Regulamentos dos hypercars é anunciado pela ACO

(Foto: Divulgação FIAWEC)

A ACO divulgou nesta sexta-feira, 14, detalhes dos regulamentos para a classe de hypercars que entrará em vigor na temporada 2020 do Mundial de Endurance e 24 Horas de Le Mans.

Como já era de conhecimento, os protótipos LMP1 darão lugar a modelos baseados em esportivos de produção em série. Até o momento somente a Aston Martin confirmou a participação dentro das novas regras.

De acordo com a ACO, o objetivo da nova classe é “criar uma classe de alto nível com igualdade de condições” e limitar a quantidade de ganhos de desempenho que poderiam ser encontrados através de um maior investimento.

Acrescentou que suas medidas são projetadas para encorajar entradas de dois carros em um período de cinco anos.

Em comparação com os regulamentos da classe LMP1 atual, os novos modelos terão peso alterado, para aproximadamente 1100 kg e potência na casa dos 750 hp. As mudanças devem fazer os modelos marcarem 3m30s, por volta no circuito de Le Mans.

Os sistemas híbridos não serão obrigatórios, mas aqueles que escolherem seguir esse caminho não devem exceder 270bhp, com um sistema BoP baseado na classe GTE definido para ser aplicado durante a temporada para manter os modelos híbridos e não híbridas com desempenho próximo.

Haverá também medidas de contenção, para equiparar modelos com tração nas quatro rodas em comparação com as entradas de tração nas duas rodas.

Nos mesmos moldes da classe DPi da IMSA, o fabricante poderá basear o desenho do seu carro, em um modelo de produção de série. Os hipercarros baseados modelos de série usarão uma versão baseada no design original do carro ou do fabricante.

Uma “curva de potência regulada” e um fornecedor singular de combustível também serão usados ​​para ajudar a manter a competitividade entre a variedade de carros.

Haverá liberdade no design dos hipercarros, desde que o estilo não tenha impacto nos critérios de segurança.

“Tem havido muito trabalho duro e hoje conseguimos apresentar as novas regulamentações do Hypercar 2020”, disse Richard Mille, presidente da FIA Endurance Commission.

“Os princípios norteadores são a competição garantida entre os competidores, um orçamento controlado e carros de corrida espetaculares, e os regulamentos do hipercarro vão cumprir todos os três princípios”.

“Tem havido muito interesse dos fabricantes e os fãs poderão se identificar facilmente com os novos carros que serão vistos no início da temporada 2020/21”.

 

Goodyear volta ao Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A fabricante de pneus Goodyear foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a mais nova fornecedora do Mundial de Endurance. O desenvolvimento dos compostos começaram há mais de um ano, na Alemanha.

Os compostos estarão disponíveis no início da temporada 2019/2020 do WEC, em Silverstone, em agosto.

O diretor de Motorsports da marca, Ben Crawley, comemora a entrada em um dos principais campeonatos automobilísticos do mundo. “A natureza das corridas (variando de 4 horas a 24 horas) significa que a escolha de pneus e estratégias são críticas e fornecem um desafio motivador para nossa equipe de tecnologia em nossos centros de inovação europeus antes de explorar outras oportunidades de corridas para a marca”.

O CEO da WEC, Gérard Neveu, acrescentou: “Goodyear é um nome que é sinônimo de herança, paixão e desenvolvimento da tecnologia tradicionalmente associada às corridas de endurance. Estamos muito satisfeitos que a Goodyear tenha escolhido o WEC para o seu retorno às corridas internacionais de alto nível, e estamos ansiosos para ver o aumento da competição entre os fabricantes de pneus, bem como entre os nossos concorrentes”.

 

Principal classe do WEC poderá ter cinco opções de chassis

(Foto: Divulgação WEC)

A FIA literalmente “abriu a porteira”. Com muitas indefinições sobre a futura classe de hypercars, pressões por parte de fabricantes e equipes, a entidade em parceria com a ACO, podem liberar até cinco opções de chassis para as equipes a partir de 2020/21.

Serão aceitos modelos baseados em carros de produção, com ou sem sistema híbrido, uma versão baseada em chassis de protótipos com sistema híbrido opcional  e superesportivos. Todos poderão ter a capacidade de recuperação de energia reduzida.

Com um sistema híbrido que pode ser ativado em velocidades acima de 120 km/h, elimina a vantagem que os atuais protótipos LMP1 possuem, principalmente em curvas lentas e em pista molhada.

Os regulamentos conhecidos divulgados no final de 2018, diziam que um motor elétrico poderia ter de 200 kW como parte do sistema ERS, custando até 3 milhões de Euros. O valor também será revisto.

De acordo com o site sportscar365.com. a Aston Martin, deve anunciar seu hypercar Valkyrie, ao lado da Toyota que está desenvolvendo um protótipo híbrido. O modelo da AM, possui de série sistema de recuperação de energia. A versão para o Mundial de Endurance, teve contar com motorização sem motores elétricos atrelados ao sistema.

Protótipos LMP1 devem ser elegíveis por mais uma temporada. Não se sabe como a ACO irá equiparar tantas opções de chassis e motores.

EoT beneficia Toyota para Le Mans

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quarta-feira, 05, o EoT para a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Como esperado a Toyota leva vantagem de uma volta por stint, em relação as equipes privadas.

Os LMP1 não híbridos terão menos gasolina para usar por stint durante a corrida. Equipes com motores turbo também receberão ajustes. Os protótipos BR1 BRP terão menos capacidade de combustível, passando de 52,5 kg para 48,4. kg. Rebellion Racing, DragonSpeed ​​e ByKolles Racing terão 50,8 kg de combustível disponíveis. Os valores de turbo serão os mesmos utilizados em 2018.

EoT LMP1

BoP classe GTE

Em relação a prova de 2018, o EoT da permanece igual, com exceção de 10 quilos dados aos dois TS050 no dia de teste. Três elementos da EoT – a gasolina por restrição de tempo, a energia máxima da gasolina por volta e os tamanhos de restritor de reabastecimento dos não híbridos, não foram confirmados no boletim do dia anterior ao teste.

Para a corrida, a energia máxima de gasolina que os carros não-híbridos podem gastar em uma volta do Circuito de la Sarthe, foi definida como “ilimitada”.

Os tamanhos dos restritores de reabastecimento também foram estabelecidos, com os carros da  SMP Racing ganhando 0,4 mm de diâmetro em comparação com 2018. Isso marca um aumento de 21,35 mm para 21,75 mm, enquanto os carros normalmente aspirados receberam um ajuste ligeiramente maior de 21,35 mm para 22,30 mm.

No entanto, os tamanhos dos restritores diminuíram desde a etapa de Spa, onde os turbos e os carros normalmente aspirados ficaram com 25 mm e 24,40 mm, respectivamente. Isso significa que a Toyota mais uma vez terá uma vantagem na quantidade de tempo necessária para encher seus carros em cada parada durante as 24 Horas.

A Toyota foi a única equipe LMP1 que conseguiu completar consistentemente suas paradas em menos de 70 segundos durante a corrida do ano passado, vencida por 12 voltas.

Toyota e Corvette lideram testes para Le Mans

(Foto: Toyota)

Mesmo com um EoT mais favorável, as equipes privadas da classe LMP1, não conseguiram superar a Toyota no testes oficiais para Le Man, realizados neste domingo, 02, na França.  

Com o tempo de 3:19.440, Sebastien Buemi levou o Toyota #8 ao primeiro lugar. Foi seguido pelo TS050 #7 que pelas mãos de Kamui Kobayashi marcou 3:20.586. A diferença entre o primeiro e o terceiro, o Rebellion #1  de André Lotterer foi de 1.883 segundos.

Tempos testes Le Mans

Velocidades máximas

Os testes foram divididos em duas baterias. Todas as equipes privadas conseguiram melhores os tempos na segunda sessão. O SMP Racing #11 ficou na quarta colocação, seguido pelo Rebellion #3. O BR1 da equipe DragonSpeed, completou os cinco primeiros.

O LMP1 mais rápido foi o SMP #11. Stoffel Vandoorne registrou 350.1 km/h. O melhor Toyota aparece apenas na 20° posição com 329.8 km/h.

Na classe LMP2 o melhor tempo foi conquistado pelo Oreca 07 #38 da equipe Jackie Chang DC Racing, com Ho-Pin Tung ao volante. Ele superou por décimos Pastor Maldonado com o também Oreca da Dragon Speed.

A Corvette liderou na classe GTE-Pro, com Mike Rockenfeller no C7.R #63, marcando 3:54.001. Na segunda e terceira posições aparecem o Ford #67 da equipe Chip Ganassi e o Corvette #64. Na classe GTE-Am, a Ferrari #62 da WeatherTech marcou 3:56.862. As quatro primeiras posições na classe foram ocupadas por modelos Ferrari 488 GT3.

FIA pode introduzir lastro de sucesso na classe LMP1 do WEC

Protótipos não híbridos da classe LMP1 estarão com potencia máxima durante testes oficiais para Le Mans, (Foto: Divulgação FIAWEC)

A FIA e a ACO podem adotar o lastro de sucesso na classe LMP1 a partir da próxima temporada do Mundial de Endurance. A iniciativa introduzida neste ano na classe GTE do European Le Mans Series, pode ser uma alternativa para equiparar protótipos híbridos e não híbridos.

O artifício já está confirmado na classe GTE do WEC para a próxima temporada. O diretor técnico da ACO, Thierry Bouvet, admite que vários fatores deixaram a classe LMP1 sem qualquer tipo de competição e atribuiu o sistema de tração na quatro rodas e a inexperiência dos pilotos das equipes privadas, para a disparidade, como aconteceu em Sebring.

“Nós gostaríamos de corridas mais próximas entre os carros híbridos e não-híbridos”, disse Bouvet. “Já estamos trabalhando em um sistema ligeiramente diferente para a próxima temporada, que também pode levar em consideração os resultados das corridas”, disse em entrevista ao site sportscar365.com

Bouvet acrescentou que eles sugeriram um sistema de lastro de sucesso e diz que “parece ser uma boa solução”.

Tais mudanças precisam ser aprovadas pelo conselho mundial de endurance, que se reúne no próximo dia 14 de junho.

O dirigente confirmou que as equipes privadas estarão com todo o potencial de suas máquinas, durante os testes oficiais, que acontecem neste final de semana.

“Nós publicamos a EoT para o Dia do Teste de Le Mans e deixamos os parâmetros físicos para os não-híbridos (potência do motor e massa do veículo) em seu máximo”, disse Bouvet.

“O Toyota também será 10 kg mais pesado que no ano passado para Le Mans. Vamos analisar os dados de consumo de combustível no Dia do Teste para calibrar as diferentes quantidades de combustível para a corrida. Os carros estarão muito próximos em termos de tempos de volta”, concluiu.

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BoP para o dia de testes em Le Mans deixa três fabricantes mais pesados

(Foto: Divulgação WEC)

A FIA divulgou nesta terça-feira, 28, o BoP das classes GTE, para o dia de testes oficiais para as 24 Horas de Le Mans, que acontecem no dia 2 de junho.  Os carros da Ford, BMW e Porsche receberão aumento de peso.

BoP para o dia de teste

Aston Martin, Corvette e Ferrari, estarão mais leves. A Ford é a principal prejudicada. O modelo GT estará 12 kg mais pesado, passando para 1287 kg. O BMW M8 terá um adicional de nove quilos, indo para 1280 kg, enquanto dois quilos foram adicionados ao Porsche 911 RSRs, que terá 1271 kg.

O Aston Martin GTE, Ferrari 488 GTE e Corvette C7.R, terão sete quilos a menos que na corrida em 2018. Agora o Corvette é o mais leve do grupo pesando 1242 kg, contra 1251 kg do Aston Martin e 1284 kg da Ferrari.

Vale lembrar que um novo BoP deverá ser apresentado depois do dia de testes. A BMW também recebeu uma redução na pressão de turbo, enquanto Ford e Ferrari tiveram um aumento

BoP também na GTE-Am

A equipe Keating Motorsports que estreia o Ford GT na classe GTE-Am, ganhou um acréscimo de 13 kg, passando para 1295 kg, diferente do que será praticado na classe GTE-Pro. A pressão de turbo foi reduzida em três milibar.

Outro carro que recebe uma redução na pressão de turbo foi a Ferrari 488 GTE. O modelo italiano terá três milibar a menos, sendo compensando com uma redução de peso, passando de 1291 kg para 1282 kg.

A primeira geração do Aston Martin Vantage, está se despedindo do Mundial de Endurance. Ele ficará quatro quilos mais leve passando para 1249 kg, 14 quilos mais leve do que na edição de 2018 da prova.

O Porsche 911 RSR não recebeu alterações.

Thomas Laurent é o novo piloto de testes da Toyota

(Foto: Toyota)

Thomas Laurent é o novo piloto reserva da Toyota para a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 28, pela equipe. O francês de 21 anos compete atualmente pela equipe Rebellion, adversária da Toyota na classe LMP1 do Mundial de Endurance.

O piloto irá ajudar no desenvolvimento do TS050 para a próxima temporada da série, “Estou feliz por receber Thomas na Toyota Gazoo Racing”, disse o presidente da equipe, Hisatake Murata. “Ele é um piloto muito talentoso e consistente, o que é particularmente impressionante, considerando que ele ainda é um jovem”.

“Baseado em suas performances até agora, tenho certeza que ele continuará seu rápido desenvolvimento e se tornará uma verdadeira estrela de corridas de endurance por muitos anos. Todos na equipe estão animados em ver seu progresso”.

Laurent pilotou o Toyota TS050 Hybrid durante o teste de rookie do WEC, no Bahrein, dois anos atrás, depois do pódio de 24 Horas de Le Mans com Jackie Chan DC Racing na classe LMP2.

Com o resultado Laurent assinou com a equipe Rebellion para a temporada 2018/19, dividindo o LMP1 com Gustavo Menezes e Mathias Beche. O trio venceu as Seis Horas de Silverstone, após a desclassificação dos dois carros da Toyota.

“É uma honra se tornar um piloto oficial da Toyota Gazoo Racing, juntando-me a uma equipe de fabricantes pela primeira vez na minha carreira. Obrigado a todos que tornaram isso possível”, disse Laurent.

“Meu foco no momento é aproveitar um final bem-sucedido para a temporada do WEC com meu atual time em Le Mans, mas naturalmente estou ansioso para dirigir o TS050 Hybrid novamente e fazer parte de uma equipe vencedora”.

A Toyota já anunciou sua equipe de pilotos para a temporada 2018-20 do WEC, com Brendon Hartley substituindo Fernando Alonso na equipe para se juntar aos contratados Jose Maria Lopez, Mike Conway, Kamui Kobayashi, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi.

 

Novo Porsche 911 RSR é testado na Itália

A Porsche testou em Monza, na Itália, a nova geração do 911 RSR, que irá estrear na temporada 2019/20 do Mundial de Endurance. Apesar do boatos de uma possível motorização turbo, o carro deve manter o motor aspirado. Ele é baseado no Porsche 992.

Mudanças são perceptíveis na parte dianteira, traseira e laterais. O processo de desenvolvimento começou em 2018. Os novos regulamentos da classe GTE, entrarão em vigor em 2020, durante as 24 Horas de Daytona.

Ginetta volta ao Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A Ginetta conseguiu clientes para os seus protótipos G60-LT-P1, e espera que a FIA aceite o pedido de inscrições para a próxima temporada. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Lawrence Tomlinson, ao site Dailysportscar.com., nesta quarta-feira, 22.

Os protótipos realizaram testes nos circuitos de Aragon, na Espanha e Spa-Francorchamps, na Bélgica. Charlis Robertson, James Jakes, Andrea Pizzitola e Anders Fjordbach testaram o carro que agora é movido por um motor AER. Não há confirmação de que eles estariam na equipe para a próxima temporada do WEC.

“Tenho o prazer de confirmar que dois pedidos de entrada foram submetidos ao comitê do Mundial de Endurance para os nossos carros Ginetta G60-LT-P1”, disse Tomlinson. “Se as inscrições forem aceitas, ambos os carros serão movidos pelo motor V6 turbo AER P60B que testamos nos últimos meses em uma versão desenvolvida pela Ginetta”.

O nome da equipe que assumirá os carros e os pilotos, serão divulgados nas próximas semanas.