Toyota marca pole para as 6 horas de Silverstone

(Foto: AdrenalMedia)

A Toyota vai largar na primeira fila nas 6 horas de Silverstone, primeira etapa do Mundial de Endurance 2016. O feito depois de dois anos ficou a cargo de Mike Conway e Kamui Kobayashi com o TS050 #7. A média da dupla foi de 1:37.304, superando o segundo carro da equipe que ficou à apenas 0,289 segundos.

Pelos lados da Porsche, o 919 Hybrid #2 ficou na terceira posição. O tempo obtido por Nick Tandy e Neel Jani ficou a 1,3 segundos do líder. Timo Bernhard e Brendon Hartley fecham os quatro primeiros com o Porsche #1.

Resultado treino classificatório

Na classe LMP2, a G-Drive Racing mostrou o bom e velho ritmo de sempre garantindo o primeiro lugar. Em segundo e terceiro respectivamente, Signatech Alpine e Jackie Chang DC Racing.

Ford, Ferrari e Aston Martin largam na frente entre os GTE-PRO. Enquanto Aston, Ferrari e Porsche disputaram a vitória na classe GTE-AM.

Toyota lidera primeiro dia de treinos em Silverstone. Porsche se mostra cautelosa

(Foto: FIAWEC)

O primeiro dia de treinos livres para as 6 horas de Silverstone, primeira etapa do Mundial de Endurance 2017 manteve os prognósticos do que ocorreu em Monza nos testes oficias da categoria.

A Toyota manteve o bom desempenho liderando as duas sessões de treinos. Com o TS050 #8 Kazuki Nakajima marcou 1:38.210. Em comparação com o tempo obtido no primeiro treino, também pela equipe Toyota, Nakajima foi 1.894 segundos mais rápido do que Sebastien Buemi. Na segunda posição o Toyota #7, que marcou 1:38.444. Os dois protótipos da Porsche ficaram com o terceiro e quarto lugares.

Segundo treino livre

Velocidades máximas

Utilizando um setup voltado para alto downforce, a Toyota espera garantir as primeiras posições no treino classificatório de sábado. Por outro lado a Porsche com seu kit voltado para Le Mans acredita que pode lutar pela primeira posição.

Para Nakajima não existe maneira melhor de começar o campeonato. “Foi um começo positivo para o fim de semana e me sinto feliz com o carro. Ela está forte e podemos ver uma clara melhoria do powertrain e chassi. Tudo correu bem assim para a primeira corrida do ano foi o começo ideal. Em termos de performance eu não sei exatamente onde estamos; ainda é difícil comparar com a Porsche, mas estamos todos felizes”.

Já Andreas Seidl, diretor da Porsche, o dia foi produtivo, porém a velocidade da Toyota revela uma certa preocupação do time alemão: “Nós tivemos um primeiro dia muito produtivo. Ambos 919 correram absolutamente livre de problemas e os pilotos estavam satisfeitos. Em comparação com Toyota, seremos mais lentos aqui, como esperado, por causa da aerodinâmica set-up que escolhemos. No entanto, os tempos de volta de hoje não são realmente comparáveis porque focamos na preparação para a corrida e não simular qualificação “.

Porsche liderou na classe GTE-PRO. (Foto: Porsche AG)

A G-Drive liderou na classe LMP2 com Alex Lynn marcando 1:44.874. Se no primeiro treino a Aston Martin manteve as primeiras posições, na segunda seção foi a vez da Porsche liderar nas duas classes GT. O 911 RSR #92 liderou com Kevin Estre na classe PRO, enquanto o #86 da equipe Gulf fez o mesmo na classe AM.

Notícias sobre o primeiro dia do WEC em Silverstone:

  • Os pilotos do Campeonato do Mundo de Endurance da FIA reuniram-se sexta-feira de manhã para a tradicional foto, antes do início da atividade na pista em Silverstone sob um intenso frio. Um total de 27 carros são esperados para a prova de domingo, ao contrário dos 33 do WEC de 2016.

    (Foto: FIAWEC)

  • Os novos LMP2 continuam a impressionar, embora agora estejam ligeiramente mais distantes da classe LMP1 em termos de altas velocidades. O #24 da equipe Manor TRS foi o carro mais rápido na classe LMP2, marcando 276,9 km / h (172 mph), em comparação com o #7 Toyota, que conseguiu alcançar 291,9 km / h 181,3 mph

  • Com os dois fabricantes LMP1 optando por diferentes pacotes aerodinâmicos, corrida de domingo poderia proporcionar alguma emoção. A Toyota optou por operar em alta-downforce, com Porsche em baixo downforce. “Estamos tendo uma abordagem diferente, mas no final, acho que os resultados que estamos tentando alcançar é o mesmo”, disse o estreante da Toyota, Jose-Maria Lopez. “Vamos ver quem tem a decisão certa.”
  • Manor completou um shakedown com seu Oreca 07 na terça-feira em Snetterton, que marcou as primeiras voltas de Jean-Eric Vergne. O ex-piloto da Fórmula 1 faz sua estréia no WEC neste fim de semana. “Tudo é novo para mim. O carro, a equipe, o campeonato. Eu tenho muito por aprender, mas sou um aluno rápido “, disse ele.
  • Christian Ried reafirma planos para a Proton Competition para atualizar para o novo 911 RSR da Porsche, no ano que vem. Ele pretende encomendar quatro carros 2 no WEC e 2 no ELMS.
  • A equipe alemã tem um Porsche 2015 e participa no WEC e ELMS neste fim de semana, com Ried e Matteo Cairoli. Cairoli disse Sportscar365 que a única diferença nos carros são os pneus, com o ELMS que utiliza um pneu Dunlop com apenas uma tipo de especificação para a classe.

  • A KCMG poderia voltar a entrar no WEC no próximo ano com uma entrada na classe LMP1 privada, de acordo com Philippe Charissoux, chefe da KCMG Composites, que esteve presente em Silverstone na quinta-feira para a apresentação técnica da Ginetta LMP1. “KCMG não fez planos ainda”, disse Charissoux ao site Endurance-Info. “Vários programas estão em consideração para 2018, incluindo LMP1 não híbrido.”
  • Benoit Morand também está olhando para montar um programa LMP1 para o próximo ano. Um anúncio pode acontecer depois das 24 Horas de Le Mans. “LMP1 não híbrido não é simples, mas a categoria oferece perspectivas interessantes”, disse Morand ao site Endurance-Info. “A chave é o motor e o desenvolvimento já começou com um chassi em torno do motor.”

  • Matt Griffin está definido para ser o piloto mais atuante neste fim de semana. O irlandês participa nas corridas WEC e ELMS, bem como o duas de corridas do Campeonato GT britânico em Oulton Park na segunda-feira. Griffin, que está montando uma quadriciclo entre o WEC e o ELMS. Por conta do evento o piloto vai largar em último no evento de segunda por não ter tempo de participar dos treinos classificatórios em Outlon Park.

  • A equipe do WEC de Griffin, a Clearwater Racing, está fazendo sua estréia na série. Quase metade da tripulação é de origem asiática, tendo apoio técnico da AF Corse.

  • O #97 Aston Martin Vantage V8 de Darren Turner, Jonny Adam e Daniel Serra está correndo em cores azuis neste fim de semana, bem como na etapa de Austin do WEC. As cores originais da Aston Martin serão vistas nas demais etapas do campeonato.

    (Foto: FIAWEC)

  • O presidente da FIA, Jean Todt, estará presente na corrida de domingo. Esta é  primeira vez desde a edição 2016 das 24 horas de Le Mans que o dirigente volta a uma etapa do WEC.

As informações foram obtidas através do site sportscar365.com e endurance-info.com.

Mudanças nos regulamentos do Mundial de Endurance 2017

(Foto: FIAWEC)

A direção do WEC alterou vários pontos do do regulamento da modalidade para 2017. Confira abaixo os principais pontos:

  • Os títulos do Campeonato do Mundo serão agora atribuídos aos principais pilotos e fabricantes da classe GTE.
  • Limitações de pneus foram impostas nas classes LMP1 e GTE-Pro. Serão permitidos quatro conjuntos de pneus mais duas peças,em cada corrida de seis horas. LMP2 e GTE-Am permanecem inalterados.
  • As penalidades por infração de pneus são agora decididas por comissários. Anteriormente, qualquer infração resultou em uma penalidade de drive-through.
  • As limitações do motor na classe LMP2 foram removidas, agora apenas a classe LMP1 Hybrid será a única com um limite de motores, com cinco unidades no campeonato de nove rodadas.
  • As equipes GTE-Pro e GTE-Am terão permissão para trocar motores entre a qualificação e a corrida, e não passarão por uma penalidade de três minutos antes da corrida.
  • O piloto mais rápido das classes LMP2 e GTE-Am não é mais obrigado a iniciar a prova.
  • O número de dias de testes autorizados para equipes de LMP1 foi reduzido de dez para sete  (privados). Para as equipes LMP2 são permitidos apenas dois dias para testes fechados e oito dias para testes abertos. GTE-Pro e GTE-Am terão dez dias de testes fechados, sem limite para testes privados.
  • O tempo total do túnel de vento foi alterado. Passou de 1200 para 800 horas para todos os fabricantes, enquanto as equipes LMP2 não têm permissão para realizar testes de túnel de vento.
  • O Teste de pilotos novatos no Bahrein será agora obrigatório para os campeões da classe LMP2 e GTE-Pro, que deverão ter pelo menos um carro. Como acontece com a classe LMP1, os pilotos serão selecionados pelo promotor.
  • Haverá apenas uma volta de formação, em vez das dois anteriores, nas corridas de seis horas

Toyota lidera primeiro treino em Silverstone pelo Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação WEC)

A Toyota começou a luta pelo título do Mundial de Endurance 2017 na frente. Sebastien Buemi conquistou liderou no primeiro treino livre realizado na manhã desta sexta 14, em Silverstone.

Pilotando o TS050 #8, Buemi marcou 1:40.104. Na segunda posição o Porsche #2 de Brendon Hartley. A diferença entre os dois primeiros foi de 0.781 segundos. Na terceira e quarta posições o Toyota #7 e Porsche #1 respectivamente.

Resultado primeiro treino livre

Na classe LMP2, o Oreca #13 da equipe Rebellion Racing liderou com Mathias  Beche ao volante. Em segundo o #28 da equipe TDS Racing.  Assim com no ELMS, a Aston Martin dominou as classes GTE. O #95 ficou em primeiro na classe PRO, seguido pelos dois Ford GT, enquanto o #98 repetiu o feito na classe AM. Dois Porsche 911 RSR completaram os três primeiros.

Ginetta firma parceria com Williams para desenvolver protótipo LMP1

(Foto: Divulgação)

A Ginetta anunciou nesta quinta 13, o início da parceria com a Williams Advanced Engineering, braço de desenvolvimento da equipe Williams, para refinar a aerodinâmica do novo protótipo LMP1.

Com a parceria a Ginetta vai utilizar o túnel de vento da Williams além da Adrian Reynard’s Auto Research Center (ARC). Várias simulações já foram feitas em computadores. “Um número de execuções de CFD já ocorreram”, enquanto o “elemento aerodinâmico do projeto começará em junho.” Disse o diretor técnico da Ginetta, Ewan Baldry.

“Estamos muito felizes em trabalhar com Williams nos elementos aerodinâmicos do projeto. Eles têm uma instalação impressionante, que pode executar o modelo LMP1 em uma gama completa como alturas, ângulos de rodagem e vários aspectos.”

“É fantástico saber que o Ginetta LMP1 tem a oportunidade de ser testado no mesmo túnel de vento que ajudou Williams a ganhar vários títulos da F1”.

Um lote de 10 chassis está nos planos da fabricante. A Manor já deixou claro que pretende executar o novo LMP em 2018.

 

Bruno Senna acredita em Rebellion forte para Silverstone

Brasileiro acredita em bom resultado. (Foto:Rebellion RAcing)

Bruno Senna se mostra otimista às vésperas da estreia pela equipe Rebellion na abertura do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC neste domingo na Inglaterra. As 6 Horas de Silverstone serão a primeira das nove etapas do calendário e a expectativa positiva do brasileiro – que dividirá o carro número 31 com os franceses Nicolas Prost e Julien Canal – está baseada no rendimento do carro há cerca de duas semanas nos testes coletivos de Monza. “Pelo que vimos lá, estamos fortes tanto em ritmo de classificação quanto de consistência”, explicou Bruno, que no ano passado ficou em 2º lugar na mesma classe LMP2 pela Extreme Speed Motorsport.

Apesar da confiança, Bruno – que nesta quarta-feira esteve nos boxes do tradicional circuito britânico para os ajustes finais no banco do carro – lembrou que a primeira corrida nem sempre obedece a uma lógica. “No ano passado, chegamos aqui completamente perdidos em relação ao acerto e ganhamos a prova. Antes de mais nada, temos de ver como se encontram os demais em termos de consistência, porque de velocidade estão todos meio parecidos”, observou. Com nove carros, a LMP2 é a mais numerosa e equilibrada das quatro divisões do WEC.

Em Monza, Bruno treinou ao lado apenas de Canal, uma vez que Prost – com quem dividiu os boxes como companheiro de equipe na Prati-Donaduzzi na corrida de duplas da Stock Car em 2015 – se encontrava no México para a etapa da Fórmula E. Canal é o piloto prata da equipe – uma obrigatoriedade do regulamento, que impede a formação de uma trinca apenas com os graduados platinum ou ouro. De acordo com Bruno, Canal tem a velocidade necessária para acompanhar o ritmo exigido pela LMP2. “Ele foi muito bem em Monza. E vamos mesmo precisar dele, porque há muitos pilotos prata bastante velozes. A briga será intensa”, adiantou.

Bruno não quis apontar um favorito para Silverstone. “Ainda não dá para saber se alguém está à frente. A G-Drive andou bastante em Silverstone, e há pelo menos outros quatro carros fortes que devem disputar com a gente. Acredito que a confiabilidade seja a variável determinante. Neste ponto, levamos uma certa vantagem porque nosso carro correu as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring, o que deu aos nossos técnicos um conhecimento muito bom dos seus problemas e como resolvê-los.”

Os treinos oficiais serão abertos na sexta-feira. A ordem de largada está marcada para sábado, enquanto a largada das 6 Horas de Silverstone será autorizada às 8 horas (Brasília) de domingo.

Limitações impostas pela FIA para deixar LMP1 mais lentos, já foram superadas por Porsche e Toyota

(Foto: Adrenal Media)

As regras para a temporada 2017 do Mundial de Endurance estipularam que os protótipos da classe LMP1 teriam redução em velocidade de curva, bem como questões de segurança.

Se comparado com os modelos 2016, a atual geração teve uma redução de 15mm na inclinação do vidro dianteiro, além da eliminação de pequenas aletas. Tais medidas de acordo com o diretor da ACO iriam reduzir em 30% a carga aerodinâmica dos protótipos.

Tanto Pascal Vasselon diretor da Toyota, quanto Andreas Seidl da Porsche garantem que tais medidas não tiveram o efeito significativo desejado pela FIA. A Toyota chegou a implementar tais mudanças na versão 2016 do seu LMP e os resultados foram uma perda de 4,5 segundos por volta em Le Mans e 2 segundos nos demais circuitos do campeonato.

“O desempenho aero foi realmente baixo quando acabamos de implementar as regras”, disse Vasselon. “Então a magia do desenvolvimento aerodinâmico veio e nós recuperamos uma parte significativa do downforce, mas nós estamos com uma menor eficiência aero inferior do que no ano passado.

“Você vai ver que os carros parecem um pouco diferentes, porque mexemos em algumas coisas, que no ano passado não foram possíveis ou menos eficientes.”

Beaumesnil disse que as discussões sobre os meios de reduzir a eficiência aerodinâmica começaram há quase dois anos, quando os carros LMP1 estavam com uma potência acima do normal.

Mesmo com cortes de energia, a evolução fez os carros alcançarem grandes velocidades em curvas, o que acendeu o sinal de alerta tanto na FIA. “Em 2015, houve um enorme passo no desempenho”, disse Beaumesnil ao site Sportscar365.

“Ninguém esperava tal passo no desempenho. Naquele momento, deveriamos abrandar os carros, porque em algum momento poderia ser um problema, então começamos a trabalhar. “

Embora a maior mudança para 2017 tenha sido com o divisor e difusor, a eliminação das palhetas poderia ajudar a manter os carros com mais aderência.

“Não estava interferindo com o desempenho do carro”, disse Vasselon. “Mas nós percebemos depois de muitos estudos no CFD com a FIA, Porsche e Audi, estas palhetas estavam levantando o carro bastante ao rodar.”

Apesar das restrições estabelecidas, Seidl da Porsche acredita que os tempos por volta devem permanecer no mesmo nível do ano passado.

“Pelo que vimos até agora nos testes, acho que não estaremos longe dos tempos de volta de 2016”, disse ele. “Mas este é o passo que fizemos em cima do desenvolvimento.”

Vasselon disse que espera recuperar inteiramente o déficit aerodinâmico no decorrer do ano. “Quando uma regra se propõe a controlar o desempenho, nunca almejamos reduzir o desempenho”, disse ele.

“Acho que os carros ainda estão progredindo, mas não tão rapidamente como eles teriam progredido sem esse tipo de mudança de regulamentos.”

Rubens Barrichello é apresentado como piloto da Racing Team Nederland para Le Mans e ELMS

(Foto: Divulgação)

Rubens Barrichello foi apresentado oficialmente nesta terça 11, como piloto da equipe Racing Team Nederland. O brasileiro vai dividir o Dallara P217 amarelo #29 com Ian Lammers e Frits van Eerd.

Em entrevista ao site motorsports.com, Lammers garante que a condução dos atuais protótipos e monopostos são mais fáceis do que no passado, o que tem ajudado jovens pilotos e veteranos.

“É interessante o que temos experimentado recentemente, é claro, que Max começou seus anos de Fórmula 1, porque a Fórmula 1 também vem se desenvolvido na área de ergonomia, conforto, direção hidráulica. A categoria tem um estado operacional mais leve. Hoje conduzir um kart é difícil.Se eu der três voltas com um circuito de kart, vou poder fritar um ovo em meus braços. É super pesado. “

Atualmente com 60 anos, Lammers acredita que não terá dificuldades em pilotar o protótipo nas 24 horas de Le Mans. “A vida útil também está estendida. Pilotos como eu também pode durar mais tempo. E que naturalmente cria duas coisas: primeiro, o fato dos jovens condutores podem usar carros rápidos e eu possa continuar, mas esses dois aspectos se reúnem em Le Mans. Vou disputar contra meninos de dezesseis anos.”

(Foto: Divulgação)

Enquanto a geração mais jovens passam horas em simuladores, Lammers se prepara diferente “Eu sempre fui um piloto que prefere apenas estar apto para conduzir. Claro que você pode estar muito ocupado com simuladores e academias, mas se você não treinar músculos exatamente do jeito que você precisa usá-los no carro, você vai notar uma diferença.”

A preparação que inicou em Monza, durante os testes oficiais da ELMS foram pesadas segundo o piloto. Lammers ao lado de  Van Eerd rijden, vão disputar a abertura do campeonato europeu em Silverstone.

Pipo Derani estreia pela Ford Chip Ganassi Racing em Silverstone

(Foto: Ford)

Pipo Derani prepara-se para a sua primeira etapa na temporada 2017 do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance) neste final de semana (dias 15 e 16), estreando como piloto de fábrica de uma montadora. O paulista de 23 anos passa a integrar a equipe Ford Chip Ganassi Racing, ao lado dos companheiros Harry Tincknell e Andy Priaulx em Silverstone (Ing), Spa (Bel) e nas 24 Horas de Le Mans (Fra).

Neste domingo, Derani volta à pista de sua primeira corrida pelo WEC, em 2015, quando começou a ser reconhecido no endurance. Suas excelentes performances resultaram em um teste com a equipe Toyota no final do ano passado e culminaram com sua escolha para ser integrante da equipe Ford este ano, correndo pela atual campeã de Le Mans na categoria LMGTE Pro.

“Estou ansioso para iniciar esta nova fase da minha carreira, correndo por uma equipe de fábrica”, declarou Derani. “A equipe Ford Chip Ganassi Racing tem mostrado que pode vencer Le Mans e também lutar por vitórias dos dois lados do Atlântico. Será uma experiência fascinante e estou super motivado para dar o meu melhor”, continuou o brasileiro.

“Eu testei com o Ford GT na Espanha, no mês passado, e o carro é fantástico”, destacou. “Integrei-me com a equipe rapidamente e acredito que poderei me adaptar e dar o melhor da minha capacidade para o time. O Harry e o Andy são grandes profissionais e vencedores. Não posso esperar para acelerar em Silverstone, uma pista que eu realmente gosto muito”.

Derani vai pilotar o Ford GT #67 nas corridas iniciais da temporada. O campeonato promete muita disputa, com grandes oponentes como Aston Martin, Ferrari e Porsche, com a lista de inscritos mais forte da LMGTE Pro desde a criação do WEC em 2012.

“Esta é a competição de GT mais dura do mundo e nossos rivais têm excelentes equipamentos”, declarou Derani. “No entanto, estamos determinados a continuar os excelentes resultados conquistados pelo Ford GT na sua primeira temporada em 2016. A corrida será incrivelmente disputada e sou muito grato à Ford Chip Ganassi Racing por me dar esta oportunidade de fazer parte deste fantástico carro e sua equipe”, finalizou Derani.

As atividades para as 6 Horas de Silverstone terão início na sexta-feira (14), com duas sessões de treinos livres. No sábado (15), os pilotos terão mais um treino livre e o classificatório. A largada para a prova será no domingo às 12 horas (local – 8 horas de Brasília).

Porsche inicia WEC com kit de baixo downforce. Toyota acredita em vitória

Porsche e Toyota prontos para Silverstone. (Foto: Porsche AG)

Os principais expoentes do Mundial de Endurance, Toyota e Porsche estão prontos para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Indo para sua 7º temporada o WEC já teve seu primeiro embate realizado no mês de março em Monza.

Nos testes a Toyota foi superior a Porsche em termos de volta. Em se tratando de treinos, muito mais do que voltas rápidas foram analisados. Ao contrário de 2016 quando as equipes da classe LMP1 teriam três kits aerodinâmicos para utilização durante todas as provas. As novas regras estipulam dois kits.

A Toyota já confirmou a utilização do aparato de alto downforce, enquanto a Porsche vai com utilizar o de baixo downforce até Le Mans, terceira etapa do campeonato.

Para Andreas Seidl diretor da Porsche a equipe está pronta e motivada para Silverstone: “Com relação à confiabilidade, realizamos um teste de 30 horas em Paul Ricard, bem como no Prólogo em Monza. Estamos preparados para a primeira corrida de seis horas. No entanto, com relação aos tempos por volta, Silverstone vai ser difícil. Em nome da redução de custos, os regulamentos de 2017 permitem apenas dois kits aerodinâmicos por temporada. Conseguimos os nossos recursos da maneira que nos concentramos em desenvolver e testar nossos aerodinâmica Le Mans até a terceira corrida da temporada acabou. Isto significa baixa pressão aerodinâmica para o benefício de baixa resistência e este será inevitavelmente uma desvantagem em Silverstone. Após as Le Mans 24 Horas em junho vamos consequentemente armar o 919 com mais downforce para as rodadas do campeonato restantes. Outro novo desafio que é dirigida pelas regras é a quantidade reduzida de pneus. Dois stints de tanque de combustível – em outras palavras cerca de 90 minutos de corrida – com o mesmo conjunto de pneus slick será padrão. Isso requer uma melhor gestão dos pneus”.

Neel Jani, André Lotterer e Nick Tandy estarão no Porsche #1. Para o #2 carro da equipe foi escalado Earl Bamber, Timo Bernhard e Brendon Hartley. Já a Toyota alinha o TS050 #conta com Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López. Sébastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakaki,a estarão no #8.

Pelos lados da Toyota Toshio Sato, presidente da equipe tenta ser político. “O início de uma nova temporada WEC é sempre um momento emocionante e vamos viajar para Silverstone com muita esperança e expectativas. Eu gostaria de agradecer a equipe pelo seu grande esforço durante o inverno para apresentar nosso TS050 atualizado e prepará-lo para a nova temporada. É um período muito intenso para toda a equipe, mas estou orgulhoso da nossa preparação e acredito que fizemos tudo ao nosso alcance para estarmos prontos. Agora vamos ver como podemos enfrentar a Porsche; vamos estar preparados para obter um bom resultado”.

Fatos sobre a corrida pela perspectiva da Porsche:

– Os regulamentos de eficiência do WEC limitam a quantidade de energia que pode ser usada por volta. Em Silverstone, o Porsche 919 Hybrid pode usar 5.37 megajoule de energia elétrica dos sistemas de recuperação de energia e 1.504 kg / 2.076 litros de gasolina.

– Em velocidade de corrida normal, o Porsche deve fazer seu reabastecimento após 29 voltas.

– Reabastecimento e mudança de pneus só pode ser feito sequencialmente, e não ao mesmo tempo. Apenas quatro mecânicos podem trabalhar simultaneamente ao trocar pneus e também podem usar apenas uma pistola de roda de cada vez. Isso leva muito mais tempo do que na F1, por exemplo.

– Normalmente, os pilotos só são trocados quando são necessários pneus novos.

– São três diferentes compostos de pneus slick para condições secas, um pneu híbrido (sem perfil, mais suave) para condições mistos e pneus de tempo molhado. Quatro jogos de pneus do tempo seco estão disponíveis por o carro para qualificação e corrida. São dois jogos a menos do que em 2016.

– Uma volta no circuito de Silverstone mede 5.9 quilômetros e tem 18 curvas. A pista é uma antiga base aérea militar, foi inaugurada em 1947.