Wayne Taylor vence em Mosport

Irmãos Taylor chegam a poucos segundo do #31 da equipe Action Express. (Foto: Divulgação equipe)

A equipe Wayne Taylor Racing venceu a etapa de Mosport válida pelo TUSC, na tarde deste Domingo (12) no Canadá. O #10 dos irmãos Jordan e Ricky Taylor superou o Corvette #31 de Eric Curan e Dane Cameron.

O #10 foi ajudado e muito por uma parada lenta do #31 da equipe Action Express que estava sendo pilotado por Dane Cameron. Faltando pouco mais de 9 minutos para o fim da prova que durou duas horas e quarenta minutos. Mesmo com pneus melhor o #31 não conseguiu inverter a vantagem do carro #10 e chegou a 0,477 de diferença no final da prova.

Resultado final da prova. 

Esta foi a primeira vitória da Wayne Taylor Racing desde Long Beach. Lembrando que a equipe liderava em Watkins Glen no mês passado quando também liderava a prova. Dane Cameron e Eric Curran acabaram na segunda posição mesmo após ter problema no pneu traseiro esquerdo.

Em terceiro o Ligier #60 da equipe Michael Shank Racing de Oswaldo Negri e John Pew que terminaram a prova sem a direção hidráulica do carro. Mesmo com os problemas foi de Negri a melhor volta da prova, 1:10.200. Richard Westbrook e Michael Valiante mantiveram a liderança do campeonato pela equipe VisitFlorida.com e terminaram na quarta posição. Em quinto lugar o Corvette DP #5 da equipe Action Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi que poderiam ter terminado em uma melhor posição, o que lhes foi negado por conta de um furo de pneu nas voltas finais.

Primeira vitória da Core Autosport na classe PC este ano. (Foto: Divulgação equipe)

O #01 da equipe Chip Ganassi Racing de Scott Pruett e Joey Hand foram punidos com um “stop and go” de 60 segundos por ter saído dos boxes com eles fechados e terminaram na sexta posição.

Na classe PC a CORE Autosport conquistou sua primeira vitória no campeonato, com Colin Braun e Jon Bennett. Com o resultado e a constância aumentaram a pontuação na liderança do campeonato.

Colin Braun assumiu a liderança na segunda hora, após a segunda rodada de pit stops e não foi mais incomodado. Em segundo e com uma volta de desvantagem o #16 de Sean Rayhall e John Falb.

A vitória do #54 também ocorreu sem o carro ter direção hidráulica e marcou a primeira vitória da equipe desde as 6 horas de Watkins Glen do ano passado. Em terceiro chegou o #85 da equipe JDC/Miller Motorsports de Mikhail Goikhberg e Matt McMurry.

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Porsche AG)

O segundo e terceiro lugar acabaram se beneficiando por problemas de seus adversários. O Oreca #8 da equipe Starworks Motorsport enfrentou problemas na parte traseira do carro e perdeu 30 minutos nos boxes para reparos. Outro que enfrentou adversidades foi o #38 da Performance Tech que não completou nem uma hora de prova.

Outro que ficou pelo caminho foi o #52 da equipe PR1/Mathiasen Motorsports que chegou na quinta posição e poderia ter ido além depois de ter enfrentado problemas de direção. Em quarto lugar o #11 da RSR Racing de Bruno Junqueira e Chris Cumming.

Na classe GTLM a única que participou da prova entre os GTs teve um domínio da equipe Porsche que conquistou a primeira vitória da equipe este ano no TUSC.

O #991 de Nick Tandy e Patrick Pilet superou o BMW #24 de John Edwards e Lucas Luhr. Esta foi a segunda vitória consecutiva da Porsche, já que na última prova as 6 horas de Watkins Glen foi vencida pela Falken Tires.

Em terceiro o Corvette #3 de Antônio Garcia e Jan Magnussen. Na quarta posição o BMW #25 de Bill Auberlen e Dirk Werner e na quinta posição o Corvette #4 completou os cinco primeiros. Problemas de motor do Porsche da Falken Tires fizeram o 911 abandonar com menos de 30 minutos para terminar a prova.

A próxima etapa será entre os dias 24 e 25 de Julho em Lime Rock Park.

ACO define os quatro construtores para a classe LMP2

Na manhã desta Quinta (09) a ACO revelou os quatro fabricantes de chassi que irão desenvolver e vender seus LMP2 a partir de 2017.

São Onroak Automotive, Oreca, Dallara e Riley Tech / Multimatic foram os escolhidos. Onroak e Oreca são os principais construtores da atualidade com modelos como o Ligier JS P2 e Oreca 05 respectivamente.

A surpresa é a Dalarra que venceu empresas fortes como a Ginetta e a Russa BR Engineering. Única construtora americana a Riley em parceria com a Multimatic (ex Lola) também causou surpresa quando anunciada.

Tanto HPD quanto Coyote cogitaram entregar seus projetos mas acabaram não o fazendo. No caso da HPD não faria tanto sentido já que teria que ter um motor que não fosse Honda.

“Graças às decisões tomadas em conjunto pelo ACO, IMSA e a FIA, conseguimos reunir um conjunto de construtores, o que reforça o interesse na série e suas brilhantes perspectivas futuras de alta qualidade”, disse  Presidente ACO Pierre Fillon.

“Estes novos regulamentos são divididos em várias etapas. A primeiro dos quais é a seleção dos quatro construtores de chassis, vai levar a carros mais competitivos, um modelo eficiente, fechado de custo viável, e que terá mercado na América do Norte, na Ásia e na Europa.” Disse.

Além de Riley / Multimatic, tanto Dallara e Oreca também têm bases nos EUA e canais de suporte, o que foi um dos critérios para a seleção das três organizações. Assim um equipe que compete no TUSC pode vir a competir na Europa ou Ásia, ou equipes destes dois continentes correr nos EUA.

A potência para os carros em todas as séries será de aproximadamente 600 cavalos de potência. “O processo que seguimos com nossos parceiros na ACO e da FIA para selecionar esses quatro construtores de chassis foi sem precedentes em seu nível de profissionalismo e colaboração entre os três principais órgãos”, disse o Presidente da IMSA Scott Atherton.

“Chegar a esta decisão não foi fácil, como havia muitos candidatos qualificados, mas representa um marco fundamental para traçar o futuro do esporte nos Estados Unidos e no exterior. No entanto, este é apenas o começo. ” Finalizou.

Dallara, Onroak, Oreca e Riley Tech / Multimatic vai agora juntar-se ao grupo de trabalho técnico gerido pelo ACO, FIA e IMSA para definir os detalhes finais dos regulamentos.A A próxima fase do cronograma será a seleção de um único motor e fornecedor de produtos eletrônicos isto previsto para Setembro.

Detalhes da classe LMP2 da IMSA em 2017

Fotos: divulgação IMSA

 

As negociações para a futura classe LMP2 estão longe de terminar. Durante as 24 horas de Le Mans a ACO definiu datas e o método de como as equipe devem entregar os projetos para serem uma das 4 fabricantes a fornecer chassis para o WEC, ELMS a partir de 2017. 

Para os EUA a história é um pouco diferente. No certame dos EUA estão liberados qualquer fabricante de chassi e motores, mas com um diferencia, as equipes podem fazer carenagens imitando carros GT como acontece atualmente com os arcaicos DP. Caso a equipe queira competir em Le Mans deverá utilizar a carenagem “original”. 

Entra as mudanças sugerias e muitas vezes impostas pela IMSA, foi determinado que os fabricantes que queiram dar a opção de personalizar suas carenagens não terão incentivos aerodinamicos e que qualquer vantagem será anulada. Em tese quem quiser apenas “vestir” seus carros com desenhos de outros carros, deverá entender que será algo totalmente estético.

Foto 1 – Áreas em vermelho não podem ser alteradas

Usando como base o Lola LMP2 (Foto1) a asa traseira, tampa do motor e laterais não poderão ser alteradas e as equipes devem utilizar a original do carro. Sob o carro (Foto2), a barbatana, piso e difusor também são listados como componentes que não devem ser alterados. O Fundo do carro também não deve sofrer alterações nem as laterais.

Foto 2 – Áreas em vermelho não podem ser alteradas

Um controle de área para o divisor dianteiro tem como área 1.400 milímetros de largura e 1.000 (Foto 3)milímetros para trás da caixa de roda que também não devem sofrer modificações.

Foto 3 – Áreas em vermelho não podem ser alteradas 

Restrições adicionais também barram o desenvolvimento na região logo atrás dos pneus dianteiros onde os fabricantes normalmente utilizam meios de escoar o ar que vem por debaixo do carro. Essa zona de exclusão, que é de apenas 300 milímetros, poderia ser aumentada para 600 milímetros se a recomendação dos fabricantes sobre a duplicação da altura for aceita.

A última grande área restrita são as partes traseiras da carenagem dianteira.  A seção tem 300 milímetros de altura e 1.056 milímetros de comprimento, que cobre a região apenas na frente dos pneus traseiros para a seção que contém o”queijo cunha” por trás de cada pneu foi eliminada como uma opção de desenvolvimento.

Foto 4 – Áreas em vermelho não podem ser alteras, já as partes verdes podem ser modificadas.

O nariz e a tampa do motor sempre foram as principais áreas aonde os fabricantes adicionam soluções para desenvolver e beneficiar o arrefecimento do motor. Esta área é uma das poucas que estão em processo de discussão e que podem sofrer alterações.

A área de desenvolvimento aprovado pela primeira vez carroçaria é de 1,400 milímetros de largura e 550 milímetros de altura na frente do carro.

Foto 5 – Áreas em verde podem ser alteradas, ao contrário das partes em vermelho

Acima da zona de 300 milímetros de alta exterior exclusão nariz (onde os aviões de mergulho estão localizados), um 500 milímetros de largura e 430 milímetros de altura zona muito tempo que corre frente para trás (excluindo o piso) está aberto para o desenvolvimento de pára-choque. Lembrando que nenhuma equipe pode construir partes sem o consentimento dos demais fabricantes.

Na parte mecânica, alguns dos parâmetros do motor são conhecidos. A meta de 600hp é o objetivo e representaria um aumento significativo de potencia.

Uma grande variedade de motores podem ser aceitas, turbos, aspirados e das mais diversas configurações. Com deslocamento de 535 milímetros (quatro cilindros) a 685 milímetros (V8), largura de 370 milímetros (quatro cilindros) a 890 milímetros (V10), altura de 500 milímetros (quatro cilindros) a 752 milímetros (V8),” e “altura de 77,5 milímetros (V8) para 120 milímetros (V8).

Os pesos também terão limitações. Para motores de 4 e 6 cilindros ainda têm que ser definidos, mas V8s (150-180kg) e V10 (260 kg) estão confirmados. V12s, como os encontrados no Aston Martin Vantage, rotativos ou diesel não serão aceitos. Turbocharging é apenas mencionado como opções para motores de 4 e 6 cilindros.

Deslocamentos máximos dos motores também estão definidos. Um limite para 2.5L turbo para 4 cilindros, 4.5L limite para turbos de 6 cilindros, 6.2L limite para V8s, e 5.2L para V10s está atualmente. Com base em últimos dois limites, Chevy LS3 V8 e o motor V10 da Audipodem ter limites de 6.2L e 5.2L respectivamente. Motores baseados em unidade de produção em serie serão permitidos. Unidades sob medida estão sob análise da IMSA.

IMSA e equipes do TUSC satisfeitas com Ginetta LMP3

Foto: John Dagys

A IMSA e a ACO promoveram nesta Segunda (29), testes em Watkins Glen com o novo Ginetta LMP3. O teste foi aberto a todos os pilotos e equipes para uma possível aceitação do novo LMP no lugar do atual Oreca FLM09 no TUSC.

Mais de 12 pilotos estiveram ao volante do carro e as impressões foram as melhores possíveis. “O carro é muito bom para o seu preço”, disse o piloto Tom Kimber-Smith ao site Sportscar365. “No entanto, a primeira coisa que noto é a falta de potencia. Houve significativamente menos energia e torque do que o PC atual.” Salientou.

No ELMS o modelo desenvolve 425 cavalos, mas poderia chegar a 530 mediante configurações. Em termos de comparação na etapa de Imola o melhor LMP3 marcou 1:42.498 contra 1:41.747 do melhor GTE. O Gibson da equipe JOTA Sport marcou 1:34.496.

“Se ele for usado no campeonato, ele realmente precisa mais poder” disse Tom Kimber-Smith piloto da equioe PR1/Mathiasen Motorsports. “Não há nenhuma razão para não fazê-lo mais rápido.”

Colin Braun e Jon Bennett, líderes da classe PC com o #54 da CORE Autosport também se mostraram entusiasmados com o novo LMP3. “Eu acho que todos nós sabíamos,  que testando o carro seria diferente em termos de poder se  comparado a um PC “, disse Colin Braun. “Valeu a pena gostei de assumir o volante. A posição de condução é muito diferente. Leva algum tempo para se acostumar. “

Conor Daly foi o mais rápido do dia com um tempo de pouco menos de 1:49, cerca de 8 segundos a mais lento do que um PC. Outros pilotos testaram o carro com pneus Dunlop Sylvain Tremblay, Matt McMurry, James French et Ethan Low. Seul Jérôme.

Chuva da vitória a Visitflorida.com em Watkins Glen

Corvette DP vence na classe P. (Fotos divulgação IMSA)

 As 6 horas de Watkins Glen que aconteceram na tarde desde Domingo (28) sob forte chuva teve como vencedores na classe P o Corvette DP #90 da equipe VisitFlorida.com de Richard Westbrook e Michael Valiante.

Com longos períodos de chuva a prova foi encerrada com o carro de segurança a frente do pelotão. Richard Westbrook assumiu a liderança com menos de dez minutos do fim, quando o líder o #01 Chip Ganassi Racing Joey Hand teve que fazer uma parada para completar combustível. Apos a conquista da liderança o #90 foi beneficiado por um acidente com o Aston Martin #007 da equipe TRG-AMR, e assim a prova foi encerrada com bandeira amarela.

Resultado final da prova.

Foi a segunda vitória da equipe na classe P, assumindo assim a liderança do campeonato. Apesar da parada rápida no final da prova o #01 da equipe Chip Ganassi acabou na segunda posição com Joey Hand e Scott Pruettd. Em terceiro e perdendo a liderança do campeonato o Corvette #5 da equipe Action Express Racing de Christian Fittipaldi e João Barbosa.

#8 da Starworks Motorsports vence na classe PC

Faltando menos de 1 hora para o final da prova a liderança era do Corvette #10 da equipe Wayne Taylor Racing dos irmãos Jordan e Ricky Taylor mas uma escapada de pista na entrada da reta dos boxes acabou com o sonho de vitória da dupla. Ainda durante o incidente o Ford #01 chegou a ser atingido pelo carro #10 mas conseguiu seguir na prova na liderança.

O #10 foi um dos três carros da classe P a não terminar a prova, assim como o Ligier #60 da equipe Michael Shank Racing que abandonou por problemas na suspensão e o DeltaWing que abandonou por problemas na caixa de cambio.

Na classe PC a Starworks Motorsport conquistou a sua segunda vitória consecutiva com o #8 de Mirco Schultis e Renger van der Zande. Em segundo o #52 da equipe PR1/Mathiasen Motorsports de Mike Guasch, Tom Kimber-Smith e Andrew Palmer. Em terceiro o #16 da BAR1 Motorsports de Martin Plowman, Daniel Burkett e Matt McMurry. Com a vitória o #52 ficou a 1 ponto no campeonato dos líderes da equipe Core Autosport.

Porsche da Falken Tires vence na classe GTLM

Já na classe GTLM a vitória ficou com o Porsche #17 da equipe Falken Tires de Wolf Henzler e Bryan Sellers. Esta foi a primeira vitória do #17 na temporada, que largou em sétimo na classe e literalmente “sobreviveu” com as intempéries climáticas que assolaram o circuito. Henzler teve que diminuir o ritmo no final por conta de uma possível pane seca, e foi muito beneficiado pelas bandeiras amarelas que marcaram o final da prova. O #17 alcançou a liderança após 5 horas de prova, após o Corvette #4 pilotado por Olivier Gavin parar por conta de problemas na caixa de direção.

Com a saída, a Corvette não conseguiu vencer mais uma prova longa na temporada, já que conquistou vitórias em Daytona, Sebring e Le Mans. Com a conquista do Porsche a Falken venceu pelo menos uma vitória nos últimos 5 anos, seja na ALMS ou agora no TUSC.

Em segundo o Porsche #912 de Earl Bamber, Jorg Bermeister, seguido pelo BMW #25 de Dirk Werner e Bill Auberlen. O Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia ficaram com a quarta colocação, enquanto a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione fcom Pierre Kaffer e Giancarlo Fisichella completou os cinco primeiros .

Um pit stop na hora final levou o Porsche #911 de Nick Tandy e Patrick Pilet para sexto, enquanto o Corvette #4 ficou na sétima posição. O BMW #24 terminha na oitava posição. Tanto Werner/Auberlen e Magnussen/Garcia estão empatados em 157 pontos na luta pelo campeonato da classe GTLM.

Viper vence adversidades e vence na GTD

Na classe GTD a batalha pela primeira posição foi intensa, mas que no final corou o Viper #93 da equipe Riley Motorsprots, que marcou sua segunda vitória em três corridas. Faltando pouco mais de 16 minutos para o final da prova os líderes já que o Porsche #44 da Magnus Racing saiu da pista, após liderar por cerca de 5 horas, mesmo assim conseguiu a segunda posição com John Potter, Andy Lally e Marco Seefried.

Em terceiro o Audi #48 da Paul Miller Racing, seguido pelo #63 Scuderia Corsa com aFerrari 458 Italia, #22 Alex Job Racing. Pela luta na classe GTD, von Moltke e Haase tem uma vantagem de 10 pontos sobre Keen e MacNeil.

A próxima etapa será no dia 12 de Julho em Mosport no Canadá.

Chuva cancela treino classificatório em Watkins Glen

O treino classificatório marcado para a tarde deste Sábado (27), que definiria as posições de largada para as 6 horas de Watkins Glen foi cancelado devido as fortes chuvas que assolaram a região aonde fica o circuito.

Assim a IMSA definiu que as posições de largada vão seguir a classificação do campeonato. Em primeiro larga o Corvette DP #5 da Acton Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi, seguidos por Richard Westbrook e Michael Valiante da equipe VisitFlorida.com. Em terceiro o Corvette #31 também da Action Express de Dane Cameron e Eric Curran.

O Ligier JS P2 Honda de Michael Shank Racing, que liderou todas as três sessões de treinos este fim de semana com Oswaldo Negri ao volante, vai largar na quinta posição

Na classe PC o #54 da equipe Core AutoSport com Colin Braun, Jon Bennett e James Gue vão largar na frente. Já na GTLM a Corvette Racing de Jan Magnussen e Antonio Garcia, terão a primeira posição garantida e na GTD a Paul Miller Racing com Audi R8 LMS com Christopher Haase, Dion von Moltke e Bryce Miller ficam com a primeira posição.

 

Oswaldo Negri lidera no primeiro dia de treinos em Watkins Glen

O brasileiro Oswaldo Negri dominou os primeiros treinos para as 6 horas de Watkins Glen que acontece neste final de semana. Negri, no Ligier #69 da Michael Shak Racing macou 1:38.055, quase um segundo sob o segundo colocado o Corvtte #10 da Wayne Taylor Racing.

No segundo treino o brasileiro marcou 1:38.366. Colin Braun liderou na classe PC com o Oreca #54 da CORE AutoSport com 1:40.815. Já na segunda seção foi a vez do #8 da equipe Starworks Motorsports liderar com Renger van der Zande marcando 1:41.471.

Treino 1.

Treno 2.

Corvette liderou a sessão da manhã, enquanto a BMW liderou os trabalhos a tarde. John Edwards, marcou 1:44.177 no BMW #24, enquanto o Corvette pelas mãos de Antonio Garcia cravou 1:44.189.

Kuno Wittmer foi o mais rápido na classe GT Daytona pela manhã, marcando 1:48.832. Na segunda seção foi a vez do Porsche 911 #22 da Alex Job Racing com 1:48.984 pelas mãos de Leh Keen.

Eric Curran e Dane Cameron vencem em Detroit pelo TUSC

É a primeira vitória da dupla do carro #31. (Foto: IMSA)

Sob forte chuva na tarde deste Sábado (30), ocorreu a 5º etapa do TUSC no circuito de rua em Detroit. A vitória ficou com o Corvette DP #31 da equipe Action Express de Eric Curran e Dane Cameron.

A prova que teve 59 voltas, marcou a primeira vitória do carro #31 no campeonato. Christian Fittipaldi que marcou a pole com o primeiro carro da equipe largou e manteve a primeira posição da prova, com uma confortável vantagem de mais de sete segundos para o segundo colocado o Corvette #90 da Wayne Taylor Racing que estava sendo pilotado por Ricky Taylor.

Resultado final da prova.

Neste momento Taylor era pressionado por Michael Valiante no Corvette #90 da equipe VisitFlorida.com. Por conta da chuva e de toques a prova sofreu a interferência de uma bandeira amarela por conta de detritos.

Na troca de pilotos, se inverteu as posições, e com o começo da forte chuva que iria marcar a prova, Cameron com uma pilotagem agressiva superou João Barbosa no carro #5 e Jordan Taylor no carro #90. A sorte sorriu para os pilotos do carro #31 com mais uma bandeira amarela por conta de uma batida na classe PC.

Com a volta da bandeira verde as posições se mantiveram, mesmo com uma investida feita por João Barbonsa que acabou perdendo o controle do carro e acabou superado por Taylor, caindo para terceiro.

Assim Richard Westbrook acabou herdando a segunda posição mas um erro por conta do piso molhado fez o americano também perder o controle do carro. Sobrou para o Ligier #60 de John Pew e Oswaldo Negri assumir a segunda posição.

Starworks Motorsports vence na classe PC. (Foto: Divulgação IMSA)

Na terceira posição chegou João Barbosa, seguido pelo Ford #01 da equipe Chip Ganassi de Scott Pruet e Joey Hand. Enquanto isso, o Corvette #10 teve que passar por um drive-through para uma colisão com a Ferrari da Scuderia Corsa, que estava sendo pilotada por Townsend Bell em últimas voltas. Com a punição a equipe ficou com a sétima posição.

Já na classe PC a vitória ficou com o Oreca #8 da Starworks Motorsports de Renger van der Zande e Mirco Schultis. A vitória literalmente caiu na mão da dupla, já que o líder da classe o #54 da equipe Core Autosport pilotado por Jon Bennett teve que fazer uma parada por conta de um toque ainda no início da prova. Os outros postulantes a vitória também ficaram pelo caminho. Bruno Junqueira acabou batendo com o #11 da RSR Racing no #52 da equipe PR1/Mathiasen Motorsports.

Em segundo lugar na classe o #85 de Mikhail Goikhberg e Stephen Simpson da JDC/Miller Motorsports, e em terceriro o #38 da Performance Tech de James French e James Vance.

Na classe GT Daytona, o Porsche  #23 da Alex Job Racing de Mario Farnbacher e Ian James garantiu a vitória ainda levou os pit stops para colocar este carro em um lugar de destaque. Em segundo o Aston Martin #007 da equipe TRG AMR dos pilotos Christina Nielson e James Davison e o Audi #48 da Paul Miller Racing de Christopher Haase e Dion von Moltke.

Alex Job Racing vence na GTD. (Foto: Divulgação IMSA)

A Alex Job Racing foi a primeira equipe a confirmar a compra do novo Porsche 911 GT3-R para a temporada 2014, já que aq classe GTD vai competir com modelos homologados pela FIA. A equipe já compete com modelos do frabricante Alemão a 26 anos.

O final da prova foi marcada por um grave acidente envolvendo vários carros. O Aston Martin #007, os Porsches #73 da Park Place, #58 da Wright Motorsports e o vencedor o #22 da Alex Job Racing, todos da classe GTD.

Tudo começou quando o #58 parou na pista, obrigando um dos reboques a prestar assistência. Com a forte chuva os demais carros acabaram não vendo e foram batendo um a um. Por conta disso dois comissários foram atingidos e levados para o centro médico de Infield, e liberados após avaliação médica. A próxima etapa será entre os dias 26 e 28 de Junho com as 6 horas de Watkins Glen.

Mazda também quer um novo LMP2 para 2017

A Mazda que nos últimos anos vem competindo nos EUA, de forma oficial no TUSC, também estuda um jeito de participar da classe LMP2 a partir de 2017.

Com seus dois Lola, equipados com motores diesel nunca foram carros carros competitivos frente aos outros LMP2 e DP. Por várias provas chegaram a lavar voltar até de modelos GTLM.

Queremos planejar em conjuntos os regulamentos de 2017 e buscar vitórias”, disse John Doonan diretor da Mazda ao site Sportscar365. “Temos compromissos globais para continuar a desenvolver, e, obviamente, você tem que desenvolver baseado em regras.”

O programa da Mazda teve inicio em 2013 com o modelo 6 GX na antiga Grand-Am, até que em 2014 estreou no TUSC com os dois Lola da equipe SpeedSource.

Doonan juntamente com Sylvain Tremblay chefe da divisão têm desempenhado um papel ativo nas reuniões de fabricante visto os regulamentos de 2017. “Nós participamos da reunião na IMSA em Daytona”, disse Doonan. “Foi uma grande discussão aonde reforçamos o interesse da Mazda.” Disse. “Sem qualquer aprovação do programa começamos a estudar as possibilidades com nossa equipe de design para iniciar as discussões.”

A grande questão no momento é sobre do motor. Equipado com um motor Mazda 2.2 litros turbo diesel SKYACTIV, que pode não ser elegível para os novos regulamentos, já que existe a possibilidade de apenas motores a gasolina serem aceitos na classe LMP2 nos diversos campeonatos organizados pela ACO.

No entanto, com o futuro regulamento para o TUSC vai aceitar qualquer tipo de motor e chassi qual as probabilidade do atual motor Mazda ser aceiro?

“Nós estamos tendo grandes discussões estratégicas sobre este motor”, disse Doonan. “Os propulsores diesel vão ser relevantes para mais alguns anos, mas o que podemos fazer? Nós podemos desenvolver um motor deste tipo?”

“Você pode começar com um motor de carro de estrada, que é a nossa história. Esse é um caminho difícil, como temos provado aqui, mas também nos ajuda a encontrar os limites destes componentes.”  

Doonan ainda não descartou a possibilidade de uma mudança para um motor movido a gasolina para o próximo ano, a fim, embora ele disse que a decisão ainda não foi feita.

Programa da montadora começou em 2013 com o modelo 6 GX

Além dos motores a dúvida para os próximos anos é a utilização de chassis. Mesmo a fabricante tendo uma parceria forte com a Multimatic, que adquiriu a inglesa Lola, a Mazda já trabalhou no passado com a Riley Technologies, e possíveis negociações estão em curso.

“Precisa ser um negócio viável para todas as partes, seja a Riley ou Multimatic.” Disse. Além do EUA os planos da montadora inclui Le Mans. “Eu acho que no geral fizemos uma decisão estratégia que correr nos EUA. Mas a idéia de que o programa norte americano poderia representar a marca globalmente em Le Mans o que é muito intrigante. Obviamente a Mazda tem grande história lá.” Finalizou.

A corrida “perdida” da Rizi Competizione em Long Beach

O que era para ser uma vitória fácil para a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione acabou com um gosto de derrota, no Sábado (18), em Long Beach na Florida.

Com uma bom desempenho desde os treinos livres a dupla Giancarlo Fisichella e Pierre Kaffer, eram tidos como favoritos. Mesmo durante o treino classificatório a pole perdida por milésimos para a BMW #25 não desanimaram a equipe.

Já na largada Fisichella tomou a liderança e manteve um forte ritmo não dando chances aos adversários encostaram na Ferrari F458 GTE. Tudo ia bem até que Pierre Kaffer assumiu o volante e na volta a pista teve que desviar de um dos competidores que tinha batido em uma das barreiras de pneus da pista.

Com os pneus cheios de detritos viu o bom desempenho ir por terra, dando a vitória para o BMW #25 de Dirk Werner e Bill Auberlen, a 12 voltas do término da prova. Mesmo com o segundo lugar era visível o descontentamento de todos na equipe.

Para Fisichella a vitória acabou em questão de minutos. “Foi um grande começo de corrida. Tínhamos a maior velocidade na reta principal. Eu estava bastante confortável na primeira parte da corrida e  mesmo com a pressão dos pneus subido um pouco, deixando o carro um tanto quanto estável consegui controlar. A BMW vinha em um ritmo forte mas eu consegui manter uma boa distancia. Infelizmente, a dez minutos para o final, a BMW nos superou. Sim, é decepcionante, mas é mais um grande resultado. A equipe fez um trabalho fantástico e eu estou ansioso para a próxima corrida em Laguna Seca.” Comentou.

Já Pieffe Kaffer lamente o resultado perdido a poucas voltas do fim. “Eu acho que esta corrida teve um pouco de azar no final. Fizemos uma parada muito rápida, foi tudo perfeito. Tudo estava sob controle. Infelizmente, o carro DP rodou na minha frente e vários detritos acabam em meus pneus. A BMW estava atrás de mim com uma boa distancia, eu lutando para manter o carro na pista. Eu tenho que dar, parabéns a BMW. Eles foram os mais rápidos hoje a pista. Terminamos duas vezes seguidas em segundo lugar, o que é muito bom para o campeonato. Estou muito orgulhoso de toda a equipe Risi Competizione. Eles têm sido muito forte e estou muito satisfeito com o segundo lugar. Eu já estou ansioso para Laguna Seca em duas semanas. Acho que vamos ter um carro forte e nosso Ferrari vai estar em boa forma lá. Teremos o novo kit  aerodinâmico,  que vai nos ajudar no final da nossa temporada. E eu estou realmente animado para Laguna Seca, que é um dos meus circuitos favoritos.” Finalizou.