Bruno Senna volta ao WEC em Fuji

(Foto: Divulgação)

A volta de Bruno Senna ao cockpit do protótipo LMP1 da Rebellion Racing é a principal novidade das 6 Horas de Fuji, quarta etapa da temporada 2018/2019 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. A prova está marcada para o próximo dia 14 no autódromo localizado aos pés do Monte Fuji, o mais conhecido cartão postal do Japão. Bruno estava afastado das pistas desde o dia 17 de agosto, quando fraturou o tornozelo direito em decorrência de acidente ainda nos minutos iniciais da primeira sessão de treinos livres das 6 Horas de Silverstone.

Bruno foi submetido a um último exame na semana passada e a análise das imagens confirmou que a fratura estava consolidada. “Não sinto mais dores, estou andando bem e pude retomar meus treinamentos”, comemorou o atual campeão mundial da divisão LMP2. Nos últimos dias, Bruno retomou também suas atividades como piloto oficial dos carros de turismo de alta performance da McLaren.

Por meio de suas mídias sociais, Bruno agradeceu as mensagens de apoio que recebeu durante o período de recuperação e enviou os votos de pronto restabelecimento ao canadense Robert Wickens, gravemente ferido durante as 500 Milhas de Pocono das Fórmula Indy em agosto, e ao paulista Alan Hellmeister, que sofreu múltiplas fraturas ao final da corrida da GT Open em Monza (Itália) na semana passada. Citou também Pietro Fittipaldi, outro brasileiro que passou por grande susto e sofreu fraturas na etapa de Spa (Bélgica) do WEC. “A recuperação dele foi uma superinspiração para mim e acho que me ajudou a me restabelecer mais rapidamente.”

A abertura das atividades de pista das 6 Horas de Fuji está marcada para dia 12, mas Bruno chegará ao Japão no início da semana para cumprir movimentada agenda de ações promocionais da Rebellion Racing ao lado dos companheiros Neel Jani e Andre Lotterer. Dos 34 carros inscritos nas quatro divisões do Mundial de Endurance, o Brasil estará representado também pelo campineiro André Negrão no Alpíne A470-Gibson da equipe Signatech.

Bruno Senna e Pietro Fittipaldi confirmados nas 6 Horas de Fuji pelo Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação WEC)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 07, a lista de inscritos para a etapa de Fuji do WEC. Serão 37 carros competindo na prova de seis horas. Na classe LMP1 os brasileiros Bruno Senna e Pietro Fittipaldi, que sofreram acidentes em Silverstone e SPA respectivamente, voltam ao volante do Rebellion #1 e DragonSpeed #10.

Na classe LMP2, André Negrão está confirmado no Alpine #36, ao lado de Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet. Aston Martin, Ford, Ferrari, BMW e Porsche, alinham na classe GTE-PRO. Com um competidor a menos, a classe GTE-AM, terá carros da Ferrari, Porsche e Aston Martin.

A prova será realizada entre os dias 13 e 14 de outubro.  

Lista de inscritos para Fuji

Recuperação de Bruno Senna deve durar pelo menos três semanas

(Foto: Rebellion Racing)

Bruno Senna continua em franco processo de recuperação do acidente sofrido dia 17 de agosto durante os treinos livres das 6 Horas de Silverstone, terceira etapa da supertemporada 2018/2019 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Logo nas primeiras voltas da primeira sessão, o piloto bateu forte no muro na saída da Curva Copse com o protótipo LMP1 da Rebellion Racing, fraturou o tornozelo direito e não pôde participar do restante da programação. No entanto, segundo sua própria avaliação, a presença na próxima corrida, marcada para Fuji (Japão) no dia 14 de outubro, está praticamente assegurada.

Em Mônaco, onde reside e permanece desde que regressou da Inglaterra, Bruno traçou uma previsão otimista. “Acho que em pouco tempo, em torno de três semanas, tudo estará normal. Já não preciso do auxílio das muletas e tenho andado na piscina para fortalecer a musculatura. Descansei bastante nestes últimos tempos, fiquei com os pés para cima para ajudar a reduzir o inchaço, e agora acredito que já entrei na fase final para ficar totalmente bom.”

A batida impediu Bruno de tomar parte da surpreendente dobradinha da Rebellion em Silverstone, confirmada somente depois da verificação técnica que desclassificou a Toyota por cauda do excessivo desgaste do assoalho de seus dois carros. Com a mudança na classificação final, os Rebellion subiram para as duas primeiras posições – o alemão André Lotterer e o suíço Neel Jani, companheiros de Bruno, herdaram o segundo lugar atrás do trio formado por Gustavo Menezes, Thomas Laurent e Mathias Beche.

Bruno Senna sofre acidente e não corre em Silverstone pelo Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna sofreu acidente durante os  treinos livres que abriram nesta sexta-feira a programação das 6 Horas de Silverstone, terceira etapa da supertemporada do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Ainda nos minutos iniciais da primeira sessão, o piloto perdeu o controle do protótipo LMP1 da Rebellion Racing e acertou em cheio o muro que circunda a curva Copse, uma das mais velozes do tradicional circuito inglês. Bruno conseguiu deixar o cockpit sozinho, foi atendido pelas equipes de resgate e transferido para o centro médico do autódromo, onde foi constatada a fratura do tornozelo direito.

Bruno está fora do restante da programação do final de semana, mas conseguiu enxergar o aspecto positivo de um acidente com potencial mais do que ameaçador – saiu da pista a 230 km/h. “Acho que ainda saí no lucro. A pancada foi muito forte e fiquei com medo de ter quebrado o fêmur, porque me virei todo dentro do carro. Mas o monocoque resistiu bem e ainda será recuperado para os ensaios e a classificação de amanhã.  Não sofri praticamente mais nada, a não ser um pouco de dor nos quadris”, afirmou, antes de ser submetido a exames complementares que descartassem qualquer outra consequência do impacto.

O dia, na verdade, já não havia começado bem. Ainda antes, quando deixava os boxes, recebeu um toque na traseira de uma Ferrari que o mandou para o muro e o obrigou a voltar para os reparos. Depois, veio o mais grave na segunda volta com o pé embaixo. “Peguei uma zebra na Copse, as rodas saíram do chão e não deu para fazer mais nada. Já sofri alguns acidentes na minha carreira e este pode ser tranquilamente incluído na lista dos mais sérios. Dei sorte, porque foi apenas uma fratura leve. Poderia ter sido muito pior, mas também poderia sair completamente ileso se a perna ficasse um pouco mais protegida.”

A conselho dos médicos que o atenderam, Bruno já procurou um especialista em Londres para iniciar o processo de recuperação. Na avaliação inicial da equipe que o assistiu no autódromo, ele deverá permanecer em repouso por cerca de seis semanas e em seguida iniciar o tratamento fisioterápico. “Quero começar logo para voltar o mais rápido possível”, avisou. Bruno deverá ser forçado a abrir mão de compromissos com a McLaren, para a qual trabalha como embaixador da marca, mas aposta na volta em plena forma nas 6 Horas de Fuji, marcadas para 13 de outubro no Japão. “Até lá estarei totalmente recuperado”, garante.

Para superar Toyota, Rebellion Racing testa em Paul Ricard

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna inicia nesta quinta-feira dois dias de testes com o carro da Rebellion Racing no circuito francês de Paul Ricard. Quinto colocado no Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC ao lado dos companheiros Neel Jani e Andre Lotterer, depois das duas primeiras etapas da supertemporada 2018/2019, o brasileiro foi um dos dois pilotos da equipe franco-suíça convocado para trabalhar no desenvolvimento do protótipo da classe LMP1. Dividirá o único carro levado ao sul da França com Mathias Beche, titular do Rebellion R13 de número 3 juntamente com Gustavo Menezes e Thomas Laurent.

Bruno chegou em terceiro na abertura da temporada nas 6 Horas de Spa e em quarto nas 24 Horas de Le Mans. No entanto, com a desclassificação aplicada depois da vistoria técnica na Bélgica em função de irregularidade no assoalho do carro, Bruno perdeu pontos importantes na luta contra os principais rivais, notadamente os competidores das equipes particulares. Os pilotos de fábrica da Toyota estão confirmando o amplo favoritismo e ocupam as duas primeiras colocações do campeonato, comandado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi.

“Vamos avaliar um novo kit aerodinâmico para pistas de alto downforce”, explicou Bruno. “Temos também alguns desenvolvimentos de acerto para experimentar”, acrescentou.  “O domínio da Toyota, única fábrica a se manter na categoria depois da saída da Audi e da Porsche, já era esperado, mas a larga vantagem conquistada pelos japoneses em Le Mans comprovou o desequilíbrio de forças. A equalização técnica regular deve reduzir o hiato nas próximas etapas. “Aparentemente, vão nos devolver fluxo de combustível, então deveremos ganhar bastante potências”, disse Bruno.

O balance of performance e as novidades que estarão sendo testadas nesta semana podem dar um salto de competitividade à Rebellion. Se serão suficientes para fazer frente à Toyota é uma questão que só começará a ser esclarecida na terceira etapa. “Essa é uma boa pergunta”, reconheceu Bruno. O calendário voltará a ser movimentado dentro de um mês nas 6 Horas de Silverstone, programada para dia 19 de agosto.

“Nosso carro tem bom potencial”, avalia Bruno Senna sobre etapa de Watkins Glen da IMSA

Ligier terá chances de vitória? (Foto: Divulgação)

De volta ao Campeonato Norte-Americano de Endurance depois da ausência na segunda etapa em Sebring, Bruno Senna acredita que está encontrando nas 6 Horas de Watkins Glen o equilíbrio de forças mais justo que esteve distante nas 24 Horas de Daytona, etapa de abertura do calendário de 2018. Único dos três tripulantes do carro número 32 da United Autosports com experiência no traçado localizado a 400 km de Nova York, o piloto brasileiro ficou satisfeito com os trabalhos na primeira sessão de treinos livres desta sexta-feira, quando as quatro primeiras posições caíram em poder de marcas diferentes. “A equalização do balance of performance parece que não ficou ruim. Nosso carro tem bom potencial e será uma disputa bastante apertada em termos de rendimento entre todos os concorrentes”, afirmou Bruno, relativizando o 13º na classificação geral do Ligier LMP2 na sessão dominada pelo Acura DPi da dupla Juan Pablo Montoya-Dane Cameron.

Boa parte dos 60 minutos da primeira das três baterias de ensaios que seriam realizadas até amanhã antes das tomadas classificatórias para a formação do grid foi consumida pela United Autosports para familiarizar o inglês Phil Hanson e o escocês Paul di Resta com um circuito até então desconhecido. “O Phil, principalmente, andou bastante pela manhã, ainda sem colocar pneus novos, e o Paul deveria ganhar quilometragem à tarde”, disse Bruno, ainda desconhecendo a quem caberia a responsabilidade de ocupar o cockpit no qualifying. “Temos de ver como é que o Paul se adapta, antes de mais nada”, explicou.

Dos 42 carros das três divisões inscritas na prova, 16 são protótipos – entre eles o Ligier da United Autosports. Vindo de uma participação expressiva nas 24 Horas de Le Mans, onde ficou em 4º na segunda etapa da supertemporada do Mundial de Endurance – FIA WEC,  Bruno elogiou o momento favorável atravessado pela série. “O campeonato está fortíssimo. Para ganhar aqui vamos ter de andar muito”, reconheceu. O Norte-Americano de Endurance está atraindo nomes conhecidos das pistas, inclusive vários dos melhores pilotos brasileiros, como Felipe Nasr, Hélio Castroneves, Christian Fittipaldi, Pipo Derani, todos correndo entre os protótipos, e Daniel Serra e Osvaldo Negri Jr., que dividem uma Ferrari 488 GT3 na divisão GTD.

Os carros voltam à pista logo cedo neste sábado, a partir das 9 horas (Brasília), para o último treino livre. O qualifying, com apenas 15 minutos de duração, começará às 13h25. Domingo, a largada está prevista para as 10h45.

Bruno Senna: “Cometemos um erro e saímos com o tanque cheio”

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna e seus companheiros, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, estarão atrás apenas das Toyota oficiais de fábrica no grid da edição 2018 das 24 Horas de Le Mans, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance, e que terá largada às 10 horas (Brasília) no lendário circuito da região oeste da França. O Fox 2 vai transmitir boa parte da prova, com a primeira entrada ao vivo a partir das 14 horas.

A pole no geral e da classe LMP1 ficou com o trio formado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi, que na terceira e definitiva sessão classificatória da quinta-feira superaram em exatos dois segundos o outro Toyota dividido por Mike Conway, Kamuy Kobayashi e Jose Maria Lopez. O Rebellion R13-Gibson de Bruno e seus parceiros apareceu em seguida, batendo o BR Engineering/AER da equipe russa SMP por escassos 34 milésimos de segundo.

O treino que definiu as posições de largada, na avaliação de Bruno, já deu uma indicação do que poderá ocorrer ao longo da exaustiva maratona de longa duração de um dos eventos mais importantes do calendário internacional. “Foi um dos qualis mais confusos da história, cheio de acidentes, bandeiras amarelas, vermelhas… Le Mans está bem caótico neste ano e, pelo jeito, a corrida será bastante parecida, previu.

Bruno sabe que será difícil acompanhar o ritmo superior das Toyota, mas comemorou o objetivo alcançado de largar à frente dos carros russos, um deles reforçado pelo campeão mundial Jenson Button – um dos 24 pilotos com passagem na Fórmula 1 presentes a Le Mans e que partirá da 7ª colocação. Ainda assim, observou que o desempenho no qualifying poderia ter sido melhor. “Cometemos um erro e saímos com o tanque cheio, o que obviamente comprometeu o tempo de uma volta que foi até boa nas circunstâncias. Além disso, nosso motor está perdendo um pouquinho para o outro Rebellion por ter mais quilometragem”, explicou.

Campeão mundial da LMP2 no ano passado, Bruno reconhece que a luta para subir ao pódio deve ser a expectativa mais real. “Nossa briga é para terminar à frente das SMP, porque será quase impossível acompanhar as Toyota. Teremos chances apenas se elas tiverem problemas e tudo der certo para nós”, concluiu. A marca japonesa é a única fábrica a se manter na categoria e persegue sua primeira vitória em Le Mans. Lotterer, que atualmente disputa também a Fórmula E, estará no cockpit do carro da equipe franco-suíça para o primeiro turno de pilotagem.

Os melhores no grid de 60 carros:

1 – Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi, Toyota, 3m15s377

2 – Mike Conway, Kamui Kobayashi e Jose Maria Lopez, Toyota, 3min17s377

3 – Bruno Senna, Andre Lotterer e Neel Jani, Rebellion R13-Gibson, 3min19s449

4 – Stéphane Sarrazin, Egor Erudzhev e Matevos Isaakyan, BR Engineering/AER, 3min19s483

5 – Thomas Laurent, Matias Beche e Gustavo Menezes, Rebellion R13-AER, 3min19s945

6 – Henrik Hedman, Ben Hanley, Renger Van der Zande, BR Engineering-Gibson, 3min21s110

Para Bruno Senna, SMP Racing será maior adversário em Le Mans

Brasileiro espera duelo com russos da SMP Racing. (Foto: Instagran do piloto)

Bruno Senna está preocupado com a Rússia. Afinal, a equipe SMP – de propriedade de empresários do país – que o brasileiro e seus parceiros da Rebellion Racing deverão brigar nas duas sessões classificatórias finais que definirão a ordem de largada das 24 Horas de Le Mans, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. O grid das quatro categorias será definido às 19 horas desta quinta-feira.

O brasileiro sabe que as Toyota oficiais de fábrica têm lugar garantido nas duas vagas da primeira fila da classe LMP1, os protótipos que superam os 330 km de velocidade. No Q1 da quarta-feira a casa japonesa, que conta com o espanhol Fernando Alonso como principal atração, confirmou o favoritismo e estabeleceu os melhores tempos. “Nossa briga será com os pilotos da SMP, mas temos potencial para isso”, afirmou Bruno, que nesta manhã ainda viajou a Paris para participar de ação promocional da equipe.

Kazuki Nakajima garantiu a pole provisória para o trio completado por Alonso e o suíço Sébastien Buemi com a melhor volta do Q1 em 3min17s270, batendo por pouco mais de um décimo o carro irmão dividido pelo inglês Mike Conway, o japonês Kamui Kobayashi e o argentino Jose Maria Lopez. A disputa entre a Rebellion e a SMP foi acirrada. Bruno e seus parceiros, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, terminaram em quatro, dentro da previsível desvantagem de mais de dois segundos para as Toyota, mas a menos de dois décimos do SMP do francês Stéphane Sarrazin e dos russos Egor Erudzhev e Matevos Isaakyan. O segundo carro da SMP, integrado pelo inglês Jenson Button e os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshyn, foi apenas o sexto.

Sessenta carros – os protótipos da LMP2 e os GTE Pro e Am completam todas as vagas da prova – e 24 pilotos com passagem pela Fórmula 1 estão na pequena cidade da região oeste da França. Bruno gostou dos resultados do primeiro dia de atividades de pista, quatro horas de treinos livres e mais duas classificatórias, e acha que o caminho para a evolução está aberto. “O equilíbrio do carro está melhorando e aumentando nossa confiança. Ainda estamos estudando qual o composto de pneus ideal, mas já sabemos que nosso tempo pode baixar bastante. Peguei trânsito na minha volta boa. Temos de continuar atacando nas outras sessões classificatórias para largar na frente dos SMP”, comentou.

Mesmo incluída no final de semana que marcará o início da Copa do Mundo, a segunda etapa da supertemporada do WEC voltará a levar enorme número de torcedores ao interior francês. Bruno e seus companheiros precisam de um bom resultado para apagar a frustração nas 6 Horas de Spa, onde o terceiro lugar na pista se converteu em exclusão do resultado final por uma irregularidade no assoalho do carro constatada na vistoria técnica. Além disso, o regulamento determina que a pontuação seja dobrada em relação às corridas de seis horas, o que significa que os vencedores sairão da França com 50 pontos. Bruno é o atual campeão mundial da LMP2.

 

Bruno Senna acredita que tráfego, será maior adversário em Le Mans

Brasileiro compete na classe LMP1. (Foto: Divulgação)

Um pouco mais de atenção ao comportamento do Oreca R13-Gibson no tráfego, especialmente com os carros de GT bem mais lentos que os protótipos das divisões LMP1 e LMP2. É com essa meta que Bruno Senna e seus companheiros da Rebellion Racing, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, deverão iniciar as quatro horas de treinos livres que abrirão oficialmente na próxima quarta-feira as atividades de pista da edição 2018 das 24 Horas de Le Mans, segunda etapa da super temporada do Mundial de Endurance.

O trio da Rebellion Racing ficou em 4º lugar na LMP1 nos testes coletivos realizados no lendário circuito francês no último fim de semana, comandados pelos dois carros da Toyota – única equipe oficial de fábrica inscrita na categoria. E ficou satisfeito com a evolução verificada desde a abertura do calendário em maio nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, onde Bruno e seus parceiros subiram ao pódio em terceiro, superados apenas pelas máquinas japonesas, mas acabariam sendo desqualificados na verificação técnica por causa do desgaste excessivo do assoalho do carro. “Estamos prontos. O carro ficou muito mais dócil de pilotar do que na Bélgica”, resumiu o brasileiro, campeão mundial da LMP2 em 2017 pelo mesmo time suíço-britânico.

Bruno acredita que o programa de testes planejado pela Rebellion vem dando resultados. “O trabalho de desenvolvimento do carro desde Spa, passando pelos treinos em Monza e estes últimos em Le Mans, foi muito bem feito. Ainda temos um pouquinho mais a acertar para ficar perfeito, mas melhoramos bastante na interação da aerodinâmica com a parte mecânica, que foi um dos nossos problemas em Spa. Com isso evoluímos nas entradas de curva. Também focamos bastante na maneira como o carro ataca as zebras e lida com as ondulações da pista. Além, obviamente, de procurar sempre tirar o máximo de arrasto para aumentar a velocidade de reta, que é nosso ponto fraco. Os fortes são as curvas de altas, freadas e estabilidade, que está muito boa. Os tempos de volta estão muito bons. Só precisamos melhorar um pouquinho no tráfego”, avaliou.

Sessenta carros de quatro classes – a LMP1 reúne 10 – entrarão no circuito a partir das 11 h (Brasília) da quarta-feira para a sessão única de treinos livres. Três tomadas classificatórias, a primeira delas logo no primeiro dia de ensaios e as outras na quinta-feira, definirão a ordem de largada. A corrida, que tem pontuação dobrada em relação às etapas de seis horas de duração e dará 50 pontos aos vencedores, começará às 10 horas do sábado. Fernando Alonso, liderando o Toyota TD 050-Hybrid nº 8, e Jenson Button, estreando no BR-01 AER da SMP Racing de número 11, são outras atrações do grid. André Negrão e Felipe Nasr, na LMP2, e Augusto Farfus e Daniel Serra, na GTE, serão os demais brasileiros em Le Mans.

 

 

 

kko

Bruno Senna otimista com desempenho da Rebellion Racing em SPA

(Foto: Divulgação)

Atual campeão da classe LMP2, Bruno Senna inicia neste fim de semana um novo desafio em sua carreira: a luta pelo título da classe LMP1, principal categoria do Mundial de Endurance. As 6 Horas de Spa, com largada prevista para as 8h30 (Brasília) deste sábado e transmissão ao vivo pelo Fox Sports 2, abrirá o calendário da inédita supertemporada da categoria que só será concluído com as 24 Horas de Le Mans de 2019.

Bruno integra o fortíssimo trio da Rebellion Racing completado pelo alemão Andre Lotterer e pelo suíço Neel Jani, que se revezarão a bordo do protótipo Oreca-Gibson #1. “Nosso time é muito bom e formado por pilotos experientes. Nesse aspecto, estou bastante tranquilo. O carro também se comportou muito bem nos testes gerais em Paul Ricard, apesar de ser bastante novo e ainda precisar de desenvolvimento. É o que vamos fazer cada vez mais de agora em diante”, explicou. 

Os treinos coletivos na França, como era esperado, revelaram a superioridade da Toyota, a única fábrica oficialmente presente ao campeonato. No confronto com as equipes independentes, no entanto, a suíço-britânica Rebellion mostrou força. Depois, outra bateria de ensaios em Magny-Cours, também na França, indicou que o time está com um nível de competitividade bastante aceitável. “Aproveitamos também para treinar os procedimentos. Até agora completamos praticamente a metade da duração de uma prova como Le Mans, o que aumenta nossa confiança. A verdade é que este campeonato promete ser muito bom.”

Bruno imagina que, dos oito carros das equipes particulares, os principais oponentes deverão ser os russos da SMP. Não deu para sentir o real potencial deles em Paul Ricard porque aparentemente esconderam um pouco o jogo. Mas a SMP tem bons pilotos e vai ficar ainda mais encorpada quando o Jenson Button começar a correr”, avaliou. Além dele, outros três brasileiros estarão na Bélgica: Pietro Fittipaldi, pela Dragon Speed (LMP1); André Negrão, pela Signatech Alpine (LMP2); e Tony Kanaan, pela Chip Ganassi (GTE Pro). No total, 37 carros estão inscritos.

As atividades de pista serão abertas nesta quinta-feira, às 7 horas, com a primeira das duas sessões de treinos de 90 minutos do dia.