WEC divulga lista de pilotos que participação dos testes no Bahrein

(Foto: FIAWEC)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta quarta-feira, 08, a lista de pilotos que estarão no Rookie teste no Bahrein no dia 19 de novembro. Doze carros e onze pilotos (a lista por aumentar) apresenta nomes conhecidos.

Na classe LMP1 Toyota e Porsche estarão alinhando um protótipo cada. No carro japonês Thomas Laurent e Mike Conway estarão testando o TS050. A Porsche por enquanto não informou seus pilotos.

Com seis LMP2 a classe é a que apresenta o maior número de protótipos. Nomes como Richard Lietz, Frederic Makowiecki, Michael Christensen e Kevin Estre vão pilotar o Porsche 9811 RSR. A Ferrari vai levar Ishikawa Motoaki e Oliver Beretta.

 

Rebellion Racing vence com Bruno Senna e conquista terceiro lugar com Nelsinho Piquet

(Foto: Divulgação)

À frente do trio completado pelos franceses Nicolas Prost e Julien Canal, Bruno Senna conquistou uma importante vitória nas 6 Horas de Xangai, oitava e penúltima etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Ao ganhar pela terceira vez no ano, repetindo os resultados do México e Japão, o piloto da Rebellion Racing assumiu a ponta da classificação da divisão LMP2, abrindo quatro pontos de vantagem sobre o chinês Ho-Pin Tung, o britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent, quarto colocados na prova deste domingo.

E foi uma vitória completa, de lavar a alma pela chegada à liderança depois de descontar uma desvantagem que bateu nos 46 pontos ao longo da temporada. Na véspera, Bruno, o mais rápido do qualifying, alcançou a primeira pole do ano; hoje, além de imprimir um ritmo fortíssimo durante toda a corrida, registrou também a melhor volta da prova. Ficou mais perto do título restando somente as 6 Horas do Bahrein, no próximo dia 19, quando basicamente ele e o Canal precisarão apenas terminar à frente do carro número 38 da Jackie Chan DC Racing – Prost, que não correu em Nurburgring, está fora da disputa. A decisão virou um mano-a-mano entre Bruno-Canal e Tung-Jarvis-Laurent, embora matematicamente o norte-americano Gustavo Menezes, segundo na China ao lado do paulista André Negrão e do francês Nicolas Lapierre, ainda tenha chances remotas.

Bruno fez mais uma corrida irretocável no Mundial de Endurance. Largou na frente e entregou o carro a Canal na liderança; na parte final, recuperou o comando da prova, perdido durante uma parada nos boxes seguida a um período de bandeira amarela em toda a pista, quando restava pouco mais de uma hora e ainda cruzou a linha de chegada com confortável folga sobre o segundo colocado. “Acho que agora estamos onde deveríamos estar desde o início do campeonato. Começamos sem testar, praticamente virgens com o carro, e tivemos de desenvolvê-lo ao longo do ano. E era um carro com muito potencial”, explicou.

 A decisão no Bahrein promete ser emocionante. Bruno diz que a equipe entrará para ganhar a corrida, mas não ignora que há algo mais significativo em disputa. “Vamos correr com a mentalidade de sempre, de chegar na frente. Mas é claro que estaremos de olho nos adversários diretos. Tudo o que eles não podem fazer é ganhar. Todos os demais resultados nos favorecem, mesmo que a gente termine atrás deles na última etapa”, completou.

Nelsinho no Pódio

(Foto: Divulgação)

O piloto da Rebellion Racng garantiu o top3 com uma ultrapassagem espetacular a dez minutos do fim da corrida para igualar o melhor resultado no ano. Piquet Jr. foi o responsável por iniciar a prova e no começo acabou tendo um contato com um adversário. Com o ritmo de prova prejudicado por ter ficado preso no tráfego com outros protótipos, além de outro contato com um carro da classe GT, o brasileiro chegou a estar na sétima colocação.

Aos poucos, a tripulação do carro #13 se recuperou na prova, com o suíço Mathias Beche, o dinamarquês David Heinemeier-Hansson e o próprio Nelsinho levando o trio ao quarto lugar e até ocupando a terceira posição em alguns momentos da corrida. Nelsinho assumiu o protótipo Oreca para as últimas horas de corrida e estabeleceu um forte ritmo antes do último reabastecimento para entrar na briga direta por um lugar no pódio. Após o último pit stop, Piquet Jr. estava em quarto, mas próximo do concorrente à sua frente.

A dez minutos do fim, Nelsinho colou de vez no chinês Ho-Pin Tung e, depois de pressionar o adversário por algumas voltas, conquistou o terceiro lugar com uma ultrapassagem sensacional por fora nos “Esses” de alta velocidade no miolo do traçado. Depois, o brasileiro abriu vantagem e garantiu o terceiro lugar.

“Terminamos em terceiro, o que foi um bom resultado. No começo da corrida, tivemos algumas complicações, tive um contato na briga pelo segundo lugar e perdi algumas posições. Depois estava dando volta em um dos GTs, que acabou me batendo e perdi uns dez segundos. Tentei recuperar, mas o setup que escolhemos não foi para a direção certa, então sofremos bastante com isso, nossos pneus acabaram nos meus dois primeiros stints, nos quais eu usei o mesmo jogo de pneus só parando para reabastecer. Dali em diante, tivemos de andar bem mas tomando muito cuidado com o pneu para conseguir ter dois stints com o mesmo pneu e não perder tanto tempo no fim. Fiz uma boa corrida de recuperação, é claro que dei sorte com batidas de outros LMP2. Consegui passar um adversário no fim, o que foi legal e me deu o pódio. Queríamos ter vencido mas pelo setup que escolhemos não daria para ganhar, mas dava para ter ficado em segundo. Vamos para a última corrida e tentar vencer a primeira na temporada”, comentou o piloto.

Nelsinho Piquet encerra sua participação na temporada-2017 do FIA WEC no dia 18 de novembro, com as 6 Horas do Bahrein.

Toyota vence as 6 Horas de Xangai

Equipe japonesa não deu chances para a Porsche (Foto: Toyota)

A Toyota venceu na madrugada deste domingo, 05, a penúltima etapa do Mundial de Endurance que foi realizada no circuito de Xangai na China. Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakajima não tiveram dificuldades em superar a equipe Porsche, que chegou em segundo lugar com o 919 #2 de Timo Bernhard, Earl Bamber e Brendon Hartley. Com o resultado o trio da Porsche conquistou o título da temporada de pilotos e construtores.

A história da corrida poderia ter sido outro vencedor se José Maria López, não tivesse provocado um erro, que acabou custando a título para a equipe japonesa. Lopez liderava quando bateu o TS050 #7. O toque foi em cima do Porsche #91, o que custou uma dobradinha da equipe. Com o resultado o #7 terminou sete voltas atrás do vencedor, depois de ficar 1 hora, realizando reparos. Se não bastasse o resultado, o trio foi punido em 10 segundos após o término da prova.

Resultado final

Na terceira colocação o Porsche #1 de Nick Tandy, Andre Lotterer e Neel Jani. O trio também enfrentou problemas com o LMP que sofreu com o acelerador do carro. Em nenhum momento a Porsche teve reais condições de superar a Toyota.

A equipe Rebellion conquistou a terceira vitória da temporada com o #31 pilotado por Bruno Senna, Julien Canal e Nicolas Prost. A diferença de 35,280 segundos foi em cima do Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Gustavo Menezes e André Negrão. Em terceiro Oreca #13 da equipe Rebellion.

Harry Tincknell, Andy Priaulx venceram na classe GTE-PRO. A dupla do Ford #67 conquistaram a segunda vitória na temporada. Tincknell conseguiu segurar o Porsche #91 por grande parte da corrida, enquanto a Ferrari #51 da AF Corse completou o pódio. Mesmo com uma parada para troca de pneus e reabastecimento tardia, o #67 conseguiu manter a liderança nos momentos finais da prova.

O Porsche #91 foi pilotado por Richard Lietz e Fred Makowiecki, enquanto a Ferrari #51 teve Alessandro Pier Guidi e James Calado ao volante. Com o resultado a Ferrari conquistou o título de construtores na classe com uma corrida de antecedência. Na classe GTE-AM uma vitória tranquila para o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda. Foi a 50º vitória da AMR no WEC. Na segunda posição o Porsche #86 da equipe Gulf. O também Porsche da Dempsey Proton completou o pódio.

 

Toyota marca pole em Xangai. Bruno Senna lidera na classe LMP2

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna “voou” nos treinos classificatórios, estabeleceu a volta mais rápida da sessão que definiu o grid das 6 Horas de Xangai e deixou claro que são grandes as possibilidades de alcançar a liderança entre os pilotos da LMP2 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC neste domingo na China. Foi a primeira pole do trio da Rebellion Racing, completado pelos franceses Julien Canal e Alain Prost, e ela não poderia ter vindo em local e momento psicologicamente mais apropriados, já que foi conquistada na casa da Jackie Chan DC Racing, ponteira da classificação desde a abertura do calendário. Com o ponto extra, Senna e seus parceiros aumentaram ainda mais a pressão sobre o chinês Ho-Pin Tung, o britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent, que partirão em quarto e viram a vantagem cair para nove pontos restando somente duas corridas para o fim do campeonato.

Resultado treino classificatório

Senna comemorou a conquista depois de acompanhar dos boxes o trabalho de Canal na segunda parte do qualifying – o tempo é obtido pela média da soma da melhor volta de uma dupla de cada carro. Quatro décimos mais rápido que o segundo do primeiro grupo, o outro protótipo Oreca 07-Gibson da Rebellion dividido por Nelsinho Piquet, Mathias Beche e David Heinemeir Hansson, Senna fez a diferença e facilitou a tarefa do companheiro. Mas procurou dividir os méritos com todos. “O carro esteve sempre muito bom desde o início dos treinos. E tanto o Canal quanto o Nicolas estão andando muito bem aqui. Eles já haviam mesmo falado que gostam bastante desta pista”, lembrou.

A corrida começará à 1 hora da madrugada do domingo. Apesar da longa duração, Senna não minimizou a importância de sair na frente. “O pole pode controlar o ritmo da largada. Além disso, há um espacinho legal entre a gente e o pessoal da Jackie Chan. Sei que provas longas são sempre imprevisíveis, mas estou animado com nossas chances”, afirmou. Como o sistema de pontuação obedece ao formato da Fórmula 1, o vencedor receberá 25 pontos. Portanto, se as 6 Horas de Xangai terminarem com as mesmas posições de partida, Bruno e Canal assumirão a liderança da LMP2. Eles têm agora 136 pontos, contra os 145 de Tung, Jarvis e Laurent. A desvantagem para os pilotos da equipe de propriedade do astro de cinema Jackie Chan chegou a 46. Prost, ausente da etapa de Nurburgring por conflito de datas com a Fórmula E, se distanciou e não pode mais ser campeão.

Nelsinho Piquet confiante para penúltima etapa do WEC em Xangai

Brasileiro vai dividir o Oreca #13 com David Heinemeier-Hansson e Mathias Beche. (Foto: José Mario Dias)

O brasileiro Nelsinho Piquet disputa neste fim de semana ao lado dos parceiros David Heinemeier-Hansson e Mathias Beche a penúltima etapa do Campeonato Mundial de Endurance, as 6 Horas de Xangai, na China.

Piquet Jr. vem de pole position na classe LMP2 na última prova, em Fuji (Japão), e busca seu segundo pódio na temporada. Até agora, a tripulação da Rebellion Racing conseguiu um terceiro lugar na etapa do México com o protótipo Oreca #13.

Em Xangai, Nelsinho encontra outra pista conhecida: em 2008 e 2009, o brasileiro competiu no circuito chinês pela Fórmula 1, tendo pontuado na sua primeira participação com um oitavo lugar. No FIA WEC, será a primeira participação de Piquet Jr.

O circuito de Xangai tem 5.451 metros e uma grande variedade de trechos, de alta, média e baixa velocidade, formados por curvas de raio mais longo e até um cotovelo no fim do retão de mais um quilômetro de extensão.

A programação começa na madrugada desta sexta-feira, com os dois primeiros treinos livres. No sábado, serão disputados mais um treino livre e a classificação para formação do grid de largada.

“Estou muito contente por competir em Xangai. Na corrida do Japão, conseguimos uma pole position, mas a prova foi atribulada. Então, esperamos repetir a velocidade da última etapa e fazer uma corrida limpa desta vez”. Comentou.

As 6 Horas de Xangai têm largada prevista para 1h de domingo, com transmissão ao vivo para os assinantes do site oficial (www.fiawec.com). A previsão da meteorologia indica tempo bom para todos os dias de atividades.

Programação (horário de verão)*:

Sexta-feira, 3 de novembro
1h – Primeiro treino livre
5h30 – Segundo treino livre

Sábado, 4 de novembro
0h30 – Terceiro treino livre
4h40 – Treino classificatório

Domingo, 5 de novembro
1h – Corrida

*sujeita a alterações

Manor confirma participação na classe LMP1 com Ginetta

A equipe Manor confirmou a participação na classe LMP1 do Mundial de Endurance para a temporada 2018/2019 nesta quarta-feira, 01. O time britânico competiu nos últimos dois anos na classe LMP2, com protótipos Oreca, e escolheu a Ginetta como fornecedora.

O propulsor usado será um Mecachrome V6 de 3,4 litros. “Nós estamos neste campeonato nos últimos dois anos e estamos confiantes de que o tempo certo para mudar de classe”, disse o chefe da equipe John Booth.

“Nós conhecemos as pessoas da Ginetta há muitos anos e acreditamos que, trabalhando juntos, poderemos desenvolver um pacote LMP1 competitivo”.

O diretor esportivo da Manor, Graeme Lowdon, acrescentou: “Eu acho que a categoria LMP1 oferece um desafio fantástico para nós, mas podemos confiar em uma grande experiência adquirida ao longo dos anos, em particular os gastos na Fórmula 1, relacionados à gestão do design, processos de pesquisa, teste e desenvolvimento que são tão importantes para uma equipe bem sucedida da LMP1 “.

Esta foi a primeira equipe que confirmou a comprada de um protótipo da Ginetta. A DragonSpeed, revelou nesta terça-feira, 31, que vai alinhar um protótipo na classe LMP1, mas não definiu qual modelo.

A própria Ginetta tinha divulgado mês passado que, comercializou três carros para um único cliente. “Estou muito satisfeito com a confirmação da TRS Racing e da Manor Endurance por escolher a Ginetta”, disse o presidente da Ginetta Cars, Lawrence Tomlinson.

“As oportunidades para todos os envolvidos aqui são tremendas, para Ginetta, para a equipe e para seus patrocinadores.”

“Assumir corridas de resistência neste nível é um dos desafios técnicos mais difíceis do mundo. É ótimo ter um parceiro de corrida que aprecia esses desafios tanto quanto nós “.

 

DragonSpeed confirma participação na classe LMP1 do WEC

(Foto: ELMS)

A equipe DragonSpeed que compete no European Le Mans Series confirmou nesta terça-feira, 31, que vai competir no Mundial de Endurance na classe LMP1 na temporada 2017/2018.

Henrik Hedman e Ben Hanley estão confirmados para o próximo ano. O terceiro piloto será anunciado nos próximos dias. A equipe avalia qual melhor conjunto vai utilizar no próximo ano. O diretor Elton Julian, confirma: “Toda a equipe está entusiasmada e desafiada. Tendo ganho títulos de carros esportivos GT3 e LMP2, a progressão natural da nossa equipe altamente talentosa e motivada é mudar para LMP1. Estamos estudando cuidadosamente parceiros que podem nos ajudar a montar um programa que irá nos remeter o sucesso que queremos para a DragonSpeed. Todos estão na mesma página em termos do pacote e da abordagem que precisamos, e não podemos esperar para começar. “

“Olhando para  2005, quando pilotei pela primeira vez em Le Mans”, continuou Julian. “Você teve uma única equipe de trabalho com Audi mais um excelente elenco de apoio e equipes com seis diferentes chassis e quatro motores diferentes. Na verdade, o momento é dos privados. Se a Toyota continuar – e todos nós esperamos que eles fique – acho que, nos próximos dois anos, podemos trazer de volta essa variedade e tradição de que os privados sejam verdadeiramente competitivos na primeira classe “.

Henrik Hedman: “A chance de progredir para o primeiro nível de corridas de resistência com um grupo tão bem sucedido e fechado tornou esta uma decisão fácil. Passo a passo, crescemos juntos e conseguimos muito. Aplaudo o ACO e a FIA pela nova programação e as oportunidades. Tenho o compromisso de me preparar e aplicar tudo o que aprendi nas últimas temporadas para competir com a nova geração de carros LMP1 com Elton e a equipe “.

Ben Hanley acrescentou: “Estou muito feliz por continuar com a DragonSpeed ​​em sua jornada. Mover-se para o WEC e a classe LMP1 é uma ótima chance para lutar pelos resultados gerais do pódio, especialmente em Le Mans, tendo em conta os problemas que os híbridos tiveram nos últimos anos. Henrik nunca pára de melhorar e seu compromisso é uma inspiração para toda a equipe. Tendo desfrutado de unidades únicas com algumas equipes WEC LMP2 nesta temporada, posso dizer com certeza que a DragonSpeed ​​está no caminho certo “.

 

WEC divulga lista de inscritos para as 6 Horas de Xangai

(Foto: Divulgação WEC)

A direção do WEC divulgou nesta quinta-feira a lista de inscritos para as 6 Horas de Xangai. Ao todo serão 26 carros inscritos, que não sofrem alterações no line-up dos pilotos. Buscando uma nova vitória, Kazuki Nakajima, Sébastien Buemi e Anthony Davidson, pilotos do Toyota TS050 #8, estão com 38 pontos de desvantagem para os líderes Brendon Hartley, Earl Bamber e Timo Bernhard. Entre os construtores a diferença entre a Porsche e Toyota é de 58,5 pontos.

Lista de inscritos

Na classe LMP2 a vitória da equipe Rebellion em Fuji, deixou a diferença para os líderes David Cheng e Ho-Ping Tung que competem com o Oreca #38 da DC Racing. A única alteração de pilotos na classe é a estreia de Nico Muller que divide o Oreca #26 da equipe G-Drive Racing com Roman Rusinov e Pierre Thiriet.

A Ferrari lidera o campeonato na classe GTE-PRO, com 47 pontos. Curiosamente o modelo italiano nunca venceu em Xangai. Até o momento Aston Martin e Porsche venceram duas vezes, Ford uma. Na classe GTE-AM, apenas três pontos separam a equipe Clearwater Racing da Dempsey Proton Racing e Aston Martin Racing.

 

Oreca critica atualizações de protótipos LMP2

(Oreca praticamente sozinha na classe LMP2 do WEC. (Foto: FIAWEC)

A fabricante Oreca criticou a decisão da ACO, em autorizar a atualização de chassi dos seus rivais Onroak, Dallara e Riley para o próximo ano. A medida veio após um domínio do modelo 07 no Mundial de Endurance, ELMS e Le Mans.

Agora Ligier JSP217, Dallara P217 e Riley Mk30, poderão sofrer alterações aerodinâmicas para pistas regulares, além do circuito de Le Mans. Nenhuma alteração será feita no Oreca 07, que serviu como “base” para as alterações de seus concorrentes.

“O espírito desses ajustes é garantir uma categoria muito disputada, bem como um nível de competitividade entre os construtores e as equipes”, disse o comunicado da ACO. As equipes deverão receber as atualizações sem custos. Detalhes sobre o que ajustes serão permitidas por cada construtor não foram detalhados, embora todas as atualizações devem ser fornecidas, gratuitamente, aos clientes existentes.

O protótipo Riley de acordo com Larry Holt, diretor da Multimatic deve ser re-homologado, o que não foi confirmado pela FIA. As alterações também devem respingar nos protótipos DPi da IMSA, que tem como base os modelos LMP2.

A Oreca que já construiu 20 modelos 07, foi contra as mudanças. O presidente da empresa Hugues de Chaunac criticou a medida. Segundo ele, a ACO não adotou critérios de déficits de desempenho para definir as mudanças no Ligier JSP217 e Dallara P217. Ainda segundo o dirigente as alterações são injustas já que os protótipos concorrentes não participaram em tempo integral do Mundial de Endurance.

“Não concordamos com essas decisões e contestamos sua legitimidade, considerando as análises detalhadas realizadas e prestados pela Oreca”, disse de Chaunac.

“Somente corridas do ELMS foram analisadas – quatro rodadas para começar, em seguida, cinco. Quanto corridas na  IMSA foram vistas?”

“Contrariamente às regulamentações técnicas, essas decisões sobre ajustes de desempenho não são baseadas em dados que avaliem os déficits de desempenho.”

“Como única fabricante que não pode desenvolver seu carro, Oreca encontra-se injustamente penalizado hoje, juntamente com todas as equipes que colocaram sua confiança em nós e encontraram sucesso com o Oreca 07.” Durante as 24 horas de Le Mans, o modelo 07 ocupou as cinco primeiras posições na classe LMP2.

Para amenizar o mal estar o diretor esportivo da ACO, Vincent Baumesnil elogia o trabalho desenvolvido pelo fabricante francês. “Temos que respeitar o fato de que Oreca fez um grande trabalho e ter construído um grande carro. Isto é muito importante para nós”, disse. “Nós apenas precisamos restaurar, para os outros carros e equipes, a esperança de competir.”

Segundo o dirigente todas a mudanças estão amparada pelas regras propostas e aceita pelas equipes. “O que todos nós sabemos é que este ano, o que o Oreca 07 é um carro de referência; que é o melhor carro”, disse ele.

“As regras que acordamos com os construtores ao longo dos últimos três anos, ele diz que, se algum carro têm um déficit de desempenho, há uma possibilidade de conceder um subsídio para fazer uma evolução para compensar um déficit de desempenho.”

“Com base nisso, alguns fabricantes têm a possibilidade de pedir esta Evo. Três deles fizeram o pedido. Obviamente Oreca não fez o pedido porque estava claro para todos que eles têm o melhor carro.”

O pedido para atualizações é feito durante os quatro anos de vida útil dos protótipos. “Se quisermos fornecer alguma evolução para estes três fabricantes para se  impor frente a Oreca, em seguida, fazer outra Evo porque a Oreca seria mais lento do que lhes seria completamente estúpido”, disse ele. “Não é o espírito.”

“É importante ter em mente que essas pessoas terão um passo para competir. Mas nós não queremos colocar a Oreca em uma situação difícil.”

Para De Chaunac a mudança é vista com outros olhos: “Nos primeiros dias do projeto, todos os fabricantes LMP2 tinham acordado na ideia de uma competição aberta entre quatro fabricantes de chassis que partilham as mesmas regras, com o mesmo motor também”,

“Menos de um ano, estamos caminhando para um equilíbrio de desempenho do sistema que não tem nada a ver com esta ideia original.”

“Originalmente, evoluções de desempenho tem a intenção de que nenhum fabricante enfrente dificuldades. Apenas um de nós está nesta situação hoje”, acrescentou, em referência ao Riley Mk. 30.

* Com informações do site sportscar365.com

Toyota não tem data para confirmar futuro no WEC

(Foto: Divulgação Toyota)

A Toyota não definiu um prazo para decidir se fica ou não, no Mundial de Endurance em 2018. Existe uma expectativa desde o anúncio por parte da Porsche de não continuar no certame no próximo ano.

Em declarações obtidas pelo site sportscar365.com, o diretor da equipe Pascal Vasselon garante que não existe um “dead line” sobre o futuro da equipe na série. A decisão depende dos regulamentos da temporada 2018/19 para a classe LMP1, com a unificação de protótipos híbridos e não-híbridos em uma única classe.

“Os prazos de decisão têm, basicamente, que se adaptar aos prazos de publicação da regulação”, disse Vasselon. “Estamos monitorando o que acontece, por isso é difícil confirmar nosso compromisso antes de saber exatamente do que estamos falando.”

“No momento, os regulamentos para o próximo ano e para o futuro do WEC não são claros. Não há nenhum ponto de apressar uma decisão com base no que sabemos no momento.”

“Do nosso lado, eu não acho que nós tenhamos um prazo absoluto para decidir dizer sim ou não.”

A FIA e ACO deixaram claro que não serão feitas alterações nos protótipos híbridos. O dirigente espera detalhes sobre o poder de força, que será dado para as equipes privadas.

“Nós não sabemos o que vai exatamente acontecer, como as coisas serão feitas”, disse ele. “Os nossos regulamentos técnicos tem que ser congelados. Temos que prever o nível das equipes privadas.”

Por conta do atraso na divulgação das regras, o desenvolvimento do LMP1 para 2018 está parado. Mesmo com a pausa, Vasselon adiantou que o próximo carro será similar ao atual TS050.

“Não há grande incentivo para continuar o desenvolvimento deste tipo de carro”, disse ele. “Nós aumentamos progressivamente o desenvolvimento porque precisávamos saber para onde estamos indo”.

* Com informações do site sportscar365.com