Brasil terá sete pilotos nas 24 Horas de Le Mans

(Foto: FIAWEC)

A ACO divulgou nesta terça-feira, 14, a lista final de pilotos e equipes participantes da edição 2019 das 24 Horas Le Mans, que acontece entre os dias 15 e 16 de junho, na França. O brasil será representado  por sete pilotos, nas quatro classes que participarão da corrida.

Bruno Senna está confirmado no Rebellion #1, na classe LMP1. Ele dividirá o protótipo com Neel Jani e André Lotterer. Na classe LMP2 teremos André Negrão ao lado de Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet no Alpine #36.

Correndo nas equipes oficiais da classe GTE-Pro, Daniel Serra dividirá a Ferrari #51 da AF Corse com Alessandro Pier Guidi e James Calado. Augusto Farfus aparece ao lado do português Antônio Félix da Costa e Jesse Krohn no BMW 82. Pipo Derani, um dos mais vitoriosos pilotos de endurance da atualidade, será companheiro de Oliver Jarvis e Jules Gounon na Ferrari #82 da equipe Rizi Competizione.

Na classe GTE-Am, Rodrigo Baptista dividirá a Ferrari #84 da JMW Motorsports com Jeffrey Segal e Wei Lu. Felipe Fraga irá pilotar o primeiro Ford GT fornecido para equipes privadas. O #85 da Keating Motorsports terá ainda Ben Keating e Jeroen Bleekemolen.

Lista final de pilotos e equipes

Lista participantes dos testes oficiais 

Bruno Senna, Arjun Maini e John Farano largam na quinta posição em Monza pela ELMS

(Foto: Divulgação)

O brasileiro Bruno Senna,  Arjun Maini e John Farano estarão com o Oreca-Gibson da RLR MSport na 6ª posição do grid das 4 Horas de Monza, segunda das oito etapas do European Le Mans Series. A pole ficou com o trio Nicolas Lapierre, Alexandre Cogny e Antonin Borga, da equipe suíça Cool Racing.

Os treinos classificatórios revelaram que são boas as chances de Brumo e companheiros conquistarem um bom resultado no veloz circuito italiano. Eles estão inscritos na LMP2, a mais rápida, importante e numerosa das três divisões da categoria – 19 protótipos. Pela manhã, na segunda sessão de treinos livres, o indiano Maini – que também assumiu o cockpit no qualifying – estabeleceu o segundo melhor tempo.

“Comparando com os outros, foi bom porque temos menos tempo de treinos. O Arjun pegou um pouco de trânsito no quali e isso atrapalhou um pouco, mas não dá para reclamar de nossa posição de largada. Meu ritmo de corrida e do Arjun deve estar bom, e a dúvida é o nosso piloto bronzem que precisa de mais rodagem para atingir o potencial dele”, analisou Bruno, que cumprirá o turno inicial da prova. “Deixei o Arjun classificar para ele pegar um pouco mais de experiênciam já que é bastante jovem”, explicou.

A largada está marcada para as 7 horas (Brasília), com previsão de condições climáticas similares à dos últimos dias – 20 graus de temperatura ambiente e no asfalto.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Classificação-quatro-horas-de-Monza-ELMS.pdf” title=”Classificação quatro horas de Monza ELMS”]

Bruno Senna fica na segunda colocação em primeiro treino em Paul Ricard

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna começou bem sua nova jornada no automobilismo internacional ao colocar o protótipo LMP2 da RLR MSport na segunda posição dos treinos livres que abriram nesta sexta-feira no autódromo francês de Paul Ricard a programação da primeira etapa do European Le Mans Series. Bruno disputará toda a temporada de oito provas simultaneamente às atividades no FIA WEC – Mundial de Endurance e como embaixador da McLaren para os carros de turismo.

Os ensaios desta semana, iniciados com dois dias de testes coletivos na segunda e terça-feira, estão sendo produtivos. “Estamos tendo o contato inicial com a equipe e o carro, que tem uma base boa. Falta um pouquinho de treino comparado com as outras equipes – elas vêm treinando há mais tempo. Estamos quase satisfeitos com os resultados, mas temos ainda bastante trabalho pela frente, especialmente na parte da organização da equipe. Se conseguirmos fazer uma corrida limpa, será um bom começo, e a partir de então ir sempre evoluindo porque a competição será bem forte”, projetou Bruno.

Bruno e seus parceiros, o canadense John Farano e o indiano Arjun Maini, correm com o Oreca-Gibson na principal e mais numerosa das três divisões – as demais são LMP3 e LMGTE. São 18 protótipos no grid total de 41 carros. Depois dos testes de hoje, apesar de contente com a colocação, ele manifestou preocupação com o desgaste dos pneus. “A degradação está alta, principalmente do dianteiro esquerdo. Há uma diferença entre os Dunlop e os Michelin em classificação e não sabemos ainda como será em ritmo de corrida. A meta será cuidar bem dos pneus e cometer poucos erros. Não podemos esquecer que o Farano é um piloto bronze, o que faz diferença no resultado final, mas o Maini veio da Fórmula 2 e tem mostrado velocidade. Num final de semana bom, dá para acreditar num pódio”, completou.

O mais rápido da sexta-feira foi o Oreca-Gibson da Dragonspeed compartilhado pelo britânico Ben Hanley, o sueco Henrik Hedman e o australiano James Allen, com o tempo de 1min41s227 para os 5.861 metros do circuito de Le Castellet, no sul da França. Bruno cravou a marca de 1min42s085. Amanhã, os carros regressarão à pista para nova sessão de treinos livres de uma hora e meia, antecedendo à classificação de 10 minutos.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Primeiro-treino-Paul-Ricard-ELMS.pdf” title=”Primeiro treino Paul Ricard ELMS”]

 

Bruno Senna e Thomas Erdos disputarão a temporada 2019 do ELMS

(Fotos: Divulgação)

A temporada 2019 do European Le Mans Series, continua mostrando a predileção das equipes, principalmente de protótipos na Europa. Com um grid confirmado de 41 carros, sendo 32 LMP e nove GTE, Bruno Senna e Thomas Erdos disputarão a competição.

Campeão mundial de Endurance em 2017, na classe LMP2, Bruno Senna acertou participação na série por essa mesma categoria com a RLR M Sport. A abertura da temporada está marcada para o circuito francês de Le Castellet (Paul Ricard) no dia 14 de abril.

A RLR M Sport é atual campeã da LMP3 e os companheiros de Bruno serão o veterano canadense John Farano e o indiano Arjun Maini. Farano subiu para os protótipos da LMP2 depois da conquista do título da LMP3 em 2018, ano em que Maini competiu na Fórmula 2 pela Trident Racing. “Vamos correr com um Oreca-Gibson com o acerto da Rebellion de 2017”, explicou Bruno. “O carro deve ser competitivo”, acrescentou.

Thomas Erdos, o retorno

Brasileiro já competiu em diversos campeonatos de GT e protótipos. (Foto: Divulgação)

Ausente das pistas há nove anos, Thomas Erdos, teve passagens pela equipe RLR, além de vencer duas vezes na classe LMP2 em Le Mans em 2005 e 2006. Ele também é bicampeão da série.

Para está temporada, Erdos,  estará ao lado de Garett Grist e Wayne Boyd no Ligier JS P3 #3 da equipe United Autosports. O time inglês foi um dos que criticou os critérios de seleção para edição deste ano das 24 horas de Le Mans.

Garett Grist regressa à equipe depois de uma estreia de sucesso em 2018, onde terminou em terceiro no campeonato. Ele também participou com a United no Asian Le Mans Series LMP3, onde ele foi um vencedor da corrida em Buriram e terminou em segundo no Campeonato LMP3. Este ano, Garett também vai correr na Michelin Le Mans Cup ao lado de Rob Hodes.

Tommy Erdos tem uma vasta carreira em corridas, mas está fora do esporte há nove anos. O piloto brasileiro começou sua carreira de piloto em 1988, abrindo caminho entre os monopostos, incluindo a conquista do Campeonato Britânico de Fórmula Renault em 1990. Em 1995, ele se mudou para a GT Racing, fazendo sua estréia em 24 Horas em Le Mans no mesmo ano. Em 2001, Tommy entrou no British Touring Car Championship e terminou em sétimo no campeonato depois de impressionar durante todo o ano.

Em 2002, ele voltou para carros esportivos, entrando e vencendo o British GT Championship. Tommy é também um duplo vencedor da corrida Le Mans 24 Horas LMP2 (2005 e 2006) e um duplo campeão Le Mans Series LMP2 (2007 e 2010). Sua última temporada completa de corridas foi em 2011, mas continuou dirigindo e treinando em muitas disciplinas diferentes.

Wayne Boyd vai para sua quarta temporada na equipe,  retornando à equipe para sua quarta temporada. Wayne entrou pela primeira vez na equipe em 2016. No ano seguinte terminou em terceiro no campeonato. Em 2018 ele foi para a classe LMP2, também pela United. Garett Grist, Chris Buncombe e Boyd venceram a etapa da Tailândia do Asian LMS.

Erdos comemora o retorno. “Dizer que estou animado para voltar é realmente um eufemismo. Minha última temporada completa foi em 2011, quase uma década atrás, quando eu corri na Le Mans Series na categoria LMP2. O que realmente me entusiasma sobre minha volta é o time com quem vou correr e a oportunidade de trabalhar com Richard Dean e sua equipe”.

“Estou muito satisfeito – de fato, muito orgulhoso – de dizer que vou me unir à United Autosports para uma campanha completa no ELMS de 2019. Meus companheiros de equipe serão dois jovens carregadores muito rápidos em Wayne Boyd e Garett Grist. Esses caras certamente me manterão jovem e em forma, enquanto eu tento combinar seu ritmo”.

 

ELMS começa temporada com 41 carros inscritos

 

Bruno Senna sobre Sebring: “Sempre tivemos dificuldades em pisos como este”

(Foto: Divulgação AutoWebbb)

O Rebellion #1 em que compete Bruno Senna conquistou o terceiro tempo no primeiro treino livre para as 1000 Milhas de Sebring, que serão disputadas nesta sexta-feira, no circuito de Sebring, nos Estados Unidos. O desafio de tentar quebrar o domínio das Toyota oficiais de fábrica entre os protótipos da principal divisão – a LMP1. A prova, sexta do calendário de oito etapas, tem largada prevista para as 16 horas de Brasília.

Os dois treinos livres da quarta-feira no circuito do Estado da Flórida, comandados pela casa japonesa, já deram uma ideia do tamanho da missão das equipes independentes. A Rebellion, de qualquer forma, mostrou que tem condições ao menos de aspirar ao pódio. Na primeira sessão, o trio de Bruno – completado pelos suíços Neel Jani e Mathias Beche, nesta corrida substituindo o alemão Andre Lotterer – ficou em terceiro. A tomada classificatória que definirá as posições de largada seria disputada a partir das 22 horas de hoje.

A Rebellion está utilizando os ensaios para corrigir uma conhecida deficiência do modelo R13-Gibson: o comportamento instável em traçados ondulados como o do velho autódromo norte-americano. “Sebring é uma pista dura tanto para os carros quanto para os pilotos. E sempre tivemos dificuldades em pisos como este. Acho que será uma questão de driblar os problemas técnicos, num circuito bastante exigente, para poder sonhar com o resultado que temos possibilidades de ir buscar”, imagina Bruno.

Primeiro treino livre

Segundo treino livre 

 

Bruno Senna volta a disputar o European Le Mans Series

(Foto: ELMS)

Uma década. Este é o tempo em que o brasileiro Bruno Senna ficou sem disputar uma temporada completa do European Le Mans Series. Competindo atualmente no Mundial de Endurance pela Rebellion Racing, Bruno disputa a série europeia de endurance pela equipe RLR M-Sport, que estreia na classe LMP2 com um Oreca 07.

Bruno disputou em 2018 a etapa de Paul Ricard com o Ligier da equipe United Autosport. Em entrevista ao site da ELMS, o brasileiro elogia a alta competitividade que a série conquistou nos últimos anos.É ótimo estar de volta ao ELMS depois da minha passagem por Paul Ricard no ano passado. A competição e o nível nunca foram tão altos e é ótimo pilotar alguns dos mais belos circuitos da Europa.”

Tudo será novo para o brasileiro. Mesmo competindo com a versão LMP1 do Oreca 07 no WEC, o fato da equipe estrear na classe LMP2, torna as coisas diferentes. Com o título da classe LMP3 em 2018, a RLR não é uma estreante, competiu por muitos anos e teve entre seus pilotos o brasileiro Thomas Erdos. Para Senna, o conhecimento do chassi Oreca será fundamental. “A RLR MSport provou-se no ano passado ao conquistar o título em LMP3. Mudar para o LMP2 não será fácil, mas temos pessoas experientes na equipe para garantir que o carro esteja competitivo e bem preparado. Também trarei minha experiência e conhecimento sobre o Oreca 07,” salienta.

Equipe foi campeã da classe LMP3 em 2018. (Foto: Divulgação)

Os objetivos são claros, terminar no pódio em 2019. Ai lado de Arjun Maini oriundo da F2 e John Farano que já compete com protótipos, Bruno espera bons resultados, mesmo com tantos desafios. Além das disputas entre as equipes os circuitos são outro atrativo da série, que disputa uma corrida pela primeira vez em Barcelona. “Eu amo Spa e Eau Rouge”, disse. “Mas todos os circuitos serão um desafio. Será um prazer regressar a Barcelona, ​​porque não viajo há muito tempo para aquela pista,” festeja.

A primeira etapa acontece entre os dias 12 e 14 de abril, no circuito de Paul Ricard, na França. 

 

Bruno Senna compete no European Le Mans Series pela RLR Motorsport

Brasileiro também compete pela Rebellion Racing no WEC. (Foto: Divulgação)

E equipe RLR MSport confirmou através do seu site oficial, a contratação de Bruno Senna e John Farano para a temporada 2019 do European Le Mans Series. A equipe que já teve Thomas Erdos entre seus pilotos, volta a competir na classe LMP2 este ano.

O brasileiro vai competir com um Oreca 07 ao lado de Farano. “É empolgante assumir este novo desafio e na European Le Mans Series com a RLR MSport. A equipe teve grande sucesso no passado, vencendo mais recentemente os títulos de equipes e pilotos do ELMS LMP3, e tenho certeza de que será bem sucedida na classe LMP2. Nossas experiências combinadas devem nos tornar um forte candidato para as corridas e estou realmente ansioso para dar o pontapé inicial. ”

Farano competiu em algumas corridas da  NASCAR Canadian Tires e Ferrari Challenge, além do título do Continental Tire Sports Car Challenge em 2012.

Aos 59 anos se torna além de piloto, um líder indireto dentro da equipe. “Estou super empolgado por voltar à equipe da RLR MSport e fazer parte de seu retorno à categoria LMP2 na European Le Mans Series”, disse Farano. “Também estou extremamente feliz em receber Bruno Senna para a família RLR MSport; Sem dúvida, ele terá um enorme impacto no sucesso da equipe e terá um importante papel como mentor para mim e outros pilotos a serem seguidos. Eu mal posso esperar para voltar à pista com a turma da RLR MSport, cuja dedicação e trabalho duro ajudaram a nos trazer o campeonato na classe LMP3 ano passado. Estou ansioso por outra grande temporada.”

A primeira etapa da temporada 2019 da ELMS acontece no dia 14 de abril no circuito de Paul Ricard, na França.

Previsão de chuva anima Bruno Senna para Xangai

Brasileiro acredita que chuva pode “embaralhar” as coisas. (Foto: Divulgação)

Com a expectativa otimista de conquistar mais um pódio, Bruno Senna se despede neste fim de semana na China da primeira parte da supertemporada 2018/2019 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. As 6 Horas de Xangai são a quinta e última etapa do calendário deste ano. Depois, as atividades só serão retomadas em março para as 12 Horas de Sebring, nos Estados Unidos.

Bruno e seus companheiros, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, vêm de um excelente 3º lugar em Fuji, onde o protótipo LMP1 da Rebellion Racing só foi superado pelas Toyota oficiais de fábrica e saiu do circuito japonês como o melhor entre as equipes independentes. “Estamos confiantes. Ainda não sei se haverá alguma alteração na parte técnica, que nos permita reduzir um pouco mais a vantagem das Toyota, mas nossa realidade é mesmo brigar com os times particulares”, disse.

As temperaturas baixas e a previsão de chuva ao longo do fim de semana, no entanto, podem embaralhar as cartas. “Deve chover já na sexta-feira durante os primeiros treinos livres, o que torna tudo mais imprevisível”, acrescentou Bruno. No mesmo dia, um teste de pneus Michelin poderá ajudar a Rebellion a encontrar uma solução para um problema que aflige o carro desde o início do campeonato. “Nossos pneus traseiros aquecem demais. Quem sabe achemos um composto que funcione melhor em nosso carro.”

A programação oficial será aberta sexta-feira a partir da 1 hora da madrugada pelo horário de Brasília, com duas sessões de ensaios de 90 minutos cada. As tomadas classificatórias estão marcadas para sábado e a largada, domingo, está prevista também para a 1 hora da manhã.

“Estamos consumindo mais combustível que o esperado”. Afirma Bruno Senna após treino em Fuji

(Foto: Rebellion Racing)

O treino classificatório que definiu as posições para a etapa de Fuji do Mundial de Endurance, acabou dando uma pequena vantagem para a equipe Rebellion Racing. Pechito Lopez que tinha marcado a pole com o Toyota #7, acabou desclassificado por ter ultrapassado o limite de velocidade nos boxes. Além de legar em último, o piloto terá que pagar 900 Euros de multa. Com o resultado o TS050 #8 herdou a posição. Se para a Toyota “fechar” a primeira fila, se tornou algo comum, a Rebellion Racing espera aproveitar a oportunidade.

Treino classificatório para Fuji

Bruno Senna, Neel Jani e Andre Lotterer irão largar em segundo com o Rebellion #1 ao lado de Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima com o outro protótipo LMP1 oficial da Toyota. Recuperado do tornozelo direito fraturado nos treinos livres da corrida em Silverstone em agosto e de volta ao cockpit do carro da equipe suíço-britânica, Bruno ficou contente com o resultado do classificatório – o melhor até agora do trio, a apenas sete décimos de segundo da favorita Toyota. “Foi muito bom. Nunca estivemos tão perto das Toyota, embora não saibamos se eles estão andando no limite. Mas nosso tempo de volta bateu com as simulações, então achávamos que ficaríamos cerca de oito décimos atrás”, explicou. Como consequência da equalização técnica anunciada para as 6 Horas de Fuji, as Toyota ganharam um peso adicional de 26 quilos.

Bruno, no entanto, observou que os carros estão enfrentando uma dificuldade não prevista. “Estamos consumindo mais combustível que o esperado e perdendo de três a quatro décimos de segundo por volta por economia. Então, a verdade é que poderíamos estar até mais próximos das Toyota. No ritmo de prova é que será mais complicado, porque eles têm uma conservação de pneus melhor. Outra vantagem deles é no último setor, porque conseguem administrar melhor o tráfego por causa da tração nas quatro rodas, o que ajuda bastante nas ultrapassagens. Mas, enfim, estamos botando pressão neles, o que é legal para todos, evoluímos bastante de Silverstone para cá, aprendendo bastante sobre o carro. Estamos contentes com o resultado e animados com a corrida.”

Bruno Senna sobre a alteração de EoT para Fuji: “Acho que não muda muito”

Brasileiro aposta no favoritismo da Toyota. (Foto: AutoWebbb – Eric Fabre)

De regresso ao cockpit do protótipo LMP1 da Rebellion Racing nas 6 Horas de Fuji, quarta etapa da temporada 2018/2019 do FIA WEC, Bruno Senna reconhece que o favoritismo das Toyota deverá ser pouco reduzido mesmo com as anunciadas mudanças no regulamento para a prova deste fim de semana. Os dois carros japoneses ganharam um adicional extra de 28 quilos, alcançando agora o mínimo de 904 kg, e perderão as duas voltas de vantagem por turno que tinham sobre os concorrentes.

Bruno ficou fora das 6 Horas de Silverstone, em agosto, em função de acidente nos treinos livres que provocou uma fratura no tornozelo direito. Totalmente recuperado, voltará a dividir o carro da equipe com o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani. As atualizações promovidas pela organização para a prova no Japão não entusiasmaram o brasileiro. “Acho que não muda muito. E, no fim das contas, esta é a corrida da Toyota. Deixar de ganhar em casa é algo que nem passa pela cabeça deles”, justifica.

Os quilos a mais, em tese, significam que os Toyota TS Hybrid devem ficar der sete décimos a um segundo mais lentos por volta. Reduz, mas não elimina a vantagem de rendimento sobre os não-híbridos que compõem o restante do grid da principal divisão. “Talvez o efeito seja mais percebido na corrida, porque eles sentirão desgaste maior no consumo de pneus e de combustível. Em ritmo de classificação eles ainda estarão bem à frente”, analisa.

Bruno chegou ao Japão nesta quarta-feira e deverá cumprir uma série de ações promocionais antes das atividades iniciais de pista marcadas para a sexta. E permanecerá no país ao longo de toda a próxima semana, já que vestirá o macacão de embaixador oficial da McLaren para carros de turismo em evento programado para o mesmo autódromo localizado na região do Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão.