Signatech Alpine no Mundial de Endurance


Segundo o site Sportcar365.com a Signatech Alpine, atual bicampeã da ELMS está com as malas prontas para sua participação no Mundial de Endurance em sua temporada completa.

O pedido não foi feito oficialmente, e o time liderado por Philippe Sinault, já teria escolhido os pilotos. Nelson Panciatici, Paul-Loup Chatin e Vincent Capillaire como um possível terceiro piloto.

Com a entrada no WEC, se especula sua participação no ELMS. Em várias entrevistas Sinault chegou a afirmar que iria alinhar um segundo Alpine A450B-Nissan no ELMS em um programa paralelo ao Mundial.

Team SARD-Morand com dois Morgan LMP2 no Mundial de Endurance

Outra equipe que vai “subir” é a Morand Racing que passa a se chamar SARD-Morand. Benoit Morand confirmou que irá alinhar dois Morgan LMP2 no Mundial de Endurance.

A SARD (Sigma Advanced Racing Development) é uma parceira de longa data da Toyota, e como tal parceria terminou em segundo lugar as 24 horas de Le Mans de 1994 com um modelo 94C-V dos pilotos Eddie Irvine, Mauro Martini e Jeff Krosnoff. Atualmente a SARD é vista competindo na Super GT500 com moelos Lexus.

Entre os pilotos Christian Klien foi confirmado ao lado de Koki Saga que irão dividir o #39.  Koki Saga é regularmente visto na Super GT e Super Fórmula no Japão. O terceiro piloto será informado no decorrer das semanas.  Para o #43, Olivier Webb foi o escolhido ao lado de Pierre Ragues. Webb foi campeão da ELMS ano passado pela Signatech Alpine. Os demais pilotos ainda não foram escolhidos.

Para Benoit Morand a parceria foi feita para vencer corridas. “Team SARD-Morand nasceu para vencer corridas, está em nossos genes! Depois de várias discussões com o nosso parceiro Onroak Automotive, logo ficou claro que, as várias alterações que podem ser feitas no Morgan, vai mantê-lo em um alto nível de competitividade. Para o Team SARD-Morand esta escolha é melhor para 2015. ” Finalizou.

*Fonte: Enduranceinfo.com e Sportcar365.com / Fotos: Site ELMS e divulgação SARD-Morand.

KCMG e TDS Racing confirmam compra do novo Oreca 05

As equipes KCMG e TDS Racing confirmaram a compra do novo protótipo desenvolvido pela ORECA para a classe LMP2 o modelo Oreca 05.

Com sede em Hong Kong a KCMG fará a troca do seu Oreca03R pelo novo modelo. Ainda não há confirmação deque o 03R será usado como um segundo carro pela equipe. “Nossa parceria com a Oreca no WEC teve resultados excepcionais em 2014, e vamos continuar com a Oreca e como belo trabalho de Hugues de Chaunac.” Disse Paul Ip, proprietário da equipe.

A KCMG que está competindo há três anos no Endurance e a compra do novo Oreca 05 que mostram que a equipe planeja ficar um longo período na série. “2015 marca nosso terceiro ano em corridas de longa duração. Estamos confiantes de que o nosso próximo campeonato será melhor por conta do novo carro. Estaremos fazendo um shakedown em março.” Disse Paul.

Não foram divulgados ainda os pilotos para a temporada 2015, mas não deve ser muito diferente dos pilotos que competiram em2014, Alexandre Imperatori, Richard Bradley e Matt Howson.

Além da KCMG a TDS Racing também realizou a compra de novo modelo do fabricante Francês.  Após competir  em 2014 com um Morgan a equipe volta as origens, competindo com modelos da Oreca, aonde obtiveram a primeira vitória do modelo 03 em 2011.

“É um grande prazer voltar a colaborar com o grupo Oreca,” disse Xavier Combet, coproprietário da TDS. “Quando tivemos que fazer a escolha de um novo carro, a primeira opção foi a Oreca”. Os pilotos Pierre Thiriet e Ludovic Badey, voltam a competir pela equipe que deve participar do ELMS além das 24 horas de Le Mans.

Para o CEO do grupo Oreca Hugues de Chaunac a escolha das duas equipes pelo modelo da empresa, é o resultado de um grande trabalho. “Este será o primeiro ano do Oreca 05 e por isso os objetivos serão moderados, mas temos um propósito vencer às 24 Horas de Le Mans.”

*Fonte: Comunicado de imprensa KCMG, TDS Racing e Oreca.

IMSA e ACO dão mais um passo para a unificação da classe LMP2 a partir de 2017

Um das principais reclamações dos fãs de Endurance é a descarada “ajuda” que a IMSA, entidade organizadora do TUSC dá aos arcaicos modelos DP (Daytona Prototype). Se na primeira edição do campeonato em 2014 a diferença entre os modelos DP e os LMP2 mais modernos e seguros foi grande, para 2015 a pressão por parte de fabricantes e equipes está até então favorecendo os “Le Mans Prototypes 2”.

A pole obtida pela equipe de Michael Shank Racing com seu Ligier JS P2 Honda pelo brasileiro Oswaldo Negri, e a superioridade do carro nos treinos livres só mostra que as coisas estão mudando.

Assim está marcado par a próxima terça (27), uma reunião entre integrantes da IMSA, FIA e ACO para mais definições sobre a nova geração de modelos LMP2 que estarão nas pistas em 2017. A ACO espera que a unificação entre as séries (WEC, ELMS, Asian LMS e TUSC) de a oportunidade de equipes competirem em todas as series sem grandes alterações nos carros.

“É forte, cooperativa e produtiva”, disse Scoot Atherton presidente da IMSA ao site Sportscar365. “Eu acho que nós temos muitos objetivos comuns. Desde o início a intenção é fazer os protótipos que estão competindo no TUDOR serem elegíveis nas competições da ACO, e vice-versa, de modo que equipes que estão competindo na Ásia e Europa possam ser elegíveis aqui.”

Outro ponto é a redução do custo pera equipes. A meta é reduzir os gastos em 30%, vários pontos foram discutidos na última reunião que aconteceu em Setembro em Paris. Um dos pontos sugeridos foi o compartilhamento de peças entre os fabricantes.

Um ponto negado foi a “unificação” do desenho dos carros como é feito hoje com os modelos DP, proposta esta que foi negada pelos fabricantes. O regulamento final para 2017 pode ser finalizado ainda este ano.

Tempos do treino classificatório.

*Fonte: Sportcar365.com / Foto: IMSA.com

ESM testa com sucesso HPD ARX-04b

O novo LMP2 da Extreme Speed Motorsprot o ARX-04b da Honda completou seu primeiro teste de rodagem sem grandes problemas de acordo com a nota divulgada pela assessoria de imprensa da ESM.

“Este HPD muito emocionante para nós, já que sua entrega foi antecipada, disse Scoot Sharp dono da equipe. “Um grande obrigado a toda equipe da Tequila Patrón ESM, HPD e Wirth por seus esforços em entregar o carro antecipadamente. Se passou muitos meses para chegar a este ponto a nossa equipe trabalhou muito, assim como a HPD, a engenharia da With. Eles fizeram enormes ganhos no carro, além da logística e todo o planejamento. Este tem sido.
“Há tantos elementos diferentes no carro. Do lado de fora, o para-brisa parece pequeno e nós pensamos que iria comprometer a visibilidade, mas foi uma impressão errada. A posição do assento é diferente e mais reclinada. Nós estamos começando a sentir como ele se comporta. Toda mudança  dá  mais feedback ao condutor. Todos os pilotos da Tequila Patrón terão que fazer uma verdadeira adaptação para este carro.
 
O segundo carro deve ser entregue nas primeiras semanas de Janeiro a tempo da equipe realizar os primeiros testes para Daytona. O time vai competir de forma integral no Mundial de Endurance, e nas provas longas do TUSC.
Os pilotos já foram confirmados. Scoot Sharp, Ryan Dalziel e David Heinemeier Hansson e Ed Brown, Johannes van Overbeek e Jon Fogarty.
*Fonte: Divulgação de imprensa ESM / Foto: ESM.

Krohn Racing confirma participação no ELMS

Depois de testes no circuito de Austin no Texas com o novo Ligier JS P2 a Krohn Racing oficializou sua participação no ELMS em 2015, bem como nas 24 horas de Le Mans.

A abertura da temporada começa em Silverstone entre os dias 10 e 11 de Abril. Krohn é um piloto bronze e terá a oportunidade de competir com outros da mesma categorização na Europa. O time também anunciou que vai competir nas duas primeiras etapas do TUSC em Daytona e Sebring.

Nos testes que já foram realizados tanto em Estoril quanto em Auston Nic Jonsson Esteve presente e deve ser um dos escolhidos.

“Sentimos que já conseguimos melhorar o nosso conhecimento sobre o carro e sabemos a q direção que iremos trabalhar. Sentimos, que como equipe, Nic Johnson e Tracy Krohn e com os outros pilotos, temos aqui uma grande oportunidade de capitalizar o que até agora foram cinco dias de testes sem problemas.” Explica Gary Holland chefe da equipe.

“Vamos competir nas 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring. É nossa intenção e competir em todas as provas da ELMS. Devido às classificações dos nossos pilotos, o ideal ao estar na classe LMP2 com Tracy, que é um piloto Bronze, competir contra outros pilotos em um campeonato nivelado, o que nem sempre tem acontecido. Também é nossa intenção obter um convite para as 24 Horas de Le Mans. Já obtivemos sucesso no passado e esperamos poder fazer o mesmo com uma vitória na LMP2.” Completou.

A equipe estuda participar das duas etapas restantes do NAEC, Whatkis Glen e Petir Le Mans.

*  Fonte: Assessoria de imprensa Krohn Racing / Foto: Site da equipe.


					

Asian LMS – Primeiros treinos tem alternância de líderes na classe LMP2

A última etapa do Asian LMS que será realizada neste final de semana no circuito de Sepang na Malásia promete ser uma das mais disputadas da temporada. A alternância entre os melhores tempos nos dois primeiros treinos livres devem se repetir na prova.

No primeiro treino livre o melhor tempo foi obtido pelo Morgan #1 da equipe OAK Racing marcando 1:58.667. Já no segundo o Oreca 03 da equipe Eurasia ficou com 1:59.978.

Na classe CN os dois únicos carros inscritos também alternaram no primeiro lugar. No primeiro treino o Ligier JS 53 EVO da equipe Craft-Bamboo marcou o tempo de 2:05.260, já seu rival direito o Wolf não #21 da Team Avelon não treinou por causa de problemas técnicos. A ausência no primeiro treino refletiu no segundo aonde o #21 marcou o primeiro tempo com 2:09.023.

Entre os carros da classe GT o melhor tempo nos dois treinos foi do BMW Z4 #92 da equipe Team AAI com 2:06.269.

Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

SMP Racing e G-Drive Racing vão com tudo ou nada para Interlagos

 Com os campeonatos de pilotos decididos nas quatros categorias, a classe LMP2 vai assistir em Interlagos o belo duelo entre as equipes SMP Racing e G-Drive, pelo título de construtores.

Depois de uma corrida complicada no Bahrain a G-Drive leva a vantagem de 8 pontos para o Oreca #27 da equipe SMP. A sorte da equipe Russa poderia ser outra já que também enfrentou problemas na última etapa, quando Sergey Zlobin abandonou na última hora depois de problemas na embreagem.

Com quatro vitórias e seis pódios em sete corridas a G-Drive vem enfrentando resultados medianos desde Le Mans, ao contrário da SMP que com dois carros conseguiu encostar no Ligier JS P2. Mesmo chegando cada vez mais perto dos líderes a SMP ainda busca sua primeira vitória, muito deste desempenho se dá pelos pneus Michelin.

Para o #26 da G-Drive ganhar, basta Olivier Pla, Julien Canal e Roman Rusinov vencerem ou chegar em segundo, independente do resultado da SMP. Além disso o título vem para o #26 mesmo chegando em terceiro ou quarto, bastando o #27 não vencer.

É óbvio que é a posição mais confortável para se estar, mas como vimos na última rodada qualquer coisa pode acontecer”, disse Pla. “Nós temos que ficar bem concentrados até o fim para ter uma corrida sem falhas e ganhar o título LMP2.” Disse.

* Fonte: Comunicado de imprensa da equipe G-Drive Racing / Foto: Divulgação OnRoak Automotive.

Qual a expectativa do TUSC para 2015?

 Estava a algum tempo querendo falar sobre a primeira temporada do TUSC. Como tudo na vida o primeiro ano de qualquer coisa é na verdade um grande aprendizado, mas o que se viu nesta primeira temporada foi uma sucessão de erros e favorecimentos.O TUSC foi à fusão da ALMS com a Grand-Am, que é controlada pela NASCAR. Nunca cheguei a ver graça naquelas corridas e provavelmente este foi o grande motivo para a NASCAR comprar a IMSA e fundir as duas séries.

De um lado o melhor do endurance europeu, com várias equipes de fábrica na classe GTE e boas equipes de protótipos. Mesmo com poucos carros que chegaram a ter apenas 3 em algumas etapas da ALMS em 2013, o pega entre a Muscle Milk e a Dyson Racing foram épicos em quase todas as provas.

Do outro lado a Rolex, com seus pesados modelos DP, tecnologicamente atrasados, e pouca representatividade entre os modelos GT3. O único atrativo sem dúvida sempre foram às 24 horas de Daytona, mas faltava alguma coisa, e foi ai que a ALMS acabou entrando e se perdendo no meio da politicagem.

Assim que o anuncio da fusão foi feito, se perguntava como seriam a equivalência entre modelos DP e LMP2, estes últimos infinitamente mais rápidos e avançados. Muito se falou que seria uma equivalência justa para ambos os lados, mas era evidente que os DPs seriam privilegiados, até por que não teria cabimento para a IMSA ver um “Le Mans Prototype” vencer às 24 horas de Daytona.

Já nos testes oficias e nas primeiras provas do campeonato o que se viu foi uma superioridade maquiada dos modelos DP. Todo e qualquer arreio foi imposto para as equipes LMP2 e as reclamações só aumentavam a medida que o campeonato prosseguia. As principais equipes com modelos LMP2, Muscle Milk, OAK Racing e ESM se viram em uma segunda divisão dentro da classe P, e não demorou muito para uma debandada. Em primeiro foi a Muscle Milk que tinha comprado um Oreca 03 e acabou desistindo de competir depois que a companhia dos leites foi vendida.

Outra que acabou sendo contaminada pelo espírito de Le Mans, foi a ESM que leva o nome de um dos principais patrocinadores do campeonato, mas que se debandou para os lados do WEC. Por último a OAK Racing que já anunciou que não sabe se volta para os EUA, mesmo tendo vencido corridas com seu Morgan.

Assim grandes pilotos ficaram proibidos de lutarem pelo campeonato no qual venceu Christian Fittipaldi e João Barbosa. Não que a dupla luso-brasileira não merecesse o título, pois foram combativos durante toda a temporada, mas faltou algo. Porém a luz no fim do túnel parece ser favorável aos modelos LMP2. Com as novas regras e uma nova geração de LMP2 está sendo esperada para 2016/2017, a IMSA teve a decisão acertada de abolir os pesados DP.

A NASCAR tentou pleitear junto os fabricantes um LMP2 exclusivo para os EUA, todos idênticos, nos mesmos moldes dos atuais DPs, mas recebeu um grande e sonoro não. O LMP2 que competir nos EUA pode competir no ELMS, Asian LMS e é claro Le Mans. Assim nos próximos anos veremos novamente uma versão 2.0 da ALMS com uma possível classe LMP3, que já começa a rodar ano que vem na Europa e Ásia.

Para 2015 as coisas serão o “mais do mesmo”, algo muito parecido do que foi este primeiro ano de TUSC, porém sem grandes equipes que perderam o gosto pelo certame.

O site Sportcar365.com fez um levantamento e atualizou os planos de algumas equipes para o próximo ano. Abaixo um resumo por equipe.

Equipes classe P.

Action Express Racing: Campeões deste ano João Barbosa e Christian Fittipaldi voltam na busca de mais um título. A equipe planeja a adição de mais um Corvette DP, patrociando pela Whelen e em parceria com a Marsh Racing. Dane Cameron, campeão da classe GTD com o BMW da Turner Motorsport foi confirmado bem como Eric Curran.

Wayne Taylor Racing: A equipe dos irmãos Taylor segue inalterada para o próximo ano. O dinheiro vai continuar a ser fornecido pela Konica Minotta. Para as provas da Copa Patron Max Angelelli deve ser o terceiro piloto.

Spirit of Daytona Racing: Equipe também deve permanecer inalterada. Assim Richard Westbrook e Michael Valiante voltam com o Corvette DP.

Chip Ganassi Racing: Uma das principais equipes do campeonato, deve seguir inalterada com seu Ford EcoBoost Riley. Os piltos Scott Pruett e Memo Rojas devem alinhar em todo campeonato.

Speedsource: A equipe pagou este ano pelo desenvolvimento do seu motor diesel turbo o Skyactiv-D. Por diversas vezes foi mais lenta que os carros da classe GTLM. Vai continuar com seus dois belos Lola B12/80 durante toda a temporada. Entre os pilotos Jonathan Bomarito é a contratação da vez. Tom Long, Sylvain Tremblay, Tristan Nunez e Joel Miller continuam na equipe. Bem Devlin foi confirmado apenas para as provas longas.

DeltaWing: “Patinho feio” do certame o carro deve alinhar apenas em provas específicas. Andy Meyrick que também e piloto da Bentley deve participar de eventos com os dois carros.

Michael Shank Racing: Foi uma das primeiras equipes a comprar o novo Ligier JS P2, e deve correr somente a partir das 12 horas de Sebring. O motor escolhido foi o Ford EcoBoost com uma redução de cilindrada para 3.2 litros. Para a primeira etapa em Daytona o Riley DP será o carro da equipe. Oswaldo Negri já está confirmado na equipe e John Pew se junta ao time.

Extreme Speed Motorsports: Já anunciou sua participação no WEC e apenas nas provas longas do TUSC, Daytona, Sebring, Glen e Petir Le Mans. São os primeiros a comprar os novos HPD ARX-04b, modelos fechados. Os pilotos continuam sendo Ryan Dalziel, Johannes Van Overbeek, Ed Brown e Scott Sharp.

Starworks Motorsport; Equipe almeja voltar à classe P. Para isso corre contra o tempo para angariar fundos para tal. Segundo informações de membros da equipe a compra de um HPD ARX-04b está nos planos. Além disso, o Riley DP será equipado com um motor BMW Dinan, já que o Honda que competiu em algumas provas deste ano, não foi aprovado.

8Star Motorsports: Os planos de comprar um HPD ARx-04b não deram certo. Assim o time volta a competir na classe PC. O corvette DP utilizado em 2013, já foi posto à venda.

OAK Racing: Deve se concentrar no WEC, e fazer apenas as provas longas do TUSC.

Krohn Racing: Primeira equipe a comprar um Ligier JS P2, fará apenas algumas provas do TUSC, e mira a participação em Le Mans. O carro é equipado com motor Judd HK. Tracy Krohn, dono da equipe volta ao volante do LMP2 com Nic Jonsson.

Rahel Latterman: Parceira da BMW na classe GTLM, as chances de também competir na classe P, são reais. Deve alinhar um Riley DP com motor BMW Dinan.

RG Racing: Equipe nova com sua base em Ohio comprou um Riley DP da Michael Shank Racing, e deve participar das provas longas. Os pilotos devem ser Mark Kvamme e Shane Lewis.

RSR Racing: A equipe dos irmãos Paul e John Gentilizzi luta para competir no ELMS ou WEC, como preparação para Le Mans. Bruno Junqueira está confirmado. De concreto mesmo apenas 1 carro na classe PC.

Equipes da classe PC

CORE Autosport: Campeões da classe em 2014 o time segue inalterado para o próximo ano. Colin Braun e Jonathan Bennett devem ficar juntos.

8Star Motorsports: Com duas vitórias na classe, deve manter o programa no TUSC. Com até dois LMPC, dependendo do orçamento.

Starworks Motorsprots: Deve manter um carro na classe PC, ou dois dependendo do dinheiro. O piloto Mirco Schultis, não volta para a equipe. Possíveis substitutos são Adam Merszon, Martin Fuentes e Mikhail Goikhberg.

BAR1 Motorsport: Deve alinhar dois carros durante toda a temporada.

PR1/Mathiasen Motorsports: Está na busca de um aporte financeiro além de procurar novos pilotos para uma temporada completa.

Performance Tech Motorsports: Jerome Mee, que competiu pela equipe em Petit Le Mans foi contratado, bem como David Ostella e James French.

JDC/Miller Motorsports: Está na busca de novos pilotos e deve alinhar para a temporada completa.

RSR Racing: Chris Cumming e Jack Hawksworth estão confirmados. Bruno Junqueira, se não for com a equipe para o WEC ou ELMs fica na classe PC.

 
* Fonte: Site Sportscar365.com / Foto: divulgação IMSA.

TDS Racing bota Ligier JS P2 à venda

Primeira equipe a conduzir o novo Ligier JS P2, a TDA Racing colocou seu LMP2 equipado com motor Nissan a venda.

O carro fez sua estreia nas 24 horas de Le Mans deste ano, chegando à segunda posição. A equipe que foi campeã da ELMS em 2012 lutou até a última etapa desde ano pela liderança do título, mas acabou sendo superada pela equipe Alpine e seu Oreca 03.

A equipe deve anunciar o seu programa 2015 em breve. Um retorno a ELMS com um novo carro ou uma participação na Blancpain com modelos GT3 estão na ordem do dia.

* Fonte: Sportscar365.com / Foto: Site ELMS