Diferença entre Toyota e Rebellion Racing cai para 0.267 segundos nos testes do WEC

(Foto: Rebellion Racing)

O segundo e último dia de treinos oficiais do Mundial de Endurance, nesta quarta-feira, 24, mostrou que a diferença entre a Toyota que liderou  as duas sessões, diminuiu em relação a Rebellion e a Ginetta.

No treino pela manhã o Toyota #7 marcou 1:29.623, ficando com a primeira posição. O melhor Rebellion, o #3, marcou 1:30.110, uma diferença de 0.847 segundos.  Na sessão da tarde a liderança continuou com o TS050 #7. José Maria López marcou 1:29.141, contra 1:29.408, um diferença de 0.267 para o Rebellion #1.

Terceira sessão de treinos

Quarta sessão de treinos

López, se diz satisfeito com os testes e com o desenvolvimento do TS050. “Foi um bom teste e gostei de estar de volta no carro. Com a aerodinâmica atualizados, há algumas coisas para se adaptar, por isso tem sido útil ter uma grande quantidade de dados antes da primeira corrida. É a minha terceira temporada com a equipe e estou realmente ansioso por isso, particularmente para compartilhar o carro novamente com Mike e Kamui, e de trabalhar em conjunto com a equipe que é sempre um prazer. Silverstone é relativamente perto e acho que estamos prontos”, disse. 

Na classe LMP2  a Racing Team Nederland, que trocou o protótipo Dallara por um Oreca 07 equipado com pneus Goodyear, liderou o segundo dia de treinos. Nyck de Vries marcou 1: 31,659 na segunda sessão de hoje. A United Autosports, que trocou o Liger P217 por um Oreca 07, ficou com o segundo tempos. Paul di Resta chegou perto do primeiro tempo, marcando 1:31.716. André Negrão com o Signatech Alpine #36 foi o terceiro mais rápido.

Novo Porsche não conseguiu superar a Ferrari na classe GTE-Pro. (Foto: Porsche AG)

O melhor tempo da classe GTE-Pro, foi conquistado por Miguel Molina na Ferrari #71 da AF Corse., na terceira sessão de treinos. Ele marcou  1:43.593. Kevin Estre com o novo Porsche 911 RSR-19 foi o segundo mais rápido, com apenas 0.058s de diferença. O Aston Martin #97 pilotado por Marco Sorensen e Darren Turner ficou com o terceiro melhor tempo. Nenhum carro da classe treinou na sessão da tarde desta quarta-feira.

Pascal Zurlinden, diretor do programa de fábrica a Porsche, acredita que os pilotos e o novo 911 RSR 2019, se saíram bem na Espanha. “Embora a pausa depois de Le Mans seja curta, estávamos todos animados para conhecer os nossos adversários rivais na temporada de 2019/20. Toda a nossa equipe rapidamente se acostumou com o novo Porsche 911 RSR. Nós trabalhamos sobre os melhores pontos da configuração aqui em Barcelona e nos  sentimos prontos para a primeira corrida em Silverstone. Quero agradecer a toda a equipe no nosso Centro de Motorsport em Weissach pelo grande trabalho de preparação. E as nossas equipes de clientes usaram os dois dias de forma muito eficaz para se preparar bem para a abertura da temporada”. 

Na classe GTE-Am, o Team Project 1 foi o mais rápido com o Porsche 911 RSR #57. O melhor tempo foi de Matteo Cairolli com 1: 44,467 esta manhã. O 911 #88 da Dempsey-Proton Racing foi o segundo mais rápido, no treino da tarde. O segundo Porsche do Team Project 1 fechou os três primeiros. 

Toyota fecha primeiro dia de testes para o WEC na liderança

Toyota fecha primeiro dia de testes para o WEC na liderança

(Foto: Divulgação WEC)

Mesmo com as medidas que deixaram os protótipos japoneses mais lentos, o primeiro dia dos testes oficiais para a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, acabaram como todas as etapas do WEC da última temporada, com os dois TS050 na frente.

Kazuki Nakajima liderou a segunda sessão de treinos  marcando 1:30.114, com o TS050 #8. não superando o tempo de José Maria Lopez com o #7, obtido na primeira sessão, onde marcou 1:29.991.Bruno Senna marcou com o Rebellion #1 1:31.073, ficando a 1.612 do primeiro colocado. O melhor Ginetta foi o #5 que ficou na quinta posição com 1:31.828. 

Na classe LMP2 A United Autosports que estreou com um Oreca 07, liderou as duas baterias com Paul di Resta, marcando 1:33. 110 na segunda sessão. A Ferrari F488 GTE Evo manteve a liderança com o #71 pilotado por Miguel Molina. 

O piloto marcou 1:43.814, superando o novo Porsche 911 RSR #92 por uma diferença de 0,089 segundos. O Team Project 1 ficou em primeiro e segundo lugar na categoria GTE-Am, com Matteo Cairoli definindo o ritmo de classe à frente de Joerg Bergmeister. Apesar de uma melhoria tardia de Bergmeister no Porsche #56, o tempo de Cairoli de 1:44.843 com o #57. Bergmeister causou um período de bandeira amarela quando saiu da pista na curva 1.

Mais duas baterias estão programadas para esta quarta-feira.

Sessão de treinos 1

Sessão de treinos 2 

WEC anuncia novos ajustes de EoT para beneficiar equipes privadas

 

WEC anuncia novos ajustes de EoT para beneficiar equipes privadas

(Foto: WEC)

A direção do Mundial de Endurance anunciou nesta segunda-feira, 22, mudanças que buscam a tão sonhada equiparidade entre protótipos privados e a equipe Toyota, único time privado na classe LMP1 da categoria. 

  • A partir de Silverstone, todos os protótipos da classe, terão a mesma capacidade em seus tanques de combustíveis para garantir um número igual de voltas por stint. A mudança vale para as 24 Horas de Le Mans. 
  • Os protótipos híbridos serão reabastecidos 1 segundo mais lentos do que os modelos sem recuperação de energia, anulando assim a vantagem do reinício em modo elétrico. 
  • Será adotado handicap de sucesso ajustável antes de cada corrida, baseado nos pontos obtidos. 
  •  Os Toyota TS050 terão 14 kg adicionais em comparação com as 6 Horas de Spa 2019, portanto + 40 kg em comparação com o peso mínimo de regulação do carro.

Todas as equipes da classe LMP1 concordaram com as alterações. Para Le Mans um EoT específico será adotado, usando os mesmos critérios anunciados hoje. Com as mudanças Ginetta e Rebellion devem ficar mais próximas dos dois TS050 da Toyota, dominou e saiu vitoriosa em todas as corridas, com exceção de uma delas;  as 6 Horas de Silverstone, depois que ambos os carros foram desqualificados após a corrida.

Toyota mais pesada para os testes do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 19, o EoT e BoP para as equipes que irão participar dos testes oficiais da competição no circuito de Barcelona.  Os dois protótipos da Toyota estarão 10 quilos mais pesados durante os treinos.

Em termos de comparação, os TS050 estão 14 quilos mais pesados do que a penúltima etapa da temporada 2018/19 em Spa, e 40 quilos mais pesados do que em Le Mans. Com um peso inicial em 878 quilos para as três primeiras etapas do WEC, passando para 904 quilos, para as seis restantes. 

EoT classe LMP1

BoP classe GTE

O peso do Spa em maio é mais relevante do que a informação da EoT de Le Mans porque o último evento é considerado separado das rodadas mais curtas que compõem a maior parte do cronograma do WEC. A equipe Ginetta terá uma redução de 9 quilos em seus protótipos. 

Isso ocorre apesar dos motores AER do G60-LT-P1 terem um peso mínimo de 833 kg, que era o número imposto a todos os LMP1s privados na Bélgica. Os Ginettas não participaram da corrida

Não foram feitas alterações no limite máximo de energia para combustível da Toyota desde o Spa, enquanto as entradas não híbridas continuarão a ter um valor “ilimitado” por volta.

Entre os GTs, o novo Porsche 911 RSR estará mais leve que seu antecessor, pesando 1.254 quilos. A Ferrari 488 GTE será 26 quilos mais pesada, enquanto o Aston Martin Vantage três quilos. O motor do 911 RSR recebeu um limitador de ar de 30,1 mm, e que tem pouca diferença para a versão que competiu em Le Mans. 

Na classe GTE-Am, a segunda geração do Aston Martin Vantage terá um peso mínimo de 1.267 quilos. O GTE será 10 quilos mais pesado do que o seu irmão que compete na classe GTE-Pro e também terá uma capacidade de combustível maior. 

WEC divulga lista de inscritos para testes na Espanha

Será a primeira participação do WEC no circuito. (Foto: Divulgação)

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta segunda-feira, 08, a lista atualizada de inscritos para os testes oficiais para o WEC, entre os dias 23 e 24 de junho, no circuito da Catalunha, na Espanha. 

Na categoria LMP1 , seis inscritos participam do teste oficial de pré-temporada. A Toyota terá Brendon Hartley, que substituiu Fernando Alonso no Toyota #8. A Rebellion Racing ainda não confirmou quais pilotos estarão presentes em Barcelona, ​​com a Team LNT trazendo Charlie Robertson e Michael Simpson para testar os dois Ginetta G60-LT-P1-AER.

Na classe GTE, cinco carros estão confirmados. Com duas Ferrari 488 GTE Evo a AF Corse leva três pilotos: James Calado, Alessandro Pier Guidi e Davide Rigon. A equipe da Porsche GT terá quatro pilotos para testar o novo 911 RSR: Gianmaria Bruni, Richard Lietz, Michael Christensen e Kevin Estre. Enquanto isso, a Aston Martin Racing levará: Allex Lynn, Maxime Martin, Marco Sørensen e Nicki Thiim, para testar o Aston Martin Vantage AMR #97.

Muitas novidades na classe LMP2. Haverá quatro novos times fazendo sua estréia na temporada completa no WEC: United Autosport, High Class Racing, Cool Racing e Cetilar Racing, todas oriundas da ELMS. 

A equipe italiana Cetilar Racing terá um Dallara P217 para os pilotos Andrea Belicchi, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto. A High Class Racing trará Mark Patterson Durante os testes. A Cool Racing vai alinhar um Oreca para os pilotos Nicolas Lapierre, Antonin Borga e Alexandre Coigny. Enquanto isso, a equipe americana United Autosport trará os pilotos Philip Hanson, Filipe Albuquerque e Paul Di Resta.

Anthony Davidson, Pastor Maldonado e Robert Gonzales estarão no Oreca 07 da equipe JOTA. Equipes regulares de LMP2, Signatech Alpine Elf, Jackie Chan Racing DC e Racing Team Nederland, estarão na pista. 

Estreando na classe GTE-Am, a equipe britânica Red River Sport que, em colaboração com a Spirit of Race, terá uma Ferrari 488 GTE Evo para os britânicos Bonamy Grimes e Johnny Mowlem. A Project1 alinhará dois carros para Egídio Perfetti e Patrick Lindsey. Seus companheiros serão apresentados nas próximas semanas. A AF Corse também enviará duas Ferrari 488 GTE Evos com sua equipe completa de seis pilotos: Thomas Flohr, Francesco Castellacci e Giancarlo Fisichella assumirão o volante do #54, enquanto os campeões de 2016, François Perrodo e Emmanuel Collard,  juntam-se ao campeão da Ferrari Challenge Europe, Nicklas Nielsen, no carro #83. A Aston Martin, Gulf Racing e MR Racing também estarão presentes em Barcelona, ​​enquanto a Dempsey-Proton Racing, vice-campeã do ano passado, volta com seus dois Porsche 911 RSR.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Lista-de-entrada-Prologue-2019_20-WEC.pdf” title=”Lista de entrada Prologue 2019_20 WEC”]

SMP Racing não participará da temporada 2019/20 do WEC

SMP Racing não participará da temporada 2019/20 do WEC

SMP Racing foi a melhor equipe privada, terminando na terceira posição em Le Mans. (Foto: SMP Racing)

A equipe Russa SMP Racing confirmou na manhã desta segunda-feira, 08, que não estará alinhando seus dois protótipos na classe LMP1 do Mundial de Endurance, na temporada 2019/20. 

Os dois BR Engineering BR1, estavam na primeira lista de inscritos para os testes do WEC, que serão realizados no final do mês, em Barcelona, na Espanha. Com a desistência, serão seis carros na classe. Dois para a equipe Rebellion, dois para a Toyota e dois para o Team LNT. 

Em nota, o dono da equipe, Boris Rotenberg, comenta a “vitória” que a equipe conquistou no Mundial: “Nosso objetivo sempre foi apenas uma vitória, e acreditamos que alcançamos essa vitória com o maior resultado possível nas circunstâncias dadas”. 

“Depois da última corrida em Le Mans, decidimos que o SMP Racing deixaria o WEC da FIA. Nossa equipe não correrá na temporada 2019-2020.”

Na temporada que encerrou em Le Mans, a SMP Racing marcou cinco pódios e o terceiro lugar em Le Mans. 

Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov, que foram contratados por Jenson Button, Brendon Hartley e Stoffel Vandoorne na 11ª posição, terminaram em quarto lugar na classificação dos pilotos, enquanto o própria SMP ficou em terceiro na competição, 25 pontos atrás do rival principal, a Rebellion Racing. 

A equipe era conhecida por estar insatisfeita com a incapacidade dos carros não-híbridos de desafiar a Toyota, apesar das inúmeras mudanças feitas no EoT. A equipe chegou conversar com a Dallara, para o desenvolvimento de um hypercar.

Testes oficiais do Mundial de Endurance acontecem na Espanha

A temporada 2019/20 do Mundial de Endurance começa na Catalunha, entre os dias 23 e 24 de julho, com os testes oficiais, o famoso prólogo, no circuito espanhol. Sendo um dos mais conhecidos circuitos da F1, muito pela ausência de ultrapassagens, o traçado também abrigará uma etapa do European Le Mans Series no dia 20. 

Com oito provas, a temporada começa em  Silverstone (Reino Unido) no dia 1º de setembro antes de passar para Fuji (Japão), Xangai (China), Bahrain (Bahrain), São Paulo (Brasil), Sebring (EUA), Spa (Bélgica) e Le Mans – uma temporada de 10 meses que abrange os cinco continentes.

Rebellion estuda competir com um protótipo na próxima temporada do WEC

(Foto: Divulgação)

A equipe Rebellion Racing avalia a possibilidade de alinhar apenas um carro na próxima temporada do Mundial de Endurance, e um segundo somente em Le Mans. Tudo depende dos recursos que a equipe conseguir angariar.

De acordo com o CEO da Rebellion, Calim Bouhadra, os recursos precisam estar disponíveis.  “É muito cedo para falarmos, mas eu diria que é 50-50″.

“Então, não, não temos certeza se temos dois carros, mas também depende de muitos fatores”, disse em entrevista o site sportscar365.com.

“Esta não é apenas a questão da EoT, mas também o orçamento, porque temos que pensar no futuro agora com os novos regulamentos e pensar sobre o que queremos fazer daqui a dois anos”.

“Definitivamente teremos um carro e, se pudermos ter o orçamento esperado, validaremos o segundo carro.”

Uma das novidades para tentar equiparar modelos híbridos com equipes privada é o lastro e sucesso, que entra em vigor na próxima temporada, além do EoT da classe principal.

“Nós estamos há 12 anos em corridas de endurance”, disse Bouhadra. “Nós fizemos o trabalho com perseverança e trazemos os privados para o nível que eles são”.

“Mas também precisamos de ajuda, dos regulamentos, para ter mais concorrência. No passado, levamos gastamos muito com orçamento para tentar manter a equipe no alto nível”. Disse.

Dos atuais pilotos da equipe, Thomas Laurent, virou piloto de testes da Toyota, Neel Jani irá para a Fórmula E e André Lotterer não definiu seu futuro.

A equipe ainda não definiu seu futuro com os hypercars. Bouhandra, se mostrou reticente. “Preferimos o sistema DPi porque é mais realista, pelo orçamento para nós”, disse ele. “Agora, vamos descobrir com os regulamentos [Hypercar], é muito difícil, mas vamos tentar fazer isso”.

“Nosso objetivo agora é encontrar um fabricante e fazer uma parceria com um fabricante e tentar obter a boa associação. É absolutamente apenas uma questão de orçamentária”.

“Não fazemos carros. Se queremos torná-lo relevante, porque eles estão começando a dizer que o orçamento para o supercarro está em torno de € 30 a 40 milhões, então é muito. Isso é obviamente algo que não podemos ter.”

O dirigente não descarta comprar um modelo da Aston Martin, bem como conversa com outro fabricantes.

“Nós tivemos discussões com alguns fabricantes e, da mesma forma como isso, para encontrar esse hypercar, podemos nos juntar a essa marca e tentar continuar a história da Rebelião com eles”, finalizou Bouhadra.

Programa GTE da Aston Martin no WEC continua; IMSA passa a ser uma opção

(Foto: Divulgação)

O programa GTE da Aston Martin não será afetado, com a entrada do fabricante inglês na classe de hypercars do Mundial de Endurance com o Valkyrie. A Aston Martin também estuda a entrada da IMSA, em detrimento ao WEC.

Dr. Andy Palmer, CEO da Aston Martin, não deixou claro a opção pela IMSA, mas não descarta.  “Bem, eu não diria que não vamos levar isso para o IMSA, mas acho que o que posso dizer é que continuaremos a participar do GTE”, disse Palmer à mídia reunida em Le Mans.

A classe GTE é importante para a Aston Martin, por questões de marketing, mesmo tendo a oportunidade de vencer no geral em Le Mans e no Mundial de Endurance. “Os dois estão fazendo coisas diferentes”, explicou ele. “O GTE é um continuum de demonstração de que nossos carros esportivos têm legitimidade, motores dianteiros e dois lugares.”

“Em sua versão de pista, nós vendemos GT4s e GT3s, então você precisa continuar com esta exposição”.

“Por outro lado, o papel de marketing da Valkyrie é basicamente demonstrar nossa legitimidade em motores intermediários, de modo que, quando o Vanquish chegar ao mercado em 21/22, nenhum de vocês dirá bem, eles não têm legitimidade, a Aston com um carro com motor central?”

“Já se foi nesse estágio, eles fizeram a Fórmula 1, fizeram o WEC, fizeram Valkyrie 001, 002, 003. É óbvio que o Aston deveria estar nesse espaço. Esse é o papel que isso faz. Portanto, há espaço para ambos”.

O presidente da Aston Martin Racing, David King, ecoou os pensamentos de Palmer, dizendo que o fabricante está “totalmente comprometido” com seus atuais programas de GT.

“Correr com nossos carros de estrada regulares, nossos principais carros de rua, carros de produção em série, é importante”, disse ele.

“Apenas cria uma camada extra. Estamos totalmente comprometidos com todas as coisas do GT que estamos fazendo atualmente”.

“Obviamente há uma diferença entre contratos e desejos, mas estamos aqui desde 2005. Nós nunca saímos e não pretendemos sair nunca”.

 

Toyota e Aston Martin com hypercars no WEC

(Foto: Divulgação AMR)

Aston Martin e Toyota são os primeiros fabricantes a confirmar o desenvolvimento de hypercars para a temporada 2020/21 do Mundial de Endurance. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira, 14, em Le Mans, na França.

O fabricante inglês irá alinhar o modelo Valkyrie, desenhado por Adrian Newey, e que conta com um motor V12 de 6,5 litros, construído em parceria com a Cosworth, capaz de produzir 1160 hp. A Aston deve firmar parceria com a Multimatic, para o desenvolvimento do carro. A R-Motorsport poderá ser uma possível parceira.

Equipes de clientes  estão nos planos da montadora, de acordo com o presidente da marca, David King. “Seria surpreendente se não houvesse clientes”, disse King. “Talvez não no primeiro ano, mas seria surpreendente se não houvesse equipes de alto nível procurando competir com esses carros. Nós dissemos muito claramente que isso começa como um programa de fábrica. Será um programa de fábrica de vários anos com pelo menos dois, carros”.

King enalteceu o esforço da ACO em limitar os limites de força híbrido nos carros, impedindo o uso abaixo de 120 km/h em condições secas e uma velocidade ainda a ser definida entre 140-160 km/h em condições úmidas.

Isso impede que os carros híbridos (tração nas quatro rodas) obtenham uma vantagem tão grande em relação aos projetos de tração nas duas rodas em velocidades mais lentas.

“Essa é a parte que precisava ser colocada em prática para garantir que qualquer um que chegasse com um carro não 4WD não ficasse simplesmente para trás”, disse King.

“Com pista molhada em Le Mans, e as quatro rodas tivessem uma vantagem, você estaria fazendo uma grande aposta se viesse com um carro com tração nas duas rodas”.

“Vários fabricantes têm várias posições diferentes com base em que powertrains querem rodar e a solução é boa. Você tem que dar crédito para os técnicos da FIA e da ACO”.

“Claro que haveria alguns benefícios secundários da execução de um sistema híbrido ou de tração nas quatro rodas em termos de equilíbrio entre o desgaste dos pneus e, por outro lado, a complexidade e a confiabilidade adicionais”, finalizou.

Toyota também terá seu hypercarro

Segundo os passos da Aston Martin a Toyota confirmou sua participação na próxima temporada do WEC, e o desenvolvimento de um novo esportivo.O modelo será baseado no esportivo GR Super Sport, que está sendo desenvolvido na planta da Toyota, na cidade de Colônia, na Alemanha e em Fuji, no Japão.

O TS050 será aposentado no final da temporada 2019/20. O nome do novo carro será revelado nos próximos meses, e os testes de pista começarão em 2020 antes do início da temporada de 2020-21. Não foram divulgados detalhes técnicos do esportivo.

“Tenho o prazer de confirmar que a Toyota Gazoo Racing continuará seu desafio em corridas de endurance além das regulamentações atuais”, comentou o presidente da Gazoo Racing, Shigeki Tomoyama.

“Obrigado à ACO e à FIA pelo seu trabalho árduo na finalização destes regulamentos, que esperamos que traga uma nova era de ouro das corridas de endurance, com vários fabricantes lutando em Le Mans e pelo Campeonato Mundial de Endurance da FIA”.

“Para a Toyota Gazoo Racing, esta nova era de competição é uma oportunidade fantástica para demonstrar nossas credenciais não apenas como uma equipe de corrida contra alguns dos melhores do ramo, mas também como um fabricante de carros esportivos”.

“Tenho certeza de que vou me juntar aos fãs e competidores para dar as boas-vindas às novas regras e ansioso por uma emocionante era de competição no WEC e em Le Mans”.

A Toyota foi um dos seis fabricantes envolvidos em grupos técnicos de trabalho a definir as novas regulamentações, que passaram por várias revisões desde o anúncio inicial em Le Mans no ano passado.