Sem adversários confirmados, ByKolles permanece na classe LMP1 para 2017

(Foto: AdernalMedia)

A ByKolles confirmou sua permanência na classe LMP1 para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. A notícia foi confirmada mesmo com a desistência da Rebellion Racing que vai se transferir para a classe LMP2.  

“É uma pena que a Rebellion está parando seu projeto”, disse o chefe da equipe Boris Bermes ao site Sportscar365. “Mas a notícia não afeta nossos planos.”

O dirigente ainda espera uma definição por parte da ACO e FIA sobre os regulamentos para o próximo ano. “Algumas perguntas têm de ser apuradas”, disse ele. “Haverá ainda uma classificação para os provados? Também precisamos entender se os privados serão incluídos nas cerimônias do pódio.”

“Mas estas questões precisam ser respondidas pelo ACO.”

Pierre Kaffer, Simon Trummer e Oliver Webb vão pilotar o LMP1 da equipe nas últimas três etapas do WEC em 2016. A última vitória foi em Austin no ano passado.

 

Rebellion compete na classe LMP2 no Mundial de Endurance 2017

(Foto: SPORTSYSTEME)

A Rebellion Racing, principal equipe privada da classe LMP1 do Mundial de Endurance, anunciou nesta quinta (06) a sua mudança para a classes LMP2 para o próximo ano, contrariando as informações anteriores que davam como certa sua permanência na P1, bem como o desenvolvimento de um novo LMP para a classe.

No curto comunicado, a equipe enalteceu sua participação na classe LMP1, desde 2009 quando alinhou um Lola equipado com motor Aston Martin. No ano seguinte, foram dois Lola com motores Judd V10.

Entre 2011 e 2014, a equipe firmou parceria com a Toyota, para a utilização de um motor V8 de 3.4 litros. Suas melhores classificações em Le Mans foram o terceiro lugar em 2012 e 2014.

Ainda em 2014, firmou uma parceria com a Oreca, no momento que os regulamentos mudavam para um controle maior de fluxo de combustível. Assim nascia o Rebellion R-One. O protótipo que dividia sua estrutura com o Oreca 05, inicialmente foi equipado com o V8 da Toyota e depois com um V6 biturbo da AER.

Ficou em quarto lugar na classificação do WEC em 2014, porém nunca consegui fazer frente aos protótipos oficiais de fábrica. Por conta dessa dificuldade, e principalmente dos pequenos esforços da ACO em tentar equalizar as coisas entre equipes oficiais e privadas, a equipe resolveu depois de 7 anos, competir na classe LMP2 em 2017.

Com uma forte parceria com a Oreca, é quase certo que o novo Oreca 07 seja o carro a ser escolhido pelo time suíço. A principal novidade para o time é a possibilidade de disputar além do WEC, IMSA e ELMS. Esses dois últimos vitórias no geral. O time venceu Petit Le Mans em 2012 e 2013, pela saudosa ALMS.

BMW compete na GTE, mas pensa na LMP1 no Mundial de Endurance

BMW M6 pode ter vida útil encurtada. (Foto: José Mario Dias)

A BMW volta ao Mundial de Endurance. A notícia divulgada na última semana, já vinha sendo discutida e a entrada da montadora alemã no WEC, era dada como certa. A participação na classe GTE-PRO, reforça a importância dos GTs no ecossistema do Mundial, muitas vezes a contragosto da ACO.

Assim que foi confirmada a participação, a dúvida que vem mexendo no imaginário da imprensa e fãs, é qual modelo estará correndo no próximo ano. A escolha óbvia seria o atual M6, que vem competindo na IMSA nos Estados Unidos.

Mesmo que o M6 seja um GTE, correndo sob as regras da classe GTLM nos EUA, a BMW parece querer apresentar um novo modelo 100% dentro das regras do WEC. Assim o novo carro também deve estar nas fileiras da IMSA no próximo ano.

A última participação da marca em Le Mans foi à 7 anos. “É óbvio que é uma coisa muito grande para nós”, disse Jens Marquardt, diretor da BMW Motorsports ao site Sportscar365. “Nós definitivamente não desfrutamos o tempo que o Z4 foi competitivo em Le Mans, mesmo que fosse com uma homologação GTE.”

“Então, a partir deste ano, sabendo que temos a homologação GTLM, devido ao fato de que a convergência GT não aconteceu. Nunca foi um caminho claro e direcionado.”

A grande dúvida do dirigente é se na IMSA, o M6 vai ter o seu ciclo de vida de três anos respeitado, ou um novo carro será utilizado nas duas séries. “É algo que nós estamos olhando, o período de homologação de nossos carros”, disse ele. “Temos o primeiro ano de vida do M6, portanto, neste período de homologação de três anos que estamos, podemos fazer um upgrade.”

“Nós discutimos isso com toda a nossa diretoria e nós concordamos que é melhor ir para a homologação completa de um GTE, e abrir oportunidades para nós em vez de continuar com algo que exploramos no limite.”

Se tudo sair conforme diz o dirigente afirma que fará, será a primeira vez desde 2011 durante a Intercontinental Le Mans Cup, que a marca vai alinhar um carro em um campeonato com o status de mundial.

Os planos da marca, são de expandir suas linhas de atuação. A Fórmula E, vem se mostrando uma opção mais interessante entre as categorias de fórmula. “A série é jovem, e por isso olhamos a Fórmula E a longo prazo. O WEC tornou-se um campeonato muito bom e estável”, disse ele.

“Olhando para os fabricantes envolvidos, é o lugar certo para estar. Temos no Weathertech Championship nos EUA, o maior e mais forte mercado do mundo, e programas europeus, e algumas atividades na Ásia e Austrália, com os carros de GT3. Agora temos um programa que também no WEC. Tudo está caminhando em conjunto.”

Em primeiro plano o BMW Z4, que não conheceu Le Mans. Em segundo o M3 que competiu em 2011. (Foto: Divulgação)

Detalhes sobre a equipe que vai competir na classe GTE-PRO, não foram divulgadas. Segundo apurou a reportagem, um das equipes que representa a BMW no DTM pode migrar para o WEC, já que para a próxima temporada, o número de equipes no certame alemão vai cair de 8 para 6 carros. Com duas equipes de fábrica em dois continentes, a BMW espera ter benefícios de acordo com o dirigente. “Ele definitivamente ajuda muito”, disse Marquardt. “Atualmente, temos um carro que é apenas correu em os EUA, e tudo que você aprende é através dessa atividade.”

“Ter um carro que está correndo nos EUA, bem como WEC é ótimo. No final do dia é o dobro dos dados e o dobro do potencial para melhorar, então eu estou realmente ansioso para isso.”

Planos para a LMP1 e Garagem 56

Com o programa GT garantido, a pergunta é sobre uma possível ida para a classe LMP1 no futuro, ou um programa inovador na Garagem 56. “É duas histórias diferentes no final do dia”, disse Marquardt. “Garage 56, ou regulamentos em qualquer lugar do futuro, é algo que estamos muito interessados.”

“Estamos trabalhando em estreita colaboração com a FIA e ACO. Le Mans realmente lhe dá uma plataforma potencial para obter tecnologia de ponta aliada a competição, eu vejo um grande potencial.”

“Com certeza estaria interessado em fazer parte da primeira corrida de longa duração do mundo livre de emissões.” Segundo consta, um programa LMP1 em seu primeiro ano de vida, custa aproximadamente 450 milhões de dólares. O valor foi considerado abusivo pelo conselho da FIA no início deste ano.

Marquardt admitiu que uma possível incursão entre os protótipos, poderia acontecer pelo Garagem 56, sem confirmar prazos. “Pode ser assim”, disse. “Mas também acho que em relação aos regulamentos que a ACO anunciou este ano, iríamos consultar os outros fabricantes e trabalhar.”

“Há novos LMP1 chegando em 2018, o que nos deixa sem tempo. Isso é provavelmente um pouco mais cedo, mas a segunda geração em 2021 ou 2022… Eu acho que vai ser muito interessante.”

Os números do Porsche 911 RSR

Primeira vitória do 911 RSR versão 991 foi em Le Mans 2013. (Foto: Porsche AG)

A última etapa da IMSA em 2016, acontece neste sábado com a tradicional Petit Le Mans em Road Atlanta. A prova marca a despedida de dois carros do certame. Os Daytona Prototypes, alvos da já conhecida política descarada da IMSA em favorecer os modelos americanos, frente aos modelos LMP2, e o Porsche 911 RSR geração 991.

O começo da sua jornada foi em 2013, desde então disputou 72 corridas, no WEC, IMSA e ELMS. Foram 21 vitórias nas classes e 8 títulos de campeão. “Foram quatro anos intensos com o 911 RSR em pistas de todo o mundo”, diz Marco Ujhasi, chefe do programa GT da Porsche. “Estou muito orgulhoso de toda a equipe, nossos parceiros como a Michelin, e todos os outros que nos apóiam ativamente a cada dia. Juntos, temos trabalhado duro, nós nunca desistimos. Os sucessos que o 911 RSR alcançados em cima dos adversários em grandes campeonatos, são as recompensas para todos os nossos esforços. O 911 RSR é uma história de sucesso no automobilismo GT global”.

A primeira prova disputada pelo modelo, foi as 6 horas de Silverstone,  em 14 de Abril de 2013. A primeira vitória veio no mesmo ano, na principal corrida do WEC, as 24 horas de Le Mans. Foi um dobradinha que surpreendeu até a equipe.  Apesar desta vitória, os especialistas da Porsche em Weissach, continuaram a trabalhar para otimizar o desempenho do carro. Na última etapa de 2013 no Bahrein, a Porsche levou para a pista a versão 2014 do carro, mostrando que estava um passo à frente dos adversários.

Durante a temporada de 2014, a 911 RSR faturou o título no WEC, bem como no novo Tudor Sportscar Championship. A primeira vitória na nova série foi nas 24 horas de Daytona. Repetiu o feito nas 12 horas de Sebring. Ainda em 2014, a equipe Falken, venceu a última etapa do campeonato daquele ano, Petit Le Mans. Assim, em sua primeira temporada nos EUA, o 911 RSR ganhou as três corridas mais importantes de longa distância na América, e o título de construtores.

Vitória na abertura do TUSC em 2014 nas 24 horas de Daytona. (Foto: Porsche AG)

No WEC em 2014, após a vitória em Le Mans, a Porsche voltou a vencer em Xangai com nova dobradinha na classe GTE-PRO. Como no final de 2013, o carro que venceu a prova já tinha várias modificações, visando a temporada 2015.

Com as novas modificações, o carro não apresentou os resultados esperados nas primeiras etapas, muito por conta do polêmico BoP utilizado no WEC. O destaque naquele ano ficou com a estreia do astro de Hollywood, Patrick Dempsey. O piloto/ator venceu na classe GTE-AM em Fuji no Japão. Em Silverstone a Gulf Racing também chegou em primeiro entre os amadores.

Nos Estados Unidos, a Falken Tires vence a etapa de Watkins Glen e a equipe Porsche vence em Bowmanville, Road America e Virgínia. Na classe PRO do WEC, as vitórias vieram em Nurburgring, Austin e Xangai. O maior feito do carro foi na última etapa da IMSA em Petit Le Mans. Sob forte chuva o 911 venceu no geral, superando todos os protótipos. Foi a primeira vitória de um GT em cima de carros de categorias superiores. O ano de 2015 rendeu a marca os títulos de pilotos e equipes tanto na IMSA, quanto no WEC.

Vitória no geral em Petit Le Mans 2015. (Foto: Porsche AG)

Na atual temporada, o 911 RSR venceu em Long Beach e Austin pela IMSA. No WEC, a equipe cliente Abu Dhabi Proton Racing, venceu na classe GTE-AM no México. Na ELMS a Proton Competition chegou em primeiro nas 4 horas de Imola.

O novo 911 RSR fará sua estreia nas 24 horas de Daytona no dia 28 de Janeiro de 2017, abertura da IMSA nos Estados Unidos.  “Temos alguns meses agitados pela frente”, diz Marco Ujhasi. “No entanto, estou confiante de que vamos alinhar no grid com um digno sucessor do 911 RSR. Vamos trabalhar com grande concentração e dedicação, a fim de escrever mais um capítulo bem sucedido na história do automobilismo da Porsche.”

Pipo Derani e o Ligier JS P217

(Foto: Onroak Automotive)

Pipo Derani, Olivier Pla e Julien Canal, estão sendo os responsáveis pelo desenvolvimento em pista do novo Ligier JS P217. O brasileiro deu a primeiras voltas com o novo LMP2 no circuito de Magny-Cours.

Em entrevista ao site sportscar365, o brasileiro teceu comentários positivos sobre o novo protótipo.

“O carro parece muito, muito equilibrado e muito promissor,” Disse. Além das primeiras voltas com o novo chassi, Derani também conheceu o novo motor Gibson V8. Além do Ligier, o único LMP2 da nova geração que testou em pista foi o Dallara, equipado com um motor Cadillac, que vai disputar a IMSA. Os testes foram realizados em Putman Park

32 inscritos para as 6 horas de Fuji.

“Nós não sei como isso vai se comportar em uma competição, mas eu tiro meu chapéu para Onroak, por ser a primeira fabricante testar o novo powertrain”, disse Derani.

“Não é fácil, porque tudo tem de vir junto. Os caras da Gibson, os caras da Cosworth foram testando os componentes eletrônicos, e até agora tem sido um primeiro teste muito bom.”

O brasileiro ressaltou que o modo de guiar o novo Js P217 é bem diferente dos atuais LMP2, em termos de potência e aerodinâmica. O protótipo possui um novo sistema de arrefecimento, nova posição do radiador, além de ser mais estreito que os atuais protótipos da classe.

“É ele tem 1,9 metros de largura; o antigo tem dois metros. Isso tem um grande impacto na aerodinâmica.”

“Para ser honesto, o manuseio do carro é muito, muito bom, o que é surpreendente quando você está testando um novo pacote aerodinâmico.”

“O carro é fácil de conduzir com um bom equilíbrio aerodinâmico, o que é importante para o tempo da volta final, com certeza, isso faz uma enorme diferença no final.”

Não foram divulgados tempos de volta. De acordo com as projeções da ACO, o novo LMP deve ser de 3 a 4 segundos mais rápido do que a atual geração.

“O carro tem sido muito mais rápido do que a JS P2, obviamente”, disse Derani. “Isso tem a ver com o motor ser mais poderoso, o chassi também é eficiente para fazer o carro ser mais rápido.”

BMW confirma programa no WEC para 2018

(Foto: IMSA)

A BMW anunciou nesta terça (27), seu programa esportivo para 2018. Para surpresa dos fãs, a marca vai competir no Mundial de Endurance na classe GTE

“Em  2018, queremos expandir ainda mais nossas atividades nas corridas GT, competindo no Campeonato Mundial de Endurance da FIA, bem como o Campeonato IMSA Weathertech SportsCar “, disse o diretor da BMW Motorsport, Jens Marquardt. “Isto, obviamente, inclui também o nosso retorno a Le Mans.”

“A forma como o WEC se desenvolve, nos dá a confiança de um grande futuro em provas GT. Esta é também a motivação por trás do nosso programa de clientes.”

O BMW M6 GT3 está confirmado nos diversos campeonatos GT3 ao redor do mundo, bem como o BMW M4 GT4 nos campeonatos GT4. Fontes sugerem que uma nova versão GTE baseada na Série 7 pode estar sendo desenvolvida.  

Qual o calendário dos sonhos para o Mundial de Endurance?

Última prova da ACO na pista foi em 2008. (Foto: Divulgação)

A organização do WEC, divulgou nesta semana o calendário para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Desde que surgiu em 2012, uma das políticas da ACO foi a estabilidade. Sem mudanças nas pistas, se criou uma cultura nos países sedes.

Se tínhamos nos primeiros anos Sebring e Interlagos, esta última não sendo renovada por conta dos problemas financeiros do promotor Emerson Fittipaldi, Nurburgring e México se mostraram boas para a disseminação da série.

O Circuito das Américas, presente na competição desde 2013, que entrou no lugar de Sebring também se mostrou benéfico para a série, o que nem sempre é para os fãs e imprensa

O uso dos circuitos projetados por Herman Tilke, é um mal necessário. No calendário teremos três projetados do zero (COTA, Bahrain e Shanghai) e um reformulado de forma altamente discutível (Hermanos Rodríguez).

Por outro lado, a troca dos testes oficiais de Paul Ricard por Monza, abre a possibilidade da realização de uma prova no traçado italiano. A última vez que Monza teve uma competição oficial da ACO foi em 2008 em uma prova de 1000km vencida pela Peugeot, válida pela Le Mans Series. Pelo Intercontinental Le Mans Cup, em 2011 foi disputada uma das etapas em Imola. Tendo Silverstone, SPA, Le Mans, Nurburgring e quem sabe Monza no futuro, Qual pista clássica faz falta no atual certame do WEC?

Na história do Endurance, o ano de 1970 pode ser considerado um dos mais interessantes. Ali surgia o mítico Porsche 917, vencedor das 24 horas de Le Mans, e a rivalidade com a Ferrari, que chegou a ser retratada no filme “Le Mans” com Steve McQueen.

Além da grande corrida em Le Mans naquele ano, o calendário do World Sportscar Championship, levava o termo Endurance a um patamar que não encontramos nos dias de hoje. Se temos uma única prova de 24 horas, naquele ano e nos seguintes, Daytona também se fazia presente.

Sebring com suas tradicionais 12 horas, Nurburgring no traçado antigo e Targa Flória. Com o passar dos anos alguns circuitos foram adicionados, excluídos, mas a base era sempre a mesma.

O atual WEC tenta resgatar isso. Evidente que não teremos uma prova nos moldes de Targa Florio ou Daytona com suas 24 horas. A reforma que está ocorrendo em Red Bull Ring, com o aumento das instalações vai ressuscitar a primeira parte do antigo traçado. É uma possibilidade para o WEC no futuro.

A última corrida no antigo traçado, chamado de Osterreichring foi em 1987. Conta hoje com 4.326 km de extensão, devendo chegar à 5,4 km, após as obras que ficam prontas no próximo ano.

Nos anos 70, Daytona, Sebring e Watkins Glen faziam parte do calendário. Equipes e pilotos e fãs já cobram a volta de Sebring ao calendário, por seu valor histórico e é claro os desafios que o traçado esburacado dá para carros e pilotos.  Em 2013, os argumentos da ACO, foram a falta de estrutura do circuito para a realização da prova. Boxes pequenos, e é claro a falta de um tapete como nos circuitos europeus.

E para você qual pista falta? Que pista é sinônimo de Endurance?

Ligier JS P217 é revelado

(Foto: Onroak Automotive)

A Onroak Automotive revelou na tarde desta sexta (23) o Ligier JS P217. A empresa é a primeira a revelar o novo LMP2 para a temporada 20176.

O novo protótipo deu algumas voltas no circuito de de SPA-Francosrchamps durante os treinos livres da ELMS. Ele pode competir no Mundial de Endurance, IMSA e European Le Mans Series. Algumas equipes já confirmaram a compra do novo modelo. Para competir no WEC o motor será o Gibson V8. Para a IMSA a escola por outros fabricantes é liberada.

O JS P217 fará os testes iniciais no circuito de Magny-Cours. A estreia se dará nas 24 horas de Daytona em Janeiro nos EUA. Olivier Pla e Pipo Derani, são os pilotos responsáveis pelo desenvolvimento do LMP.

Um total de seis carros já foram vendidos, incluindo modelos DPi com motores Nissan para a Extreme Speed Motorsports que vai competir no Weathertech.

LMP2 da Dallara, Oreca e Multimatic-Riley, devem revelar seus modelos no próximo mês.

Com Monza no calendário, WEC divulga pistas para 2017

A organização do Mundial de Endurance, divulgou nesta quinta (22), o calendário para a temporada 2017 do WEC. Serão 9 etapas, as mesma de 2016 com uma ótima novidade. O “The Prologue” será realizado em Monza e não mais em Paul Ricard.

Os trabalhos começam entre os dias 24 e 25 de março em Monza. O circuito é bastante utilizado pelas equipes pela alta velocidade que proporciona aos protótipos, remetendo as mesmas condições encontradas em Le Mans.

Se comparado a atual temporada, a única alteração em relação às datas é em relação as 6 horas de Nurburgring que foi alterada por conta do GP da Alemanha de F1. Por conta disso, ocorreram atritos com a organização da Fórmula E, que realiza no mesmo final de semana sua prova em Montreal.

Outra mudança é que a etapa de COTA, não será mais realizada em parceria com a IMSA, que corre no circuito em Maio.

“A oportunidade de começar nossa temporada em Monza é  a certeza de agradar, equipes, fãs e a imprensa”, disse o CEO do WEC, Gerard Neveu.

“Esperamos que o nosso calendário não só atende as expectativas e necessidades de todos os nossos parceiros e equipes, pois faz sentido tanto na economia quanto logística.”

Para ser ratificado, o calendário irá passar pela aprovação do conselho mundial da FIA na próxima semana.

24-25 março – Prologue (Monza)

14-16 abril – Silverstone

04-06 maio  – Spa-Francorchamps

17-18 junho  – 24 Horas de Le Mans

14-16 julho – Nürburgring

1-3 setembro – Cidade do México

14-16 setembro – Circuito das Américas

13-15 outubro – Fuji Speedway

3-05 novembro – Shanghai

16-18 novembro – Bahrain

Extreme Speed Motorsports troca de pilotos para rodadas restantes do WEC

(Foto: AdrenalMedia.com)

A equipe Extreme Speed Motorsports anunciou alterações de pilotos no Ligier #30 para o restante do Mundial de Endurance. De acordo com a nota, a equipe terá o patrocínio da Jagonya Ayam, empresa situada na Indonésia.

Faltando três etapas para o final (Fuji, Xangai e Bahrein), recursos adicionais sempre são bem vindos. Jagonya Ayam manifestou interesse em ter um programa LMP2. Tendo até os pilotos para competir,” disse o dono da ESM Scott Sharp.

Assim, Giedo Van der Garde, Sean Gelael, e Antonio Giovinazzi vai assumir o #30 nas três etapas faltantes. Van der Garde já correu no WEC este ano com G-Drive racing em Spa e Le Mans. Também está participando do ELMS com o Gibson da G-Drive.

Gelael e Giovinazzi foram companheiros de equipe na Fórmula 3 entre 2013 e 2014, onde Giovinazzi conseguiu sua primeira vitória. Gelael foi para a GP2 em 2015 e, juntamente com Giovinazzi na Asian Le Mans Series. A dupla comemorou duas vitórias nesta temporada com a  Eurasia Motorsport.

Na Europa, competiram em Silverstone na ELMS com a equipe SMP Racing e seu BR01 #44. “Estamos muito orgulhosos de fazer parte deste programa com uma equipe profissional, como Tequila Patrón ESM”, disse Francesco Prince gestor esportivo da Jagonya Ayam. “Os carros parecem competitivos e estamos confiantes de que o nosso line-up fará o seu melhor durante cada prova.”

O #31 que tem Ryan Dalziel, Pipo Derani e Chris Cumming não sofre alterações até o final do ano.