de potência.  O LMP3 utiliza um motor Nissan V8 de 5,6 litros de base de produção, naturalmente aspirado, que gera cerca de 460 cavalos de potência, ou 18% menos que o LMP2.

O protótipo LMP2 também gera downforce mais eficiente do que o LMP3. O LMP2 usa um monocoque totalmente de fibra de carbono, enquanto o LMP3 usa uma combinação de fibra de carbono e uma estrutura de aço tubular. Por último, o LMP2 é equipado com freios de carbono, que reduzem a velocidade do carro mais rápido que um LMP3.

Mais um degrau, LMP4

Ligier JS P4, o único da classe LMP4. (Foto: Divulgação)

Nesse interím, com o sucesso das LMP3, em especial do Ligier JS P320, o ACO seguiu firme em criar uma cultura para jovens pilotos. Assim, em 2018 foi apresentado o Ligier JS P4. O protótipo (LMP4) é equipado com um motor Ford Duratec 3.7 litros, V6.

Ele compete no Ligier European Series, que a partir de 2024 fará parte da “escada” do ACO para a permanência do piloto no meio dos protótipos. De lá, é um salto para o Le Mans Cup com um Ligier JS P320 ou um Duqueine.

E o Radical RXC?

Radical RXC tem cara de protótipo, mas é um GT3. (Foto: Radical).

Agora vamos fazer um belo exercício de pensamento. Lançado em 2013, o Radical recebeu diversas versões abertas e fechadas, O RXC possui especificação FIA GT3, mesmo com uma cara de protótipo.

A atual versão denominada de RXC GT3 possui um motor Ford EcoBoost de 3.5 litros, que produz cerca de 500 cv, o valor pode subir para 507 dependendo dos regulamentos de cada campeonato.

Além disso, possui uma transmissão semiautomática de seis velocidades. Assim, o Radical RXC tem uma versão de rua com a mesma motorização, além de um difusor redesenhado, carenagem dianteira e asa traseira modificadas e rotores e pinças de freio maiores.

Aliás, existe uma versão única, batizada de RXC Turbo 600 R. Ele foi apresentado em 2017 durante o festival de velocidade de Goodwood. Assim, é vendido como um carro de corrida apenas para pista, embora a Radical fabricou um carro único para uso rodoviário.

Ou seja, o RXC Turbo 600R apresenta o mesmo motor EcoBoost de 3,5 L dos modelos Turbo anteriores, agora ajustado para produzir 650 HP (659 PS; 485 kW), com uma transmissão semiautomática de 6 velocidades.

Seria um projeto viável como LMP5?

Modelo compete em diversos campeonatos pelo mundo. (Foto: Divulgação)

Entretanto, não existe qualquer informação de que a Radical esteja planejando um novo protótipo LMP3, LMP2 ou um Hypercar, ou de que o ACO tenha a ideia de lançar uma nova classe. Até porque, com a chegada maciça de carros GT3 em Le Mans, WEC, ELMS e IMSA, o RXC teria que ser aceito como GT3 já que está homologado como um, ou a criação de um evento preliminar, que neste momento está nas mãos da Ligier com sua série europeia, além do domínio entre os LMP3.

Por fim, a iniciação de pilotos em protótipos pequenos é viável, seja pelo custo e a proximidade das equipes “grandes”. Além de já estar no meio da coisa toda. A Radical possui campeonatos monomarca na Europa e EUA e nas diversas series em que o carro é aceito. Cabe ao piloto planejar e principalmente, manter a mente aberta para outras categorias e deixar a sacrossanta Fórmula 1 envelhecer em paz.

 

Algarve Pro Racing com dois protótipos no Asian Le Mans Series

Após conquistarem o título do European Le Mans Series no último final de semana no circuito de Portimão, em Portugal, a Algarve Pro Racing aumentou sua participação no Asian Le Mans Series

De acordo com a lista de inscritos divulgada nesta quarta-feira, 25, o campeonato asiático organizado pelo ACO, terá 39 carros. Além do segundo Oreca 07 da Algarve Pro Racing, outras equipes confirmaram a participação. 

Lista de inscritos 

Originalmente, a capacidade máxima do grid para toda a temporada era de 36 carros devido às limitações do paddock em Sepang, mas nos bastidores uma solução foi encontrada. Para acomodar os novos inscritos, os organizadores do circuito de Sepang, realizarão alterações para acomodar três carros. A informação é do site Daily Sportcar. 

As novidades do Asian Le Mans Series

Na classe LMP2, o segundo Oreca da Algarve Pro Racing está confirmado. Enquanto isso, a classe LMP3, terá cinco carros, com a equipe  Viper Niza Racing mudando de GT para um Ligier JS P320.

Além disso, a classe verá a adição de uma nova equipe, a Bretton Racing da República Tcheca. Espera-se que a classe cresça ainda mais quando a série visitar os Emirados Árabes Unidos em fevereiro de 2024.

Por fim, entre os GTs, a Attempto Racing retorna à série com dois Audi R8 LMS GT3 EVO 2, totalizando  23 carros na classe.

 

Ao contrário da F1, equipes saúdam entrada da Aston Martin no WEC

A Fórmula 1 já foi considerada a maior competição automobilística do mundo, seja pelo nível tecnológico ou a quantidade de equipes. Por mais que seja um grande evento midiático, a disputa está longe de ser algo frequente. E não estou falando da era Max Verstappen. 

Por outro lado, o Mundial de Endurance e a IMSA estão atraindo cada vez mais fabricantes por conta de regulamentos competitivos e custos controlados. Com o anúncio da Aston Martin e o seu Hypercar Valkyrie, os adversários ao invés de criticarem a estrada de mais um fabricante, deram boas-vindas. 

“Estou muito entusiasmado”, disse o presidente de Desenvolvimento de Desempenho da Honda, David Salters.

“Quanto mais melhor. Novamente, é entretenimento. Estamos aqui para promover nossas marcas e desenvolver nossos engenheiros e, o mais importante, entreter os fãs que vêm e têm algo emocionante de assistir”, disse, 

“Então eu acho que mais carros, ou mais fabricantes de alto nível definitivamente ajudam nisso. Estou muito emocionado em ver esse anúncio e ver a Lamborghini chegar no próximo ano”, enfatizou.

Convergência trouxe de volta a Aston Martin

Valkyrie estará competindo no WEC e na IMSA a partir de 2025. (Foto: Aston Martin)

Além disso, o dirigente da Honda destaca um fator importante que atraiu diversos fabricantes, a convergência entre o WEC e a IMSA. 

“É por isso que todos nós nos sentamos em reuniões durante vários anos e tentamos fazer com que isso acontecesse”, disse ele. “Acho que está caminhando na direção certa. Então, sim, acho que é exatamente isso que estamos procurando.”

Notavelmente, embora o WEC tenha recebido carros de ambos os conjuntos de regras técnicas pela primeira vez nesta temporada, a categoria principal da IMSA até agora consistiu apenas em máquinas com especificação LMDh.

Urs Kuratle, diretor de fábrica da Porsche LMDh, destacou que “questões ainda precisam ser respondidas” em relação ao equilíbrio exato entre LMDh e LMH antes do Valkyrie chegar ao Campeonato WeatherTech.

“Como David diz, quanto mais fabricantes, melhor é porque estamos fazendo isso pelos fãs e pelo show”, disse Kuratle. “Uma coisa que precisa ser esclarecida, mas sei que as pessoas estão trabalhando nisso, é a convergência entre LMH e LMDh.

“Nesta área, há muitas questões que ainda precisam ser respondidas. Mas, como eu disse, as pessoas estão trabalhando nisso e estão confiantes em encontrar uma solução.”

Diretor da GM relembra a “época de ouro da classe GTP”

Classe GTP da IMSA nos anos 80 e 90 marcou uma época. (Foto: Divulgação)

O diretor de engenharia de competição de esportes motorizados da GM, Mark Stielow, disse que o anúncio em torno da chegada de novos fabricantes traz de volta imagens da era GTP original das décadas de 1980 e 90.

“Tive a sorte de estar na classe GTP naquela época no início da minha carreira”, disse Stielow. “Agora, a empolgação com a chegada de mais fabricantes e observar as coisas através das pessoas na imprensa, como se todos estivessem entusiasmados com isso”, explicou.

“Eles querem ver os carros novos. Eles querem nos ver, os fabricantes chegando, batendo uns nos outros, correndo todas as semanas. E as corridas são ótimas. Os carros estão provando ser duráveis ​​e muito competitivos entre si. Portanto, são corridas muito emocionantes”. 

“É um apogeu agora. É um momento divertido para estar novamente nas corridas de endurance”, comemora. 

Por fim, quando questionado sobre sua opinião, o líder do projeto LMDh da BMW, Maurizio Leschiutta, proclamou que não tinha “nada a acrescentar” às observações feitas pelas outras partes, também apoiando os planos da Aston Martin.

Aston Martin estuda à venda de unidades do Hypercar Valkyrie

A Aston Martin planeja vender unidades do Hypercar Valkyrie para equipes de clientes no futuro. O carro foi apresentado na última semana e estará no Mundial de Endurance e na IMSA a partir de 2025.

Sendo assim, Adam Carter, chefe de Endurance da Aston Martin, disse ao site Sportscar365 que o foco inicial da Aston Martin será o Mundial de Endurance e o IMSA WeatherTech SportsCar como equipe oficial. Mesmo assim, à venda para equipes é algo em estudo.

“Se as oportunidades e circunstâncias forem adequadas para todo mundo”, explicou Carter. Atualmente, a Porsche é o único fabricante que comercializa seus Hypercars.

O Porsche 963, que em contraste com o Valkyrie é construído de acordo com os regulamentos LMDh, já foi adquirido pelas equipes Team JOTA no WEC e JDC-Miller Motorsports no WeatherTech Championship, enquanto a Proton Competition compete em ambos.

Por outro lado, a Ferrari também divulgou que planeja a venda do 499P, porém, problemas internos do fabricante italiano surgiram desde o início do ano até agora. Uma diferença fundamental entre o 499P e o Valkyrie é a falta de um sistema híbrido no carro da Aston Martin.

Prioridade para a Heart of Racing

Carter disse que embora a Aston Martin esteja aberta à ideia de vender seus carros, o objetivo principal é prestar suporte a equipe Heart of Racing. “Hoje, absolutamente, nosso foco está na Aston Martin e no The Heart of Racing”, disse Carter.

“Você tem que respeitar a competição lá fora e a tarefa que temos pela frente até Daytona em 2025. Nossa visão é que nos concentramos nisso e temos a oportunidade de fazer carros adicionais dentro disso”, enfatiza.

“Minha opinião real é que se alguém vier até nós perguntando sobre os carros dos clientes, será um grande elogio ao trabalho que realizamos”.

“Os carros dos clientes são muito bem-vindos e são parte da discussão e de como integramos isso ao pacote. O que não queremos é diluir o foco da Aston Martin com o The Heart of Racing indo para o WEC, IMSA e Le Mans.

Aston Martin prevê a construção de seis chassis para 2025

Fabricante inglês espera comercializar o Hypercar no futuro. (Foto: Aston Martin)

Como parte do programa de vendas, a Aston Martin construirá seis chassis do Valkyrie para o WEC/IMSA para 2025. “Avançar no desenvolvimento aerodinâmico e no desenvolvimento do carro e do motor para fazer os testes de pista antes do cronograma de homologação é um marco absolutamente importante”, disse ele. “A data de homologação que está regulamentada é o início”.

“O trabalho de conversão, digamos, o trabalho de engenharia para fazer a engenharia da carroceria para a frente de troca rápida, linhas divididas, etc. As especificidades do empacotamento da eletrônica para a manutenção em corridas, isso é o design do carro de corrida.

“Considerando que, obviamente, todo carro de corrida chega à pista e então você evolui e se desenvolve, isso faz parte do processo. Colocar o carro na pista com a especificação correta da unidade de potência, com o eixo de transmissão e controlador de torque corretos, com o pacote aerodinâmico correto”, salienta.

Aliás, como parte do projeto, a versão de rua do Valkyrie será a base do Hypercar, o que poupará o tempo do fabricante inglês em adaptações ou na construção de peças para o carro.

“Quando o carro foi convertido para carro de corrida, ele se tornou um carro de dois lugares. O que significou muita reembalagem da eletrônica e coisas fora do caminho”, explicou ele.

“Todo mundo que viu um Hypercar verá todos os componentes eletrônicos ao lado do motorista. Enquanto tivemos que adaptar nos painéis e outras coisas do carro. Então, vamos reverter isso apenas para torná-lo um carro de corrida em termos de facilidade de manutenção”, finalizou.

Alfa Romeo adia decisão sobre retorno ao WEC

Os fãs da Alfa Romeo que querem ver os carros da marca no Mundial de Endurance e nas 24 Horas de Le Mans terão que aguardar um pouco mais. 

De acordo com declarações dadas ao jornal L’Ouest France, durante o final de semana do Le Mans Classic, o chefe da Alfa Romeo, JP Impererato, foi questionado sobre o futuro da marca. Inicialmente, o contrato da marca italiana com a Sauber na Fórmula 1 finda no final deste ano. Além disso, os suíços já possuem parceria com a Audi  a partir de 2026. 

“O que posso garantir é que não vamos deixar o automobilismo”, disse ele. “Na minha cabeça, será a F1 ou o WEC a seguir. Ainda estamos considerando as duas opções”, explicou. 

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“Existem vários programas em andamento para a Stellantis Motorsport: Peugeot, Maserati, DS e Opel, então adicionar outro não vai facilitar. (Nós) entraremos em uma competição se acreditarmos que podemos vencer. Então, vamos tomar nosso tempo e fazer as coisas direito”, enfatiza. 

“Queríamos fazer um anúncio durante o Le Mans Classic. No entanto, ainda temos alguns estudos para terminar antes de tomarmos nossa decisão. Mas acho que precisamos estar fora de perigo antes do final do ano. Parece razoável e viável para mim”, finalizou.

Além disso, se a Alfa Romeo decidir entrar na classe Hypercar do Mundial de Endurance, seria o primeiro esforço de fábrica desde 1977 com o Alfa Romeo 33SC12. Desde então, a marca se concentrou na F1 e nos carros de turismo.

 

Ligier e Bosch revelam o Ligier JS2 H2 movido a hidrogênio

A Ligier Automotive apresentou em parceria com a Bosch Engineering o Ligier JS2 RH2. O carro é um esportivo movido a hidrogênio. Com este veículo inovador, ambas as empresas demonstram o potencial que os sistemas de direção alternativos e ecológicos têm para aplicações de alto desempenho, como o automobilismo.

Assim, o carro foi oficialmente apresentado ao público pela primeira vez nesta quinta-feira, 08, em Le Mans

“Os motores a hidrogênio oferecem um enorme potencial para aplicações de alto desempenho, especialmente no automobilismo. Ao construir o veículo de demonstração, ilustramos nossos muitos anos de experiência como fornecedor de serviços de engenharia e, em particular, nossa competência no complexo ambiente do hidrogênio”, diz o Dr. Johannes-Jörg Rüger, presidente da Bosch Engineering GmbH.

Além disso, Jacques Nicolet, presidente da Ligier Automotive acrescenta: “O Ligier JS2 RH2 mostra que a Bosch Engineering e a Ligier Automotive estão prontas para enfrentar o amanhã’

Mais detalhes do Ligier JS2 RH2 

Contudo, no projeto, a Engenharia da Bosch supervisionou o design geral do veículo e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do conceito de motor e sistema de tanque e um sistema abrangente de segurança de hidrogênio de vários estágios. 

Além disso, a Ligier Automotive foi responsável pelo desempenho dinâmico global do veículo, pelo design do monocoque e pela adaptação do chassi do Ligier JS2 R existente. 

Eles também otimizaram os componentes mecânicos para uso com hidrogênio e lideraram sua integração geral no novo veículo. O veículo possui um motor V6 a hidrogênio e um monocoque de carbono que integra três cilindros de hidrogênio tipo IV de 700 bar da Hexagon Purus. 

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Esses tanques atendem aos requisitos de dimensões, desempenho e segurança para o veículo de demonstração de alto desempenho. Assim, o motor V6 biturbo de 0 litro já tem uma potência de 420 quilowatts e será otimizado ainda mais nas próximas semanas. 

Inicialmente, ele é baseado em uma unidade de energia a gasolina de produção em volume que os especialistas da Bosch Engineering converteram para uso com hidrogênio. Em particular, isso envolveu a adaptação da ignição e de todo o sistema de injeção. O conceito do motor não apenas garante uma combustão muito pobre, com emissões de óxido de nitrogênio especialmente baixas até carga parcial.

Ele também oferece uma saída específica muito alta. Outro desafio durante o desenvolvimento do motor foi alcançar uma combustão estável sem pré-ignição em altas cargas e velocidades do motor acima de 7.000 rpm. Isso envolveu a adaptação da ignição e de todo o sistema de injeção. O conceito do motor não apenas garante uma combustão muito pobre, com emissões de óxido de nitrogênio especialmente baixas até carga parcial. Em outras palavras, ele também oferece uma saída específica muito alta. Outro desafio durante o desenvolvimento do motor foi alcançar uma combustão estável sem pré-ignição em altas cargas e velocidades do motor acima de 7.000 rpm.

O conceito

O conceito de segurança de hidrogênio de vários estágios do veículo inclui o sistema de armazenamento com seus tanques de alta pressão. Bem como os controladores de pressão e linhas de abastecimento para o motor e sistema de injeção.

Por exemplo, a integração dos tanques de hidrogênio Hexagon Purus no monocoque de carbono do veículo garante um empacotamento otimizado e um alto nível de segurança em caso de colisão. A separação do tanque, componentes de controle de gás e compartimentos do motor. Em outras palavras, além de um conceito de ventilação passiva através de tubos e escapes, garantem que os gases sejam especificamente removidos para o exterior em uma situação de falha e evitam a entrada no compartimento de passageiros ou o fechamento de partes quentes do compartimento do motor.

Além disso, vazamentos no sistema são detectados por um extenso sistema de sensores. Assim, Rüger explica: “Dependendo do tipo e gravidade do defeito.

Outros detalhes

A adaptação do Ligier JS2 R para integrar o sistema de hidrogênio foi fundamental para o sucesso do projeto.

“Decidimos substituir a estrutura existente por um monocoque de carbono e trabalhamos em estreita colaboração com nossa empresa irmã HP Composites e o especialista em P&D Carbon Mind nesse aspecto do projeto”. Explica Julien Jehanne, gerente de fábrica da Ligier Automotive. “Contamos com toda a nossa experiência como construtores de carros de corrida e criamos um monocoque de carbono feito sob medida. Com nossa atual linha de carros Ligier e a experiência que desenvolvemos nos últimos anos. Temos todas as ferramentas para projetar e construir carros confiáveis ​​de alto desempenho integrando novas energias”.

A Bosch Engineering já trabalha em conceitos para motores a hidrogênio desde 2016 e presta serviços para aplicações de alto desempenho. Bem como para outras áreas. A Bosch Engineering não se beneficia apenas de seus muitos anos de experiência como parceiro de desenvolvimento de super carros esportivos e esportes motorizados. Também possui ampla experiência específica em lidar com hidrogênio.

Para o desenvolvimento e aplicação de acionamentos a hidrogênio – tanto como motores de combustão interna quanto com células de combustível – existem bancadas de teste especialmente equipadas. Por fim, operadas por pessoal certificado e treinado, uma estação de abastecimento de hidrogênio e oficinas com toda a tecnologia de ventilação necessária.

 

Como funcionará o safety car nas 24 Horas de Le Mans?

No ano do seu centenário, as 24 Horas de Le Mans terão um ingrediente a mais, novas regras para o safety car. Agora, três carros de segurança continuarão, mas unidos em uma fila de carros de segurança sob a qual uma passagem acontecerá.

Regras para o safety car

Além disso, uma passagem já está disponível para as equipes do  Mundial de Endurance fora de Le Mans, que é a quarta corrida da temporada este ano. Contudo, a IMSA tem a sua própria versão. Em Le Mans, qualquer carro que estiver atrás do único carro de segurança, mas na frente de seu líder de classe na fila, poderá contornar o carro de segurança e completar uma volta, antes de retornar na parte de trás da fila.

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Assim, depois que a passagem acabar, o diretor de corrida iniciará um procedimento de ‘recuo’ pelo qual a fila será obedecerá as classes.

Os protótipos LMP2 estarão no lado direito da pista e cederão passagem para Hypercars e GTEs. Os carros GTE passarão a direita, dando espaço para Hypercars e LMP2. Assim, teremos Hypercar-LMP2-GTE.

Diferenças entre as 24 Horas de Le Mans e o WEC

No WEC, as equipes são responsáveis ​​por decidir se seu carro é elegível para a passagem. Os carros que passarem quando estiverem inelegíveis receberão uma penalidade de stop-go igual a duas voltas na corrida.

Nesse ínterim, eles ainda poderão ir aos boxes durante os períodos de safety car em Le Mans, antes que os três safety cars se juntem em uma única fila. Os carros nos pits pararão no final do pit lane até que a fila passe. Além disso, a entrada do pit lane estará fechada durante a mesclagem.

Mesclar os carros em uma fila evitará que as batalhas de classe sejam divididas. O que tem sido uma área de discórdia nas edições recentes de Le Mans. Sob o antigo sistema de três carros, um competidor poderia ganhar uma vantagem significativa. Se fosse pego por um safety car e seus rivais fossem pegos pelo safety seguinte.

Os regulamentos estabelecem que os procedimentos de fusão, passagem e retorno do safety car não serão implementados na hora final da corrida. Por fim, além dos períodos de safety car, o diretor de corrida pode implementar Full Course Yellows, zonas lentas isoladas e bandeiras vermelhas para gerenciar incidentes.

 

Toyota busca manter domínio do WEC com nova versão do GR10 Hybrid

A Toyota revelou nesta sexta-feira, 24, a evolução do GR010 Hybrid. O protótipo competirá na temporada 2023 do Mundial de Endurance. O incrível sucesso da equipe, que até agora inclui cinco vitórias consecutivas em Le Mans e quatro títulos duplos consecutivos do WEC, será desafiado por mais participantes na classe Hypercar. Assim, o ponto alto será edição 100 das 24 Horas de Le Mans.

Além da Toyota, Cadillac, Ferrari, Porsche e Vanwall, estarão ao lado da Peugeot e Glickenhaus para formar um grid de 13 carros no WEC.

O Toyota GR10 Hybrid

(Foto: Toyota)

O GR010 foi o primeiro Hypercar a ser lançado em janeiro de 2021, e passou por um programa de evoluções detalhadas em áreas-chave, como aconteceu em 2022, para otimizar a confiabilidade e a eficiência.

A princípio, foram feitos ajustes no trem de força, que consiste em um motor de 3,5 litros e 520kW (707PS) e um motor elétrico de 200kW (272PS). Assim, para reduzir o peso e melhorar a confiabilidade, explorando o conhecimento exclusivo adquirido em mais de uma década de experiência com motorizações híbridas em Le Mans.

Do mesmo modo, as mudanças mais visíveis na evolução de 2023 dizem respeito à carroceria. Novos dispositivos aerodinâmicos na parte dianteira dos carros e um novo difusor na parte traseira. 

Além disso, foram feitas modificações na carroceria com o objetivo de melhorar o resfriamento dos freios e permitir mudanças rápidas nas opções de resfriamento durante uma corrida. Porém, foram alcançadas por meio de novas aberturas na frente e na traseira. Além disso, um layout de farol revisado foi implementado para otimizar a visibilidade durante a condução noturna.

Sob a carroceria, o GR010 passou por um programa de redução de peso para reduzir o peso total ao mínimo de 1.040 kg permitido pelos regulamentos. Isso aborda os compromissos feitos durante a fase de design do carro em 2020, que foram o resultado de como os regulamentos do Hypercar evoluíram.

Combustível sintético

(Foto: Toyota)

O GR010 HYBRID voltará a usar biocombustível 100% renovável, feito de resíduos de vinho e material agrícola, que reduz as emissões de CO2 em pelo menos 65% e contribui para os esforços contínuos para aumentar a sustentabilidade nas corridas de resistência.

Entretanto, para complementar esses esforços, o pré-aquecimento dos pneus antes do uso não é mais permitido. Isso reduz o consumo de energia e as emissões. Assim, como resultado, a Michelin introduzirá uma nova gama de compostos de pneus, concebidos para atingir rapidamente a temperatura máxima de funcionamento. Mantendo a durabilidade e o desempenho.

Porém, mais uma vez, o GR010 beneficia da experiência técnica dos parceiros de longa data da Toyota, que continuarão a contribuir significativamente para o seu sucesso. A Denso fornece radiadores e velas de ignição, ao mesmo tempo que contribui para o motor dianteiro ao lado do AISIN. Contudo, a Rays oferece rodas leves de liga de magnésio. A Akebono fornece pinças de freio de liga e Mobil 1, lubrificantes.

Os pilotos

A Toyota terá pilotos vencedores comprovados de Le Mans e campeões do WEC. Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López se juntarão pela sexta temporada consecutiva no carro #7, enquanto os vencedores do WEC Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa unem forças no #8.

Nesse ínterim, o piloto de teste será Kazuki Nakajima. Ele se aposentou das corridas no final de 2021 após uma carreira que incluiu três vitórias em Le Mans.  Além de um campeonato mundial, além de dois títulos da Super Fórmula. Ele desempenhará o cargo paralelamente ao de vice-presidente da TOYOTA GAZOO Racing Europe.

Por fim, a temporada começará nos dias 11 a 12 de março com um teste oficial. A primeira etapa será no dia 17 de março, com as 1000 Milhas de Sebring. O WEC segue em Portimão (16 de abril) e Spa-Francorchamps (29 de abril). O ponto alto da temporada, a edição do centenário das 24 Horas de Le Mans, acontecerá de 10 a 11 de junho. Antes das três últimas corridas em Monza (9 de julho), Fuji Speedway (10 de setembro) e Bahrein (4 de novembro).