Daniel Serra estreia no WEC pela Aston Martin

(Foto: Divulgação)

O brasileiro Daniel Serra foi confirmado nesta quinta 30, como piloto da Aston Martin para a edição 2017 das 24 horas de Le Mans.

Serra vai disputar a três primeiras rodadas do WEC (Silverstone, SPA e Le Mans). Competindo com o Aston #97 ao lado de Darren Turner e Jonny Adam. O #95 será pilotado por Richie Stanaway ao lado de Marco Sorensen e Nicki Thiim, campeões da classe GTE-PRO em 2016.

“Estou muito empolgado por ter e Daniel e Richie conosco nesta temporada.” Ambos trazem uma velocidade e consistência que procuramos em pilotos para um Aston Martin “, disse Paul Howarth, chefe da equipe.

Stanaway já compete pela Aston Martin, chegando a vencer as etapas do México em 2016 e SPA em 2015. Daniel, nunca disputou o Mundial de Endurance. O brasileiro já pilotou o Vantage V8 GTE em testes de pneus.

Aston Martin realiza mudanças para o Mundial de Endurance

(Foto:Gabi Tomescu/AdrenalMedia.com)

A Aston Martin, vai fazer um remanejamento da sua operação para o Mundial de Endurance 2017. O Vantage #95 da equipe Young Drive AMR, não vai defender seu título na classe GTE-PRO.

Jan Struve, chefe da equipe, vai viver em um ano sabático. Presente nas competições desde 2010. Os pilotos Nicki Thiim e Marco Sorensen, vão continuar com o #95, porém com apoio total da Aston Martin.

“Nosso conhecido e rápido Aston Martin Vantage GTE continuará no Campeonato Mundial de Endurance da FIA com a Aston Martin Racing, mas a Young Driver AMR terá um ano sabático”, disse Struve.

“A Aston Martin Racing, vai continuar com o nosso carro na temporada 2017 do FIAWEC, além dos pilotos Marco Sorensen e Nicki Thiim. Sentimos que é hora de uma pausa.”

“Eu continuarei acompanhando o campeonato, mas vou ficar longe da gestão neste ano.”

Competindo desde a criação do programa GT da Aston Martin, a Young Drive, participou das classes GT1, GT2, GTE e GT3. Venceu na classe GTE-AM nas 24 horas de Le Mans de 2014. A equipe também foi o degrau para vários pilotos dinamarqueses. Nomes como David Heinemeier e o falecido Allan Simonsen, ganham notoriedade depois de competir pela equipe.

 

Classes GT do Mundial de Endurance começam a ser definidas

Estreando na classe GTE-PRO, a Ferrari da Clearwater Racing. (Foto: AdrenalMedia)

A abertura do Mundial de Endurance 2017, acontece entre os dias 15 e 16 de Abril em Silverstone na Inglaterra. Desde o final da temporada 2016, as especulações de equipes e pilotos que irão compor a nova temporada, vem ocupando espaço nos sites e portais especializados em endurance

Se a principal categoria do certame, a LMP1, terá um ano de incertezas com a saída da Audi e Rebellion Racing, as classes GT irão agrupar a maioria dos times oficiais de fábrica da competição.

Mais do mesmo na GTE-PRO

Equipes oficiais se encontram na classe GTE-PRO. A principal mudança para 2017, é o retorno da Porsche, pelas mãos da equipe Porsche Manthey. Em 2016, a Proton Competition alinhou apenas um 911 RSR, não conquistando nenhuma vitória. Com um novo 911, o time alemão espera encontrar os sucessos dos outros anos.

No campo das especulações, os pilotos do time ainda estão indefinidos. De acordo com informações do site Sportcar365.com, Richard Lietz, Michael Christensen e Fred Makowiecki, estão confirmados. Muito tem se falado da contratação de Gianmaria Bruni, piloto oficial da Ferrari. Tanto Porsche, quanto o próprio piloto, ainda não se pronunciaram. Caso não passe de um boato, Romain Dumas e o recém contratado Sven Mueller, podem ocupar a vaga.

Pelos lados da Ford, os pilotos já foram definidos. Serão dois Ford GT para Stefan Muecke, Oliver Pla, Harry Tinknell e Andy Priaulx. Marino Franchitti que chegou a correr em 2016, não deve voltar ao WEC.

Atual campeão de pilotos e construtores da classe, a Aston Martin, também vai alinhar dois Vantage GTE de forma integral. Nenhum piloto foi confirmado. Se espera que os campeões Nicki Thiim e Marco Sorensen estejam em um dos carros britânicos. Darren Turner também deve ser presença garantida

Principal equipe cliente Ferrari, a AF Corse volta com seus dois 488 GTE. Com as incertezas que rondam o nome de Gianmaria Bruni, se espera uma definição nos próximos dias. James Calado, Sam Bird e Davide Rigon, podem voltar aos boxes da equipe. Rumores também apontam que Lucas Luhr, pode vir a substituir Bruni

A Corvette, por meio da equipe Larbre Competition, chegou a anunciar seus planos de alinhar o Corvette C7.R na classe PRO. Infelizmente Jack Leconte, não recebeu o aval da GM para a empreitada. O fabricante americano, como é tradição, vai alinhar sua equipe oficial apenas nas 24 horas e Le Mans.

O efeito Ferrari na classe GTE-AM

Uma das regras que diferencia os carros das classes PRO e AM, é o ano de fabricação. Em tese os modelos oriundos da classe PRO de 2016, podem ser elegíveis para competiram na classe AM deste ano. A Ford, já revelou que não vai vender seus carros. Porsche fez apenas alterações pontuais em seu 911 RSR, já que estava desenvolvendo uma nova versão. Apenas a Ferrari teria um carro, dentro do padrões para competir na classe

Os altos custos de um modelo turbo, fizeram as equipes reclamarem publicamente. Muitas estão analisando competir em outras categorias, já que clientes da Porsche e Corvette, não iriam comprar modelos Ferrari.

Cedendo a pressão, a ACO, acabou aceitando que modelos 2015, possam participar da atual temporada. Neste cenário, a Aston Martin deve alinhar, pelo menos um Vantage GTE na classe. Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda são os nomes  óbvios para o carro. A equipe ainda não decidiu se alinha uma versão 2016 ou 2014/15. Khaled Al Qubaisi, tradicional cliente da marca, já deixou claro que não vai competir em 2017.

Pelos lados da Ferrari, a Clearwater Racing, vai alinhar uma 488 GTE. Equipe que compete no Asian LMS, terá como pilotos Matt Griffin, Keita Sawa e Mok Weng Sing. Toda a parte técnica será administrada pela AF Corse. Mok Weng Sung, diretor da Clearwater Racing, está animado com o novo desafio: “A vontade de competir no Mundial de Endurance, além de competir nas 24 horas de Le Mans é muito grande. Conquistamos a entrada gratuita na série, isso nos dá a chance de correr nos maiores circuitos do mundo, ao lado de grandes equipes. Vamos fazer isso!.

Mesmo prestando assistência para a Clearwater, a AF Corse, deve alinhar uma Ferrari na classe para os pilotos Thomas Flohr, Francesco Castelacci. O terceiro piloto precisa ser confirmado.

Com apenas um carro confirmado, a Proton Competition, tradicional cliente Porsche, terá um programa menos ambicioso em 2017. Depois de competir com três carros em 2016, Al Qubaisi e David Heinemeier, não devem retornar a série. Christian Ried, dono da equipe, deve assumir o volante do 911 RSR. Os demais pilotos, também precisam ser confirmados.

Outro tradicional participante da classe AM, a Larbre Competition, venceu seu Corvette para Yataka Yamagishi. Até que ponto a venda do carro, vai influenciar os planos da equipe para a temporada.

Despedidas marcam última vitória da Audi no Mundial de Endurance no Bahrein

Audi em números. Uma das grandes na história do Endurance (Foto: Audi AG)

O dia finalmente chegou. A última volta na última corrida da Audi no Mundial de Endurance. Presente em corridas de longa duração desde 1999, a marca alemã, apostou em uma série que por muitos anos foi marginalizada por conta dos desmandos da Fórmula 1 e de politicagem dentro da FIA.

Começou como quem não quer nada. Ano após ano foi mostrando serviço, mostrando resultado. Assim foi com o R8, R10, R15 e as versões do R18. Em 2012 foi a única montadora que apostou no ressurgimento do WEC, já que faltando poucos meses para o início do campeonato, a Peugeot acabou desistindo pelo famoso corte de custos.

Resultado final da prova.

O famoso corte de custos que por muitas vezes rondou a equipe, não por estar descontente com a modalidade. A Audi sempre foi sondada por outra categorias. Sempre esnobou com veemência a fórmula 1, argumentando que a categoria máxima não lhe traria benefícios. Nos últimos anos, boatos e mais boatos diziam que a permanência da montadora no Endurance era questão de tempo, as conversas ganharam corpo quando a Porsche resolveu entrar. Os críticos diziam que era um absurdo o grupo VAG, rasgar dinheiro com duas equipes de ponta brigando entre si.

Audi #8 vence a última. (Foto: AdrenalMedia)

De 2014 até 2016 foi assim. Porsche, Audi e Toyota. Tivemos boas brigas, boas disputas. O escândalo dos motores diesel, combustível que ganhou as pistas e se popularizou por conta dos motores TDI, foi seu maior vilão. Prevendo processos milionários, o grupo fez uma grande reestruturação. Demissões, programas esportivos cancelados e muita tristeza.

A corrida foi especial e cheia de simbologia. Não foi apenas a Audi que foi embora. Mark Webber, que largou uma F1 sem sal e descobriu o caminho da vitória no Endurance também fez sua última corrida. Por conta dos novos regulamentos da classe LMP2 para o próximo ano, o Ligier JS P2 e o motor Nissan VK 45, também estão na memória dos fãs. Vão estar reclusos no European Le Mans Series e Asian LMS. O Oreca 05 também deixa a cena. As equipes que quiserem, podem atualizar o protótipo para a versão 07.

Ainda na largada, O Audi #8 manteve a ponta. Não foi uma corrida difícil. Foram poucos acidentes e alguns pneus furados. O Porsche #2 viveu esse drama, quando acabou batendo o Porsche #78 da KCMG. Teve que fazer uma parada não programada nos boxes. O Aston Martin #98 da classe GTE-AM, não teve tanta sorte. Abandonou com problemas no motor.

G-Drive vence na LMP2. (Foto: AdrenalMedia)

Lucas Di Grassi, Loic Duval e Oliver Jarvis, foram os responsáveis pela última vitória da Audi. Foi a segunda vitória do trio no ano. Em segundo lugar o Audi #7 de Andre Lotterer e Benoit Treluyer. Na terceira posição o Porsche #1 de Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley

Foi uma exibição de gala. “Uma vitória carregada de significados e emoções. Foi a minha vitória mais importante no WEC e também a minha melhor performance na categoria nestes três anos. Pole, recorde da pista na classificação e na corrida, melhor stint da prova, melhor tempo em todos os setores”, enumerou. “Então sem dúvida esse desempenho mostrou o quanto eu estava motivado para levar a bandeira do Brasil e da Audi para o lugar mais alto do pódio”, afirmou.

Fazendo parte da esquadra das quatro argolas desde o final de 2012, Lucas passou a disputar a temporada regular do WEC em 2014. Em quatro participações nas 24 Horas de Le Mans, três pódios e o segundo lugar, justamente em 2014, igualando o melhor resultado de um piloto brasileiro na classificação geral da mítica prova de resistência.

Em 2016, o brasileiro, junto de seus companheiros, cravou três pole positions e venceu duas corridas. “Mostramos que evoluímos como trio de pilotos, tendo vencido duas vezes na temporada, e isso é ótimo. Naturalmente, estou triste que a Audi e a maioria de nós está deixando o WEC, que é uma grande família. Vou sentir falta das corridas longas e das pessoas também. Eu não era familiarizado com o endurance quando pilotei com a Audi pela primeira vez em 2012, e me apaixonei por isso. Vou sentir muita falta destes carros e da adrenalina deste estilo de disputa”, ressaltou.

O prêmio pelo desempenho foi fechar a temporada como segundo melhor trio do ano, atrás apenas dos campeões Romain Dumas, Marc Lieb e Neel Jani, da Porsche. Uma forma de concluir a disputa premiando a fabricante que acolheu o brasileiro apostando em seu potencial e o reconhecendo como um dos melhores do mundo na atualidade. “Eles (Audi) merecem, e a vitória foi uma consequência disso. O segundo lugar no campeonato acabou como uma recompensa: não é todo ano que a gente pode dizer que terminou dois campeonatos mundiais entre os três melhores – e com dois vice-campeonatos”, disse, referindo-se à Fórmula E, onde segue defendendo a Audi.

“É, sem dúvida, um ano para se orgulhar, agradecer e fechar esta história tão importante da Audi no endurance com chave de ouro, e fazer parte dela proporcionando a vitória derradeira. É uma mistura de sentimentos: estou muito feliz, muito satisfeito, mas ao mesmo tempo muito triste por fechar este ciclo no WEC com a Audi. Vou sentir falta de acelerar esta fera”, concluiu.

“Nossa intenção era alcançar o máximo hoje no Bahrein, e foi exatamente o que fizemos”, disse Stefan Dreyer, chefe de LMP na Audi Sport. “Um enorme obrigado vai para todo o time Audi Sport Joest, aos nossos pilotos, e todas as pessoas que tornaram isso possível nos bastidores em Neuburg, Neckarsulm e Ingolstadt. Sinceros parabéns a todos.”

Vitória e título de pilotos para a Aston Martin na GTE-PRO. (Foto: AdrenalMedia)

A G-Drive, voltou a vencer na classe LMP2. Rene Rast superou o Ligier #43 da equipe RGR, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim. O Ligier #31 da ESM, chegou a liderar a classe, mas Chris Cumming ficou sem combustível. Com a parada para reabastecimento, foi superado pelo Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Gustavo Menezez e Stephane Richelmi. Com o resultado a Alpine, conquista o título de equipes e pilotos na classe.

O segundo lugar do #43, coroou uma ótima campanha da RGR Sport. “Fizemos sete pódios em nove corridas. Sofremos problemas com o motor em Spa e Le Mans, e esses resultados acabaram fazendo toda a diferença. Mas só posso estar satisfeito com essa colocação. Fizemos tudo o que era possível nas condições que tínhamos, e ainda levando em conta que essa era a primeira experiência da equipe na LMP2. Enfrentamos adversários duros, como os campeões da Signatech-Alpine, e a G Drive, que venceu as últimas três provas”, lembrou Senna.

A despedida do calendário no circuito do Bahrein viu uma das melhores atuações de Senna em 2016. Ele largou em terceiro, cumpriu os dois primeiros turnos e chegou a liderar o terço inicial. “O carro estava muito bom no início, quando sai com pneus velhos. Estranhamente, piorou no terceiro stint, depois que coloquei um jogo zero pneus. Com a queda de rendimento, chegamos a despencar para quinto na vez do Ricardo, mas felizmente o Filipe fez muito bem a parte dele e recuperou as posições perdidas”, elogiou.

Senna permanecerá na LMP2 em 2017, mas ainda avalia as possibilidades. Ele espera pela posição da RGR Sport, equipe mexicana de propriedade do parceiro Gonzalez, mas considera também a possibilidade de mudança para uma equipe da qual já recebeu proposta. “Tenho uma ótima relação com a RGR Sport e é natural que eles tenham a preferência neste momento”, justificou. Antes do final do ano, Senna estará na Nova Zelândia para cumprir compromissos com a McLaren.

Nicki Thiim e Marco Sorensen, venceram na classe GTE-PRO e faturaram o título de pilotos da classe. A festa seria perfeita, se não fosse o pneu furado do Aston #97. Com o incidente a Aston Martin não conquistou também o título de equipes.

Porsche vence na GTE-AM. (Foto: AdrenalMedia)

A AF Corse, completou o pódio #51 e #71 respectivamente. Com o resultado a Ferrari levou o título de construtores nas classes GT. Na GTE-AM, a vitória ficou com o Porsche #88 da Abu Dhabi-Proton, dos pilotos Patrick Long, David Heinemeier Hansson e Khaled Al Qubaisi. Em segundo o Porsche da KCMG. Fechando o pódio, a Ferrari #83 de Emmanuel Collard, Rui Aguas e François Perrodo.

Foram 18 anos, assim como um adolescente que tira sua tão sonhada carteira de motorista, a Audi, vai percorrer outras pistas agora. Grande parte do time vai se deslocar para a Fórmula E e programas esportivos dentro do grupo VW. Muitos se tornaram fãs de endurance, por conta das inúmeras vitórias da Audi. Quem ousaria vencer os carros prateados? Poucos. Foram batalhas com a Peugeot, Toyota e Porsche. Também teve a Acura, Panoz nos primórdios da ALMS. Muitas histórias.

Mark Webber também vai deixar saudades. (Foto: AdrenalMedia)

O WEC se despede. 2016 foi um ano atípico, muitas despedidas e muitas incertezas. 2017 será um período de transição. Poucas equipes na LMP1 e um turbilhão de mudanças na P2. Estamos prontos.  

Porsche vence em Xangai e conquista título de contrutores no Mundial de Endurance

A Porsche venceu as 6 horas e Xangai, penúltima etapa do Mundial de Endurance realizada na madrugada deste domingo (06) na China. Brendon Hartley, Mark Webber e Timo Bernhard venceram após o Toyota #6 enfrentar problemas.

Com o resultado, a Porsche conquistou o título de construtores da temporada. O 919 #2 de Neel Jani, Romain Dumas e Marc Lieb terminou na quarta posição. Em segundo lugar o Toyota #6 de Kamui Kobayashi, Stephane Sarrazin e Mike Conway. Fechando o pódio, o Toyota #5. Assim como em Fuji os dois TS050 apresentaram um bom ritmo durante toda a prova, superando a equipe Audi.

Resultado final da prova.

O Toyota #6 poderia ter vencido a prova, se não fossem as duas punições que acabaram sofrendo. A corrida também não foi das melhores para o Porsche #2, que chegou a lutar pela liderança, mas ficou pelo caminho. Mesmo chegando na quarta posição, as chances de lutar pelo vice-campeonato com a Toyota estão abertas.

Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 da Porsche comemorou: “Este grande sucesso só foi possível graças a um grande esforço de equipe. Mecânicos, engenheiros e pilotos e muitas pessoas que trabalham nos bastidores da equipe. Todo o esforço foi recompensado, pela segunda vez depois de 2015. Isso não provam apenas o potencial de 919 Hybrid, mas também a excelência da equipe . Eu quero agradecer a todos do meu coração. “

Vitória ficou mais fácil, após punição do Toyota #6. (foto: Porsche AG)

Pelos lados da Audi, nem tudo foram flores. Após a notícia de que não vai estar na competição em 2017, o time alemão também enfrentou problemas. O #8  teve problemas durante o reabastecimento. Para não bastar, Oliver Jarvis acabou batendo no primeiro carro da equipe o #7 de Benoit Treluyer. Com o toque o R18, precisou passar um bom tempo nos boxes para reparos. Para o time das argolas conquistar o título de pilotos, precisa vencer a última etapa no Bahrain. Entre os LMP1 privados, a vitória ficou com a By Kolles, a primeira da temporada. O único rival, o Rebellion #13 enfrentou problemas de ignição.

“Esses contratempos são muito decepcionante”, disse o chefe da Audi Motorsport, Dr. Wolfgang Ullrich, resumindo o evento. “Vendo o forte empenho demonstrado por toda a equipe e pilotos, foi gratificante para nós. Eles nunca desistiram e lutaram, durante seis horas seguidas. Como resultado, marcamos 18 pontos e conseguimos defender o nosso segundo lugar na classificação. Nós ainda podemos nos tornar vice campeões mundiais.”

O chefe da equipe, Toshio Sato elogia o pódio duplo da equipe: “Parabéns a Porsche para ganhar Campeonato Mundial de construtores; isso é uma grande conquista para manter este título. Temos o prazer de ter os dois carros no pódio pela primeira vez nesta temporada, apesar de alguma má sorte. Assim como nas últimas três corridas, temos visto novamente uma luta incrivelmente entre os três fabricantes da classe LMP1. Isso mostra o quão alto o nível de competição está em WEC e penso que os  fãs aqui em Xangai gostaram do espetáculo. Agora temos pouco tempo para se preparar para a última corrida no Bahrein, quando esperamos estar novamente competitivo; queremos manter o nosso forte desempenho e lutar pela vitória novamente.”

G-Drive vence mais uma na classe LMP2. (Foto: Gabi Tomescu – AdrenalMedia.com)

A G-Drive, venceu mais uma na classe LMP2. O pilotos Alex Brundle, Romain Rusinov e Will Stevens não tiveram grandes dificuldades para vencer a prova, mesmo com uma certa alternância entre os ponteiros. Em segundo o Ligier #30 da ESM de Tom Blomqvist, Antonio Giovanazzi e Sean Galeal, que fizeram uma estratégia diferente.

Fechando o pódio, o também Ligier # da RGR Sport, que sofreu uma punição, após um toque com o Alpine de Nicolas Lapierre. Com o quarto lugar, o Alpine #36 de Gustavo Menezes, Stephane Richelmi e Nicolas Lapierre conquistaram o título da classe.

A etapa de encerramento do próximo dia 19 no Bahrein servirá apenas para definir o vice. Senna e seus parceiros na RGR Sport, o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez, somam 148 e levam 11 pontos de vantagem sobre Rusinov. O problema é que a equipe do russo vem de duas vitórias seguidas. “Vamos ter de ralar lá. Na verdade, eles deveriam estar destruindo todo mundo, mas deram muito azar. À exceção do México, foram sempre os mais rápidos”, elogiou Senna.

Senna disse que o resultado na China acabou sendo talvez até superior ao potencial revelado pelo Ligier JS P2-Nissan no fim de semana. “Poderia ter sido muito pior. Foi um milagre chegar ao pódio. Só conseguimos passar o Alpine da Signatech nos boxes e a última hora foi um sufoco, porque eles ficaram grudados no Filipe até à bandeirada. O desgaste dos pneus do nosso carro foi acima do esperado”, disse. Senna, que cumpriu o turno inicial, lamentou a perda de tempo nesse período da prova. “Mathias Beche rodou sozinho na minha frente na primeira curva e precisei evitá-lo. O Mikhail Aleshin me passou e aí complicou, porque o BR01 é lento de ritmo, mas voa nas retas. Perdi 25 segundos nessa briga e os pneus foram embora”, explicou.

Ford vence na classe GTE-PRO. (Foto: Gabi Tomescu – AdrenalMedia.com)

A Ford novamente dominou a classe GTE-PRO com o #67. Andy Priaulx e Harry Tincknell foram perfeitos durante toda a prova. A diferença para o Ford #66 que chegou em segundo lugar foi de mais de 50 segundos. Fechando o pódio, a Ferrari #51 da AF Corse dos pilotos Gianmaria Bruni e James Calado. Os líderes do campeonato, Nicki Thiim e Marco Sorensen com o Vantage #95, terminaram a prova na quarta posição. O Aston #97 se envolveu em um acidente ainda na primeira curva da prova com o Manor #45. Ambos não completaram a prova.

A Ferrari #71 de Davide Rigon e Sam Bird, terminaram na quinta posição. A dupla levou acabou sendo punida por conta de um pitstop, enquantos os boxes estavam fechados. Na última posição da classe o Porsche #77 da Proton Racing.

Aston #98, vence mais uma na GTE-PRO. (Foto: Gabi Tomescu – AdrenalMedia.com)

Nova vitória do Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy na classe GTE-AM. O trio não chegou a ter dificuldades durante a prova. Apenas nas primeiras voltas teve uma certa pressão do Porsche da equipe Gulf Racing.

Em segundo lugar na classe, o Porsche da equipe KCMG. Em terceiro a Ferrari #83 da AF Corse. Na luta pelo campeonato, Collard / Perrodo / Aguas lidera com 170 pontos contra 148 de Lauda / Dalla Lana / Lamy. As duas equipes vai chegar no Bahrain com uma diferença de 22 pontos

A próxima etapa será no dia 19 de Novembro.

Em corrida movimentada, G-Drive vence e fatura título nas 4 Horas do Estoril

Título veio após problemas com a TDS Racing. (Foto: Divulgação)

A última etapa do European Le Mans Series, disputada na tarde deste domingo (23) no circuito de Estoril em Portugal, remeteu as melhores provas da finada ALMS. Nos moldes de disputas como as que ocorriam em Mosport ou Lime Rock.

Estoril é um circuito seletivo, sua grande reta, o miolo com curvas fechadas e a famosa curva parabólica. Mas por que a associação com os circuitos americanos? Estoril não é um circuito largo, some isso a quantidade de carros, grande quantidade de pilotos amadores e a emoção está garantida.

Resultado final da prova.

Classificação final do campeonato.

Corridas de endurance tem momentos de agitação, assim como tem horas que a calmaria acaba tomando conta. Esta edição do ELMS no circuito português, a última no Estoril, já que para 2017, a ACO leva o campeonato para Portimão, foi agitada em todos os momentos. A pista úmida, ajudou e muito durante toda a prova. Acidentes, toques e muita ultrapassagem.

A vitória da G-Drive na classe LMP2, e a perda do título para a TDS Racing foram alguns dos pontos emocionantes da prova. Harry Tincknell levou o Gibson #38 a vitória com uma vantagem de 51.157 segundos para Nicolas Lapierre que fez a pole, largou bem, mas acabou perdendo o rendimento pelo caminho. A vitória também passou longe após um toque com o Ligier da equipe Krohn Racing.

Vitória da M. Racing -YMR na classe LMP3. (Foto: AdrenalMedia)

Tincknell e seus companheiros, Giedo van der Garde e Simon Dolan, não tiveram grandes dificuldades ou adversários fortes após os infortúnios do Oreca #21 da DragonSpeed. A sorte da G-Drive se deu pelos problemas elétricos sofridos pelo Oreca #46 da TDS Racing que perdeu mais de 20 voltas nos boxes para reparos. Assim a equipe terminou na 30º posição no geral e em nono na classe, perdendo o campeonato na reta final mais uma vez.

Com um déficit de 14 pontos para a TDS, a G-Drive foi atrás e conseguiu se tornando campeã da ELMS. Em segundo o Oreca #21 da DragonSpeed que mesmo com uma volta de diferença, acabou terminando no pódio. Em terceiro o #32 da SMP Racing, após um toque com Oliver Pla que estava no Ligier #40 da Krohn Racing nos 10 minutos finais da prova.

“Para ganhar, também temos sorte, hoje não foi o caso. Parabéns para toda a equipe que fez um trabalho sólido durante todo o ano. Nossas três vitórias consecutivas provam isso.” Comentou Xavier Comber, Chefe de equipe da TDS Racing.

A Classe GTE também teve seu drama. A vitória do Aston Martin #99 de Andrew Howard, Darren Turner e Alex MacDowall, acabou dando o título para a equipe. Em segundo lugar chegou a Ferrari #56 da AT Racing de Alessandro Pier Guidi e Alexander Junior e Senior.

Aston Martin vence e fatura título da classe GTE. (Foto: AdrenalMedia)

Para o #99 conquista o título, precisava vencer a prova, e torcer para um resultado negativo da Ferrari da equipe JMW, o que acabou acontecendo. Para a Ferrari conquistar o título, precisava terminar na sétima posição. Rory Butcher, Rob Smith e Andrea Bertolini, acabaram se envolvendo em um acidente na terceira hora, após ser atingido pelo Ligier #2 da United Autosports, pilotado por Mike Guasch. A Ferrari voltou aos boxes, mas os reparos não foram suficientes.

Na classe LMP3, o Ligier #18 da equipe M. Racing – YMR venceu sua primeira corrida na série.Thomas Laurent, Yann Enrlacher e Alexandre Cougnaud chegaram a frente do #3 da United Autosports. Fechando o pódio, o Ligier #9 da Graff Racing.

Confira abaixo a prova na íntegra.

Toyota vence as 6 horas de Fuji

Estratégia garantiu vitória da Toyota em casa. (Foto: AdrenalMedia)

A Toyota venceu as 6 horas de Fuji, sétima etapa do Mundial de Endurance 2016. Uma estratégia ousada levou Kamui Kobayshi com o TS050 #6, superar Loic Duval com o Audi #8, por 1.439 segundos.

Com uma parada apenas para combustível, Kobayshi superou Duval, garantindo a primeira vitória da equipe depois de dois anos. O protótipo japonês foi partilhado com Mike Conway e Stephane Sarrazin.

Resultado final da prova.

Mesmo com pneus novos, o Audi #8 não conseguiu mais do que o segundo lugar. Não deixa de ser uma decepção para o time alemão, que marcou a pole e dominou grande parte da corrida sem ser pressionado pelos rivais Audi e Porsche.

Toshio Sato, presidente da Toyota: “Foi uma corrida emocionante, muito disputada entre os três fabricantes LMP1, por assim dizer, foi um sprint corrida de seis horas. Foi uma luta limpa. Parabenizo a Audi e Porsche para a sua parte deste grande show. Quero agradecer toda equipe, pelo ótimo trabalho.”

Em terceiro, o Porsche #1 de Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley. Tanto o Porsche #1 quanto o #2 que terminou na quinta posição fizeram uma corrida discreta. Na quarta posição o TS050 #5, que superou o Porsche #2 na última parada para troca e pneus. O 919 Hybrid de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb, enfrentaram problemas durante toda a prova.

Dr. Wolfgang Ullrich, chefe da Audi Motorsport: “Uma corrida carregada de suspense que estávamos conduzindo por mais de cinco horas escapou das nossas mãos. Na última parada, a Toyota usou a vantagem estratégica e não trocou os pneus e ganhou uma vantagem de cerca de 25 segundos. Tentamos para compensar a desvantagem na pista novamente. Foi emocionante assistir. Loïc, chegando a pouco mais de 1 segundo no final. Fico triste para a equipe #7, por terminar por um defeito técnico.”

G-Drive vence a primeira na LMP2 no ano. (Foto: AdrenalMedia)

Problemas que também perseguem o Audi #7, que mais uma vez não fez uma boa prova, e abandonou com problemas no sistema híbrido. A prova para Fassler, Lotterer e Tréluyer não teve mais do que 20 minutos de duração.

Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 da Porsche: “Desde Le Mans vencemos todas as corridas. Hoje conseguimos um lugar no pódio, mas depois de uma corrida emocionante. No final, apenas alguns segundos decidiu os três primeiros lugares. Parabéns a Toyota para a sua vitória em casa. Parabéns a Audi para um desempenho forte. Fomos capazes de melhorar a nossa posição no campeonato de construtores. Agora vamos para as etapas finais da temporada. Estamos otimistas para as duas últimas corridas da temporada.”

Entre os LMP1 privados, o Revellion #13 de Dominik Kraihamer, Matheo Tuscher e Alexandre Imperatori, venceu a corrida, garantindo o título para as equipes privadas. O ByKolles #4 com problemas, abandonou a prova.

“Foi uma boa corrida, lideramos cinco horas e meia e acabamos perdendo por menos de um segundo e meio. Acho que foi a chegada mais apertada da história do WEC. A Toyota fez um double stint no final e a gente teve de parar para trocar pneu. No final chegamos nesta distância, apesar de ter tirado bastante no final”, afirmou di Grassi, que assumiu a condução do Audi R18 após o segundo pit stop. Di Grassi e Duval cravaram, no sábado, a pole position para as 6 Horas de Fuji.

“Acabamos encurtando em mais nove pontos a diferença para o líder do campeonato. No final das contas foi um bom resultado. O gostinho da vitória não veio por muito pouco. A gente sai com uma sensação não muito boa por ter perdido a corrida no último stint. De qualquer forma, acabamos chegando na frente dos dois Porsche, com uma corrida limpa, sem acidentes, com uma boa estratégia, um carro confiável e rápido”, disse o brasileiro, que tirou nove pontos para os líderes e continua na disputa pelo título a 28,5 pontos de distância para o Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb a duas etapas do final.

Di Grassi mantém a confiança. “Ainda temos chances matemáticas e na China seguimos na busca. Não posso reclamar, porque em duas semanas fiz dois segundos lugares e com uma pole position, podendo levar a bandeira do Brasil para o pódio de dois dos campeonatos mais difíceis do mundo. Estou orgulhoso, mas ainda temos que continuar buscando e fazendo o trabalho de casa”, concluiu.

Dobradinha da Ford na classe GTE-PRO. (Foto: AdrenalMedia)

As grandes disputas da prova ocorreram na classe LMP2. Com bons pegas, o vencedor foi o Oreca 05 #26 da G-Drive Racing. Foi a primeira vitória da equipe no ano. Will Stevens chegou com uma diferença de 1.398 segundos para o Ligier #43 da RGR Sports. Bruno Senna foi quem fez o último stint. A vitória para o #43, foi adiada por conta de uma ultrapassagem mal feita pelo Rebellion da classe LMP1.

“Faltando menos de três voltas, o Rebellion da LMP1 veio me ultrapassar na Curva 10 e me atrapalhou. Ele poderia ter passado sem problema na reta, mas acabou fazendo com que o Stevens entrasse grudado. Aí não deu como segurar. Em condições normais, mesmo com meu jogo de pneus já no terceiro turno, eu não permitiria a ultrapassagem”, comentou o brasileiro.

As 6 Horas de Fuji foram uma das melhores provas do ano. “Foi pauleira do início ao fim. Pela primeira vez, não tivemos nenhuma bandeira amarela ou full course yellow. Todo mundo acelerou forte desde a largada”, relatou. Bruno lamentou ainda que a vitória da G-Drive tenha custado sete pontos importantes na briga particular com a Signatech Racing. “Descontaríamos dez, mas com o segundo só tiramos três pontinhos”, lembrou. A diferença da equipe de Bruno para os ponteiros é agora de 38 pontos, com mais 52 em disputa.

Aston Martin #98 vence na classe GTE-AM. (Foto: AdrenalMedia)

Pipo Derani terminou na quinta posição com o Ligier #30 da Extreme Speed Motorsports.

Na classe GTE-PRO, a Ford, levou os dois primeiros lugares. O #67 de Andy Priaulx, Harry Tincknell, foi seguido pelo #66 de Olivier Pla e Stefan Mucke. Foi uma vitória tranquila para o time americano. Em terceiro e quarto as duas Ferrari da equipe AF Corse #51 e #7, que lideraram, somente nas paradas de boxes dos Ford. Na quinta e sexta colocação os Aston Martin #95 e #97 respectivamente.

A classe GTE-AM, teve como vencedores Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda com o Aston #98. Foi uma vitória dominante. Em segundo a Ferrari #83 da AF Corse dos líderes do campeonato, François Perrodo, Emmanuel Collard e Rui Águas. Completando o pódio, o Porsche #78 da KCMG de Christien Ried, Wolf Henzler e Joel Camathias.

 

Porsche supera Audi e vence em Austin pelo Mundial de Endurance

Mais uma vitória para o Porsche #1. (Foto: FIAWEC)

A Audi bem que tentou, mas não conseguiu superar o bom desempenho da Porsche, durante as 6 horas do Circuito das Américas, disputados neste sábado (17), em Austin, no Texas.

Timo Bernhard, levou o Porsche #1 para sua terceira vitória consecutiva no WEC, depois de uma combinação de períodos de FCY e o costumeiro azar, que a Audi vem enfrentando nos últimos tempos. Bernhard dividiu o #1 com Mark Webber e Brendo Harley.

Resultado final da prova.

A Audi dominou a primeira parte da prova, abrindo vantagens superiores a 20 segundos. Parecia que desta vez a coisa seria boa para a equipe das argolas, uma dobradinha estava se desenhando. Infelizmente não foi o que aconteceu.

Tudo foi por terra, quando o Audi #8 pilotado por Loic Duval, enfrentou problemas elétricos na terceira hora de prova. Por conta disso, ficou 45 segundos parados na pista, até que o carro voltasse a funcionar. Em segundo o Audi #7 assumiu a liderança. Foi quando o Brendon Hartley com o Porsche #1 acabou fazendo sua parada em um período de FCY, enquanto os demais fizeram o mesmo em bandeira verde.

“É difícil acreditar o que pode dar errado em  uma corrida de seis horas”, disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich. “Nossos pilotos tiveram um desempenho extraordinário. Fomos rápidos em todas as sessões e na corrida ninguém fez melhores tempos de volta. Os revez nos atingiu duramente porque hoje uma dobradinha teria sido possível. “

Alpine vence na classe LMP2. (Foto: Signature)

Com uma vantagem de 20 segundos a frente de Benoit Treluyer que ocupava o Audi #7, só aumentou após um toque do Audi com o Ford GT #66, faltando 1 hora de 40 minutos para o fim da prova. Foram mais de seis voltas para reparos. O #7 acabou ficando na sexta posição do geral.

Timo Bernhard venceu a prova, com 23.641 segundos de vantagem para o Audi #8, que foi pilotado por Lucas di Grassi nas horas finais. O Toyota #6 terminou em terceiro. Novamente as três marcas foram representadas no pódio. O brasileiro superou Stephane Sarrazin, que ocupava o segundo lugar. Em quarto e com uma volta de diferença, o Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb

Na classe LMP2, a vitória ficou com o Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Stephane Richelmi e Gustavo Menezes. Esta foi a quarta vitória em cinco corridas disputadas. Em segundo o Ligier #43 da equipe RGR de Filipe Albuquerque, Bruno Senna e Ricardo Gonzalez. O Oreca 05, #26 da G-Drive Racing, que largou nas últimas posições, terminou em terceiro.

Aston Martin vence na GTE-PRO. (Foto: AMR Racing)

O Alpine A460-Nissan largou na pole e dominou a prova sem dificuldades, impondo um ritmo impossível de ser igualado pelos rivais. Bruno cumpriu dois turnos, inclusive o inicial, e logo percebeu que a segunda colocação seria o máximo que poderia almejar. “Foi uma corrida muito desgastante por causa do calor bizarro, mais de 30 graus de temperatura ambiente e umidade altíssima. Não foi fácil brigar com o volante por duas horas e meia. O Ricardo sofreu mais ainda dentro do carro”, explicou.

Bruno disse que o carro esteve longe de repetir o desempenho das 6 Horas do México. “Acho que erramos algo no acerto. Foi o carro mais traseiro que tivemos na temporada”, afirmou, admitindo que praticamente só viu o Alpine do time vencedor no grid em que seu Ligier ocupava a terceira posição. “Depois da largada, ele sumiu.” O pódio foi comemorado, mas o caminho que leva ao título ficou um pouco mais longo. “Essa é uma disputa que a gente vai precisar de ter um pouco de sorte para ganhar.”

O Ligier #31 d equipe ESM, terminou na quarta colocação, seguido pelo #27 da SMP Racing. Em sétimo lugar o Rebellion #13 de Alexandre Imperatori, Matheo Tuscher e Dominik Kraihamer.  

A Aston Martin venceu a segunda consecutiva na classe GTE-PRO. O Vantage #95 de Nicki Thiim e Marco Sorensen, não tiveram adversários durante as seis horas de prova. A equipe que venceu no México com o #97, terminou em quinto lugar nos EUA.

A GTE-AM, também viu o Aston Martin na frente. (Foto: AMR Racing)

Foi a primeira vitória de Sorensen no WEC. Para Thiim, foi a primeira desde as 6 horas do Bahrain em 2014. Em segundo James Calado e Gianmaria Bruni com a Ferrari #51 da AF Corse. A outra Ferrari da equipe, a #71 de Davide Rigon e Sam Bird terminaram na terceira posição. A Ford enfrentou problemas com o #66. Os infortúnios começarem com o ar condicionado quebrado, o que acabou custando 20 voltas para reparos. Após isso, se envolveu em um toque com o Oreca #44 da Manor. Para piorar Stefan Mueck e Oliver Pla receberam um drive-through por conta do toque. Salvando a equipe, o #67 chegou em quarto, a frente do Aston Martin #97 pilotado por Fernando Rees.

Na classe GTE-AM, a vitória também foi da Aston Martin. Seguido pelo Porsche #78 da KCMG e do Corvette #50 da Larbre Competition. Pedro Lamy caiu para terceiro na largada e começou uma formidável recuperação.

Em corrida difícil, Porsche vence as 6 horas do México

Chuva e punição. Nada disso tirou a vitória do 919 #1. (Foto: Porsche AG)

Uma verdadeira prova de endurance. Assim podemos classificar as 6 horas do México, que foram disputadas na tarde deste sábado no Autódromo Hermanos Rodriguez.

A vitória do Porsche #1 do trio formado por Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley foi sob muitas adversidades. Ocorreu de tudo. Pista seca, molhada e um desempenho superior da equipe Audi. É sabido que em pisos mais molhados o R18 se sobressai em cima do 919 Hybrid. A grande reta era o único ponto em que o Porsche conseguia abrir uma boa vantagem, com pista seca.

Quando a chuva começou a apertar a pilotagem agressiva, aliado ao bom trabalho dos pilotos da equipe Audi, se mostrou melhor. Infelizmente em uma prova de 6 horas nem tudo é como as equipes gostariam.

Resultado final.

Ainda na largada os dois R18 tomaram a ponta, e abriram uma vantagem nunca vista em cima dos Porsche. Com a pista apresentando trechos secos e molhados a equipe conseguiu se manter à frente com o #7 do trio Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer. Em segundo o Audi #8 de Lucas di Grassi, Lois Duval e Oliver Jarvis. Vale ressaltar o ótimo trabalho do brasileiro.

Para os lados da Porsche o #1 era o melhor. O #2 dos pilotos Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb não se encontraram neste final de semana. A diferença de Timo Bernhard com o Porsche #1 quando cruzou a linha de chegada, após 6 horas foi de 1 minuto e 1 segundo, à frente do Audi #7 pilotado de forma espetacular por André Lotterer. A prova terminou com chuva o que ajudou a Audi a recuperar terreno.

A vitória do Porsche #1, não foi fácil. O 919 recebeu uma punição no começo da prova por ter entrado nos pits e saindo no último segundo. Após a punição, Bernhard fez um bom trabalho com os pneus intermediários, recuperando o tempo perdido. Pelos lados da Audi, o #7 também perdeu tempo. Ficou mais de 30 segundos, após ter problemas nos freios.

Andreas Seidl, chefe da equipe Porsche comemora: ” Foi uma corrida difícil. Todos os três fabricantes foram ao pódio. Nós conseguimos aumentar a nossa liderança em ambos os campeonatos, o que significa mais um passo no caminho para vencer os dois títulos do Campeonato do Mundo. Parabéns a toda a equipe que enfrentou um fim de semana desafiador. Hoje foi difícil conseguir tomar as decisões certas. O carro #1, funcionou perfeitamente e eles mereceram ganhar a corrida. Para o #2, nossa estratégia não deu certo nas condições meteorológicas. Além disso, tivemos um incidente quando um carro LMP2 tocou a traseira do LMP. Depois, focado em trazer buscar pontos. Provamos que nosso carro pode vencer uma corrida difícil como esta. Isso nos deixa confiantes para as demais etapas do Mundial.”

RGR Sports, vence na classe LMP2. (Foto: Adernalmedia)

Com o término da prova, Bernhard e a chuva apertando teve que fazer uma nova parada para troca de pneus. Além do tempo perdido, acabou batendo em uma das barreiras de pneus do circuito, faltando 6 minutos para o fim da prova.

Esta foi a segunda vitória do #1 que vai ampliando ainda mais a vantagem da Porsche no mundial de construtores. O #7 de Lotterer e Marcel Fassler, novamente sem Benoit Treluyer, ficou em segundo lugar, depois de enfrentar problemas de aderência inicial e ficar sem combustível na terceira hora, e perder um tempo considerável durante um período ode FCY.

Em terceiro, Stephane Sarrazin, Mike Conway e Kamui Kobayashi com o Toyota #6. O LMP que bateu forte nos treinos de quinta. Romain Dumas levou o Porsche # 2 para um quarto lugar depois de perder desempenho de uma escolha errada de pneus no primeiro período de chuva. Também perdeu tempo depois de receber um toque de um dos carros da Alpine da classe LMP2.

O Audi #8 que largou na frente, fez uma prova complicada. Tudo começou na quarta hora quando Oliver Jarvis perdeu o controle por conta de problemas nos freios. De volta a pista, após 30 minutos nos boxes, não teve o mesmo rendimento, voltando por diversas vezes para reparos. Acabou na 27º posição no geral. O segundo carro da Toyota abandonou por problemas no sistema híbrido.

“Foi uma pena essa corrida aqui do México”, lamentou Lucas di GRassi. “Depois de uma excelente classificação com a pole, lideramos as primeiras duas horas de prova. Conseguimos abrir 15 segundos na liderança na parte inicial, e depois teve uma briga bem legal com o Mark Webber”, descreveu Lucas, que agora soma 77,5 pontos na terceira posição, a 44 dos líderes e a 2,5 pontos dos vice-líderes, faltando quatro corridas para o final da temporada.

“Entreguei o carro na primeira posição, e depois disso as coisas começaram a andar para trás. Saio do México bastante frustrado – e não é a primeira vez – por ter tido a chance de vencer e ter de abdicar disso em função de problemas com o carro. Ficamos devendo para o ano que vem”, analisou.

A Rebellion Racing venceu a prova na classe LMP1 privada com uma corrida particular com o #4 da By Kolles, que passou um bom tempo na garagem enfrentando problemas de motor. Dominik Kraihamer, Alexandre Imperatori e Mathaeo Tuscher terminou em 5º no geral.

Aston Martin volta a vencer. (Foto: Adernalmedia)

Na classe LMP2 a RGR Sport venceu com o trio formado por Ricardo Gonzalez, Bruno Senna e Filipe Albuquerque. A vitória veio depois de uma boa briga com Nicolas Lapierre com o Signatech Alpine #36. Os dois carros optaram por pneus de pista seca, quando o traçado ainda estava molhado.

“Fizemos barba, cabelo e bigode”, comemorou Bruno Senna ao descer do pódio em meio à comemoração da torcida mexicana. “Estamos muito felizes por vencer a corrida de casa e ver toda a alegria dessa gente. Mas as últimas voltas foram um sofrimento, todos no boxe com os olhos grudados na TV”, acrescentou.

Vale destacar os bons pegas que ocorreram na classe. A liderança foi alterada diversas vezes com o Oreca 05 #26 da equipe G-Drive racing. Sempre favoritos, o #26 chegou na quarta colocação, após um princípio de incêndio nos freios. Por conta disso perderam 35 minutos nos boxes para reparos.

Nicolas Lapierre que estava no Alpine #36, sofreu uma punição por conta de um toque. Mesmo assim o #36 ficou na segunda posição. O #31 da equipe ESM fechou o pódio com Pipo Derani, Ryan Dalziel e Chris Cumming. A prova também não foi fácil para o trio. Pipo Derani chegou a bater o carro contra a barreira de pneus.

A Aston Martin venceu na classe GTE-PRO. Darren Turner e Richie Stanaway levaram o #97 ao primeiro lugar do pódio. Foi uma vitória dominante. A equipe chegou a ter os seus dos carros nas primeiras posições.

Nicki Thiim foi o líder no início da prova com o Aston #95. Ele dividiu o Vantage V12 com Marco Sorensen. Faltando duas horas para o fim, acabou se envolvendo em um acidente, termindo na terceira posição.

Chegada apertada na classe GTE-AM com Porsche vencendo e Ferrari na segunda colocação. (Foto: Adernalmedia)

A partir daí o #97 assumiu a liderança, mesmo tendo a Ferrari #51 da AF Corse dos pilotos Gianmaria Bruni e James Calado, diminuindo a diferença. Esta foi a primeira vitória do time inglês desde as 6 horas de SPA de 2015.

Em quarto chegou a outra Ferrari da AF Corse, pilotada por Davide Rigon e Sam Bird. Em quinto o Ford #67. Já o Ford #66 terminou em último na classe, após vários problemas durante a prova.

Na classe GTE-AM, a vitória ficou com o Porsche #88 da Abu Dhabi Proton Racing. Foi a primeira vitória na temporada. Khaled Al Qubaisi, David Heinemeier Hansson e Patrick Long, tiveram uma boa briga com as equipes AF Corse com o #83 que ficou na segunda posição, e o Porsche #78 da KCMG que terminou em terceiro. Em quarto o 911 RSR #86 da Gulf Racing.

O Aston Martin #98 e o Corvette #50, não completaram a prova. A próxima etapa, acontece no circuito de COTA no Texas entre os dias 16 e 17 de setembro.

Aston Martin larga na frente para as 6 horas do México

Pole na classe GTE-PRO e GTE-AM. (Foto: © Gabi Tomescu – AdrenalMedia.com)

A Aston Martin marcou a pole nas classes GTE-PRO e GTE-AM durante o treino classificatório para as 6 horas do México, que serão disputadas na tarde do próximo sábado (03).

Nicki Thiim e Marco Sorensen marcaram 1:40.458 com o Aston #95. Em segundo o também Aston Martin #97 de Darren Turner e Richie Stanaway. A diferença entre ambos é de 0,142 segundos.

Em terceiro a Ferrari #51 da equipe AF Corse de James Calado e Jianmaria Bruni. Na sequencia o Porsche #77 da Dempsey Proton de Richard Lietz e Michael Christensen e a Ferrari #71 da AF Corse.

A equipe Ford não fez um bom treino. Olivier Pla e Stefan Muecke ficaram na sexta posição com o GT #66. Andy Priaulx com o #67 largará na sétima posição.

Pedro Lami e Paul Dalla Lana marcaram 1:42.437 com o Aston Martin #98 na classes GTE-PRO. Em segundo o Porsche #88 da Abu Dhabi Proton. Em terceiro o Porsche da Gulf Racing.