Os desafios logísticos que a direção do WEC e da IMSA terão durante o final de semana das 12 horas de Sebring e das 1.500 milhas do Mundial de Endurance, não serão obstáculos afirma Gerard Neveu, chefe do WEC.
Serão dois eventos entre os dia 16 e 17 de março de 2019. Após a prova de 12 horas acontece o evento do WEC. Um dos principais entraves da organização, será a alocação dos carros nos boxes.
Os desafios serão os mesmos enfrentados em Austin em 2014, quando as duas séries utilizaram a pista no mesmo final de semana. “Tenho certeza de que podemos fazer isso“, disse Neveu à Sportscar365. “Quando você começa a fazer algo diferente, as pessoas estão sempre preocupadas.
“Lembro-me quando fomos ao COTA juntos, todos disseram que seria impossível remover o muro do poço para fazer tudo, seria impossível correr juntos no mesmo fim de semana.”
“Honestamente, se queremos fazê-lo, podemos fazê-lo. Não consigo ver por que isso é tão impossível.”
“Teremos essa chance incrível de propor aos fãs americanos uma corrida dupla no mesmo fim de semana, um grande evento”.
Tanto Neveu quanto o presidente da ACO, Pierre Fillon estiveram em Daytona com dirigentes da IMSA, discutindo detalhes da futura corrida. “Estamos trabalhando muito bem nisso. Isso já está na mesa. Você verá muitas pessoas em Sebring este ano trabalhando e verificando todos os detalhes “.
“Tenho certeza de que vamos encontrar uma solução e poderemos compartilhar a linha do boxes”, disse Neveu. “Eu acredito que as equipes que competem com Porsche, todas as equipes do GTE poderão compartilhar o mesmo espaço.”
“Temos que tentar ser criativos. Será um grande esforço, mas há muitas pessoas profissionais na IMSA e acredito que há uma boa equipe também no WEC.
“Não vejo nenhum motivo para que não conseguirmos”.
Protótipos LMP1 voltam ao circuito americano. (Foto: Rick Dole/Getty Images)
Uma das novidades do calendário 2018/2019 do Mundial de Endurance é a volta do circuito de Sebring, que tradicionalmente realiza sua prova de 12 horas em Março. A confirmação aconteceu durante a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo nesta quinta-feira,21, em Paris.
A prova será a sexta etapa do WEC, sendo realizada no dia 17 de março, sua duração será em milhas e não mais em horas como nos últimos anos. Outra novidade é a largada a meia noite, para ter seu fim nas primeiras horas do dia 18. No mesmo dia será realizada a etapa da IMSA, essa sim com a denominação de 12 horas. A prova do WEC acontece 2 horas após o término da etapa da IMSA. O atual recorde de distância da prova é de Tom Kristensen, Dindo Capelo e Allan McNish. Com o Audi R15TDI o trio percorreu 1.416 milhas em 2009.
Durante a reunião a unificação da classe LMP1 foi confirmada. A partir do próximo ano a classe de protótipos não terá mais “duas” subclasses com modelos híbridos e não-híbridos. O ajuste para que os dois tipos de LMP consigam lutar de forma igual pela vitória será obtido, através do ajuste do fluxo de combustível. Também será realizadas equivalências tecnológicas entre motores turbo e aspirados, kits aerodinâmicos específicos.
Barbosa, Fittipaldi e Albuquerque mais um pódio (José Mário Dias)
Christian Fittipaldi, João Barbosa e Filipe Albuquerque estiveram mais uma vez na briga pela vitória na 2ª etapa da temporada 2017 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship. O trio do Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing liderou boa parte das 12 Horas de Sebring, neste sábado (18), mas completou a 65ª edição da corrida na segunda posição.
Como nas 24 Horas de Daytona, etapa de abertura, realizada em janeiro, a vitória ficou com outro Cadillac, da equipe Wayne Taylor, que contou com os irmãos Jordan e Rick Taylor e Alex Lynn. Confirmando a supremacia da Cadillac neste início de temporada, o pódio em Sebring foi completado com Eric Curran, Dane Cameron e Mike Conway, também da equipe Action Express Racing, com o #31 Whelen Engineering/Team Fox Cadillac DPi-V.R.
A prova teve bastante disputa e apenas seis bandeiras amarelas nas 348 voltas completadas. Fittipaldi largou da segunda colocação e se manteve nesta posição durante o primeiro stint. Albuquerque assumiu na sequência e a equipe chegou à liderança, após duas horas de disputa. Barbosa manteve a primeira posição durante o seu stint e Fittipaldi continuou na ponta até ser ultrapassado nos boxes pelos rivais da Wayne Taylor. Albuquerque chegou a reassumir a ponta no seu segundo stint, mas também não conseguiu segurar os vencedores. No total, o trio da Action Express liderou 167 voltas.
“Fizemos uma boa corrida, mas infelizmente não tivemos o mesmo ritmo que o Cadillac #10, principalmente na segunda parte da prova, depois de umas seis, sete horas de disputa. Eles começaram a andar mais rápido, mas estou contente com o segundo lugar, marcamos mais pontos importantes para o campeonato e estamos a apenas cinco pontos dos líderes. Vamos pra próxima e espero que em Long Beach possamos estar no lugar mais alto do pódio”, comentou Fittipaldi, que foi o primeiro brasileiro a vencer em Sebring em 2015.
O companheiro João Barbosa, com quem Fittipaldi conquistou o bicampeonato do IMSA (2014-15) e o atual vice-campeonato, também ressaltou o bom trabalho da equipe e disse que os rivais tiveram vantagem na estratégia dos pit stops. “Foi uma boa corrida, mas infelizmente com o cair da noite perdemos um pouquinho de velocidade comparado com o carro #10. Tivemos alguns pequenos problemas nos pit stops, mas já sabemos o que precisamos melhorar e vamos para Long Beach para brigar pela vitória”, destacou.
Albuquerque, que também correu em Daytona, só volta à equipe na disputa de Watkins Glen. “Me diverti bastante durante a prova, andei muitas voltas em primeiro lugar e tentei o meu máximo no último stint, mas não deu. Agora só volto em Watkins Glen e espero que tenhamos um carro ainda melhor para buscar a vitória lá”, completou.
A 3ª etapa do campeonato acontecerá no dia 8 de abril, em Long Beach, na Califórnia. Será a primeira corrida Sprint da temporada, com 1h40 de duração. Os irmãos Taylor somam 70 pontos no campeonato, contra 65 de Fittipaldi, Barbosa e Albuquerque.
O Resultado das 12 Horas de Sebring / Protótipos:
1 R. Taylor / J. Taylor / A. Lynn (Konica Minolta Cadillac DPi-V.R Cadillac DPi) 348 voltas em 12h01min09s681 2 J. Barbosa / C. Fittipaldi / F. Albuquerque (Mustang Sampling Racing Cadillac DPi) a 13.614
3 D. Cameron / E. Curran / M. Conway (Whelen Engineering Racing Cadillac DPi) a 2 voltas
4 C. Miller / S. Simpson / M. Goikhberg (JDC-Miller Motorsports ORECA) a 4 voltas
5 T. Nunez / J. Bomarito / S. Pigot (Mazda Motorsports Mazda DPi) a 29 voltas
6 M. Goossens / R. Van Der Zande / R. Rast (VisitFlorida Racing Multimatic/Riley)a 107 voltas
7 M. Guasch / J. Gutierrez / T. Kimber-Smith (PR1/Mathiasen Motorsports Ligier) a 143 voltas
8 T. Long / J. Miller / M. Franchitti (Mazda Motorsports Mazda DPi) a 168 voltas
9 S. Buemi / N. Heidfeld / N. Jani (Rebellion Racing ORECA) a 181 voltas
10 E. Brown / J. van Overbeek / B. Senna / B. Hartley (Tequila Patron ESM Nissan DPi) a 190 voltas
11 S. Sharp / R. Dalziel / L. Derani (Tequila Patron ESM Nissan DPi) a 301 voltas
Desta vez sem batidas e polêmicas. A vitória da Wayne Taylor Racing em cima da Action Express Racing foi limpa. Após Daytona, se esperou algum tipo de punição por parte da IMSA. Em entrevista ao portal Vavel, Christian Fittipaldi argumentou que a vitória do #10 da Wayne Taylor na época, era benéfica para o americano. Seja pela equipe, seja pela participação de Jeff Gordon.
A história se repetiu. O embate entre as duas equipes durou praticamente a corrida toda. O Oreca #13 da Rebellion Racing dos pilotos Neel Jani, Sébastien Buemi e Nick Heidfeld conquistou a pole. Era esperado que os protótipos LMP2 fossem mais rápidos por, conta do BoP. O #13 chegou a abrir uma vantagem no começo, foi atrapalhado por bandeiras amarelas e depois por problemas no alternador.
Se esperava mais dos LMP2. O melhor colocado foi o também Oreca da equipe JDC-Miller Motorsports. O trio formado por Misha Goikhberg, Chri Miller e Stephen Simpson, terminou em quarto lugar. Nenhum outro DPi ou LMP2 conseguiu fazer frente aos Cadillac. Mesmo com o BoP favorável, Mazda e Nissan enfrentaram problemas durante a prova. Tanto Bruno Senna quanto Pipo Derani, pilotos do Nissan, não completaram a prova. O #22 enfrentou problemas no escapamento, enquanto o #2 foi avariado depois de uma batida.
Problemas no alternador, tiraram o Oreca da Rebellion Racing da disputa. (Foto: Rebellion Racing)
O Mazda #55 terminou na quinta colocação, mesmo enfrentando de refrigeração. O segundo carro da equipe, acabou batendo devido falha dos freios. O Ligier #52 da equipe PR1/Mathiasen, também não completou a prova por falhas no motor.
A confirmação da vitória do Cadillac #10 dos irmãos Ricky e Jordan Taylor e do estreante Alex Lynn, se deu, faltando três horas para o término da prova. Por conta do trânsito, Jordan superou Filipe Albuquerque que estava no Cadillac #5 partilhado com João Barbosa e Christian Fittipaldi. A partir dali, a vantagem só aumentou. A diferença na última volta foi de pouco mais de 13 segundos.
Por conta do resultado, Jordan Taylor conquistou a tríplice coroa do endurance vencendo Daytona, Sebring e Le Mans. Por conta de uma saída de pista, o Cadillac #31 de Dane Cameron, Eric Curran e Mike Conway, terminou na terceira posição. A superioridade foi tanto que o Oreca da JDC, que terminou em quarto lugar, ficou a quatro voltas do líder.
Performance Tech vence na classe PC. (Foto: IMSA)
Na classe PC, o vencedor foi o Oreca FLM09 #38 da Performance Tech de James France, Patrício O’Ward e Kyle Masson. O trio completou a prova na quinta posição no geral. O #38 liderou boa parte da prova. Chegou duas voltas a frente do #8 da Starworks Motorsports. Completando o pódio o #26 da BAR1 Motorsports. Apenas 4 protótipos da classe competiram na prova, o que diminuiu e muito a incidência de bandeiras amarelas.
A Corvette superou o domínio da Ford e venceu na classe GTLM. Jan Magnussen, Mike Rockenfeller e Antonio Garcia, adotaram estratégias diferentes, superando o trio de Ford GT que se mantiveram nas primeiras posições, durante toda a corrida.
Corvette supera Ford na GTLM. (Foto: IMSA)
Mesmo com um forte desempenho do Porsche #911 de Patrick Pilet no período noturno, a constância do #3 foi primordial. O Porsche teve que fazer uma parada faltando 30 minutos para o fim, por conta de um furo no pneu. O 911 terminou na sétima posição.
Após a parada do Porsche, foi a vez do Ford #66 lutar pela liderança. Joy Hand impôs um ritmo forte, mas não conseguiu superar o Corvette. Seus companheiros, Sebastien Bourdais e Dirk Muller, buscavam também a tríplice coroa. Fechando o pódio a Ferrari da Rizi Competizione de Tony Vilander, James Calado e Giancarlo Fisichella.
Mercedes com vitória história na classe GTD. (Foto: IMSA)
O Mercedes #33 da Riley Motorsports, venceu na classe GTD. A vitória foi em cima da Ferrari da Scuderia Corsa. Jeroen Bleekemolen e os co-pilotos Ben Keating e Mario Farnbacher tiveram uma vitória histórica. A última vitória de um carro mercedes na prova foi em 1957. Completando o pódio a Mercedes #75 Sun Energy 1 Racing.
“A pole escapou por pouco”. Assim o brasileiro Christian Fittipaldi descreveu a disputa do classificatório para as 12 Horas de Sebring, nesta sexta-feira (dia 17), no circuito da Flórida (EUA). A bordo do #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing, que irá dividir com os portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque, Fittipaldi registrou o segundo melhor tempo (1:48.273), menos de um décimo de segundo atrás do pole position Neel Jani, da Rebellion Racing ORECA (1:48.178).
Em terceiro lugar, parte o outro carro da equipe Action Express Racing, pilotado pelos norte-americanos Eric Curran e Dane Cameron e o britânico Mike Conway. A tradicional prova de endurance, que chega a sua 65ª edição, terá sua largada neste sábado (18), às 11h40 (de Brasília). O Fox Sports transmitirá as horas finais ao vivo. A corrida marca a segunda etapa da temporada 2017 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship.
Fittipaldi lamentou a perda da pole position, principalmente porque vinha numa volta muito rápida no final, mas foi obrigado a recolher com falha de combustível. “Foi bem perto. Na última volta, eu vinha mais rápido no primeiro setor, já tinha melhorado muito, mas comecei a ter falha de combustível e nem completei a volta. Com a mudança da telemetria deste ano, acabamos cometendo um erro, que passou desapercebido, porque tinha combustível na reserva. Tudo indicava que seria uma volta mais rápida, mas tudo bem, paciência”, contou o piloto, que foi o primeiro brasileiro a vencer em Sebring em 2015.
“Estamos confiantes para amanhã, são 12 horas pela frente e vamos trabalhar pra brigar pela vitória”, completou Fittipaldi, que também é bicampeão do IMSA (2014-15) e atual vice-campeão da categoria. Na primeira etapa do ano, em janeiro, em Daytona, ele e os companheiros terminaram em segundo lugar.
Antes da largada neste sábado, os pilotos ainda terão um treino de aquecimento para os ajustes finais no exigente traçado de 3,74 milhas (aproximadamente 6 km) e 17 curvas.
O grid de largada para as 12 Horas de Sebring / Protótipos:
1 S. Buemi / N. Heidfeld / N. Jani (Rebellion Racing ORECA) 1:48.178 2 J. Barbosa / C. Fittipaldi / F. Albuquerque (Mustang Sampling Racing Cadillac DPi) 1:48.273
3 D. Cameron / E. Curran / M. Conway (Whelen Engineering Racing Cadillac DPi) 1:48.314
4 M. Guasch / J. Gutierrez / T. Kimber-Smith (PR1/Mathiasen Motorsports Ligier) 1:49.056
5 E. Brown / J. van Overbeek / B. Senna / B. Hartley (Tequila Patron ESM Nissan DPi) 1:49.103
6 R. Taylor / J. Taylor / A. Lynn (Konica Minolta Cadillac DPi-V.R Cadillac DPi) 1:49.541
7 C. Miller / S. Simpson / M. Goikhberg (JDC-Miller Motorsports ORECA) 1:49.587
8 T. Nunez / J. Bomarito / S. Pigot (Mazda Motorsports Mazda DPi) 1:49.907
9 M. Goossens / R. Van Der Zande / R. Rast (VisitFlorida Racing Multimatic/Riley) 1:49.919
10 T. Long / J. Miller / M. Franchitti (Mazda Motorsports Mazda DPi) 1:50.284
S. Sharp / R. Dalziel / L. Derani (Tequila Patron ESM Nissan DPi) sem tempo
O quarteto de Bruno Senna, completado pelo neo-zelandês Brendon Hartley e os norte-americanos Ed Brown e Johannes van Overbeek, largará amanhã da quinta posição entre os protótipos nas 12 Horas de Sebring, segunda etapa do Weathertech Championship e do Campeonato Norte-Americano de Endurance. A pole ficou com o Oreca do trio da Rebellion Racing, formado pelos suíços Neel Jani e Sebastien Buemi e pelo alemão Nick Heidfeld, todos com experiência na Fórmula 1. Favorito das apostas, a Cadillac foi obrigada a se contentar com o segundo lugar do brasileiro Christian Fittipaldi e os portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa.
Bruno, que assistiu dos boxes da Extreme Speed Motorsport ao trabalho do parceiro Hartley na pista, disse que a terceira fila estava dentro dos prognósticos da equipe. “Foi o que deu para fazer. Estamos mais próximos dos carros mais rápidos em comparação com a abertura da temporada em Daytona. Mas não conseguimos um acerto legal para a elevação da temperatura durante o qualifying”, lembrou Bruno, que deve fazer o terceiro turno de pilotagem, depois de Hartley e Brown.
Jani registrou a volta mais rápida da sessão e comandará o grid de 46 carros de quatro categorias – PC, GTLM e GTD são as demais divisões. Bruno afirmou que o resultado, contrariando a maioria das apostas em favor dos Cadillac, surpreendeu somente os olhares menos atentos. “Deu para ver nos treinos livres que os trechos da Rebellion eram muito bons”, afirmou. Apesar da satisfação pelo resultado, Bruno não deixou de externar certa preocupação com a maratona de amanhã, que tem largada prevista para as 11h40 (Brasília). “Temos muito a trabalhar no acerto. Estamos atrasados no desenvolvimento do carro porque em Daytona não deu para testar praticamente nada. Enfrentamos problemas com o motor e 14 horas de prova na chuva. A verdade é que ainda falta muita milhagem para o nosso Nissan”, completou.
O canal Fox 2 transmitirá ao vivo as horas finais da corrida em Sebring.
A Cadillac, dominou o segundo treino livre para as 12 Horas de Sebring. Jordan Taylor com o #10 da Wayne Taylor Racing. Com o tempo de 1:48.888, superou os dois DPi da Action Express. João Barbosa com o #5 ficou com a segunda posição. Completando os três primeiros, Mike Conway com o #31.
Na classe GTLM, Tommy Milner liderou com o Corvette #4. Na segunda posição, Sebastien Bourdais com o Ford #66. Completando os três primeiros, Antonio Garcia com o Corvette #3. Entre os GT3 da classe GTD, o Audi #57 da Stevenson Motorsports liderou o grupo.
Entre os poucos LMPC inscritos, o Oreca #26 da BAR1 Motorsports, liderou na classe PC.
Foi um começo de atividades difícil para a equipe de Bruno Senna nas 12 Horas de Sebring, válidas pela segunda etapa do Weathertech SportsCar Championship e do Campeonato Norte-Americano de Endurance. O Nissan Nismo DPI da Extreme Speed Mortorsport enfrentou diversos problemas na primeira sessão de treinos livres desta quinta-feira e deixou a impressão de que o final de semana será de muito trabalho. “Precisamos melhorar bastante o acerto. O carro ainda está e ruim e estamos com dificuldades para acertar a pressão da turbina”, explicou, justificando o 11º lugar entre os protótipos, a mais rápida das quatro divisões da série.
Bruno acompanhou os ensaios da mureta dos boxes, enquanto os companheiros Brendon Hartley e Ed Brown se revezavam no cockpit durante a sessão de 60 minutos. Na segunda, no final da tarde, ambos seriam substituídos por Bruno e Johannes van Overbeek, o quarto integrante do time. “Será duro para nós. Os Cadilac continuam muito fortes, embora à primeira vista a diferença não esteja tão grande como em Daytona, talvez em função da mudança no BOP (Balance of Performance).”O BOP é o sistema utilizado regularmente para garantir a equivalência de rendimento dos carros. “Mas ainda está tudo no comecinho. Temos três treinos antes da tomada classificatória de amanhã. Neste ponto não dá para saber exatamente onde estamos”, lembrou.
O circuito de Sebring, no estado da Flórida, mede 6,02 km e é formado na maior parte por curvas lentas. O piso mistura concreto com asfalto já bastante desgastado, além do elevado número de ondulações. “É um traçado old school”, resumiu Bruno, que torce para que os problemas estejam solucionados até o momento da largada, marcada para as 11h40 (Brasília) de sábado, com transmissão ao vivo pelo canal Fox. “Vamos ver se aqui vamos poder ao menos brigar por um lugar no pódio.”
O Oreca #85 da JDC-Miller Motorsports, liderou o primeiro treino livre, como preparação para as 12 horas de Sebring que serão realizadas no próximo sábado.
Stephen Simpson, marcou 1:49.516. As duas posições subsequentes, foram ocupadas por protótipos Cadillac da equipe Action Express Racing. Em segundo o #5 pilotado por Christian Fittipaldi. Em terceiro #31 que esteve com Mike Conway.
A diferença entre o primeiro e terceiro, foi de apenas 0.091 segundos. Na classe GTLM, o Porsche #912, superou a equipe Ford, que terminou com a segunda e terceira colocação.
Na classe GTD, o Lamborghini #48 da Paul Miller Racing liderou os trabalhos, marcando 2:01.040.
O trio no pódio em Daytona em janeiro. (Foto: José Mário Dias)
Uma das corridas mais tradicionais do endurance mundial chega neste sábado (dia 18) a sua 65ª edição. As 12 Horas de Sebring, na Flórida (EUA), trazem lembranças especiais para o brasileiro Christian Fittipaldi, que estará na disputa a bordo do #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing e ao lado dos companheiros João Barbosa e Filipe Albuquerque.
Dois anos atrás, Fittipaldi tornou-se o primeiro piloto brasileiro a vencer a prova em 63 edições. Na época, além de Barbosa, ele dividiu o carro com o francês Sebastien Bourdais. A conquista ainda veio de forma dominante na disputa e marcou a primeira vitória da Corvette no geral e a primeira conquista de um motor Chevrolet em Sebring depois de 50 anos.
No ano passado, já tendo Albuquerque como companheiro, o trio também liderou a maior parte da prova e finalizou no pódio, chegando em terceiro. As 12 Horas de Sebring marcam a segunda etapa da temporada 2017 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship. Na primeira delas, em Daytona, no final de janeiro, Fittipaldi e os companheiros terminaram em segundo na estreia do novo carro, o Cadillac DPi-V.R, marcando uma nova era dos protótipos da categoria.
A equipe Action Express Racing ainda vem trabalhando no desenvolvimento do carro, mas os resultados têm sido muito animadores. “Fizemos dois dias de testes muito bons em Sebring”, declarou Fittipaldi. “Estamos felizes, mas continuamos a desenvolver o nosso carro para poder brigar pela vitória”, continuou o brasileiro, que é bicampeão do IMSA (2014-15) e atual vice-campeão.
A pista de Sebring, com traçado de 3,74 milhas (aproximadamente 6 km) e 17 curvas, é uma das mais exigentes da temporada. “Na minha opinião, é uma das corridas mais difíceis do calendário, principalmente quando você une altas temperaturas, com a idade do asfalto e a demanda que ela exige dos carros e pilotos”, explica o brasileiro, que faz questão de destacar seu apreço pela corrida.
“Já ganhei Daytona duas vezes e, sem dúvida, foi algo muito especial na minha carreira. Mas a prova de Sebring em 2015 também está entre as minhas vitórias favoritas”, completou Fittipaldi.
As atividades em Sebring começam com três treinos livres nesta quinta-feira (16) e o classificatório na sexta (17) às 15h15 (de Brasília). A disputa da 65ª edição das 12 Horas de Sebring terá início no sábado (18) a partir das 11h40 (de Brasília). O Fox Sports exibirá as horas finais ao vivo no Brasil.
Além de Fittipaldi, Barbosa e Albuquerque, a equipe Action Express também estará na disputa da prova com os atuais campeões do IMSA Eric Curran e Dane Cameron, que vão dividir o #31 Whelen Engineering/Team Fox Cadillac DPi-V.R com o britânico Mike Conway.
Desde sua formação, em 2010, a equipe Action Express Racing soma 16 vitórias e é tricampeã (2014, 2015 e 2016) do IMSA WeatherTech SportsCar e da Copa Norte-Americana de Endurance. A equipe também venceu as 24 Horas de Daytona em 2010 e 2014, as 12 Horas de Sebring de 2015 e as 10 Horas de Petit Le Mans em 2015.
