Lucas di Grassi participará de duas provas do DTM

(Foto: Divulgação)

A Audi confirmou nesta terça-feira, que o brasileiro Lucas di Grassi irá competir nas duas últimas rodadas do DTM em 2021. A participação é uma homenagem, pelas sete temporadas que Lucas disputou na Fórmula E pela equipe Abt Sportline. 

Di Grassi, com a equipe Venturi para a temporada 2022 da Fórmula E. Ele irá pilotar um Audi R8 LMS GT3 Evo nas etapas duplas de Hockenheim e Norisring. O carro #37 terá  uma pintura utilizada por Di Grassi na FE, quando conquistou o título da temporada 2016/17.  

Di Grassi foi piloto da Abt desde a temporada 2014/15mas está mudando para Venturi após a saída da da Audi, que irá se concentrar no Mundial de Endurance e Rally Dakar.

Esta será a primeira vez que Lucas irá competir em GT3 desde 2017. “Estivemos pensando por um longo tempo no que poderíamos dar a Lucas em sua despedida e como poderíamos estender nossa jornada juntos um pouco mais”,  disse o chefe da equipe Abt Sportline, Hans-Juergen Abt.

“Foi assim que surgiu a ideia maluca de permitir que Lucas corresse em um evento DTM, que agora está se tornando até dois eventos com um total de quatro corridas”, finalizou. 

Abt já possui três Audis competindo no DTM para Kelvin van der Linde, Mike Rockenfeller e Sophia Floersch.

Em final surpreendente, Wayne Taylor Racing vence Petit Le Mans

Cadillac #10 venceu após falta de combustível do #5. (Foto: Brian Cleary/bcpix.com)

Tudo aconteceu na última volta. A equipe Wayne Taylor Racing dos pilotos Range van der Zande, Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay venceram a última etapa da IMSA neste sábado, 13, em Road Atlanta. A vitória certa para o Cadillac #5 da Action Express foi por terra, faltando duas curvas para o fim da prova. Filipe Albuquerque que dividiu o carro com Christian Fittipaldi e Tristan Vautier, viu tudo ir por terra.

A prova que começou com o domínio da Nissan e Mazda, viu os ponteiros perdendo os primeiros lugares. Pipo Derani que largou na pole, teve um pneu furado nas primeiras voltas. Mesmo infortúnio teve a equipe Mazda que perdeu um dos pneus enquanto liderava.

Classificação final NAEC
Classificação final
Resultado final Petit Le Mans

Juan Pablo Montoya que despontava entre os líderes, perdeu o controle do Acura #6. O piloto que dividiu o protótipo da equipe Penske com Dane Cameron e Simon Pagenaud, não conseguiu voltar para a corrida.

Oliver Jarvis, Lucas di Grassi e Tristan Nunez ficam na segunda posição com o Mazda #77, enquanto Jonathan Bommarito, Marino Franchitti e Simon Pigot. Com o resultado da prova Felipe Nasr e Eric Curran se tornam os campeões da IMSA em 2018. A dupla chegou em oitavo na classe, brigando contra o consumo de combustível nas voltas finais.

O Nissam #22 de Pipo Derani, Johannes van Overbeek e Timo Bernhard, ficou com o sexto lugar, marcando o fim da parceria entre a equipe Extreme Speed Motorsports, Nissan e Tequila Patron.

Nasr é campeão em seu primeiro ano na IMSA

Brasileiro será companheiro de Pipo Derani em 2019. (Foto: Divulgação)

Felipe não se arrependeu de ter saído da Fórmula 1. Competindo pela Action Express que conquistou o título em 2017, o brasileiro teve boas apresentações durante todo ano. Ao lado do experiente Eric Curran, souberam economizar combustível. O nono lugar virou oitavo quando o Oreca #85 da equipe JDC-Miller teve que entrar nos pits para abastecimento, na última volta.

Vitória da Porsche e título da Corvette na classe GTLM

Corvette conquista mais um título na classe GTLM. Porsche vence. (Foto: Divulgação IMSA/Porsche)

Nick Tandy e Patrick Pilet e Fred Makowiecki venceram na classe GTLM com Porsche #911, enquanto Jan Magnussen e Antônio Garcia com o Corvette #3 conquistaram o título na classe. A dupla teve a ajuda de Marcel Fassler, ex-piloto da Audi no Mundial de Endurance. O trio que chegou a perder o controle do carro, terminando em 8º na classe. Este foi o segundo título consecutivo da dupla.

Seus principais rivais, Ryan Briscoe, Richard Westbrook e Scott Dixon que pilotaram o Ford #67, terminaram na quinta posição. O Trio do Porsche vencedor também enfrentou problemas com o consumo de combustível. A vantagem para Tommy Milner no Corvette #4 de 11.443 segundos, foi suficiente para conquistar a vitória. Patrick Pilet e Fred Makowiecki venceram este ano as 12 horas de Sebring e as 24 horas de Nurburgring.

O BMW #24 terminou na terceira posição, seguido pelo irmão #25. O Ford #67 ficou com a quinta posição. Todos os carros da classe GTLM, terminaram a prova.

Título para a Paul Miller Racing na classe GTD.

Daniel Serra leva a Ferrari ao primeiro lugar na classe GTD. Lamborghini vence o campeonato. (Foto: Divulgação)

O brasileiro Daniel Serra ao lado de Cooper MacNeil e Gunnar Jeannette venceu com a Ferrari #48 da Scuderia Corsa. Serra superou Álvaro Parente faltando 40 minutos para o término da prova. O título da classe ficou com o Lamborghini #48 da Paul Miller Racing dos pilotos Bryan Sellers e Madison Snow.

Hero Motorsport anuncia Augusto Farfus como parceiro de Di Grassi na Stock Car

(Foto: Divulgação)

Dois pilotos de renome internacional dividirão um dos cockpits da equipe Hero Motorsport na Corrida de Duplas, válida pela primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car. O campeão mundial de Fórmula E Lucas Di Grassi terá como parceiro nessa já tradicional prova o experiente Augusto Farfus, piloto do Campeonato Alemão de Turismo (DTM, na sigla em alemão). O outro carro da Hero Motorsport será pilotado neste ano pelo paulista Bruno Baptista que, aos 20 anos, é o competidor mais jovem do grid da categoria. O parceiro de Bruno na Corrida de Duplas, que será realizada no dia 10 de março, em Interlagos, ainda será indicado pela Hero.

Augusto Farfus já defendeu as cores da Hero Motorsport. Na última etapa de 2017, o piloto de Curitiba participou como convidado e teve seu desempenho muito elogiado pelo time da Stock Car. “Devo dizer que o Augusto não nos surpreendeu, pois já sabíamos de sua qualidade. Ele apenas confirmou o que esperávamos dele: muita velocidade e comprometimento. Por isso, será um parceiro de grande valia para o Lucas nesta prova”, resumiu Newton Machado, da Hero Motorsport.

De seu lado, Farfus encara a Corrida de Duplas como mais uma chance de chegar ao pódio. “Em primeiro lugar gostaria de agradecer à Hero Motorsport e ao Lucas pelo convite. Estou muito confiante no trabalho que faremos”, disse Farfus. “Como em todas as etapas, os pilotos estão sempre em busca do melhor resultado. Logicamente, temos uma expectativa, que é das melhores, mas sabemos também que o grid é fortíssimo e que há vários fatores que podem influenciar o resultado. O importante é que no cômputo geral nós temos uma dupla forte e uma equipe competente. São dois fatores decisivos a nosso favor, sem dúvida”, resumiu Farfus.

Di Grassi disse que seu parceiro será um reforço importante. “O Augusto é experiente e veloz. É um parceiro ideal para o desafio que vamos enfrentar em Interlagos. Fiquei feliz quando aceitou o convite. E acho que seremos uma dupla muito sintonizada e competitiva cada vez que um de nós entrar na pista”, resumiu o atual campeão mundial de Fórmula E.

Roborace anuncia Lucas di Grassi como CEO

Roborace é a primeira categoria de carros 100% autônomos – sem pilotos (Roborace)

A Roborace, primeira plataforma de motorsport autônoma do planeta, anunciou nesta quarta-feira (13) durante o Frankfurt Motor Show seu novo CEO: o brasileiro Lucas di Grassi, campeão da Fórmula E, que assume o compromisso após um ano atuando como conselheiro da categoria. O anúncio acontece exatamente três anos após outro marco na carreira do piloto – a vitória na primeira corrida da história da Fórmula E, em Pequim, em 2014.

Di Grassi, que já competiu na Fórmula 1, no FIA WEC e na Fórmula E, onde é o atual campeão, tem sido peça fundamental na construção e no crescimento da série de carros elétricos durante os últimos quatro anos e espera levar sua experiência em negócios para a competição de carros autônomos.

“Queremos levar a Roborace onde o esporte a motor não pode chegar, direcionando o foco na plataforma de tecnologia autônoma e relevante para o futuro da indústria automotiva”, diz o brasileiro. “O futuro da mobilidade é autônomo – este já é um consenso da indústria atualmente. Da mesma forma, acredito que o esporte a motor serve trata-se do piloto, de quem é o melhor ser humano ao volante. Queremos desenvolver a Roborace para que ela seja um complemento do motorsport tradicional – e não substituí-lo. Convidamos fabricantes, fornecedores, companhias de tecnologia e universidades a usar nossa plataforma  para mostrar suas tecnologias e capacidade intelectual nos sistemas de condução autônoma. Com a tecnologia se desenvolvendo tão rápido nós temos de nos manter flexíveis nos eventos, corridas e nos desafios que estamos promovendo”.

Protótipo ‘DevBot’ já fez demonstrações durante a temporada da Fórmula E (Roborace)

A Roborace é a primeira categoria mundial de carros 100% autônomos – sem a interferência de um piloto; são também movidos a eletricidade. O brasileiro de 33 anos acredita que os veículos autônomos representam o futuro da tecnologia automotiva e tem atuado como consultor ao lado do até então CEO Denis Sverdlov desde a concepção da categoria.

Sverdlov assume agora o papel de consultor para também trabalhar em outros projetos, incluindo o ARRIVAL – empresa de tecnologia automotiva baseada em Oxford, na Inglaterra, e que recentemente anunciou parceria com o correio britânico (Royal Mail) para usar seus trucks elétricos.

“Estamos mais do que felizes com o fato de Lucas ter se juntado a nós oficialmente, e isso mostra que a Roborace continua a crescer. Ele traz uma riqueza de conhecimento de outras competições que ele desenvolveu e evoluiu, e somos privilegiados com o benefício de sua experiência!”, destacou Sverdlov. “Lucas realmente entende a importância do que a Roborace pode alcançar – deixando nossas ruas e estradas mais inteligentes e seguras e compartilhando os benefícios da Inteligência Artificial para trazer avanços em todas as áreas – de assistência ao motorista a prevenção de colisões, tecnologias de segurança até à completa autonomia”.

Sverdlov inventou a Roborace com o objetivo de criar uma plataforma para que equipes e empresas desenvolvam tecnologias autônomas com softwares de Inteligência Artificial em um ambiente de competição, com o foco tanto em mostrar ao público as novas tecnologias e ajudá-lo a se sentir mais confortável quando encontrar a tecnologia pelas ruas e estradas. A categoria irá também ajudar a desenvolver a tecnologia de  maneira mais rápida graças aos ambientes extremos aos quais os carros serão expostos, incluindo os circuitos de rua da Fórmula E.

“Queremos levar a Roborace onde o esporte a motor não pode chegar”, diz Lucas (Audi Sport)

A parceria da Roborace com a Fórmula E já rendeu algumas demonstrações históricas na última temporada em Marrakesh, Buenos Aires, Berlim, Nova York e Montreal com o ‘DevBot’ – o veículo de desenvolvimento da categoria.

Na próxima temporada, a competição deve usar o ‘Robocar’ desenhado pelo futuruista automotivo de Hollywood Daniel Simon para suas demonstrações e desafios pelo mundo todo.

A Roborace usará a temporada 4 da Fórmula E para desenvolver um formato flexível para a competição que possa ser adaptado a rápidos desenvolvimentos tanto na tecnologia elétrica como autônoma para as indústrias e auxiliar seus parceiros na divulgação de tecnologias relevantes e comerciais para veículos de rua.

Lucas di Grassi cancela participação nas 24 horas de Le Mans

(Shiv Gohil)

O brasileiro Lucas di Grassi por meio do seu twitter, revelou nesta quarta-feira 14, que não vai mais disputar as 24 horas de Le Mans, que acontece no próximo final de semana. Lucas fraturou a fíbula, durante um jogo de futebol. Ele iria partilhar a Ferrari #51 da AF Corse com James Calado e Alessandro Pier Guidi.

Lucas já estava competindo de forma precária durante a etapa de Berlin da Fórmula E. A lesão se deu no pé direito. Por conta da mudança repentina, a AF Corse não espera receber qualquer tipo de punição. O brasileiro competia na prova desde 2012.

Lucas di Grassi: “Não tenho muito interesse em competir nos LMP2”.

Brasileiro espera voltar a competir na classe LMP1. (Foto: Divulgação)

Um dos principais nomes do Brasil no endurance, Lucas di Grassi acredita que pode competir durante toda a temporada 2018 do Mundial de Endurance. Atualmente representando a Audi na Fórmula E, o brasileiro estreou no WEC em 2012, durante as 6 horas de São Paulo.

Em 2016 Lucas venceu duas etapas do campeonato ao lado de Oliver Jarvis e Loic Duval. Após a desistência da Audi, o brasileiro se manteve na ativa disputando a Fórmula E. Mesmo longe do Endurance, um convite para disputar as 24 horas de Le Mans na classe GTE-PRO pela AF Corse.

“Estou muito feliz que a Audi me deu a oportunidade e a Ferrari também acredita que posso fazer um bom trabalho com o carro GTE”, disse Lucas di Grassi ao site Sportscar365.

“Isso vai me dar uma boa experiência para o futuro, quando eu voltar para um LMP. Se voltar. Quero competir na LMP1 e não na LMP2”.

“Ou eu vou fazer corridas de GT no futuro ou devo ir para a classe  LMP1, ou DPi. Não tenho muito interesse em competir nos LMP2”.

“Então, será um bom complemento. Foi por isso que decidi aceitar o convite. Eu tenho uma equipe muito forte atrás de mim. “

A principal preocupação do brasileiro é o conflito de calendário entre o WEC e a Fórmula E. “Espero que haja maneiras de corrigir essa solução de conflito que o WEC tem com a Fórmula E”.

“É especialmente difícil para Sebastien Buemi, porque ele está dirigindo para dois fabricantes, e os fabricantes sempre querem a prioridade. Se você está dirigindo para uma equipe privada como LMP2, como Jean-Eric Vergne, está claro que ele terá a Fórmula E como prioridade”.

“O ponto é dirigir no nível mais alto, você tem que escolher um, mas se não há nenhum conflito você pode fazer ambos. Então espero que eles possam evitar esse choque no futuro e então eu posso fazer ambos os campeonatos. “

A IMSA também é uma opção para o brasileiro. “Outra opção é o DPI nos EUA está indo muito bem”, disse Grassi. “Eu nunca fiz Daytona, fiz Sebring uma vez e terminei em segundo lugar na minha primeira corrida como piloto Audi em 2013.

“Há Daytona, Sebring, todo o campeonato americano de resistência também é interessante. Mas só se as condições estiverem corretas e somente se você estiver disputando a vitória no geral”.

Lucas di Grassi compete pela AF Corse nas 24 horas de Le Mans

(Foto: Audi AG)

A Ferrari fechou acordo com Lucas Di Grassi para a disputa das 24 Horas de Le Mans, prova que acontece no dia 17 de junho como etapa do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC).

O brasileiro de 32 anos, que já disputou a mítica prova de resistência em quatro oportunidades e alcançando três pódios, irá se juntar ao britânico James Calado e ao italiano Alessandro Pier Guidi na Ferrari 488 GTE número 51 preparada pela tradicional equipe AF Corse.

“Estou muito feliz em retornar às 24 Horas de Le Mans. Todo piloto profissional quer fazer parte da história e correr pela Ferrari significa muito para mim. Estar em uma equipe da GTE-Pro com o apoio da fábrica é, sem dúvida, o melhor lugar para mim depois de quatro anos disputando a LMP1”, disse Lucas.

A marca italiana irá alinhar 11 carros nas 24 Horas de Le Mans de 2017, três delas na classe GTE-Pro. Assim como a 488 GTE de numeral 51, que terá Di Grassi no trio, a AF Corse terá também o carro número 71 com Davide Rigon, Sam Bird e Miguel Molina.

Luca di Grassi é o melhor piloto brasileiro em 2016

(Foto: MF2)

Lucas di Grassi pode olhar para trás e se recordar de 2016 como um ano em que viveu uma das melhores fases de sua carreira. A lista de conquistas é extensa: disputando o título em duas categorias topo do automobilismo mundial, Di Grassi terminou como vice-campeão tanto na Fórmula E como no Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC).

No total, foram 14 presenças no pódio nas duas categorias com cinco vitórias em seus registros num total de 19 provas disputadas – um espantoso aproveitamento de 73,6% (e 26% de vitórias na soma das temporadas das duas séries). Foram três vitórias e mais cinco pódios na série dos carros elétricos e dois triunfos com três pole positions e sete presenças entre os três melhores do WEC.

Seu desempenho em pista foi amplamente reconhecido em 2016 pelas melhores publicações especializadas em automobilismo no planeta. O site Motorsport.com o colocou como o melhor piloto de corridas de longa duração da classe LMP1 em 2016, resultado idêntico ao da votação da revista Autosport, que também o colocou como o melhor piloto da categoria mais rápida do WEC.

A revista britânica, tida como referência mundial quando o assunto é esporte a motor, colocou Lucas em oitavo lugar na eleição dos 50 melhores pilotos do mundo em 2016 – disparado, o melhor brasileiro da lista.

Di Grassi ainda foi premiado com o Capacete de Ouro da categoria Internacional Top pela revista Racing, publicação da editora Motorpress, no Brasil. E, nesta última semana do ano, foi votado pelos leitores do site Grande Prêmio – o maior do mundo em língua portuguesa sobre automobilismo – como o mais completo em duas categorias: melhor piloto da Fórmula E e melhor piloto brasileiro em atividade.

Há muito tempo, o hoje piloto Audi Sport tem seu talento reconhecido pela crítica especializada e também por seus pares. Lucas di Grassi é frequentemente lembrado por sua velocidade, técnica e conhecimento; qualidades que são sempre ressaltadas por quem vive o meio do esporte a motor – e também por alguns de seus adversários.

Capaz de entregar grandes performances mesmo sem um equipamento de ponta, Di Grassi chegou à etapa final da Fórmula E lutando pelo título contra um carro de desempenho superior – fato que levou os chefes de equipe a o elegerem como o melhor piloto da categoria -, bem como no FIA WEC, onde seu carro não esteve à altura dos adversários em algumas ocasiões e colocou sempre grandes exibições.

Lucas viveu, em 2016, seu pico como atleta e esportista. Entretanto, espera muito mais em 2017. “É um reconhecimento espantoso, sem dúvida, visto que isso foi alcançado sem que eu estivesse na Fórmula 1, que é a principal vitrine quando se fala em visibilidade, destacou Lucas. “Isso prova a qualidade não só do trabalho do piloto em si, como também o conjunto que ele forma ao lado de sua equipe. Espero muito mais de 2017, agora focado somente na Fórmula E, com igual determinação e força”, afirmou.

LUCAS DI GRASSI EM 2016
• 8º melhor piloto do mundo, eleição da revista britânica Autosport
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição do site Motorsport.com
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição da revista Autosport
• Vencedor do Capacete de Ouro, considerado o Oscar do automobilismo brasileiro
• Eleito pelos chefes de equipe o melhor piloto do Mundial de Fórmula E
• Melhor piloto brasileiro em atividade segundo o site Grande Prêmio, maior portal brasileiro do segmento
• Melhor piloto da Fórmula E, também de acordo com o Grande Prêmio;
• Vice-Campeão Mundial de Fórmula E, com três vitórias
• Vice-Campeão Mundial de Endurance (WEC), com duas vitórias

Lucas di Grassi e Pipo Derani entre os melhores do Mundo segundo a Autosport

(Foto: Audi)

Principal publicação no esporte a motor mundial, o site da revista inglesa Autosport publicou hoje (15) a eleição dos 50 melhores pilotos do mundo, em um pleito que envolveu competidores de todas as mais importantes categorias do automobilismo internacional. O brasileiro Lucas Di Grassi foi apontado como o 8º melhor piloto da atualidade pelo painel formado por especialistas, posição que o coloca também como o melhor competidor brasileiro da atualidade em todas as categorias do esporte a motor mundial.

Esta é a quinta premiação que destaca o trabalho de Di Grassi no cenário internacional. Na semana anterior, Lucas já havia sido escolhido por outra publicação especializada internacional – o site Motorsport.com – como o melhor piloto de endurance do mundo. Ainda em dezembro, o piloto foi vencedor do Capacete de Ouro, principal premiação do esporte a motor brasileiro, promovida pela tradicional revista Racing. Lucas foi ainda eleito pelos chefes de equipe como o melhor piloto do Campeonato Mundial de Fórmula E, além de ser apontado como o melhor piloto brasileiro em atividade pelo Grande Prêmio, principal publicação do esporte a motor da América Latina.

Em 2016, o brasileiro de 32 anos foi vice-campeão pela equipe Audi Sport no Campeonato Mundial de Endurance. Di Grassi defendeu a marca alemã na categoria principal do torneio, a LMP1. Lucas também foi vice-campeão mundial da prestigiosa Fórmula E, categoria que tem sido foco de atenção da comunidade internacional por ser considerada a ponta de lança para o que se considera ser o automobilismo do futuro – carros ecologicamente corretos e eventos que promovem interação com o público através de canais paralelos, como a internet. No total, Lucas somou cinco vitórias em categorias internacionais neste ano: duas no Mundial de Endurance e três na F-E.

ECLETISMO – Di Grassi é atualmente reconhecido como um dos pilotos mais versáteis e técnicos do mundo. Veloz em qualquer situação, em 2016 ele mostrou seu ecletismo ao realizar temporadas perfeitas tanto nas provas longas e mais cerebrais do WEC (World Endurance Championship, o Mundial de Endurance) quando no ambiente mais instantâneo das corridas da Fórmula E. E as eleições realizadas mundo afora refletiram isso.

“Ser reconhecido como um dos melhores pilotos do mundo em 2016, mesmo sem ter sido campeão, nem estar na principal vitrine, que é a Fórmula 1, é uma grande recompensa para todo o trabalho e esforço que fizemos neste ano”, resumiu o brasileiro. “Acho que minha temporada no WEC foi das melhores da minha carreira, na qual eu realmente pude andar rápido e contribuir ao máximo para o sucesso da equipe. De outro lado, o título da Fórmula E me escapou por um detalhe mínimo (a equipe errou por pouco o peso mínimo do carro), o que foi uma pena, pois nós não tínhamos um carro rápido o suficiente para andar junto com os Renault. Então, chegar na prova final disputando o título por alguns pontos foi sensacional”, detalhou Di Grassi.

O brasileiro, que tem mostrado estar no ápice de seu potencial como atleta e piloto, acredita em mais bons resultados no ano que vem. “Na soma, estou muito feliz com os resultados de 2016. E o melhor de tudo é que as perspectivas para 2017 são idênticas, senão melhores”, comentou. “Quero agradecer a todos que confiaram no meu trabalho e me ajudaram a ter esse incrível reconhecimento. Um agradecimento especial ao público que tem me acompanhado, à Audi Sport, que foi minha equipe nos dois campeonatos, e também os organizadores do WEC e da Fórmula E. Obrigado mesmo a todos. Espero retribuir novamente no ano que vem”.

O único outro brasileiro presente na lista da revista Autosport é o também paulista Pipo Derani, vencedor das 24 Horas de Daytona e das 12 Horas de Sebring na categoria LPM2 do WEC. Derani ocupa a 40ª posição na lista dos melhores do mundo. A relação completa pode ser acessada em www.autosport.co.uk.

DI GRASSI EM 2016
• 8º melhor piloto do mundo, eleição da revista britânica Autosport
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição do site Motorsport.com
• Vencedor do Capacete de Ouro, considerado o Oscar do automobilismo brasileiro
• Eleito pelos chefes de equipe o melhor piloto do Mundial de Fórmula E
• Melhor piloto brasileiro em atividade segundo o site Grande Prêmio, maior portal brasileiro do segmento
• Vice-Campeão Mundial de Fórmula E, com três vitórias
• Vice-Campeão Mundial de Endurance (WEC), com duas vitórias

Lucas di Grassi é eleito o melhor piloto de endurance do planeta

(Foto: MF2)

Depois de se despedir em grande estilo do FIA WEC fazendo pole position, melhor volta, recorde da pista e vencendo para marcar o fim da história da Audi no Campeonato Mundial de Endurance, Lucas di Grassi foi eleito pelo site norte-americano Motorsport.com o melhor piloto do ano na classe LMP1, a principal e mais rápida da categoria.

À frente de pilotos como Mark Webber, Andre Lotterer e Neel Jani, o piloto teve seu desempenho destacado durante o ano. “Di Grassi terminou sua terceira temporada completa no WEC no topo de seu jogo”, escreveu o site. “Ostentando um ritmo feroz, um cérebro de engenheiro e se aproveitando da posição vencedora em que se encontrava, o brasileiro é o profissional consumado dentro e fora do cockpit”, continuou o artigo.

Na avaliação sobre o paulistano de 32 anos, a publicação diz que embora o Audi R18 não tenha demonstrado seu potencial em virtude de quebras ou acidentes, di Grassi extraiu todo o desempenho da máquina durante o ano. “E foi facilmente o melhor entre os seis pilotos da Audi”, prosseguiu.

O Motorsport.com destaca um dos grandes momentos do brasileiro na temporada, em sua vitória nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica. “Seu duelo com (Sébastien) Buemi foi um dos pontos altos do ano: di Grassi foi pela grama acima de 300 km/h na curva Blanchimont para concluir uma ultrapassagem deslumbrante sobre o rival suíço. Um momento de pura alegria, e típico do comprometimento e força que di Grassi exibiu durante toda a temporada”, concluiu o site.

“Foi de fato uma temporada batalhada, suada, em que demos tudo o que tínhamos na luta pelas vitórias”, destacou Lucas, dono de duas vitórias e três poles na temporada do FIA WEC. “Mantivemos o nosso foco, comprometimento e determinação e, da minha parte, quis dar tudo de mim na pista para garantir a melhor despedida possível para a Audi. Esta consideração me enche de orgulho e de vontade de continuar trabalhando o mais forte possível”, finalizou o piloto, que estará neste domingo (11) no Autódromo de Interlagos para acompanhar a etapa final da Stock Car.