Porsche vence as 6 Horas do México

Porsche não encontrou dificuldades em superar a Porsche. (Foto: FIAWEC)

A Porsche venceu sem dificuldades a edição 2017 das 6 Horas do México, disputada na tarde deste domingo, 03, no circuito Hermanos Rodriguez. Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber levaram o #2 ao primeiro lugar.

Em segundo com uma diferença de 7,141 segundos o Porsche #1 que teve Neel Jani como piloto que fechou a corrida. O trio do #2 alcançou a primeira posição da prova ainda na primeira volta. Nick Tandy enfrentou uma penalidade com o #1 ainda na segunda hora, por conta do excesso de velocidade nos pits.

Mesmo enfrentando um pequeno problema em um dos sensores de fluxo de combustível, a troca foi realizada durante uma das paradas nos boxes, enquanto o 919 era pilotado por Earl Bamber. A vitória do #2 ampliou ainda mais a vantagem para Sébastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakajima na luta pelo título da temporada. O trio da Toyota chegou na terceira posição. Na quarta posição o #7 da Toyota que fez uma prova apagada com seus dois carros.

Resultado final 6 Horas do México

Para o presidente da equipe Hisatake Murata, foi uma prova complicada: “Foi uma corrida muito decepcionante. Viemos aqui com o objetivo de ganhar e melhorar as nossas chances em ambos os Campeonatos do Mundo, mas não conseguimos desafiar a Porsche. Parabéns para eles pela vitória. A equipe, incluindo os pilotos, deram o seu máximo esta semana, mas nós não conseguimos o resultado, devemos agora se preparar para a próxima corrida. Nós não vamos desistir de nosso sonho de vencer o Campeonato Mundial por isso vamos dar o máximo para ser competitivo na próxima corrida. ”

Já na classe LMP2 a emoção foi do início ao fim. A vitória ficou com o Oreca #31 da equipe Rebellion Racing, de Bruno Senna Julien Canal e Nicolas Prost, que chegou com uma vantagem de 26,091 segundos para o #36 da equipe Alpine de Nico Lapierre, Gustavo Menezes e Alexandre Negrão. Esta foi a primeira vitória da equipe Rebellion desde que saiu da classe LMP1.  Na terceira posição o também Oreca #24 da equipe Manor dos pilotos Jean-Eric Vergne, Matt Rao e Ben Hanley.

Rebellion conquista primeira vitória na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

A principal batalha da classe foi entre Gustavo Menezes com o Alpine #36 de Romain Rusinov com o G-Drive #26. Tudo aconteceu na terceira hora de prova. Menezes chegou a sair da pista quatro vezes em uma única volta, até superar o piloto russo. A equipe DC Racing, que esteve entre os ponteiros na classe, enfrentou problemas com o #38 abandonou na segunda hora, por conta de danos na embreagem. Na luta pelo campeonato, Oliver Jarvis, Ho-Ping Tung e Thomas Laurent ficaram na última posição da classe, perdendo a liderança da classe para o Rebellion #31 vencedor.

Aston Martin vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO com o #95 pilotado por Nicki Thiim, e Marco Sorensen. A dupla teve trabalho em superar a Ferrari #71 de Sam Bird e Davide Rigon, que terminou na segunda colocação. Largando em segundo, Sorensen superou Bird ainda na primeira hora da prova. Com uma estratégia diferente da adotada pela Ferrari, Sorensen acabou antecipando suas paradas.

Com uma diferença de 9,159 segundos para Rigon, a dupla do Aston #95 venceu na classe. Na terceira posição o Porsche #91, o Ford #67 terminou na terceira posição. Completando os cinco primeiros, a Ferrari #51.

Porsche da equipe Proton vence a segunda na classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

Na classe GRE-AM, a Dempsey Proton Racing conquistou a segunda vitória no ano. Christian Ried, Marvin Dienst e Matteo Cairoli, superaram o Aston Martin #98 que terminou em segundo. Cairoli superou Paul Dalla Lana, que não fez uma boa prova. Como resultado, não conseguiu seguir o Porsche vencedor. Em terceiro o Porsche #86 da Gulf Racing UK.

 

Nelsinho Piquet luta por pódio na etapa do Mundial de Endurance no México

Terminado o campeonato da FIA Fórmula E, Nelsinho Piquet virou a chave e volta de novo as atenções para a temporada-2017 do Mundial de Endurance. Neste fim de semana, o piloto da Rebellion na classe LMP2 disputa as 6 Horas do México, quinta de nove etapas do certame.

Será um novo desafio para Nelsinho, que jamais pilotou um protótipo no Autódromo Hermanos Rodríguez, reformado em 2015 e que recebe pela segunda vez o WEC – o brasileiro não participou da etapa mexicana no ano passado.

Este ano, Nelsinho correu na Cidade do México pela Fórmula E, mas num traçado mais curto e travado. Os carros do Mundial de Endurance irão percorrer o mesmo circuito usado pela Fórmula 1, com 4.304 metros e 17 curvas.

Diante disso, Piquet Jr. passou os últimos dias realizando testes no simulador para analisar o traçado longo e buscar o máximo de informações antes de entrar na pista.

Outra questão para as 6 Horas do México é a altitude, já que o Autódromo Hermanos Rodríguez fica 2.250 metros acima do nível do mar – é a maior altitude de todo o campeonato.

Com o ar rarefeito, os carros devem atingir velocidades bem próximas aos 350 km/h na reta principal. Por outro lado, a resistência dos conjuntos será colocada à prova, já que a refrigeração é mais difícil.

“Espero poder fazer mais um pódio, o que seria muito importante para o campeonato. Faz tempo que eu não ando no carro, estou louco para voltar. Nunca andei no México com um protótipo, então andei muito no simulador. Espero que tenha sido o mais parecido possível com a pista verdadeira”. Comentou o piloto. 

Os treinos livres começam nesta sexta-feira, às 19h15 (de Brasília), com a classificação sendo disputada no sábado, às 19h50. A largada para as 6 Horas do México será às 14h deste domingo – o Fox Sports terá duas janelas de transmissão ao vivo da prova.

 

 

 

Bruno Senna corre por nova vitória no México

(Foto: MF2)

Com o retorno do francês Nicolas Prost, a equipe de Bruno Senna voltará a contar com a formação titular nas 6 Horas do México, quinta etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Substituído pelo português Filipe Albuquerque em Nurburgring (Alemanha), em função do choque de datas com a estreia de Nova York na Fórmula E, categoria na qual defende o time oficial da Renault, o filho do tetracampeão da Fórmula 1 Alain Prost estará novamente ao volante do Oreca-Gibson da Rebellion Racing neste fim de semana como companheiro do brasileiro e do compatriota Julien Canal na classe dos protótipos LMP2.

As 6 Horas do México marcam a metade das nove datas do calendário. Bruno venceu no ano passado a prova que representou o ingresso do México no Mundial de Endurance, na oportunidade ao lado do local Ricardo Gonzalez e de Albuquerque. Uma repetição do desempenho seria fundamental em suas pretensões de seguir na luta pelo título da classe com maior número de carros e mais competitiva das quatro divisões – as demais são a LMP1, GTE Pro e GTE Am. O trio da equipe suíça conquistou três segundos lugares, e o hiato de 46 pontos – 116 a 70 – que separa os vice-líderes Bruno e Canal dos ponteiros Ho-Pin Tung, Oliver Jarvis e Thomas Laurent pode ser explicado principalmente pelo resultado das 24 Horas de Le Mans, onde o chinês, o britânico e o francês ganharam a corrida com pontuação dobrada (50 pontos) e livraram 34 sobre o time do brasileiro. “Essa etapa está fazendo muita diferença”, lembra Bruno, cujo carro liderou mais da metade da maratona de um dia de duração antes que os problemas mecânicos começassem a minar os esforços da equipe suíça. “Agora temos de tentar compensar essa desvantagem corrida a corrida. Não será fácil, mas vamos brigar.”

As atividades de pista serão abertas amanhã com a realização da primeira sessão de treinos livres de 90 minutos, a partir das 19h15 de Brasília. O FIA WEC obedece a uma programação de treinos semelhantes à da Fórmula 1, com dois ensaios livres de uma hora e meia e uma terceira de 60 minutos antecedendo as tomadas classificatória para definição do grid no sábado. Domingo, a largada está programada para as 14 h pelo horário brasileiro e o Fox Sports 2 transmitirá ao vivo a largada e os primeiros 90 minutos de disputa no Autódromo Irmãos Rodríguez. Depois, voltará com o período compreendido entre a quarta e a quinta horas, a partir das 18 h. 

Mundial de Endurance pode ter redução de provas para 2018

Prova sprint para a classe GTE está nos planos. (Foto: FIAWEC)

O calendário 2018 do Mundial de Endurance pode apresentar para fãs e equipes, alterações profundas. De acordo com informações do site sportscar365.com, pelo menos três etapas (Silverstone, COTA e México), estariam fora do próximo calendário.

Mudanças também estariam em curso no formato da série. Ainda de acordo com o site, o próximo calendário poderia encerrar com as 24 horas de Le Mans, nos mesmos moldes do Asian LMS, bem como provas de qualificação para a classe GTE, nos mesmos moldes do Blancpain Series.

Está marcada uma entrevista coletiva para o próxima final de semana, durante as 6 horas do México. 

* Com informações do site sportscar365.com

Lucas di Grassi e Jens Marquardt falam sobre o futuro do WEC

Para diretor da BMW, classe GTE deve ter um maior protagonismo em 2018. (Foto: ELMS)

Os rumos que o Mundial de Endurance vai tomar nos próximos anos, ainda é uma incógnita. Depois da desistência da Porsche, se botou em xeque o futuro da série. Mesmo com várias equipes privadas confirmadas para o próximo ano, um fabricante como a Porsche fará falta.

Ao contrário do ceticismo de muitos sobre os rumos da série, é notório que algo precisa mudar. Voltando ao Mundial em 2018, a BMW por meio do seu diretor Jens Marquardt, acredita que a classe GTE-PRO terá uma papel de destaque, em relação a classe LMP1.

Para o diretor a mudança tanto da Porsche, quanto da Mercedes para a Fórmula E, mostra que o cenário do automobilismo está mudando. “É triste que em uma semana tivemos dois anúncios que não são positivos para o desporto motorizado em geral”, disse Marquardt ao site  Sportscar365. “Ao mesmo tempo, muitas vezes, quando algo está mudando, há uma oportunidade.”

“Porsche, ao mesmo tempo destacou que vai fortalecer seu programa GT, o que é ótimo. Estamos entrando na classe GTE-PRO e estamos felizes em lutar contra os caras de Zuffenhausen e Weissach.”

“Eu acho que,  isso fortalece a categoria e espero que mostra quão atraente é. Existem muitos fabricantes que têm carros GT que ainda não possuem versões GTE. Eu acho que definitivamente há uma boa chance da classe GTE, se tornam mais visível.”

Outro fabricante que olha a classe GTE, com mais afinco do que a LMP1 é Giorgio Sanna, diretor da Lamborghini. O dirigente já deixou claro que pensa em alinhar seus carros na classe, acredita que o protagonismo da classe é algo concreto. “Pode ser que os GTs vão se tornar os protagonistas de Le Mans ou no WEC”, disse. “Também seria uma boa dinâmica para todos os fabricantes envolvidos em corridas de GT.”

“Não podemos esquecer que LMP2, em termos de mercado, estão indo bem. Havia muitos carros em Le Mans.”

“Mas é claro, a fim de ter um big show, você precisa de drivers de fábrica e equipes de fábrica no envolvimento e hoje isso não é possível na classe LMP2. Então, alguma coisa tem que acontecer.”

A BMW vai competir contra a Aston Martin, Ferrari, Ford, Porsche e a Corvette em Le Mans. Mesmo com tantos fabricantes, Jens acredita que a classe LMP1 deve ser a principal, e aposta na inclusão dos DPi como alternativa. “Eu honestamente acho que o passo que foi feito com os LMP2 foi uma boa para os protótipos”, disse Marquardt.

“Vendo os dois conceitos, o conceito DPi nos EUA e o conceito LMP2, é algo que precisa ser discutido”.

“Vale a pena o ACO observar o que acontece nos EUA porque há fabricantes envolvidos. Eu acho que eles estão no mesmo nível dos GTE”.

Lucas di Grassi acredita que mudanças são necessárias

Se por um lado, os fabricantes estão cobrando mudanças e custos, para os pilotos a situação também é preocupante. Atual campeão da Fórmula E, Lucas di Grassi, que foi piloto da Audi também no WEC, afirma que algo precisa mudar para manter a série atraente.

“A indústria automobilística tem de mudar, pelo menos parte dela, de combustão para o elétrico. Então porque não criar uma série que promova a tecnologia das corridas elétricas e tecnologia elétrica em geral?”, Disse di Grassi.

“É claro que os fabricantes vão levar algum tempo para entender o projeto e a série. Os parceiros são fortes, a atenção da mídia está lá. Eles vêem o futuro: eles têm que mudar para modelos elétricos em um determinado ponto. É por isso Fórmula E é tão bem sucedida”.

“Para mim, o WEC tem um futuro brilhante, e especialmente Le Mans, mas eles têm de se adaptar. Le Mans na minha opinião seria o último desafio para um carro elétrico, a vencer uma longa distância depois de  24 horas, seria incrível”.

“Mas eles podem continuar com muitas maneiras diferentes, eles têm que se adaptar, eles têm de reduzir os custos, eles têm de reduzir a complexidade.

“Com certeza, haverá espaço para corridas de GT, para corridas de LMP se os regulamentos estiveram no caminho certo. Estou muito contente que os fabricantes estão se juntando a Fórmula E, mas acho que no mercado há vários fabricantes e oportunidades de corrida para todos.”

* Com informações do site sportscar365.com

6 Horas do México com 26 carros confirmados

A direção do WEC confirmou na manhã desta segunda-feira 24, a lista de inscritos para às 6 Horas do México, que acontece entre os dias 02 e 03 de setembro no circuito Hermanos Rodriguez.

Serão 26 carros, o menor grid desde a etapa de Interlagos de 2014. Na classe LMP1, serão apenas quatro carros (2 Porsche e 2 Toyota). O CLM P1/01 da ByKolles não alinha nesta etapa. Na classe LMP2 a Signatech Alpine alinha somente um dos seus carros. André Negrão estão confirmado no #36. A equipe Tockwith Motorsports também não vai estar presente com o seu Ligier JS P217 Gibson. A equipe está confirmada nas etapas de Xangai e Bahrain.

Liderando na classe LMP1, a Porsche tem 30 pontos de vantagem com Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber, após vitórias em Le Mans e Nurburgring.

Lista de inscritos para às 6 horas do México

 

Porsche vence em Nurburgring, e conquista 15º vitória no Mundial de Endurance

(Foto: Porsche AG)

A Porsche venceu na manhã deste domingo 16, as 6 horas de Nurburgring, quarta etapa do Mundial de Endurance 2017. Timo Bernhard levou o Porsche #2 ao primeiro lugar. Na segunda posição o Porsche #1 pilotado por Andre Lotterer, que liderava, porém cedeu o primeiro lugar após uma última parada para reabastecimento.

Com um evidente jogo de equipe, Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber, assumiram a primeira posição, aumentando a diferença na classificação do campeonato. Foi a primeira dobradinha da marca desde a etapa de Xangai de 2015.

Classificação final

A Porsche não viu a mesma Toyota das últimas etapas do WEC. Os dois 919 se revezaram na liderança da prova. O time japonês, acabou mostrando um desempenho superior apenas no final da prova. O TS050 #7 de Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria López, conquistaram o terceiro lugar. Mesmo saindo na pole, o #7 acabou perdendo a liderança ainda no início da prova. O segundo Toyota apresentou problemas na bomba de combustível, terminando na quarta posição.

Fritz Enzinger, da Porsche: “Conseguimos um hat-trick e a 15 vitória no geral para o 919 hybrid apenas quatro semanas após o nosso sucesso em Le Mans – isso é quase inacreditável. Este excelente resultado é mais um passo para a nossa missão na defesa ambos os títulos nos campeonatos mundiais. Conseguimos aumentar nossa vantagem nos pontos e para mim a coisa mais importante é que a equipe agora pode desfrutar de uma pausa e recuperar o trabalho duro nos últimos meses.”

DC Racing vence na classe LMP2. (Foto: AdrenalMedia)

Para Toshio Sato, presidente da equipe, a prova foi um grande desafio. “Nürburgring foi novamente uma corrida desafiadora para nós. Nós mostramos uma boa velocidade e apreciamos a luta com a Porsche pelo primeiro lugar, mas o equilíbrio do carro mudou durante a corrida e perdemos algum desempenho. A corrida de hoje foi realmente um exercício de limitação de danos em termos de Campeonato do Mundo. Acreditamos que seremos mais fortes durante o resto da temporada, quando os circuitos deve se adequar melhor ao nosso TS050. Precisamos minimizar as perdas para a Porsche e agora vamos olhar em frente para as corridas seguintes.”

Pela classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca #38 da equipe Jackie Chang DC Racing dos pilotos Oliver Jarvis, Thomas Laurent e Ho-Ping Tung. Na segunda posição o Rebellion #31 de Bruno Senna, Filipe Albuquerque e Julien Canal. O trio do #38 ampliou ainda mais a liderança na classificação geral de pilotos ao completar 191 voltas, uma a mais que o time de Bruno.

AF Corse vence na classe GTE-PRO. (Foto: AdrenalMedia)

Bruno recebeu o resultado com tranquilidade. “Foi o máximo que dava para fazer. Não tínhamos o mesmo ritmo do carro dos vencedores, embora não estivéssemos tão atrás assim. O problema foi o tráfego que enfrentamos depois do meu segundo stint. Entreguei o carro ao Canal na segunda colocação a apenas quatro segundos dos ponteiros, mas ele ficou retido pelo carro 26, perdeu mais de 40 segundos e ainda destruiu os pneus. Eles entraram com uma punição de três minutos por causa de um acidente em Le Mans e não tinham nada a perder. O problema é que a direção de prova nada fez contra os retardatários. Como não tínhamos a mesma velocidade do vencedor, andamos pendurados o tempo todo. E aí qualquer contratempo atrapalha bastante.”

A equipe do astro de cinema Jackie Chan abriu mais sete pontos de vantagem sobre Bruno e Canal, que mantiveram a vice-liderança restando cinco etapas até o final da temporada. “Na verdade, estamos pagando um preço alto pela corrida de Le Mans, onde quebramos depois de liderar mais de metade das 24 horas. Eles ganharam, levaram os 50 pontos da pontuação dobrada e conseguiram livrar uma grande vantagem no campeonato”, concluiu Bruno. Fechando o pódio o Alpine #36 da Signatech Alpine Matmut. André Negrão que compete no Alpine #35 não completou a prova. Pipo Derani que estava no Rebellion #13 terminou na quarta colocação.

A Ferrari #51 de Alessandro Pier Guidi e James Calado venceu na classe GTE-PRO. Foi a segunda vitória no ano na classe. A diferença para o segundo colocado, o Porsche #91 foi de mais de 50 segundos. A dupla do #51 começou na sétima posição na classe, galgando posições até o primeiro lugar.

Porsche vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

Foi a primeira vitória de Alessandro Pier Guidi no WEC e a segunda de James Calado. A dobradinha da Porsche em segundo e terceiro também representou o melhor resultado para o 911 esta ano. Daniel Serra com o Aston #97 ficou na sétima posição na classe. Por conta do BoP, a equipe Ford ficou com a quinta e sexta posição. A Ferrari #71 terminou na última posição da classe após uma parada para reparos.

Na classe GTE-AM, a vitória ficou com o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing. O trio formado por Matheo Cairoli, Marvin Dienst e Christian Ried. Foi a primeira vitória para Cairoli e Dienst. Ried não vencia desde 2012. A Ferrari #54 da Spirit of Racing e o Aston Martin #98 completaram o pódio na segunda e terceira posições respectivamente.

* Com informações do site do WEC, assessoria de imprensa: Bruno Senna, Porsche e Toyota. 

 

Futuro da Porsche no WEC, será decidido nos próximos meses

Caso a Porsche saia, permanência da Toyota é incerta. (Foto: Porsche AG)

Os rumos da equipe Porsche no Mundial de Endurance, devem ser definidos nos próximos meses. De acordo com o chefe da equipe, Andreas Seidl, uma decisão será tomada logo. As especulações ganharam corpo, após matéria publicada pelo site Sport Auto da Alemanha que falam que alegam, ser difícil a Porsche alinhar no WEC em 2018.

O destino seria a Fórmula E como equipe, ou a Fórmula 1 como fornecedora de motores. Seidl, não revelou o destino, apenas precisou datas. “Eu acho que não há mais a dizer do que o que está na imprensa e nós temos que simplesmente esperar agora para a próxima decisão”, disse Seidl. “Não tenho nada a comentar sobre isso no momento. Esperamos uma decisão no final de julho.”

Resultado treino classificatório

Caso a Porsche realmente deixe o certame, o WEC poderia perder o status de “Mundial”, já que o contrato firmado com a FIA, exige no mínimo dois fabricantes na classe LMP1. Para o diretor da Toyota, Pascal Vasselon, a saída da única rival seria um problema sério para o esporte.

“Nós não podemos falar pela Porsche”, disse Vasselon. “No momento, com a situação que sabemos, a nossa administração está comprometida para o próximo ano. O resto eu não posso dizer que o que não sei.”

“Qual seria a nossa posição? Eu só não sei. É algo muito novo, que ainda não é um fato, por isso é um pouco prematuro para nós a elaborar sobre ele.”

É sabido que a Toyota poderia reavaliar sua participação, visto o investimento em uma competição sem adversários diretos. A chegada da Peugeot, que é dada como certa por setores da imprensa internacional, também não é 100% certa.

* Com informações: Sportscar365.com, Sport Auto e Porsche AG

Porsche lidera primeiro treino em Nurburgring pelo WEC

(Foto: AdrenalMedia)

A Porsche liderou o primeiro treino livre da quarta etapa do Mundial de Endurance, que acontece neste final de semana em Nurburgring na Alemanha. Timo Bernhard com o 919 #2, marcou 1:41.612. Em segundo o Toyota #8, de Sebastien Buemi com o tempo de 1:41.816.

Na classe LMP2, Bruno Senna liderou a classe com o Rebellion #31, marcando 1:47.717. A Ferrari #71 da AF Corse liderou na GTE-PRO, enquanto o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing, fez o mesmo na classe GTE-AM.

Tempos do primeiro treino livre

* Com informações do WEC 

Filipe Albuquerque compete ao lado de Bruno Senna e Julien Canal em Nurburgring

Bruno (dir.) e Albuquerque: juntos…(Divulgação/MF2)

O efeito prático do choque de datas do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC com a Fórmula E será sentido neste fim de semana por Bruno Senna. O francês Nicolas Prost optou por disputar o E-Prix de Nova York pelo time oficial da Renault nas corridas de carros elétricos e dará lugar ao português Filipe Albuquerque como parceiro do brasileiro e de Julien Canal nas 6 Horas de Nurburgring, na Alemanha.

A etapa alemã será a quarta do calendário do WEC e oferecerá nova oportunidade de Bruno e seus companheiros da Rebellion Racing de conquistarem a primeira vitória em 2017. O trio terminou em 2º nas 6 Horas de Silverstone e Spa-Francorchamps, mas foi derrotado por problemas mecânicos nas 24 Horas de Le Mans depois de liderar mais da metade da prova na classe LMP2. O prejuízo foi enorme, já que a corrida distribuiu pontuação dobrada exatamente pela duração quatro vezes maior que as demais.

A troca de pilotos não preocupa Bruno. Albuquerque é um velho conhecido e ambos já dividiram o cockpit na temporada passada na equipe do mexicano Ricardo Gonzalez na LMP2. O português se mantém em atividade na mesma série de resistência que Bruno disputa nos Estados Unidos e também participou de Le Mans com um Ligier. “O portuga também acelera muito. Por esse aspecto, acredito que não teremos qualquer dificuldade”, resumiu.

Com programação inspirada no modelo da Fórmula 1, o WEC abrirá a pista nesta sexta-feira para duas sessões de treinos livres de 90 minutos, a primeira a partir das 6h35 (Brasília) e a segunda começando às 11h15. O sábado reserva mais uma hora de ensaios preparatórios às tomadas classificatórias, programadas para as 10h25. Domingo, a largada está marcada para as 8 horas. De acordo com o regulamento, o mais rápido de cada carro ao longo de todos os treinos é quem deverá cumprir o primeiro turno de pilotagem.

* Com informações da assessoria de imprensa do piloto