Porsche supera Audi e vence em Austin pelo Mundial de Endurance

Mais uma vitória para o Porsche #1. (Foto: FIAWEC)

A Audi bem que tentou, mas não conseguiu superar o bom desempenho da Porsche, durante as 6 horas do Circuito das Américas, disputados neste sábado (17), em Austin, no Texas.

Timo Bernhard, levou o Porsche #1 para sua terceira vitória consecutiva no WEC, depois de uma combinação de períodos de FCY e o costumeiro azar, que a Audi vem enfrentando nos últimos tempos. Bernhard dividiu o #1 com Mark Webber e Brendo Harley.

Resultado final da prova.

A Audi dominou a primeira parte da prova, abrindo vantagens superiores a 20 segundos. Parecia que desta vez a coisa seria boa para a equipe das argolas, uma dobradinha estava se desenhando. Infelizmente não foi o que aconteceu.

Tudo foi por terra, quando o Audi #8 pilotado por Loic Duval, enfrentou problemas elétricos na terceira hora de prova. Por conta disso, ficou 45 segundos parados na pista, até que o carro voltasse a funcionar. Em segundo o Audi #7 assumiu a liderança. Foi quando o Brendon Hartley com o Porsche #1 acabou fazendo sua parada em um período de FCY, enquanto os demais fizeram o mesmo em bandeira verde.

“É difícil acreditar o que pode dar errado em  uma corrida de seis horas”, disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich. “Nossos pilotos tiveram um desempenho extraordinário. Fomos rápidos em todas as sessões e na corrida ninguém fez melhores tempos de volta. Os revez nos atingiu duramente porque hoje uma dobradinha teria sido possível. “

Alpine vence na classe LMP2. (Foto: Signature)

Com uma vantagem de 20 segundos a frente de Benoit Treluyer que ocupava o Audi #7, só aumentou após um toque do Audi com o Ford GT #66, faltando 1 hora de 40 minutos para o fim da prova. Foram mais de seis voltas para reparos. O #7 acabou ficando na sexta posição do geral.

Timo Bernhard venceu a prova, com 23.641 segundos de vantagem para o Audi #8, que foi pilotado por Lucas di Grassi nas horas finais. O Toyota #6 terminou em terceiro. Novamente as três marcas foram representadas no pódio. O brasileiro superou Stephane Sarrazin, que ocupava o segundo lugar. Em quarto e com uma volta de diferença, o Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb

Na classe LMP2, a vitória ficou com o Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Stephane Richelmi e Gustavo Menezes. Esta foi a quarta vitória em cinco corridas disputadas. Em segundo o Ligier #43 da equipe RGR de Filipe Albuquerque, Bruno Senna e Ricardo Gonzalez. O Oreca 05, #26 da G-Drive Racing, que largou nas últimas posições, terminou em terceiro.

Aston Martin vence na GTE-PRO. (Foto: AMR Racing)

O Alpine A460-Nissan largou na pole e dominou a prova sem dificuldades, impondo um ritmo impossível de ser igualado pelos rivais. Bruno cumpriu dois turnos, inclusive o inicial, e logo percebeu que a segunda colocação seria o máximo que poderia almejar. “Foi uma corrida muito desgastante por causa do calor bizarro, mais de 30 graus de temperatura ambiente e umidade altíssima. Não foi fácil brigar com o volante por duas horas e meia. O Ricardo sofreu mais ainda dentro do carro”, explicou.

Bruno disse que o carro esteve longe de repetir o desempenho das 6 Horas do México. “Acho que erramos algo no acerto. Foi o carro mais traseiro que tivemos na temporada”, afirmou, admitindo que praticamente só viu o Alpine do time vencedor no grid em que seu Ligier ocupava a terceira posição. “Depois da largada, ele sumiu.” O pódio foi comemorado, mas o caminho que leva ao título ficou um pouco mais longo. “Essa é uma disputa que a gente vai precisar de ter um pouco de sorte para ganhar.”

O Ligier #31 d equipe ESM, terminou na quarta colocação, seguido pelo #27 da SMP Racing. Em sétimo lugar o Rebellion #13 de Alexandre Imperatori, Matheo Tuscher e Dominik Kraihamer.  

A Aston Martin venceu a segunda consecutiva na classe GTE-PRO. O Vantage #95 de Nicki Thiim e Marco Sorensen, não tiveram adversários durante as seis horas de prova. A equipe que venceu no México com o #97, terminou em quinto lugar nos EUA.

A GTE-AM, também viu o Aston Martin na frente. (Foto: AMR Racing)

Foi a primeira vitória de Sorensen no WEC. Para Thiim, foi a primeira desde as 6 horas do Bahrain em 2014. Em segundo James Calado e Gianmaria Bruni com a Ferrari #51 da AF Corse. A outra Ferrari da equipe, a #71 de Davide Rigon e Sam Bird terminaram na terceira posição. A Ford enfrentou problemas com o #66. Os infortúnios começarem com o ar condicionado quebrado, o que acabou custando 20 voltas para reparos. Após isso, se envolveu em um toque com o Oreca #44 da Manor. Para piorar Stefan Mueck e Oliver Pla receberam um drive-through por conta do toque. Salvando a equipe, o #67 chegou em quarto, a frente do Aston Martin #97 pilotado por Fernando Rees.

Na classe GTE-AM, a vitória também foi da Aston Martin. Seguido pelo Porsche #78 da KCMG e do Corvette #50 da Larbre Competition. Pedro Lamy caiu para terceiro na largada e começou uma formidável recuperação.

Audi fecha primeira fila em Austin pelo Mundial de Endurance

(Foto:AdrenalMedia.com)

A Audi vai largar na primeira fila para as 6 horas de Austin, que ocorre na tarde deste sábado (17) nos Estados Unidos. Andre Lotterer e Marcel Fassler levaram o Audi #7 a primeira posição com o tempo de 1:45.842.

Na segunda posição, o Audi #8 de Oliver Jarvis e Lucas di Grassi com uma diferença de 0,141 segundos. Em terceiro o Porsche #1 pilotado por Brendon Hartley e Timo Bernhard. Na quarta posição o Toyota #6 de Kamui Kobayashi e Mike Conway.

A Signatech Alpine marcou a primeira pole na WEC. Nicolas Lapirre e Gustavo Menezes fizeram 1:55.892 com o Alpine #36. Em segundo o Oreca 05 #44 da equipe Manor. Em terceiro o Ligier JS P2 #43 da RGR Sport. Em quarto o Gibson da equipe Strakka Racing.

Nas classes GT a Aston Martin dominou tanto na classe PRO, quanto na AM. Nicki Thiim, e Marco Sorensen com o Vantage #95. Em segundo a Ferrari #71 da AF Corse de Sam Bird e Davide Rigon. Em terceiro o Ford #66 de Oliver Pla e Stefan Muecke.

Paul Dalla Lana e Pedro Lamy fizeram o mesmo na classe AM com o Vantage #98. Em segundo e terceiro equipes que competem com o Porsche 911. (#88 Proton e #78 KCMG).

Tempos da seção classificatória.

 

Em Austin, Audi faz dobradinha em segundo treino livre

(Foto: Adernalmedia)

A Audi voltou a liderar em Austin. O #8 pilotado por Loic Duval dominou o segundo treino livre com 1:47.235. O #7 terminou na segunda posição com uma diferença de 0,095 segundos. Em terceiro e quarto respectivamente os #1 e #2 da Porsche.

Na classe LMP2, a Signatech Alpine levou o primeiro tempo com 1:56.318. O Ligier da RGR ficou com a segunda posição, seguido do Oreca 05 da G-Drive Racing.

Assim como no primeiro treino, a Ford manteve a liderança com o #66. O Aston Martin #95 surpreendeu ficando com a segunda colocação. Em terceiro o Ford #67. Na classe GTE-AM, o primeiro lugar ficou com o Aston Martin #98.

Tempos da segunda seção de treinos.

Comparação de tempos das classes LMP2 e GTE da IMSA e WEC

F(oto: AdrenalMedia)

A etapa de Austin do WEC e da IMSA é a única oportunidade do ano de termos dois campeonatos de Endurance competindo na mesma pista. Claro que existe a ELMS que também faz uma corrida em parceria com o Mundial de Endurance, porém na Europa as regras são praticamente as mesmas entre as duas séries.

Nos Estados Unidos a coisa é um pouco diferente. De um lado os LMP2 que correm castrados pelas regras e pneus continental. A diferença entre os GTE e GTLM também existem. Em uma mesma pista como se comportariam?

Os tempos foram obtidos com tempo bom na tarde desta quinta (15).

Temperatura da pista: 44º C.

Melhor tempo LMP2 IMSA – Ligier JS P2  #60 Michael Shank Racing: 1:59.093

Melhor tempo LMP2 WEC – Oreca 05 #26 G-Drive Racing: 1:57.000

Melhor tempo GTLM IMSA – Ford GT #67: 2:04.107

Melhor tempo GTE WEC – Ford GT #66: 2:05.457

Melhor tempo GTE-AM WEC – Corvette #50: 2:07.412

Se o Ligier #60 fosse competir no WEC, teria ficado na 8º posição da classe. Já o Ford GT da IMSA estaria em primeiro com folga no WEC.

Pneus, BoP, tudo acaba influenciando o real desempenho dos carros.

Tempos WEC.

Tempos IMSA.

 

Audi lidera primeiro treino para etapa do WEC em Austin

(Foto: Adrenal Media)

A Audi começou na frente durante os treinos para as 6 horas do Circuito das Américas nos Estados Unidos. Marcando 1:48.453, Oliver Jarvis levou o Audi #8 a primeira posição. A diferença para Neel Jani no Porsche #2 foi de 0,047 segundos.

Em terceiro o Audi #7 e em quarto o Porsche #1. A Toyota ficou na quinta e sexta colocação. Na classe LMP2, a G-Drive Racing liderou marcando 1:57.000. As demais posições foram ocupadas por protótipos Oreca, o #35 da equipe Alpine, seguido pelo #44 da Manor.

O Ford #66 superou as duas Ferrari da AF Corse na classe GTE-PRO. Pela GTE-AM a Larbre Competition com o Corvette #50 marcou o melhor tempo.

Tempos da primeira seção de treinos.

 

Bruno Senna acredita em corrida difícil no Texas

Velocidade dos Oreca 05 preocupa o brasileiro. (Foto: MF2)

Animados com a recente vitória na Cidade do México, Bruno Senna e seus companheiros na RGR Sport – o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez – têm uma missão complicada neste fim de semana no Circuito das Américas, palco da sexta etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC: reduzir a diferença de 33 pontos que separa o trio dos líderes da classe LMP2, o norte-americano Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi. “Deu tudo certo na última corrida, mas as características da pista de Austin tornam tudo mais difícil para nós”, admite o piloto brasileiro.

Bruno lembra que a altitude de pouco mais de 2,5 mil metros da Cidade do México reduziu o rendimento dos motores e, de certa forma, ajudou a equipe a administrar melhor o déficit de velocidade que a equipe vem sentindo desde o início da temporada. Na capital do estado norte-americano do Texas, no entanto, a tendência é que os Alpine e Oreca recuperem a vantagem nos trechos mais velozes. “Aqui há duas retas, uma delas muito longa, onde o nosso Ligier JS P2-Nissan não é tão rápido. Eles têm o favoritismo, sim”, reconhece. Austin está localizada a pouco mais de 200 metros acima do nível do mar, o que significa que os motores poderão render em toda sua plenitude.

A RGR Sport e a Signatech-Alpine vêm monopolizando o duelo pelo domínio entre os protótipos da LMP2, a mais competitiva das quatro divisões do Mundial de Endurance. Senna e seus parceiros venceram na abertura do calendário em Silverstone e no México, enquanto a Signatech-Alpine levou a melhor em Spa, Nurburgring e nas 24 Horas de Le Mans. Com pontuação dobrada, a corrida na França explica a ampla vantagem (130 a 97) que não poderá ser descontada pelos rivais nem no pior cenário possível, já que 26 pontos estarão em disputa no Texas – 25 pela vitória e um ponto pela pole.

A programação no Circuito das Américas seria inaugurada nesta quinta-feira com a realização de duas sessões de treinos livres, a segunda delas no período noturno. O grid será definido amanhã, pela média da melhor volta de cada um dos dois pilotos de cada carro. A largada está marcada para as 17 horas locais (19 h em Brasília|). “Aqui está anoitecendo por volta das 19 horas, o que significa que a maior parte da prova será disputada à noite e com grande variação nas temperaturas ambiente e de asfalto”, lembra Bruno.

Após altitude do México, calor de Austin preocupa equipes no WEC

Porsche quer vencer mais uma. (Foto: Porsche AG)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no próximo final de semana em Austin, no Texas. O Circuito das Américas é considerado uma das pistas mais modernas da atualidade.

A Porsche que já conquistou o título de equipes, lidera com 201 pontos, seguida pela Audi (158) e Toyota (112). Entre os pilotos, Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb estão 118 pontos a frente da Toyota. Em terceiro com 74,5 estão os pilotos do Audi #8.

“O Campeonato Mundial deste ano mostrou uma competição extremamente apertado”, disse Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 da Porsche. “As provas são verdadeiras  batalhas. No México, os quatro primeiros estavam com uma diferença de três décimos.”

Se em 2015 a vitória da Porsche foi fácil, para este ano as coisas serão mais complicadas, e não será apenas o alto nível dos adversários. “Em 2015 o 919 Hybrid venceu em Austin, mas isso não é o que  esperamos neste ano. No entanto, acreditamos que as curvas rápidas de COTA serão boas para o nosso LMP1. O calor será um grande adversário.”

Para o brasileiro Lucas di Grassi, o calor também será um adversário tão difícil quanto a Porsche. “Você vai suar muito, porque todas a nossas roupas são à prova de fogo e fica difícil dissipar o calor.”

“Dentro do carro é muito quente e você perde muitos fluidos. A hidratação é muito importante. A troca de pilotos é mais constante.”

Altas temperatura, podem trazer chuva. Foi assim em 2014, quando a prova ficou sob bandeira vermelha por mais de uma hora. “A pista se transformou em um lago, de repente.” Disse o piloto da Toyota Mike Conway. “Não esperamos chuva, mas a corrida será interessante.”

A Audi venceu em 2013 e 2014. Em 2015 a Porsche chegou em primeiro com Brendon Hartley, Mark Webber e Timo Bernhard.

Ullrich da Audi: “Dependemos do conselho para aprovar nossos programas esportivos”

Participação da Audi no WEC é dada como certa, mesmo com ok do conselho da marca. (Foto: Audi AG)

Recentemente a Audi confirmou que terá um programa oficial da Fórmula E. Sendo uma das categorias que mais refletem o espírito inovador da marca. Por conta desta decisão, rumores  sobre o cancelamento do programa da marca do WEC, ganharam forma.

A história da Audi com o Endurance é antiga. Desde 1999 a marca vem competindo em provas de longa duração, e nos últimos anos com a entrada da Porsche que faz parte do grupo VW e o sonho da imprensa de ver a marca na F1, sempre levantam boatos sobre o futuro na LMP1.

“É um projeto adicional e está em um nível completamente diferente”, disse Ullrich ao site Sportscar365. “Espero que possamos executar esses três programas, mas as decisões relativas aos programas precisam ser tomadas.”

Além do WEC e agora Fórrmula E, a Audi tem sua participação no DTM. “Não existe um programa confirmado para o próximo ano. Como sempre, ele viria é definido entre setembro e novembro.”

Tanto Porsche quanto Toyota já tem seus programas no WEC confirmados. Para a Audi, as decisões envolvendo grandes somas de dinheiro dependem do conselho administrativo da marca. Ullrich acredita que isso não passa de uma formalidade, e que a equipe deve continuar no Endurance nos próximos anos.

Enquanto o programa LMP1 da Toyota foi confirmado até 2017, e o fabricante japonês trabalhando em um carro de 2018, e futuro WEC da Porsche garantidos para o longo prazo, apenas a Audi ainda tem que ganhar formalmente aprovação do conselho para um retorno para os altos escalões do protótipo Próximo ano.

Segundo Ullrich, é mais ou menos uma formalidade, com seus programas de motorsports tendo sido sempre numa base de renovação de ano para ano.

“Nós tivemos isso por seis anos”, disse ele. “Você sempre tem que convencer o conselho de que o dinheiro que você precisa para fazer o programa se encaixa no que você vai receber em troca.”

“Isso tem que ser discutido todos os anos, porque os parâmetros mudam ano após anos Você tem que ter certeza que será competitivo, e ter certeza de que o orçamento não está se ficando alto demais. Cortes sempre são bem vindos.”

“Você tem que ser mais eficiente a cada ano. Fomos capazes de reduzir no ano passado.”

Para o próximo a marca se tiver seu programa confirmado, deve alinhar apenas 2 R18 nas 24 horas de Le Mans, mesmo número de carros da Porsche. O acordo faz parte do programa de redução de custos que o grupo VW adotou em 2015 por conta do escândalo das emissões dos motores diesel.

 

Ferrari 488 pode dominar classe GTE-AM em 2017

Ferrari 488 GTE, pode ser o único carro da classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

O fator dinheiro novamente ronda as equipes das classes GT do Mundial de Endurance. Com o campeonato chegando a sua reta final, os preparativos para 2017 começam a ganhar corpo.

Atualmente quem corre na classe GTE-AM, disputa o WEC com modelos 2015. Para o próximo ano, os atuais modelos que estão na GTE-PRO, estarão elegíveis para a classe amadora. E é ai que começa a dor de cabeça.

A atual GTE-PRO é composta por modelos novos como a Ferrari 488, com um custo de manutenção muito maior do que a F458 que está desde 2011 no mercado. Por conta disso as equipes estão em conversas com a ACO para permitir que os atuais carros da GTE-AM possam ser utilizados em 2017.

“Há muita conversa no paddock sobre apenas congelar a classe para manter esses carros e obter alguma longevidade fora delas”, disse Dalla Lana que corre com Asto Martin ao Sportscar365. “Caso contrário, todo mundo teria que comprar um carro turbo.”

Sem planos de vender seus carros atuais Ford, Aston Martin e Corvette, resta as equipes apenas um modelo disponível, a Ferrari 488.  “Com certeza, se só tiver Ferrari 488 na GTE-AM, não faz sentido para nós. Vamos parar”, disse o proprietário da equipe Proton, Christian Ried.

“Nós vimos este ano na classe PRO, o BOP … Não há nenhum cliente que quer fazer o programa com um Porsche, e também para mim, não faz qualquer sentido.”

O dono da Gulf Racing, Michael Wainwright, já deixou claro que não vai trocar de fabricante. “Certamente a Porsche está competindo este ano com um carro que não pode fazer frente a Ferrari. Não faz sentido atualizar com um novo carro vindo em 2018.”

Quem defende a atualização é a AF Corse, parceira da Ferrari. Para o chefe da equipe Amato Ferrari, um planejamento para 2017 inclui duas 488 GTE na classe AM. “É claro que a regra estabelece um ano de idade para os carros que estão na GTE-Am”, disse. “Eu já vendi meus 458 para colecionadores.”

“As regras não podem ser alteradas agora nesta época do ano.”

Antonello Coletta, chefe do programa cliente GT da Ferrari, já definiu seu plano de vendas para o próximo ano e obviamente é contra possíveis mudanças nos regulamentos. “Nós também estamos perto de assinar alguns contratos com clientes para 2017. É tarde para mudar as regras.” 

Se ocorrem mudanças no WEC, elas irão respigar no European Le Mans Series. O direitor esportivo da ACO, Vincente Beaumesnil não quis comentar a declaração das equipes.

Para Dalla Lana, que passou os últimos quatro anos na classe com a Aston Martin Racing, a mudança nas regras neste momento iria manter a beleza da classe com uma grande variedade de fabricantes. “A classe tem mais de 6 carros e uma grande quantidade de fabricantes. É isso que as pessoas querem ver”, disse ele. “Se nada mudar posso competir na classe GTD da IMSA.”

Para Wainwright, além da questão do carro, também tem a graduação dos pilotos que sai apenas em janeiro, dificultando ainda mais a criação de um programa. “Como você pode obter um orçamento justo, quando você não sabe quem vai dirigir em seu carro?”

“Todas essas pequenas coisas, são problemas. Eles serão estúpidos se permitirem que a categoria AM acabe. É ela que trouxe a emoção para o GT.”

A Proton Competition também descartou se manter na classe GTE-PRO para o próximo ano. Com o retorno do Team Manthey com a nova versão do 911 RSR, o time liderado por Christian Ried já deixou claro que volta para a GTE-AM, se poder competir com Porsche.

“Com certeza, se tiver apenas Ferrari 488 na GTE-AM, não faz sentido para nós. Vamos parar.”

 

Rebellion Racing pode competir com motor Nissan em 2017

(Foto: FIAWEC

A Rebellion Racing, estuda mudar de motor para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Atualmente competindo com unidades AER, um propulsor considerado foi o V6 da Nissan que equipava o mal fadado GT-R LM NISMO. A informação foi confirmada pelo diretor da equipe Bart Hayden.

“Nós temos a opção para mudar os motores, e com de costume é de um ano para o outro. Podemos olhar para outras opções também”, disse Hayden Sportscar365.

A Nissan fez uma opção para o fornecimento de seus motores para a Rebellion e a ByKolles, ambas equipes da classe LMP1 sem sistemas híbridos. Além do motor japonês, Gibson e Judd também são opções a serem consideradas.

Qualquer deicisão, será feita durante a etapa de COTA do WEC. “Temos que pensar. Quando estivermos em COTA vamos ter uma ideia melhor”, disse ele. “Nós temos algumas reuniões na próxima semana para começar a diminuir as opções.”

Competindo apenas com o R-One #13, no restante das rodadas do WEC, o #12 está na Europa participando do desenvolvimento para a temporada 2017. “Uma das razões para nós competirmos apenas com um carro, é passar mais tempo em se preparando para o próximo ano”, disse Hayden.

“Estamos trabalhando com a Oreca, no momento, e obtendo informações para o próximo ano”

Em 2017,  LMP1 privada está sem grandes expectativas. A Rebellion, é a única equipe que já deixou claro as intenções de voltar para o WEC. A Strakka Racing que chegou a anunciar um programa na classe, também não apresentou atualizações, bem como a SMP Racing.

A ByKolles já demostrou que também deve competir. “Eu ouço muitos rumores sobre equipes que querem entrar em 2018 em vez de 2017″, disse Hayden.