Confira os horários da transmissão do Mundial de Endurance pelo BandSports

Neste final de semana acontecerá a abertura do Mundial de Endurance, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. Por conta da novidade a BandSports, canal por assinatura do Grupo Bandeirantes irá transmitir os treinos e a corrida. Confira abaixo os horários fornecidos pela emissora. 

Sábado

Treino classificatório (protótipos e GTs) –  7h

Reprise – 14h e 21h30

Domingo

Corrida – 07h30 (largada 8h)

Compacto – 19h e 3h.

“Não teremos uma tarefa fácil na LMP1”, afirma Pipo Derani sobre retorno ao WEC

(Foto: Divulgação)

Pipo Derani volta a correr pelo FIA WEC, o Mundial de Endurance, neste fim de semana quando será disputada as 4 Horas de Silverstone (Ing), na abertura da temporada 2019/20. A prova vai marcar a estreia oficial do piloto na categoria principal, a LMP1.

Derani estará no carro #3 da Rebellion Racing, ao lado dos franceses Loic Duval e Nathanael Berthon. A pista britânica é especial para o brasileiro, que já venceu esta prova em 2017, correndo pela Ford Chip Ganassi na classe LMGTE Pro.

“Estou muito contente por voltar ao FIA WEC, principalmente em Silverstone, onde tive sucesso no passado, ganhando em 2017 com a Ford”, destacou Derani, que já correu no WEC no passado nas categorias LMP2 e LMGTE Pro.

“Também estou muito feliz em integrar novamente a equipe Rebellion, onde eu já fiz uma corrida em 2017, mas agora na categoria principal, que sempre foi o meu objetivo antes de eu me mudar para o IMSA”, lembrou.

“É muito bom poder correr na categoria principal dos dois lados do Atlântico, tanto no IMSA como no WEC”, continuou.

“E é sempre bom voltar ao Mundial. Não teremos uma tarefa fácil na LMP1. Temos uma grande concorrente, que é a Toyota. Mas vamos fazer o nosso melhor para conseguir um bom resultado e incomoda-los”, completou Derani, que nos Estados Unidos defende a equipe Action Express Racing, correndo ao lado de Felipe Nasr.

Os treinos em Silverstone terão início na sexta-feira (30), com três sessões livres. No sábado (31), haverá os classificatórios (7h50 e 8h20 de Brasília) e, no domingo (1), a prova – com 4 horas de duração – terá sua largada às 8 horas de Brasília, com transmissão ao vivo pelo Fox Sports.

Diferença de peso entre Toyota e equipes privadas é de aproximadamente 100 kg para Silverstone

(Foto: Divulgação WEC)

A Toyota irá começar a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance mais pesada. A ACO divulgou nesta terça-feira, 27, o EoT da classe LMP1 onde aparece que o TS050 terá 932 kg, 40 a mais do que o peso original do carro. 

Ele estará 99 kg mais pesado que o Ginetta G60-LT-P1 e 108 kg mais pesado do que o Rebellion R-13. O adicional se baseou nos testes realizados no circuito da Catalunha em julho. 

EoT para Silverstone

Em nota, a FIA e a ACO afirmam: “Em vista dos dados coletados em julho em Barcelona, ​​particularmente em relação aos carros híbridos, decidimos reformular a EoT para garantir que estamos nos inclinando para essa meta mais ampla”.

“Nós também introduzimos um lastro de sucesso LMP1 que é baseado em pontos de campeonato e foi projetado para criar um campeonato emocionante, corrida após corrida”, disse. “No entanto, para implementar o trabalho, precisamos de uma boa linha de base da EoT.

“Após um exame cuidadoso, decidimos que era necessário um ajuste da linha de base estabelecida para Barcelona.”

A abertura do Mundial de Endurance acontece neste final de semana, em Silverstone.

 

Pilotos da Ferrari preocupados com o desempenho do novo Porsche 911 RSR no WEC

Porsche 911 RSR estreia em Silverstone. (Foto: Porsche AG)

No próximo final de semana o Mundial de Endurance volta ao cenário internacional com as 4 Horas de Silverstone. Entre muitas incerteza sobre o futuro da categoria com a nova regulamentação dos Hipercarros, pilotos da equipe Ferrari estão preocupados com o desempenho do novo Porsche 911 RSR. 

O modelo é o único “zero km” da classe GTE-Pro que terá um grid diminuto sem BMW e Ford, restando Ferrari e Aston Martin. Mesmo testando em diversos circuitos da Europa o carro não tem ritmo de corrida. 

Em entrevista ao site motorsports.com, James Calado, piloto da equipe AF Corse, acredita que o modelo Alemão é o favorito ao título da classe.  “O Porsche está lá – em testes e testes de pneus eles sempre foram mais rápidos”, disse. “Eles são a referência. Espero estarmos perto. Estamos com o mesmo BoP da última corrida de seis horas do WEC em Spa, então estamos em desvantagem”.

“Chegando com um carro novo, você nunca sabe o que realmente vai acontecer, mas eu sei como piloto com um carro novo que você tem mais o que fazer, mais coisas para esconder, e tenho certeza que um time como a Porsche vai conseguir isso muito bem, tenho certeza que o carro deles é mais rápido que o nosso”.

“Do outro lado, mostramos em Le Mans que melhoramos, estamos desenvolvendo o carro o tempo todo, desenvolvendo pneus o tempo todo, e acho que seremos mais rápidos que no ano passado”.

A opinião de Calado é partilhada por Miguel Molina, que substitui Sam Bird na Ferrari #71 ao lado de Davide Rigon. “Como eu sei de quando eu estava no DTM, sempre que você traz um carro novo ou uma evolução, é sempre melhor”, disse. “Então, eles já tiveram um ótimo carro no ano passado e este ano eles terão melhorado muito mais”.

“Temos uma boa base, estamos otimizando os pontos fracos que tivemos no carro e espero poder espremê-lo para o nível máximo e fazer uma ótima temporada,” concluiu o piloto.

Rebellion Racing confirma Pipo Derani para Silverstone

(Foto: Divulgação)

A Rebellion Racing confirmou na manhã desta terça-feira, 20, seu segundo LMP1 para a abertura do Mundial de Endurance, no circuito de Silverstone na Inglaterra. Pipo Derani aparece no R13 #3 ao lado de Loiuc Duval e  Nathanaël Berthon. 

Lista de inscritos para o WEC em Silverstone

Bruno Senna, Gustavo Menezes e Norman Nato, já haviam sido confirmados no #1, e devem competir em todas as provas do WEC. Duval fará sua estréia pela, enquanto Derani volta a competir pelo time suíço. Sua primeira participação foi na etapa de Nurburgring, em 2017.Berthon, entretanto, está definido para uma continuação do seu contrato. 

O LMP #3 estará competindo apenas em Silverstone, de acordo com o dono da equipe, Alex Pesci. Não está descartada a participação nas duas últimas corridas da temporada. 

“No final de muitas negociações, a equipe conseguiu entrar com um segundo carro para a primeira rodada do Campeonato Mundial de Endurance e continua trabalhando para poder alinhar dois carros em cada rodada do WEC, embora a prioridade seja dada a Spa-Francorchamps e as 24 Horas de Le Mans 2020”, disse Pesci.

Na classe GTE-Am, Riccardo Pera, está confirmado no Porsche #77 da Dempsey-Proton , ao lado de Matt Campbell e Christian Ried. Andrew Watson aparece no Porsche da equipe Gulf Racing  após ter testado com o time britânico na Espanha.

Grupo Bandeirantes passa a transmitir o Mundial de Endurance

O Grupo Bandeirantes anunciou nesta quarta-feira, 14, que passará a transmitir as etapas do Mundial de Endurance que começa no final deste mês, com as 4 Horas de Silverstone. Para o evento de Interlagos, que será em fevereiro de 2020, a emissora transmitirá a prova prova através do canal BandSports. O BONGASAT já tinha informado em julho que a emissora paulista iria adquirir os direitos do evento. 

“A parceria com o Grupo Bandeirantes é extremamente importante para a consolidação desse grande festival mundial de automobilismo no Brasil. Um grupo de mídia que sempre foi ligado ao esporte a motor, que tem know how, experiência e paixão por automobilismo, e que vai mostrar aos fãs brasileiros o que é uma prova de endurance. Também seremos parceiros em ativações que acontecerão até o dia da prova”, explica Nicholas Duduch, Co-Founder e CEO da N/DUDUCH Motorsport (NDMS), promotora das 6 Horas de São Paulo.

As 6 Horas de São Paulo será transmitida integralmente pelo Bandsports,  e contará também com cobertura no dia da corrida no canal Band na TV aberta. Como é uma tradição em eventos de endurance, o autódromo de Interlagos contará com várias atrações durante o final de semana da prova. Shows musicais diários que darão ainda mais energia para a torcida. No dia 01 de fevereiro, dia da corrida, serão seis horas de velocidade e mais de 12 horas de entretenimento, com um grande nome da música brasileira encerrando a etapa.

O Village Park ficará na parte central do Autódromo e abrigará ações para todas as idades, com Food Park completo, lojas com produtos ligados ao esporte, roda gigante, arborismo e atividades educacionais e esportivas. Além disso, uma área de games com simuladores receberá uma etapa do Le Mans eSports Series.

Além da etapa brasileira, o Grupo Bandeirantes fará a cobertura total do WEC em seus programas jornalísticos, apresentando resultados e notícias sobre as provas em seus telejornais, programas especializados (Band Esporte Clube e Supermotor) e rádios (Rádio Trânsito, Rádio Bandeirantes e Rádio BandNews).

 CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA 8 DO FIA WEC:

23 e 24 de junho de 2019 – The Prologue (Espanha)

01 de setembro de 2019 – 4 Horas de Silverstone (Inglaterra)

6 de outubro de 2019 – 6 Horas de Fuji (Japão)

10 de novembro de 2019 – 4 Horas de Xangai (China)

14 de dezembro de 2019 – 8 Horas de Bahrain (Bahrain)

1 de fevereiro de 2020 – 6 Horas de São Paulo (Brasil)

20 de março de 2020 – 1000 Milhas de Sebring (Estados Unidos)

25 de abril de 2020 – 6 Horas de Spa-Francorchamps (Bélgica)

13-14 de junho de 2020 – 24 Horas de Le Mans (França)

Pilotos bronze da classe LMP2 do Mundial de Endurance serão premiados

(Foto: Divulgação)

A organização do Mundial de Endurance divulgou neste sábado, 10, um novo prêmio para os pilotos que possuírem classificação bronze na classe LMP2. As três melhores equipes que completarem a prova estarão dividindo o pódio com o melhor piloto bronze, mas não pelo restante da tripulação do carro. 

A mudança acontece depois que apenas uma equipe com um piloto dessa categoria, terminou na pódio da temporada 2018/19. Foi François Perrodo da  TDS Racing que terminou em terceiro nas 24 Horas de Le Mans deste ano.

Decisão LMP2 piloto bronze

Várias equipes que estarão competindo na temporada 2019/20, terão um piloto bronze em seus carros:  Racing Team Nederland, High Class Racing, Cool Racing e Cetilar Racing.

Frits van Eerd, Mark Patterson, Alexandre Coigny e Roberto Lacorte competirão pelo prêmio de corrida a corrida. Van Eerd não está competindo na etapa e Xangai, sendo substituído pelo piloto prata, Job van Uitert, na Racing Team Nederland

As equipes LMP2 têm a liberdade de competir com um piloto prata ou bronze como parte de seu requisito obrigatório para uma programação de duas ou três pessoas.

EoT para Silverstone permanece inalterado; Toyota segue com 40 quilos de lastro

Rebellion Racing já deixou claro que briga pela vitória. (Foto: Divulgação Rebellion Racing

Os ajustes no EoT da classe LMP1 do Mundial de Endurance serão os mesmos adotados nos testes de pré-temporada da categoria, que aconteceram no circuito da Catalunha, na Espanha. A organização do WEC ratificou nesta sexta-feira, 09, os dados obtidos na Espanha. 

Toyota e as equipes privadas competirão com os mesmos níveis de peso e potência. A gasolina máxima por stint e os diâmetros limitadores máximos do equipamento de reabastecimento para os não híbridos LMP1, no entanto, foram declarados, sem alteração, com a excepção de tempos de reabastecimento ligeiramente mais rápidos para corresponder aos carros da equipe Toyota. 

EoT classe LMP1

BoP classe GTE-Pro

Ajustes técnicos classe LMP2 

O Rebellion R13 terá  um restritor de equipamento de reabastecimento de 26,1 mm, enquanto os motores AER que equipam os Ginetta G60-LT-P1 estarão em 25,25 mm.

Ele se compara a 24,75 mm (normalmente aspirado) e a 24,2 mm (turboalimentado) redutores de plataforma de combustível usados ​​no ano passado em Silverstone, com a Toyota inalterada em 20,40 mm.

A expectativa é que o Handicap, sistema que irá alterar o peso e  potência e outros ajustes de desempenho relacionados aos carros com base em seus pontos de campeonato, possa deixar a disputa ainda mais interessante entre a Toyota e as demais equipes na classe LMP1. 

O sistema de Handicap de Sucesso só entrará em vigor a partir da segunda rodada da temporada, em Fuji, levando em conta os resultados de Silverstone. O Toyota estará 40 quilos mais pesado em comparação com a etapa de Silverstone do ano passado, A Rebellion ficará seis quilos mais leve. 

Na classe GTE, nenhuma alteração foi feita depois dos testes em Barcelona, apenas ajustes na capacidade de combustível. 

O Porsche 911 RSR-19 estará com 99 litros de capacidade de combustível, enquanto o Aston Martin Vantage GTE terá uma redução de dois litros em comparação com a configuração utilizada em Barcelona.

Única alteração na classe GTE-Am, o Aston Martin GTE também terá dois litros a menos de capacidade no tanque de combustível.

Luz no fim do túnel? Protótipos DPi e Hipercarros poderão correr juntos

IMSA e WEC podem voltar a competir durante a mesma prova, como Sebring em 2012. (Foto: IMSA)

A busca por “salvar” o Mundial de Endurance do ostracismo ganhou mais uma capítulo nesta quarta-feira, 31. O CEO do WEC, Gerard Neveu e o presidente da IMSA, Scott Atherton, esboçaram um desejo a muito almejado por fãs. Protótipos e Hipercarros competindo juntos. 

A próxima geração de protótipos da IMSA, batizada de DPi 2.0, estará nas pistas em 2022, na mesma época da primeira temporada dos polêmicos hipercarros do WEC. Os regulamentos dos novos carros da série americana ainda não estão finalizados, mas devem contar com componentes híbridos. Atherton já deixou claro que gostaria de ver as duas séries competindo no futuro, partilhando corridas como Daytona, Sebring, Le Mans e Spa.

“Neste momento, claramente, no comitê de direção, todas as equipes pediram aos departamentos técnicos da ACO e da IMSA que trabalhassem nisso, investiguem seriamente como podemos ter certeza de que teremos uma chance de correr juntos com os hipercarros”, disse Neveu ao Sportscar365. “Para isso, temos que compartilhar antecipadamente todas as informações sobre a evolução dos respectivos regulamentos técnicos”.

“Não dizemos que será fácil ou 100% certo porque eles têm que fazer uma demonstração de que isso é possível. Mas claramente de ambos os lados, a instrução é: Trabalhe e tente fazer acontecer”.

Com pouca adesão, o regulamento de hipercarros começa a valor em 2020. Até o momento apenas Toyota e Aston Martin confiram os novos modelos. Pelo lado da IMSA. a nova geração de DPi, continuará sendo baseada em protótipos LMP2, mas com um sistema híbrido de alta voltagem. 

Neveu se diz otimista para que as primeiras corridas unificando as duas séries ocorra em 2022. “Esse é o plano. Tem que funcionar quando DPi 2.0 chegar, com certeza”, disse ele. Se eles trabalham juntos, é melhor do que se eles trabalharem do lado deles e depois tentarem se juntar. Eles precisam trabalhar juntos e compartilhar todas as informações que possuem.[para atingir níveis de desempenho semelhantes”.

“Espero que Thierry Bouvet [diretor técnico da ACO] e Simon [Hodgson, VP de Competição da IMSA] e Vincent Beaumesnil [diretor esportivo da ACO] possam compartilhar muitas coisas juntos”.

 “Se você diz Le Mans, Sebring, Daytona… Esses são os nomes que soam muito fortemente. É claramente nossa responsabilidade tentar e gerenciar isso”.

O dirigente afirma que as duas entidades são as principais quando se fala em endurance, e uma unificação é mais do que necessária. “Acreditamos fortemente nessa parceria entre a ACO e a IMSA e essas duas grandes estruturas”, disse ele. “Acho que faz sentido encontrar um lugar onde possamos fazer muitas coisas juntos. Achamos que um relacionamento muito forte entre nós é crucial”.

“Os dois maiores palcos do mundo para carros esportivos são os EUA e Le Mans. Nós sabemos muito bem, e Sebring foi uma demonstração perfeita disso, quando temos essa capacidade como gerentes de montar um programa paralelo junto com interesses comuns, é um valor maior para todas as pessoas interessadas em carros esportivos”.

“Claramente, e posso falar em nome de Pierre Fillon, ele compartilha o mesmo ponto de vista. A relação com o IMSA para nós é algo muito importante”.

Um comitê foi criado entre Neveu, Atherton, o presidente da ACO, Pierre Fillon, o presidente da IMSA, Jim France, e o CEO da IMSA, Ed Bennett. “Este é um relacionamento histórico e este é provavelmente o futuro das corridas de carros esportivos. É nisso que eu acredito”,

“A IMSA administra muito bem o carro esportivo na América do Norte, sem dúvida. Este é um campeonato muito bom com uma organização muito boa”.

“Eu acho que o WEC está fazendo sua parte do trabalho em outras partes do mundo, e Le Mans é Le Mans. Temos que manter esse relacionamento muito próximo”.

SMP Racing rebate afirmação de chefe da Toyota: “Nunca nos foi prometida uma vitória”

Russos foram os melhores times privados em Le Mans. (Foto: SMP Racing)

A diferença diminuta entre a Toyota e os protótipos privados que estiveram participando dos testes oficiais do Mundial de Endurance, nesta semana, no circuito da Catalunha, na Espanha, eram esperados pelos dirigentes da equipe. 

Nos testes o Rebellion #1 ficou a 0.627 segundos do TS050 #7 que liderou, na terceira posição. Se por um lado a diferença nunca foi tão pouca, não se sabe como o EoT para as próximas etapas do campeonato influenciará o desempenho da classe LMP1.

Em entrevista ao site motorsports.com, o chefe da Toyota, Rob Laupen, estava ciente do que estava por vir, e criticou a desistência da SMP Racing, que abandonou a principal classe do Mundial de Endurance depois de uma temporada.  Para a abertura da temporada 2019/20 do WEC, em Silverstone, são esperados cinco carros na classe LMP1: Dois Toyota, dois Ginetta e um Rebellion. O time suíço alinhará seus dos carros somente em Spa e Le Mans.  

“Não é realmente uma surpresa”, disse Laupen sobre o prólogo do WEC. “Eu não esperava que a SMP fosse sair, e sim a Rebellion, porque há o mesmo tipo de reclamações”

“Por um lado, acho uma pena que eles não estejam mais aqui, mas quais eram as expectativas deles? Eles foram prometidos a chance de uma vitória rápida, mas você não pode simplesmente aparecer e começar a ganhar. Você paga suas dívidas, como nós fizemos. Nós pagamos muito, na verdade”.

“A SMP perdeu seis voltas para nós em Le Mans, mas muito disso coube a eles porque os pitstops não foram rápidos o suficiente. Você pode reclamar, mas essas voltas perdidas como um time você nunca voltará através da EoT ou regulamentos”.

Para a próxima temporada os dois TS050 estarão mais pesados enquanto os times privados terão o mesmo tempo de reabastecimento do que a única equipe de fábrica da competição. 

O dirigente afirma que a SMP Racing “realmente conseguiu o que queria”, e espera uma boa disputa com a Rebellion e Ginetta. 

“Eu acho que a Rebellion pode começar a ganhar corridas se montarem uma boa estratégia”, continuou ele. “Nós não ganhamos uma volta extra, vamos reabastecer mais lentamente e perder todas as vantagens do híbrido, além do aqueles na pista”.

“Nós aceitamos isso, mas a Rebellion ou Ginetta terão que se apresentar em um alto nível, como nós, para vencer. É assim que deve ser, não deve haver vitórias baratas”.

“É bom para o nosso time, porque eles competiram sem adversários ano passado. Agora eles vão sentir a pressão novamente. Os pilotos também farão a diferença.”

Leupen acredita que não foi sua equipe que motivou a saída da SMP da competição. “É em parte nossa responsabilidade ter um bom campeonato com boas corridas e não corrermos sozinhos com dois carros”, admitiu. “Podemos dominar e liderar por seis voltas, mas para nós é melhor ter mais corridas reais”.

“Estamos aceitando isso para o campeonato, não para nenhuma equipe individual. É uma solução para todos e não deve ser vista como um favor a uma ou duas equipes”.

Para SMP Racing, espetáculo ficou apenas com os privados 

Um representante da SMP Racing, respondeu as indagações do chefe da Toyota, para o site motorsports.com. Ele disse que a Toyota estava mais interessada no próprio espetáculo do que na competição com as equipes não-híbridas. 

O porta-voz disse: “Nunca nos foi prometida uma vitória, mas estávamos pensando que dentro de uma categoria cada carro deveria ser permitido pelos regulamentos ganhar, mas isso não era o caso”.

“Uma equipe foi oficialmente concedida uma vantagem, foi escrito nos regulamentos que um carro híbrido deve ter stints mais longos. Esta não-equivalência foi confirmada durante toda a temporada.”

“Nossa equipe fez um ótimo trabalho e tivemos uma ótima competição na pista com a Rebellion, enquanto a Toyota estava fazendo seu próprio espetáculo, que não tem nada a ver com a essência das corridas”.