Bruno Senna encara novo desafio na classe LMP1 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

Bruno Senna viajou nesta terça-feira à Europa para iniciar a nova fase no Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. O atual campeão da divisão LMP2 irá nesta semana à sede da Oreca, no sul da França, para trabalhar no molde do banco do protótipo LMP1 da Rebellion Racing que passará a pilotar na supertemporada 2018/2018. O batismo de pista do piloto e do carro está marcado para os dias 6 e 7 de abril em Paul Ricard (França), onde as equipes realizarão 30 horas de testes para um campeonato de formato inédito e que apresentará, entre outras novidades, duas edições das 24 Horas de Le Mans.

Os compromissos com o Mundial de Endurance impediram Bruno de aceitar os convites para participar da Corrida de Duplas da Stock Car neste sábado em Interlagos. Veterano de duas edições da prova, a mais recente delas em 2015 quando correu como convidado da Prati-Donaduzzi juntamente com o francês Alain Prost, Bruno elogiou a qualidade do grid deste ano. “Há muitos pilotos de primeira linha, como são os casos de Jamie Green e Oliver Jarvis, que serão os companheiros de Julio Campos e Antonio Pizzonia na Prati-Donaduzzi”, lembrou.

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Bruno, no entanto, evitou apontar favoritos para a primeira etapa da Stock Car. “Nessa corrida da Stock Car é sempre difícil dar um palpite porque mesmo pilotos muito bons podem sofrer para se acertar com o carro”, justificou. Um deles é um velho conhecido. Jarvis foi adversário dos tempos iniciais da carreira de Bruno na Fórmula 3 inglesa e também em 2017 no Mundial de Endurance pela Jackie Chan Racing. Integrou a tripulação que conquistou as 24 Horas de Le Mans na LMP2, mas Bruno e seus parceiros reagiram com uma arremetida fulminante em direção ao título na segunda metade do calendário. Nesta terça-feira, em seu primeiro dia no ambiente da Stock Car em Interlagos, Jarvis enalteceu a campanha de Bruno na LMP2. “Ele fez um ótimo trabalho. Foi sempre muito rápido.”

Bruno aproveitou a passagem por São Paulo nas últimas semanas para realizar um procedimento cirúrgico e, por orientação médica, decidiu abrir mão das 12 Horas de Sebring, segunda etapa do Campeonato Norte-Americano de Endurance da IMSA em que está inscrito pela United Autosports. A prova será realizada no próximo dia 16, na Flórida.

Bruno Senna sobre Daytona: “Foi uma corrida muito difícil”

Phil Hanson e Bruno Senna. (Divulgação/MF2)

O quarto lugar nas 24 Horas de Daytona, prova que abriu neste final de semana sua participação no Campeonato Norte-Americano de Endurance, foi bem recebido por Bruno Senna. O piloto estreou na United Autosports ao lado do escocês Paul di Resta, do suíço Hugo de Sadeleer e local Will Owen e ao longo de grande parte da prova esteve próximo de conquistar um lugar no pódio para se juntar aos dominantes pilotos da Cadillac. No entanto, a quebra da embreagem já nas horas finais comprometeu irremediavelmente o ritmo do Ligier JS P217-Gibson da equipe anglo-americana.

Confirmado pela United Autosports nas demais etapas da série – 12 Horas de Sebring, 6 Horas de Watkins Glen e Petit Le Mans – ao lado de Phil Hanson, que em Daytona dividiu o outro carro do time com Fernando Alonso e Lando Norris, Bruno admitiu que o desfecho, de qualquer forma, acabou sendo satisfatório. “Foi uma corrida muito difícil. Raramente uma corrida aqui nos Estados Unidos tem tão poucas interrupções. Foram pouco mais de 20 voltas com bandeira amarela para um total de mais de 800. Sem tempo de descanso, os carros e os pilotos sofreram bastante com o desgaste. Infelizmente, perdemos cinco minutos nos boxes tentando e não conseguindo resolver o problema da embreagem. Foi uma pena, porque tínhamos mesmo chances de brigar pelo pódio”, comentou.

Apesar da frustração final, Bruno lembrou que a classificação na tradicional prova de resistência acabou sendo um resultado positivo. “Considerando onde começamos desde os treinos iniciais, onde nosso ritmo esteve longe do ideal, só posso estar satisfeito em começar minhas corridas com a United Autosports tão bem assim”, avaliou. Bruno agora já está com as atenções voltadas para as 12 Horas de Sebring, em março. “Vamos ter muito trabalho para ajeitar o carro para uma pista bastante ondulada. Mas já conheço o traçado e acredito que essa experiência para ajudar tanto a equipe no acerto quanto na adaptação do meu novo companheiro.”

Bruno Senna: “Carro não está fácil de pilotar”

Owen, Senna, di Resta e Sadeleer
(Divulgação/MF2)

A sessão classificatória não fugiu à regra de todos os treinos, inclusive o grande teste geral do início do mês, e Bruno Senna largará amanhã da 15ª posição da edição-2018 das 24 Horas de Daytona, prova que abrirá a série norte-americana Weathertech Championship. O atual campeão mundial de endurance da classe LMP2 continuou penando com as limitações do Ligier JSP217-Gibson da United Autosport também no qualifying e prevê uma maratona extremamente complicada para ele e seus companheiros, o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadaleer e o norte-americano Will Owen.

Confirmando o favoritismo das equipes que correm com o Cadillac, o trio formado pelo holandês Renger van der Zande e os locais Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay conquistou a pole com o tempo de 1min36s083, apenas sete milésimos mais veloz que o Acura dividido pelo brasileiro Hélio Castroneves e os norte-americanos Ricky Taylor e Graham Rahal. Senna completou sua melhor volta em 1min38s186

Sem jamais ter conseguido se aproximar dos mais rápidos em nenhuma das sessões, a equipe mandou Senna para o treino que definiu a formação do grid com uma receita que não deu os resultados esperados. “Está muito difícil. O acerto não funcionou. Vamos precisar de consistência na corrida, mas este não é um carro fácil de pilotar. Falta tração, grip, e o carro é sempre muito arisco. Não dá confiança”, explicou.

Senna estará encarregado do turno inicial de pilotagem da prova, que começará às 17h40 deste sábado pelo horário de Brasília. O Fox Sports transmitirá ao vivo as horas iniciais e finais, além de entrar direto do autódromo do estado da Flórida ao longo das 24 horas do tradicional desafio de resistência. Até o momento sem condições de brigar pela vitória, Senna prefere optar por uma meta realista. “O negócio é se manter na pista e ver o que acontece…”

Mudanças no carro animam Bruno Senna para Daytona

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Os treinos livres da edição 2018 das 24 Horas de Daytona serão abertos nesta quinta-feira com a pressão toda concentrada sobre os ombros dos representantes da Cadillac, que dominaram os ensaios livres do começo do mês no circuito do estado norte-americano da Flórida. A opinião é de Bruno Senna, um dos quatro pilotos do Ligier JS P217-Gibson de número 32 da United Autosports. As três sessões, duas de uma hora cada e a terceira com duração de 90 minutos, darão uma ideia se o trabalho das equipes ao longo do mês e as alterações técnicas destinadas a reduzir a vantagem exibida pelos Cadillac tiveram o efeito desejado.

Campeão mundial de endurance da classe LMP2 no ano passado, Bruno está dividindo o cockpit com o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadeleer e o norte-americano Will Owen. Ele reconhece que o rendimento do carro nos primeiros dias de janeiro em Daytona ficou abaixo do esperado, mas acredita no trabalho da equipe. “Nossos técnicos analisaram todos os dados que coletamos nos treinos e identificaram alguns problemas. Agora é torcer para que as soluções encontradas funcionem como esperado”, disse hoje, pouco antes de seguir para o autódromo e participar das reuniões iniciais com os engenheiros.

Bruno acrescentou que as possibilidades de sucesso da United Autosports – que terá um segundo carro capitaneado pelo espanhol Fernando Alonso e a presença também dos britânicos Lando Norris e Phil Hanson – estão diretamente atreladas ao êxito das modificações no carro. “Já anunciaram um BOP (balance of performance) para os Cadillac, mas com certeza isso não será suficiente para tirar o favoritismo deles. Em termos realísticos, nossas chances de vitória não são as maiores. Mas, se encontrarmos um bom equilíbrio para o carro, poderemos ao menos nos divertir na corrida.”

O primeiro treino está marcado para as 12h20 (Brasília). Além de Bruno, outros quatro brasileiros estão em Daytona: Christian Fittipaldi (Cadillac), Hélio Castroneves (Acura), Pipo Derani (Nissan) e Felipe Nasr (Cadillac), todos na divisão dos protótipos da LMP2.

Bruno Senna intensifica preparação para Daytona

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Bruno Senna admitiu que os Ligier JSP217-Gibson da United Autosports não conseguiram acompanhar o ritmo dos Cadillac nos treinos livres preparatórios às 24 Horas de Daytona, mas disse que não há motivos para desespero com vistas à tradicional prova de resistência do final do mês que abrirá a temporada do Weathertech Championship. “Nosso carro é muito novo e está apenas no início do desenvolvimento. Passou por diversas mudanças e esta foi praticamente a primeira vez que entrou na pista”, justificou o atual campeão mundial de endurance da classe LMP2 depois de dividir o cockpit com o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadeleer e o norte-americano Will Owen.

As equipes testaram de sexta a domingo no traçado da Flórida que receberá a corrida dos próximos dias 27 e 28. Os Cadillac dominaram todas as sessões, enquanto os Ligier da United Autosport encontraram dificuldades e não conseguiram se colocar entre os 10 mais rápidos que disputaram a simulação de classificação que serviu somente para definir a ordem de cada equipe nos boxes do autódromo. “Tivemos alguns problemas técnicos e não tivemos tempo de resolvê-los. Mas a equipe é boa e, a partir de agora, poderá trabalhar com base em todas os dados recolhidos nestes dias”, lembrou Senna. “Chegaremos para a prova com mais informações que nos permitam brigar mais de perto com os Cadillac e os Acura, que também andaram bem. Mas temos de trabalhar bastante”, acrescentou.

Senna elogiou os novos companheiros. Di Resta, 31 anos, é o mais rodado do trio. Fez três anos completos na Fórmula 1 pela Force India de 2011 a 2013 e substituiu Felipe Massa no GP da Hungria do ano passado, quando ficou como piloto reserva da Williams. Com apenas 20, Hugo de Sadeleer veio da European Le Mans Series, enquanto Will Owen, dois anos mais velho, saiu da mesma série. “É uma garotada inteligente e que acelera”, disse. O ensaio geral do fim de semana colocou em confronto 20 protótipos e grande número de nomes conhecidos do público, como Fernando Alonso, que correrá em Daytona pela primeira vez no outro carro da United Autosports, Juan Pablo Montoya, Lance Stroll, Felipe Nasr, Christian Fittipaldi, Hélio Castroneves e vários outros. “O nível está bastante elevado. Não será fácil”, concluiu.

Rebellion Racing retorna a classe LMP1, e confirma Bruno Senna para o WEC

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A Rebellion Racing confirmou nesta quarta-feira, 13, seu retorno a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Também foram escalados Andre Lotterer, Neel Jani, Mathias Beche, Bruno Senna, Gustavo Menezes e Thomas Laurent.

Com a contratação de Lotterer, o alemão será o único piloto a ter competido as corrida do Mundial de Endurance na classe LMP1. “O projeto LMP1 é muito emocionante e poder continuar nas as 24 Horas de Le Mans e o desafio FIA WEC é algo que eu não queria perder“, disse Lotterer. “Estou motivado e ansioso por ter um ótimo momento”.

Neel Jani também volta de forma integral a classe principal. O campeão de 2016 participou de eventos aleatórios, passando pelas 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring. “Estou ansioso para voltar onde minha carreira de resistência começou nove anos atrás”, disse Jani. “A Rebellion Racing desempenhou um papel importante na minha carreira e também me ajudou a tornar-me um piloto de fábrica da Porsche. Quando a Porsche parou com seu projeto LMP1, ficou claro para mim que queria voltar a correr para a Rebellion”.

Tanto Laurent quanto Menezes estreiam na classe. “Correr na classe LMP1 é um sonho tornado realidade”, disse Laurent. “Eu acho que a equipe fará tudo o que pode para vencer, então precisamos responder às expectativas”. Menezes acrescentou: “É uma ótima oportunidade e vai ser incrível”.

A equipe não definiu qual será o equipamento que irá utilizar, além do motor. Tudo indica que o time suíço vai manter a parceria com a Oreca. Entre 2014 e 2016 o Rebellion R-One foi desenvolvido pelo construtor francês. O novo LMP será revelado durante o salão de Genebra em Março.

 

Rebellion Racing, André Lotterer e Bruno Senna na classe LMP1 em 2018

Equipe pode trocar de classe para 2018/19. (Foto: Divulgação)

A Rebellion Racing pode voltar a classe LMP1 para a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance. As especulações ganharam peso esta semana, após o site autohebdo.fr, divulgar que além da equipe suíça, André Lotterer e Neel Jani, estariam nos planos para o próximo ano.

Lotterer e Jani foram dispensados pela Porsche, após o cancelamento do programa LMP1. A dupla estaria ao lado do brasileiro Bruno Senna, Mathias Beche e Gustavo Menezes. Thomas Laurent também estariam nos planos da equipe.

O caminho de Bruno Senna até o título no Mundial de Endurance

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Se não virtualmente impossível, a conquista do título mundial de Endurance na categoria dos protótipos LMP2 – comemorada sábado com a vitória nas 6 Horas do Bahrein, no fechamento do calendário – pareceu mais do que improvável para Bruno Senna depois da quarta etapa. Ao final da prova de Nurburgring, na qual o parceiro francês Nicolas Prost foi substituído pelo português Filipe Albuquerque e se despediu da luta pelo campeonato, a desvantagem em relação ao chinês Ho-Pin Tung, o britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent chegou a 46 pontos. Pior ainda: com duas vitórias seguidas, incluindo a anterior com pontuação dobrada nas 24 Horas de Le Mans, o trio da Jackie Chan DC Racing despontava como franco favorito em sua classe.

O início da reação, no entanto, não tardaria. Ponto exato da metade do campeonato de nove corridas, as 6 Horas do México trouxeram a primeira vitória de Bruno e seus companheiros na Rebellion Racing. Para Senna, foi ainda a repetição do resultado de 2016, naquela oportunidade defendendo as cores verde e vermelha da equipe mexicana RGR Sports. O resultado deu novo ânimo ao time suíço, mas não foi seguido nas 6 Horas do Circuito das Américas, onde o terceiro lugar pouco alterou a disputa com os principais rivais.

A reviravolta chegou de vez na fase asiática. Foram três vitórias consecutivas – Japão, China e a do fim de semana em Sakhir – que deram a Senna e Canal a contagem final de 186 pontos, contra 175 dos pilotos do time de propriedade do astro chinês de filmes de ação. Mas a comemoração correu risco na parte final da prova no deserto, quando uma pane hidráulica no sistema de direção restando pouco mais de uma hora para o final quase acabou com os sonhos do brasileiro. Uma vitória dos únicos rivais, naquele momento em segundo na pista, inverteria a classificação final – Senna e seus parceiros chegaram à decisão quatro pontos à frente. Mas o volante voltou a funcionar corretamente e permitiu ao carro 31 comandado por Senna terminar a corrida com 10 segundos de diferença para Jarvis.

Foi o primeiro título da carreira de Senna, coroando uma sequência de conquistas expressivas como o vice da própria LMP2 em 2016 e da Fórmula GP2 em 2008. A partir de agora, e depois das comemorações que atravessaram a noite no Bahrein, vai concentrar suas atenções para a próxima temporada. A tendência é que ele se mantenha na Rebellion Racing, que ainda estuda se permanecerá na LMP2 ou se voltará a competir na LMP1, a mais veloz das duas categorias de protótipos do Mundial de Endurance. Um anúncio oficializando a decisão é esperado para os próximos dias.

Lutando pelo título na classe LMP2, Bruno Senna larga em terceiro

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Como último tempero, as posições de largada das 6 Horas do Bahrein, 9ª e derradeira etapa do Campeonato Mundial de Endurance, não poderiam prometer desfecho mais eletrizante para a prova deste sábado no circuito de Sakhir. Bruno Senna e Julien Canal, líderes da divisão LMP2, partirão em terceiro no carro compartilhado também por Nicolas Prost e logo atrás dos maiores rivais na luta pelo título. O trio formado por Ho-Pin Tung, Oliver Jarvis e Thomas Laurent sairá em segundo, superado apenas pelos poles André Negrão, Gustavo Menezes e Nicolas Lapierre.

Resultado treino classificatório

A corrida começará às 11 horas (Brasília). Bruno e Canal, da Rebellion Racing, somam 161 pontos, contra 157 do time da Jackie Chan DC Racing. Em síntese, os ponteiros da classificação garantem o título se os rivais não vencerem a prova. Qualquer outro resultado, desde que terminem logo em seguida, será insuficiente para os pilotos da equipe do astro chinês de filmes de ação superarem o brasileiro e o francês. “Nossa corrida é contra eles”, resumiu Senna, admitindo que ele e seus parceiros vão procurar “marcar” o carro número 38 de perto.

Os tempos válidos para a formação do grid levam em conta a média de cada uma das melhores voltas de dois pilotos por carro. Senna lamentou que a última tentativa de Canal tenha sido comprometida por um piloto mais lento no final da sessão. “O Julian pegou um carro quase parado e não conseguiu melhorar. As parciais indicavam que daria para ficar com o segundo lugar no grid”, reclamou. Mesmo assim, lembrou que as posições iniciais serão pouco representativas para a estratégia. “É uma prova de seis horas e basicamente temos um adversário”, lembrou. O bom rendimento do carro de Negrão e seus parceiros pode jogar a favor de seus planos. “É um adversário forte a mais para quem obrigatoriamente tem de ganhar, como é o caso dos nossos rivais.”

Com 138 pontos e ocupando a quarta colocação no campeonato, Gustavo Menezes tem possibilidades remotas de ser campeão, mas depende de uma improvável combinação de resultados. Nelsinho Piquet, com o segundo Oreca 07-Gibson da Rebellion e ao lado de Mathias Beche e Daniel Heinemeier Hansson, largará em 8º.

 

Rebellion espera fechar temporada do WEC no Bahrein com Título

Bruno Senna e Nelsinho Piquet estão confiantes. (Foto: Divulgação)

Duas sessões de treinos livres com duração de 90 minutos cada abrem nesta quinta-feira, no circuito de Sakhir, a programação da 9ª e última etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. As 6 Horas do Bahrein podem garantir a Bruno Senna e ao francês Julien Canal a conquista do título da divisão LMP2. Os parceiros na equipe Rebellion Racing lideram com quatro pontos de vantagem sobre o chinês Ho-Pin Tung, o britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent, da Jackie Chan DC Racing.

Senna e Canal contam ainda com a companhia de Nicolas Prost, afastado da disputa pela ausência nas 6 Horas de Nurburgring. Depois de descontarem a desvantagem de 46 pontos, Senna e Canal assumiram a ponta da tabela com a vitória na China, a terceira da temporada de estreia da Rebellion entre os protótipos da LMP2. “Nossa segunda metade de campeonato tem sido bastante positiva. Conseguimos melhorar o carro e a equipe também evoluiu nos pit stops e estratégias. Mas o desafio é ainda muito grande, porque se o carro 38 ganhar a corrida levam o título. Por isso, nossa meta tem de ser a de vencer a prova. O que não será fácil, porque os outros carros estão andando cada vez mais próximos”, comentou o brasileiro.

Foram três vitórias até agora – além de Xangai, a Rebellion ganhou ainda no México e no Japão. “Temos tido uma ótima performance nas classificações em termos de ritmo, mas a corrida no Bahrein é extremamente dura para os pneus, especialmente os traseiros. Vamos ter de fazer um trabalho voltado principalmente para a prova, onde o carro 38 costuma se dar muito bem, embora não seja tão rápido em classificação. Mas já conversei bastante com meu engenheiro e ele sabe como devemos fazer para começar bem desde os primeiros treinos”, continuou Senna.

A expectativa da conquista do título, Senna admite, joga um pouco mais de pressão sobre a Rebellion. “Viemos lá de trás, estamos vivendo um momento muito legal, mas teremos de fazer nosso melhor para chegar aonde queremos. Estamos com um bom carro, uma boa equipe, e todos estão bastante motivados. Acho que psicologicamente estamos mais fortes que os adversários. Então, vamos procurar não cometer erros e ver o que acontece.” Senna tem sido o piloto mais veloz dos protótipos da LMP2. Na China, além de comandar o trio desde a largada, fez a volta mais rápida do qualifying e também da corrida.

Depois de conquistar um segundo e um terceiro lugares nas últimas três etapas no Mundial de Endurance, Nelsinho Piquet, espera manter o bom momento na categoria. A exemplo do que aconteceu nas duas provas anteriores, no Japão (onde conquistou a pole position) e na China (onde terminou em terceiro lugar), o piloto da Rebellion Racing encara um desafio numa pista conhecida, já que pilotou no circuito por dois anos na Fórmula 1.

O traçado de 5.412 metros é composto por três grandes retas encerradas por curvas de baixa velocidade, nas quais é possível negociar uma ultrapassagem. Existe ainda um miolo formado por esses de média velocidade e curvas de alta, o que torna difícil encontrar a melhor regulagem do carro.

“Essa fase asiática do campeonato tem sido boa para nós, com a conquista de uma pole position em Fuji e do terceiro lugar em Xangai. Vamos trabalhar bastante e fazer o máximo para encerrar a temporada com uma vitória no Bahrein, outra pista que conheço bem”. Comentou o brasileiro.

Programação (horário de Brasília)*:

Quinta-feira, 16 de novembro
10h – Primeiro treino livre
14h30 – Segundo treino livre

Sexta-feira, 17 de novembro
6h20 – Terceiro treino livre
12h30 – Treino classificatório

Sábado, 18 de novembro
11h – 6 Horas do Bahrein