Porsche conquista dobradinha na Virgínia pela IMSA

Porsche dominou a prova. (Foto: IMSA)

A Porsche não encontrou adversário e fez um dobradinha na tarde deste domingo, 25, na etapa da Virginia da IMSA, que contou apenas com as classe GTLM e GTD. Nick Tandy e Patrick Pilet com o 911 #911, garantiu a sexta vitória da marca na temporada 2019.

Laurens Vanthoor e Earl Bamber que chegaram na segunda posição, ampliaram ainda mais a liderança da classe GTLM. Os dois carros disputaram a primeira posição desde a largada. No sábado, Vanthoor marcou a pole para o #912. Tandy fez um excelente começo, pulando da terceira fila para a segunda posição.

Os Porsches trocaram de lugar em torno de 20 minutos quando o #911, apesar de realizar uma troca de pilotos para Pilet, ficou com a primeira posição, enquanto o outro Porsche não teve alteração de pilotos.

Nos minutos finais da prova o Acura da equipe Heinricher pilotado por Katherine Legge, perdeu o controle, indo de encontro ao muro. A piloto não sofreu nenhum ferimento. No recomeço as posições não se alteraram, confirmando a vitória do #911.

Esta foi a terceira vitória da dupla Tandy e Pilet na temporada, que conquistaram o primeiro lugar em Sebring e em Watkins Glen. O Corvette #3 de Jan Magnussen e Antônio Garcia ficaram com a terceira colocaçãoA Ford e a Corvette estiveram entre os primeiros, protagonizando um entrevero nos momentos finais. Richard Westbrook estava na terceira quando foi superado pelos dois Corvette e o segundo carro da equipe Ford.

Westbrook, que dividiu com Ryan Briscoe, terminou em quinto à frente de Dirk Mueller e Joey Hand, enquanto as duas BMW não tiveram carros competitivos.

Mercedes vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

Na classe GTD, a vitória ficou com Ben Keating e Jeroen Bleekemolen com a Mercedes #33 da Riley Motorsports. Bleekemolen conquistou o primeiro lugar na classe, faltando 50 minutos para o final da prova, depois de superar Marino Farnbacher no Acura #86 da Meyer Shank Racing .

Farnbacher, que dividiu o carro com Trent Hindman ampliou a vantagem na luta pelo campeonato. Toni Vilander superou Scott Hargrove na última hora para levar a Ferrari #63 da Scuderia Corsa Ferrari 488 para o terceiro lugar.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Resultado-final-Virgina-IMSA.pdf” title=”Resultado final Virgina IMSA”]

Sensor tira vitória do Toyota #7 em Le Mans

Pilotos do #8 fizeram uma comemoração discreta no pódio. (Foto: Toyota)

Não tinha como ser diferente. A Toyota venceu a edição 2019 das 24 Horas de Le Mans, prova disputada neste final de semana, na França. A vitória do time japonês era mais do que certa. Nenhuma equipe teve condições de vencer os dois TS050 na pista. Torcer para que os dois LMP1 japoneses quebrassem, ecoou nos mais diversos grupos em redes sociais.

Condenar somente a equipe, como muitos acabam fazendo, é a mesma coisa que falar mal do colega de escola que tira boas notas. Mesmo competindo “sozinha”, a Toyota seguiu a risca os regulamentos estipulados pela ACO, e foi isso. Com normas controversos, o futuro do Mundial de Endurance será interessante. Os hypercars, modelos baseados em super esportivos, ou em versões GT3 “anabolizadas”, levou a ACO contra o que sempre seguiu, protótipos.

Resultado final

Os custos e a insistência em aceitar equipes oficiais com sistemas híbridos, afugentou as equipes, erro que foi corrigido com os a nova regulamentação. Se vai funcionar? Só o tempo irá nos dizer. Toyota e a Aston Martin já confirmaram a participação na pujante classe, que também acolherá a McLaren.

A vitória do TS050 #8 dos pilotos Fernando Alonso, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, foi mais uma vez cercada de suspeitas. Em nenhum momento durante a prova, o trio se mostrou melhor do que os companheiros do #7, Mike Conway, Pechito López e Kamui Kobayashi. O “drama” começou com duas paradas não programadas. Lopez assumiu a liderança da prova na 11° hora. Com uma vantagem mais do que confortável para o #8.

O diretor da Toyota, Pascal Vasselon, garantiu que o problema no sensor existiu, e que optou em trocar apenas o pneu “defeituoso”.  “A opção existe, mas você precisa mudar para um set que tenha feito quatro passagens, o que não é ideal quando você quer estar seguro”, disse ao site motorsport.com. “É por isso que colocamos apenas um pneu usado e não quatro. Quando o pneu está muito quente, é mais provável que tenha furos. É tudo sobre gerenciamento de risco”.

“Neste caso, teria sido muito melhor mudar todos os quatro, mas não é algo que você faz normalmente, porque você não quer fazer os últimos testes com pneus antigos”.

“Os pilotos #7 têm que aceitar o que aconteceu, mesmo que seja muito, muito frustrante para eles e para a equipe também”, disse Pascal Vasselon, chefe da Toyota

Faltando uma hora para o final, a equipe avisou o piloto que o pneu esquerdo traseiro, estava com problema no sensor de pressão. Assim foram duas paradas nos boxes, até que resolveram substituir o pneu. A diferença para o líder, Nakajima, passou para 16.972 segundos. O jogo estava ganho, com o título de campeão mundial para os pilotos do carro #8.

Na terceira posição e a seis voltas do líder, o protótipo da SMP Racing #11 dos pilotos Stoffel Vandoorne, Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov completaram o pódio geral. A SMP e a Rebellion tiveram sua luta particular. Neel Jani, André Lotterer e Bruno Senna, chegaram em quarto com o Rebellion #1, depois de muitos problemas. O #3 sofreu um acidente.

SMP Racing foi a melhor equipe privada, terminando na terceira posição. (Foto: SMP Racing)

O número 1 da rebelião R13 Gibson de Neel Jani, Andre Lotterer e Bruno Senna chegou em casa em quarto lugar depois de uma corrida precoce, giro e viagem para a garagem, enquanto o carro nº 3 da irmã se recuperou de um acidente de Thomas Laurent no sétima hora.

O LMP também sofreu uma punição de três minutos na 17° depois de não utilizar pneus específicos. O SMP #17 abandonou na 11° hora depois de um acidente com o piloto Egor Orudzhev, que estava na terceira posição.

Problemas com a bomba de combustível fizeram o #4 da equipe ByKolles abandonar ainda no início. O BR1 da equipe DragonSpeed também abandonou depois de 76 voltas, com problemas no câmbio.

Alpine vence e conquista título na classe LMP2

Alpine vence na classe LMP2 e fatura o título. (Foto: Alpine)

O time francês assumiu a liderança com seis horas de corrida. Nicolas Lapierre, Pierre Thiriet e André Negrão foram impecáveis. Com o resultado Lapierre venceu todas as corridas que disputou na classe. O francês competiu na classe secundária em quatro ocasiões, vencendo todas as vezes, em 2015, 2016, 2018 e 2019.

A Alpine  terminou no pódio em todas as corridas do WEC desta temporada, apesar de vencer apenas uma vez, em Le Mans em 2018. A vitória veio depois de uma ultrapassagem de Negrão em cima do russo Roman Rusinov da equipe G-Drive Racing.

A equipe Jackie Chang DC Racing, principal adversário na luta pelo título, terminou na segunda colocação, na frente da equipe TDS Racing. O melhor Ligier aparece na quarta colocação, o #22 da United Autosports.

Brasileiros ajudaram suas equipes a vencer nas classes GT

Ferrari vence na classe GTE-Pro. (Foto: Ferrari Races)

Na classe GTE-Pro, Alessandro Pier Guidi, James Calado e Daniel Serra, venceram com a Ferrari #51 da AF Corse. A Porsche levou o título da classe com Kevin Estre e Michael Christensen, mesmo terminando na 10° posição.

Pier Guidi fechou a prova com uma diferença de 49 segundos à frente de Gianmaria Bruni no Porsche #91 que dividiu com Richard Lietz e Frederic Makowiecki.

A Ferrari vencedora liderou a maior parte do final da temporada do WEC, e assumiu a liderança depois de um período de segurança por volta a meia-noite.

Tanto o #51 quanto o Porsche #92 foram apanhadas por um safety car separado para o resto da classe, estabelecendo uma diferença de dois minutos entre os líderes e o pelotão.

No entanto, o  #92 saiu da disputa por problemas no sistema de escape, forçando uma parada de 20 minutos na manhã de domingo. Isso deu à Ferrari uma vantagem confortável, embora sua liderança tenha sido gradualmente corroída pelo Chevrolet Corvette C7.R de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Mike Rockenfeller nos próximos períodos.

Com seis horas restantes, a Ferrari e o Corvette estavam envolvidos em uma série de trocas de posições, devido às suas estratégias. A equipe do AF Corse foi novamente agraciada quando Magnussen rodou  nas Curvas de Porsche na Hora 21, o que forçou o Corvette a gastar seis minutos nos boxes para reparos e checagens.

Isso tirou o C7.R da liderança, jogando Garcia ficou em sétimo lugar. Bruni chegou para terminar em segundo depois de uma longa batalha entre o #91 e o #93 no domingo.

Depois de negociar muito nas ultrapassagens o #91 conseguiu avançar nos últimos períodos para terminar 17 segundos à frente dos pilotos Nick Tandy, Earl Bamber e Laurens Vanthoor.

O quarteto de Ford GTs da Ford Chip Ganassi Racing ocupou as quatro posições seguintes, com o # 68 terminando um minuto do #67. Onze dos 17 carros inscritos no GTE-Pro terminaram à frente do campo GTE-Am, enquanto outros foram afetados por incidentes e outros problemas.

Ford GT vence em sua estreia na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação)

O Corvette #64 abandonou na sexta hora, quando Marcel Fassler bateu nas curvas Porsche depois de tocar no Porsche da Proton que competiu na classe GTE-Am.

Os outros dois carros da Ferrari tiveram corridas complicadas. O #71 teve problemas no motor, enquanto a Rizi Competizione não fez uma boa apresentação. Os carros da Aston Martin também fizeram uma prova complicada. Alex Lynn bateu nas Curvas da Porsche com o #97, terminando na 13° posição, enquanto o #95 bateu com Marco Sorensen na curva de Indianápolis. A BMW que disputou sua última corrida no WEC, terminou na 12° posição com o M8 #82.

Na classe GTE-Am, o Ford da equipe Keating Motorsports, venceu com o modelo GT depois de enfrentar problemas na duas horas finais da prova. A direção da prova obrigou a equipe a trocar o para-choque do carro.

A equipe contou com a ajuda dos mecânicos da Ford, para conseguir encaixar a peça. Quatro mecânicos da equipe do Ford trocaram a frente do carro em cerca de 30 segundos. Além dos problemas com a carenagem, a equipe ganhou uma punição por girar as rodas na saída dos boxes.

Ben Keating pilotou o GT ao lado de Felipe Fraga e Jeroen Bleekemolen. Na segunda posição o Porsche da equipe Project 1. A Ferrari da JMW Motorsports completou o pódio.

*Com informações dos sites motorsport.com e sporscar365.com

G-Drive vence em Monza pela ELMS

(Foto: Jakob Ebrey-JEP / ELMS)

Os pilotos Norman Nato, Roman Rusinov e Job van Uitert venceram a segunda etapa do European Le Mans Series, neste domingo, 12, no circuito de Monza, na Itália. Pilotando o Aurus 01 #26, Nato cruzou a linha de chegada com uma diferença de 2,1 segundos para Paul-Loup Chatin, no Oreca #28 da IDEC Sport.

A equipe Russa vence a prova italiana desde 2017. Chatin tentou se aproximar de Nato, depois da última parada nos pits. Ele conseguiu superar o Ligier #32 da equipe United Autosports, pilotado por Alex Brundle. A ultrapassagem foi na curva parabólica. O carro da United ficou com a terceira posição.

Classificação final 4 Horas de Monza

Van Uitert estava com uma vantagem de mais de 30 segundos na segunda hora, até que um acidente com o Norma #8 da Nielsen Racing, obrigou a entrada do safety car, agrupando o pelotão. Na quarta colocação o segundo carro da United Autosports de Filipe Albuquerque e Paul Hanson. O Oreca da equipe Graff completou os cinco primeiros. Bruno Senna que dividiu o Oreca da equipe RLR, com  Arjun Maini e John Farano, teve problemas e não completou a prova.

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier da equipe Eurointernacional dos pilotos Jens Petersen e Mikkel Jensen. A dupla largou em 40º e realizaram uma prova de recuperação. Com o resultado estão na liderança do campeonato.

Jensen cruzou a linha de chegada 23 segundos à frente de Nigel Moore, no Ligier da Inter Europol Competition. Ele dividiu o protótipo com Jakub Smiechowski. Esta foi a segunda vitória seguida da Eurointernacional no circuito de Monza, depois que Giorgio Mondini e Kay van Berlo chegaram em primeiro em 2018. Em terceiro na classe o Ligier #2 da United Autosports de Tommy Erdos, Wayne Boyd e Garett Grist.

Na classe GTE que teve apenas modelos Ferrari e Porsche inscritos, a vitória ficou o 911 RSR #77 da Dempsey-Proton de Christian Ried, Riccardo Pera e Matteo Cairoli. O trio chegou à frente das Ferrari 488 GTE JMW Motorsport e Luzich Racing. A próxima etapa acontece no dia 20 de julho, no circuito da Catalunha, na Espanha.

 

Lanan Racing vence pela Le Mans Cup

Prova da LMC terminou sob forte chuva. (Foto: Jakob Ebrey / LMC)

Com 30 carros inscritos, Monza também recebeu a segunda etapa do Michelin  Le Mans Cup, no sábado, 11. A vitória ficou com o Norma M30 da equipe Lanan Racing dos pilotos  Duncan Tappy e Michael Benham. A prova acabou sob forte chuva. O Norma #30 da Nielsen Racing pilotado por Colin Noble, que liderou grande parte da prova, chegou na terceira colocação, depois que Laurent Horrs com o M30 #3 da DKR Enginerring, superou Noble para buscar o segundo lugar.

Classificação LMC Monza

Ferrari da Lazich Racing vence na classe GT3. (Foto: LMC)

Na classe GT3 a vitória ficou com a Ferrari # 71 da  Luzich Racing. Mikkel Mac que dividiu o carro com Fabien Lavergne. Em segundo a também Ferrari #8 da Kessel Racing, que lutava pela liderança, mas um drive-through por exceder o limite de velocidade nos boxes e por bater no Norma #11 no início da prova, foram por terra. O pódio foi completado com a Ferrari #51 da Spirit of Race. A próxima etapa acontece no dia 20 de julho como preliminar da ELMS, na Espanha

DragonSpeed vence na abertura do ELMS em Paul Ricard

(Foto: Divulgação ELMS)

Os pilotos Ben Hanley, Henrik Hedman e James Allen venceram as 4 Horas de Paul Ricard, primeira etapa da temporada 2019 do European Le Mans Series, disputada na manhã deste domingo, 14, na França.

Hanley manteve a liderança da prova na última hora, mas acabou ficando em segundo depois que Richard Brandley, Nico Jamie Pierre Ragues, com o Oreca 07 da equipe Duqueine Engineering, tentaram vencer a prova, com uma estratégia diferente nos pits. Brandley que fez o último stint, teve que realizar uma última parada para abastecimento, foi aí que Hanley, conseguiu voltar a liderança e vencer a prova.

Foi a primeira vitória de uma equipe americana na ELMS desde as 4 Horas de SPA de 2016. Por conta da parada Brandley voltou na quarta posição, mas superou Norman Nato no Aurus 01 da equipe G-Drive, ficando com a terceira posição.

A segunda posição ficou com o Oreca da equipe IDEC Sport dos pilotos Paul-Loup Chatin, Paul Lafargue e Memo Rojas. As três equipes se alternavam na liderança da prova, que não teve grandes incidentes.A DragonSpeed perdeu a liderança da prova na segunda hora, quando Hedman foi superado por Ragues, que liderou até realizar a troca de pilotos. O primeiro lugar voltou para o #21 depois da troca de pilotos.

Norma da equipe Ultimate venceu na classe LMP3. (Foto: Divulgação MPS Agency)

A Duqueine repetiu o terceiro lugar que conquistou em Paul Ricard, ano passado. Tristan Gommendy levou o Oreca da equipe Graff para a quinta posição da classe, depois que Paul di Resta precisou realizar uma parada com o Liger, faltando cinco minutos para o término da prova. Acabou na sexta colocação. A Cool Racing ficou em sétimo na sua estreia no ELMS, enquanto o seu colega LMP3. O Oreca da equipe RLR MSport do brasileiro Bruno Senna, que voltou a classe LMP2, ficou com a oitava posição.

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Norma M30 da equipe Ultimate dos pilotos Matthieu Lahayr, Jean-Baptiste e François Heriau, superaram na última volta o Ligier #11 da equipe Eurointernational para vencer a prova. Na terceira posição chegou o Ligier #13 da Inter Europol Competition.

Estreando na ELMS, Luzicj Racing venceu na classe GTE. (Foto: Divulgação)

A Ferrari da estreante A Luzich Racing, venceu na classe GTE com os pilotos Alessandro Pier Guidi, Fabien Lavergne e Nicklas Nielsen. O trio superou a Ferrari #83 da Kessel Racing. O Porsche #77 da Dempsey-Proton ficou com o terceiro lugar, à frente da Ferrari da JMW Motorsports.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Resultado-4-Horas-de-Paul-Ricard-2019.pdf” title=”Resultado 4 Horas de Paul Ricard 2019″]

Lana Racing vence na abertura da Le Mans Cup em Paul Ricard

Prova foi dominada por protótipos Norma M30. (Foto: Divulgação)

Michael Benham e Duncan Tappy venceram na manhã deste sábado, a primeira etapa da Le Mans Cup, disputada no circuito de Paul Ricard, na França. A dupla pilotou o Norma M30 #25 da Lanan Racing. O time todo britânico começou em terceiro na grade e depois de duas horas de corrida, que teve a participação do carroo de segurança, períodos de bandeira amarela e penalidades para alguns de seus rivais, Tappy cruzou a linha para garantir os 25 pontos do campeonato à frente do Norma #9 da equipe Graff.

A corrida começou com o #3 da DKR Engineering Norma de Francois Kirmann liderando o pelotão de 31. O # 43 Keo Racing Ligier de Michael Markussen ficou com a segunda posição, após o contato com outro carro. O dinamarquês acabou rodando antes de receber uma cobrança de penalidade por queimar a largada

François Kirmann, no Norma #3, tinha uma vantagem sobre Adrian Chila no #39 da Graf, que ficou a frente do #25 de Michael Benham, e do #9 Graff, pilotado por Eric Trouillet. Trouillet que manteve o ritmo, superando o piloto britânico para conseguir a terceira posição.

A Ferrari #71 da Luzich Racing de Fabien Lavergne, começou bem na classe GT3, ficando na sexta posição ainda na primeira volta, ficando na  6 ª no geral até o final da primeira volta. Sergio Pianezzola também teve um bom começo no #8 da Kessel. O italiano começou a perseguir o piloto francês enquanto lutava com os LMP3. Na volta 10, a diferença era de 7 segundos.

Wayne Boyd, no número United Autosport #24 Ligier, estava ganhando posições superando Benham e Trouillet. Ele passou Adrien Chila para ficar em segundo lugar e ficou sete segundos atrás do DKR Engineering de Kirmann.  Na volta 18, o primeiro dos dois períodos de safety car, foi acionado quando o Ligier #4 Cool Racing, pilotado por John Schauerman, rodou na última seção de curvas, batendo na barreira de pneus. Foram 15 minutos atrás do SC.

Eric Trouillet fez sua parada mas permaneceu no carro. O Safety Car foi retirado após dez minutos e Wayne Boyd desafiou François Kirmann para a liderança da corrida, mas o piloto francês manteve a posição. Sergio Pianezzola também usou o reinício para desafiar Fabien Lavergne para a liderança na GT3, mas o Ligier #12 da Eurointernational de JM Littman,  acabou danificado após o contato com o #5 DKR Engineering Norma, trazendo o Safety Car para mais três minutos.

O Safety Car permitiu que a maioria dos carros entrasse nos boxes. Charlie Martin liderou a prova neste período.  Após o SC sair, faltavam 52 minutos para o fim. No entanto, 12 carros estavam sob investigação, incluindo o #71, por não terem parado na entrada dos boxes quando a luz estava vermelha.

Kessel Racing vence na classe GT3. (Foto: Divulgação)

A Ferrari de Giacomo Piccini, liderava na GT3 com uma vantagem de pouco menos de um segundo para o #71, que acabou recebendo uma punição de dois minutos, assim como outros onze competidores.O #9 da Graff estava agora liderando a corrida graças à decisão estratégica anterior e Adrien Trouillet, sendo seguido por Nicolas Schatz e Duncan Tappy no #25 Lanan Racing à frente de Laurent Hörr no no3 DKR Engenharia Norma. Horr passou Tappy, mas ultrapassou o limites da pista, o que lhe rendeu uma punição, voltando na quinta posição.

Duncan Tappy também passou pelos dois carros Graff para ficar em segundo lugar, liderando até a bandeira quadriculada. Roberto Pampanini com o Mercedes SVG AMG GT3 perdeu uma roda traseira na curva T11.  Ambos os carros foram removidos e a corrida reiniciou faltando oito minutos para o fim. O drama ainda não havia terminado, já que a Ferrari #8 da Kessel Racing foi penalizada por não respeitar o tempo mínimo de parada no início da corrida. No entanto Piccini foi mais de uma volta à frente de seu rival mais próximo, Yannick Mettler no  Mercedes #54 da Automotive Performance Mercedes AMG, retornando com tempo de sobra.

Entre os primeiros, Tappy estava a caminho da vitória, mas a batalha pelos outros dois lugares no pódio estava longe de terminar. Laurent Horr tinha passado Colin Noble no #2 da Nielsen Racing, em seguida, ultrapassou Nicolas Schatz. No entanto, o alemão deu o cedeu a posição por ter realizado a ultrapassagem fora dos limites da pista. Na última volta, Hörr superou Schatz, ficando com o segundo lugar,  a seis segundos do protótipo da Lanan Racing Norma e apenas 0,6 segundo atrás do #9 da Graff.

A vitória na GT3 foi para Giacomo Piccini na Ferrari #8 da Kessel Racing na décima posição. Em segundo lugar a Mercedes #54. Completando o pódio a Ferrari #71 da Luzich Racing.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Resultado-final-Le-Mans-Cup-Paul-Ricard.pdf” title=”Resultado final Le Mans Cup Paul Ricard”]

Pipo Derani confirmado na Rizi Competizione para Le Mans

(Foto: Divulgação)

Pipo Derani está confirmado na Ferrari da equipe Rizi Competizione para as 24 Horas de Le Mans. O brasileiro será companheiro de Oliver Jarvis e Jules Gounon na Ferrari #89 do time americano.

Com 25 anos, será a quinta participação do brasileiro na prova, segunda competindo com um modelo Ferrari, que se iniciou em 2018, quando chegou na quinta colocação na classe GTE-Pro.

“Estou extremamente animado para voltar a Le Mans na GTE-Pro, que é a categoria mais emocionante e difícil em Le Mans e no WEC”, disse Derani. “É uma oportunidade fantástica para estar de volta, pilotando uma Ferrari, já que estava correndo pela Ferrari no ano passado”.

“Estou muito feliz por liderar o caminho e pilotando pela Risi, uma grande equipe que vem mostrando o potencial da Ferrari na América, mas também em Le Mans”.

O chefe da equipe, Giuseppe Risi, acrescentou: “Pipo é um piloto experiente, inclusive na Ferrari 488, e está maduro além de sua pouca idade.”

“Seu entusiasmo é contagiante e estamos ansiosos para tê-lo como parte da família Risi Competizione”.

“Le Mans é uma corrida clássica e esta equipe está sempre preparada para isso, ou qualquer corrida, e depois de ter terminado em segundo e terceiro nos últimos anos, estamos mais do que prontos para voltar ao primeiro escalão”.

Rizi Competizione não disputará as 12 Horas de Sebring

(Foto: Divulgação equipe)

Única equipe que compete com carros Ferrari na classe GTLM da IMSA, a Rizi Competizione não disputará a segunda etapa da temporada 2019, as 12 Horas de Sebring. Um dos motivos seria o descontentamento com o novo método do BoP da classe, e a disponibilidade de pilotos para a prova, que acontece no mesmo final de semana da etapa de Sebring do Mundial de Endurance.

De acordo com o diretor técnico da equipe Rick Mayer, o sistema de BoP que a IMSA adotou neste ano, não deixou a equipe competitiva como o esperado. “Sebring é uma das minhas pistas favoritas”, disse Mayer ao Sportscar365. “Tivemos sorte no passado e será muito, muito triste não estar lá.No ano passado, não fomos particularmente competitivos.”

“O BoP que nos torna pouco competitivos. Não é o fato de termos bons pilotos ou bons carros ou a equipe não faz um bom trabalho nos carros. É o BoP.”

Além do BoP a prova do WEC sendo realizada no mesmo final de semana, impossibilitou achar pilotos. “É difícil para a Ferrari nos ceder os pilotos, porque eles não querem que eles façam o trabalho duplo”, explicou ele. “Além disso, eu disse a Giuseppe Risi anteriormente que, com o BoP, não era estelar.”

A Ferrari 488 GTE recebeu aumento de potência e redução de peso para Sebring, mesmo assim não seria fácil superar os adversários. As equipes que competiram em todas as provas, terão vantagem como aumento de potência e redução de peso.

“No ponto de vista de Giuseppe, se vamos fazer uma ou duas corridas, você não pode jogar o jogo do saco de areia e se segurar”, disse ele.“As outras equipes assistem a essas métricas e as calculam em tempo real enquanto correm.”

“Eles sabem onde vão estar no final do evento e sabem onde dizer aos motoristas para desacelerar. Se você vai fazer um offs ou dois offs [não funciona]”.

Desde 2003 é a segunda vez que a equipe não disputa as 12 Horas. Além do programa na IMSA, a Rizi disputa regularmente o Ferrari Challenge e a TC América. A próxima corrida com a Ferrari 488 GTE será as 24 Horas de Le Mans.

Fabricantes cobram ajustes nos regulamentos da classe Hypercars do Mundial de Endurance

Valkyrie já está em avançado processo de desenvolvimento. (Foto: Divulgação)

Aston Martin, Ferrari e McLaren divulgaram uma carta que cobra da ACO e FIA, alterações nas regras da futura classe Hypercar, que entra em vigor no Mundial de Endurance a partir de 2020.

De acordo com a nota, as equipes desejam que os novos modelos sejam baseados em um carro de rua, e não em um protótipo com apenas uma “bolha” de um modelo esportivo. O orçamento limitado em 20 milhões de Euros por ano, também não agradou os fabricantes que alegam ser muito alto.

Das três equipes, Aston Martin já tem uma versão em desenvolvimento. O carro está sendo construído em parceria com a Red Bull Racing.

No mesmo caminho está a McLaren, com seu modelo Senna, apresentado em 2018. Uma versão da LaFerrari, superesportivo italiano, também poderia competir em Le Mans. Em declaração ao site Motorsports.com. um porta-voz da Aston Martin confirmou que a equipe está “totalmente engajada no processo de elaboração de regras”, enquanto enfatiza que “nenhuma decisão foi tomada”.

Dirigentes do Mundial de Endurance confirmaram uma reunião com os fabricantes, mas sem revelar detalhes. “A questão dos regulamentos dos Hypercars para 2020 está sendo discutida regularmente entre a FIA e a ACO – que formulam os regulamentos – e os construtores”, diz a nota.

“Não podemos responder a perguntas agora, mas uma coletiva de imprensa sobre esse assunto está planejada durante a etapa de Sebring, no dia 15 de março.”

McLaren Senna poderia ser adaptada para os novos regulamentos. (Foto: Divulgação)

Os regulamentos para a próxima geração de carros do WEC, diz que as cargas dos testes de colisão, serão mais fortes, os novos carros terão que ter um aumento no espaço onde fica alojado a cabeça e das pernas do piloto.

Divergências também são encontradas no local de alocação dos sistemas híbridos e suas respectivas baterias. Os regulamentos estabelecem uma distribuição de peso iguais entre os fabricantes, evitando ajustes muito complexos de downforce.

Os sistemas híbridos Valkyrie e LaFerrari alimentam apenas o eixo traseiro, enquanto as regras da ACO exigem a recuperação de energia somente no eixo dianteiro. O McLaren Senna não é híbrido, ao contrário de seu antecessor, o P1.

Até agora apenas a Toyota confirmou sua participação na temporada 2020/21 do WEC, confirmação está feita de forma não oficial.  

Extreme Speed Motorsports encerra suas atividades

(Foto: Divulgação)

Depois de nove anos competindo em provas de endurance, a Extreme Speed Motorsports encerrou suas atividades. A informação foi divulgada pelo site Sportscar365.com. Depois que vendeu os dois Ligier DPi para a equipe Core Autosports, o dono do time conhecido pelo patrocínio da Tequila Patron, Scott Sharp, resolveu encerrar a operação.

Fundada em 2010, iniciou sua trajetória na antiga American Le Mans Series, com modelos Ferrari. Em 2013 chegou a competir no Mundial de Endurance. A equipe venceu a edição de 2016 das 24 Horas de Daytona  e 12 Horas de Sebring, além de um segundo lugar em Petit Le Mans.

O programa cliente com o Ligier JS P3, também foi encerrada. Este protótipo chegou a disputar o IMSA SportsCar Encore no mês passado em Sebring. Vários ex-pilotos comentaram a decisão em suas redes sociais. Foi na ESM que o brasileiro Pipo Derani venceu suas principais corridas no Endurance. Além de Derani, Ryan Dalziel e Johannes van Overbeek, também fizeram parte da equipe.

Scott Sharp não respondeu as mensagens da produção do site Sportscar365.com.

Spirit of Race vence em Xangai pelo Asian Le Mans Series

Equipe realizou uma prova de recuperação, após rodar na primeira volta. (Foto: Divulgação)

Pipo Derani, Alexander West e Come Ledogar venceram a primeira etapa do Asian Le Mans Series disputada neste domingo, 25, em Xangai, na China. O trio pilotou o Ligier JS P2 #8 da equipe Spirit of Race.

Tudo parece ter ido por terra quando na primeira curva após a largada, Alexandre West perdeu o controle do Ligier e rodou. Realizando uma prova de recuperação, e equipe conseguiu galgar posições, muito pela pilotagem agressiva do brasileiro Pipo Derani, para vencer com uma vantagem de uma volta para o Ligier #22 da equipe United Autosports dos pilotos Philip Hanson e Paul di Resta.

Andrea Pizzitola assumiu a liderança da prova, com o Ligier #24 da equipe Algerve Pro Racing, o que não durou muito. O protótipo teve que abandonar na primeira hora da prova, com problemas mecânicos.

Único Oreca 05 na prova, o #1 da equipe Jackie Chang DC Racing X Jota dos pilotos Jazeman Jaafar, Nabil Jeffri e Weiron Tan liderava, quando depois de um pit stop, perdeu uma das rodas traseiras. Também abandonou.

Com pouco mais de duas horas de prova, Derani assumiu o volante do #8 quando o LMP2 estava ocupando a terceira posição. Como é característico do brasileiro, foi diminuindo a diferença pouco a pouco, superando os dois carros da United Autosports.

Derani cruzou a linha com uma diferença de 1:47.019 para o #22. O terceiro lugar ficou com o #23 também da United Autosports dos pilotos Guy Cosmo, Patrick Byme e Salih Yoluc. Na quarta e quinta posições chegaram os Ligier #4 da ARC Bratislava e #25 da Algarve Pro Racing respectivamente. O #4 dos pilotos Miro Konopka, Ling Kang e Darren Burke, conquistaram o troféu LMP2 AmTrophy, destinado a equipes amadoras que competem na classe principal.

Na classe LMP3, a Inter Europol Competition venceu com os pilotos Jakub Smiechowski e Martin Hippe. A vantagem para o #2 da equipe United Autosports dos pilotos Garett Grist e Wayme Boyd foi de pouco mais de 47 segundos. Completando o pódio na classe o #36 da Eurasia Motorsports dos pilotos nobuya Yamanaka e Aidan Read.

Ferrari vence na classe GT

Ferrari da Car Guy Racing vence na classe GT. (Foto: Divulgação)

Pilotos de renome lutaram pela vitória na classe GT. A CarGuy Racing venceu com a 488 GT3 dos pilotos Takashi Kimura, Kei Cozzolino e James Calado. O brasileiro Oswaldo Negri Júnior chegou em segundo com a Ferrari #51 da Spirit Of Race, dividindo o carro Alessandro Pier Guidi e Francesco Piovanetti.

Calado cruzou a linha com uma diferença de dois minutos à frente de, Pier Guidi, que chegou com uma volta de vantagem para o Aston Martin #5 da TF Sports dos pilotos Johnny Mowlem e Bonamy Grimes.

O Audi da equipe Tianshi Racing Team liderou a classe, até abandonar depois que pegou fogo durante o pitstop. Benny Simonsen e Phillipe Descombes, da Modena Motorsports, ganharam conquistaram a vitória no Porsche Endurance para as equipes que competem com o modelo 911 GT3 Cup.

A próxima etapa acontece no circuito de Fuji, no Japão entre os dias 7 a 9 de dezembro.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2018/11/Resultado-4-Horas-de-Xangai.pdf” title=”Resultado 4 Horas de Xangai”]