Após “enrosco” no Bahrein, Ferrari contente com o desempenhos dos carros no WEC

A Ferrari viveu extremos durante as 8 Horas do Bahrein, última etapa do Mundial de Endurance deste ano. Mesmo com o terceiro e quarto lugares na classe Hypercar, os italianos quase tiveram o mesmo fim que Charles Leclerc na F1. Ferrari sendo Ferrari.

Assim, o terceiro lugar foi obtido pelo #50 de Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen garantindo o melhor lugar atrás do carros  da Toyota. Os carros de Maranello não tiveram velocidade para ultrapassar os carros da Toyota. O pódio só veio após uma punição para Antônio Felix da Costa, que estava no Porsche do Team JOTA. 

Mesmo assim, Nielsen sofreu forte pressão do companheiro de equipe de Da Costa, Will Stevens, nos momentos finais, mas manteve o piloto de Jota para trás para garantir o sexto pódio da Ferrari em sete rodadas em 2023.

Para Ferdinando Cannizzo, diretor de carros esportivos da Ferrari, ficou feliz pelo pódio “Nunca desistimos”, disse Cannizzo. “Foi uma corrida muito difícil para nós. Foi difícil porque não éramos o carro mais rápido, nem o segundo mais rápido”, explica.

“Mas estamos ainda mais orgulhosos dos resultados porque conseguimos jogar com a estratégia de forma a chegar ao pódio”. 

“Não vamos ficar nervosos, vamos manter a calma. Nós realmente olhamos para a última volta da corrida para ver o que podemos fazer para subir ao pódio com um carro que não foi o mais rápido.

“Você viu na pista quão facilmente fomos ultrapassados ​​algumas vezes”. 

“Então, estamos tentando entender [trabalhando] duro nesses dois dias como podemos administrar nosso ritmo, nosso acerto, nossos pitstops, nossa energia, tudo de uma forma que nos dará a possibilidade de vencer os outros caras mesmo. embora eles tenham sido mais rápidos do que nós em uma única volta em um trecho”. 

Ferrari economizando pneus

Em entrevista ao site Autosport, Cannizzo sentiu que a Ferrari foi a mais forte de todas as equipes no que diz respeito à degradação dos pneus, resultado do esforço extra que fez na final da corrida.

“Acho que fomos o melhor carro em termos de degradação dos pneus porque, se você observar o traçado, fomos capazes de nos comportar adequadamente com tempos de volta muito, muito consistentes, desde a primeira volta até a última volta do stint, até mesmo o segundo stint”, disse ele.

“Se tivéssemos uma configuração diferente, o resultado seria outro. Trabalhámos muito porque sabíamos que esta corrida seria muito, muito difícil para nós”, salienta. 

A briga interna na última hora de corrida

Como a Ferrari possui um histórico de trapalhadas, elas não estavam longe da equipe no Bahrein. Alessandro Pier Guidi e Fuoco lutavam por posição após seus respectivos pit stops, com este último saindo na frente na briga. Isso aconteceu na última hora de prova. Os dois carros quase colidiram

O #51 de Pier Guidi, James Calado e Antonio Giovinazzi acabou caindo para sexto, atrás do Porsche de Jota, bem como do #6 Porsche Penske 963.

Além disso, descobriu-se que um problema de suspensão foi a causa da misteriosa queda de ritmo de Pier Guidi na parte final da corrida.

“Tivemos uma espécie de problema nos amortecedores traseiros do carro #51”, revelou Cannizzo. “Ainda temos que entender, mas em algum momento os amortecedores estavam perdendo as características”. 

“Temos que analisar mas acho que foi no eixo traseiro, então não sabemos ainda porque não abrimos o carro, mas foi algum problema relacionado ao amortecedor que aconteceu ali”. 

“Talvez tenhamos perdido o gás, não sei. Mas ele não foi capaz de obter a aderência correta especificamente na traseira. Ele estava lutando”, finaliza o dirigente 

 

Diretor da Toyota critica pilotagem de Earl Bamber durante última etapa do WEC no Bahrein

Muitas corridas foram perdidas na primeira curva, e não na última. Esse pensamento ecoa na cabeça do diretor da Toyota, Pascal Vasselon, quando viu o piloto Earl Bamber no Cadillac #3, acertar o Toyota #7, na última etapa do WEC, no Bahrein. 

Os pilotos do Toyota #7, Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez estavam lutando diretamente pelo título da classe Hypercar do Mundial de Endurance, com uma desvantagem de 16 pontos para o Toyota irmão #8.

Sendo assim, Bamber ainda na primeira curva de uma prova de 8 horas, acertou o #7. O choque botou o #7 na 11º da classe. Assim, o Toyota fez uma prova de recuperação. Com esse acidente, a vitória ficou fácil para Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa conquistaram o Campeonato Mundial de Pilotos de 2023 com o Toyota #8

Mesmo com a dobradinha da Toyota, Pascal Vasselon, diretor do fabricante japonês não gostou da atitude do piloto da Cadillac. “Incrível. Quando você vê um Cadillac travando os pneus por 100 metros, você se pergunta onde está. São corridas de clube? É absolutamente pouco profissional”, reclamou após a prova realizada no sábado, 04, em entrevista ao site Autosports.com.

“Nós vimos isso chegando. Antes eram 100 metros e ele… felizmente, nosso carro voltou a funcionar. Mas poderia ter sido o fim da corrida. Então aqui não temos palavras”.

“Aconteceu em Fuji. Nossos dois carros foram empurrados para fora da pista. E aqui é o mesmo. É absolutamente pouco profissional”. 

Ele acrescentou: “É triste que esse tipo de coisa aconteça nesse nível. É muito triste. Você pode travar os pneus nos últimos cinco metros, sim, mas cem metros… é incrível”. 

“Eu poderia fazer isso se estivesse (no carro)”, salienta. 

Vasselon cobra mais firmeza por parte do WEC

Além disso, o diretor da Toyota criticou a postura da organização do WEC após o ocorrido, para que sejam impostas punições mais severas. 

“Em Fuji, todos os pilotos atrás de nós foram punidos”, disse ele. “Laurens Vanthoor atrás de nós foi pego. Ambas as Ferrari empurraram um carro para fora. Tivemos sorte novamente com o carro #8, pois não tivemos nenhum furo, mas o Porsche #5 teve um furo de pneu. 

“Porque Fuji e aqui – o mesmo problema. Então, em algum momento, precisaremos de penalidades severas para os pilotos que fazem esse tipo de coisa”, cobra. 

A versão de Earl Bamber sobre o toque no Toyota

Por sua parte, Bamber, duas vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, explicou que não estava tentando passar para o segundo lugar, mas lamentou ter estragado as chances de título da equipe #7.

A equipe do #7 estava em segundo lugar ainda na primeira hora de prova, porém, longe de brigar pela vitória. “Eu estava entrando”, disse ele. “Fiquei muito feliz com a minha posição onde estava e depois travei no meio da zona de frenagem”, explicou. 

“De repente, ambas as rodas dianteiras travaram, o que é realmente estranho. E então, para ser sincero, soltei o freio e tentei evitar os dois Toyotas, não queria acertá-los”. 

“Quase evitei os dois, mas apenas peguei o #7. Portanto, é uma pena afetar a corrida deles. Apenas, honestamente, um toque muito, muito leve e giramos o #7.

“Mas sim, é sempre uma merda receber uma penalidade por isso. Eu me sinto mais mal por estar afetando as corridas desses caras.”

A Cadillac parecia forte nos treinos para as 8 Horas do Bahrein, com seus pilotos sugerindo que o fabricante americano poderia emergir como o adversário mais próximo da Toyota na corrida”.

Porém, o V-Series.R #2 da Chip Ganassi não foi tão competitivo em termos de corrida como muitos esperavam, depois que uma penalidade stop/go de 60 segundos deixou o carro uma volta atrás da liderança.

“Tínhamos grandes esperanças depois que Alex Lynn fez um ótimo trabalho na qualificação e o carro foi muito bom nos treinos”, disse o companheiro de equipe de Bamber, Richard Westbrook.

“Teria sido bom encerrar a temporada em alta. Estávamos muito confiantes para a corrida, mas não era assim. Aproveitaremos esta oportunidade como uma oportunidade de aprendizado e voltaremos mais fortes em 2024”, finalizou. 

 

Robert Shwartzman lidera Rookie Test no Bahrein com a Ferrari

O piloto Robert Shwartzman da Ferrari, foi o mais rápido neste domingo, 05, durante o Rookie Test do WEC no circuito de Bahrein. Shwartzman, que é piloto reserva da Ferrari na Fórmula 1, marcou 1:48.559 na sessão da tarde de domingo para superar o Porsche #38 da Hertz Team JOTA líder da sessão matinal, Will Stevens, com 0,066 segundos.

Aliás, foi a primeira vez que Shwartzman guiou um protótipo. No carro estavam Lilou Wadoux e Alessandro Pier Guidi. Wadoux foi o segundo piloto estreante mais rápido do dia, marcando 1:49.488s, também à tarde.

Tempos da sessão

Nico Varrone, com o Cadillac da Chip Ganassi Racing, marcou 1:50.048 para terminar em terceiro mais rápido entre os estreantes da classe Hypercar. O recém-coroado campeão da classe GTE-Am ficou à frente de Julien Andlauder, no Porsche #99 da Proton Competition que dividiu com Rene Binder, que estabeleceu um tempo mais rápido que o piloto de fábrica da Porsche.

Os demais pilotos do dia de testes do WEC

Outros pilotos tiveram o gosto de  experimentar protótipos Hypercar. Assim, o campeão do DTM Thomas Preining, que marcou 1:50.603 no #5 da Penske Porsche. Preining completou o maior número de voltas do dia, 82.

Os campeões do IMSA GTD-Pro, Ben Barnicoat e Jack Hawksworth, completaram 78 voltas no Toyota #7, com Barnicoat terminando mais rápido que o piloto indicado ao WEC, Josh Pierson, que completou 32 voltas no mesmo carro.

Kyffin Simpson registrou mais de 40 voltas no Cadillac #2 ao lado de Varrone, enquanto Job vab Uitert esteve no Vanwall Vandervell 680.

Classe LMP2

A classe LMP2 foi liderada pelo #43 da Inter Europol Competition, de Clement Novalak, que marcou 1:52.283, sendo 0,019 segundos mais rápido que Charles Weerts, da equipe WRT, na estreia do protótipo do belga.

Valentino Rossi, também fazendo as primeiras voltas ao volante de um carro LMP2, acabou apenas oito décimos mais lento que o companheiro de equipe Weerts, depois de guiar o #46 da WRT.  

Lorenzo Patrese, por sua vez, foi o mais rápido na classe GTE-Am na Ferrari #83 da AF Corse. Além disso, o campeão do Fanatec GT World Challenge Europe, Timur Boguslavskiy, completou suas primeiras voltas no Corvette C8.R. Por fim,  ele estará em uma possível campanha LMGT3 com a TF Sport no próximo ano.

 

Toyota domina última etapa do WEC no Bahrein

A última etapa da temporada 2023 do Mundial de Endurance, disputada na tarde deste sábado, 04, no Bahrein, foi muito mais do que vitória folgada para a Toyota. Se os primeiros lugares estavam praticamente dominados pelosjaponeses, não podemos dizer o mesmo das demais classes e competidores.

O resultado significou que, com sua segunda vitória da temporada, Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa conquistaram o Campeonato Mundial de Pilotos de 2023. Talvez a página de superioridade da Toyota esteja longe de ser fechada, mas com mais competidores chegando em 2024, a pressão em cima dos dois GR010 Hybrid estará cada vez maior.

Com o primeiro lugar, esta é a vitória número 45 do fabricante no WEC. Além disso, a equipe contabiliza seis vitórias em sete corridas em 2023. Sendo assim, com cinco equipes de fábrica nesta temporada, o sucesso só não foi total por conta da perda de Le Mans para a Ferrari.

Em segundo, o Toyota #7 dos pilotos Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, fizeram uma prova de recuperação após uma primeira volta complicada depois de um toque para fora da pista pelo Cadillac de Earl Bamber.

“Todo mundo que tenta vencer na primeira curva não está funcionando bem”, disse Conway após o seu stint.

Resultado final

Assim, começou o calvário para o #7. Mesmo com o trânsito e os demais adversários da classe Hypercar, o carro já estava em terceiro na primeira hora. Kamui Kobayashi então tirou o segundo lugar da Ferrari 499P #51 de James Calado na Curva 1, faltando pouco menos de seis horas para o fim.

Temporada de altos e baixos para o Toyota #7

A partir daí, a corrida do #7 se estagnou no segundo lugar, já que o #8 estava com uma formidável vantagem de mais de 40 segundos. A temporada do trio do #7 apresentou grandes intempéries.

O campeonato incluiu vitórias em Sebring, Spa, Monza e Fuji. Porém, os problemas do #7 em Portimão e a desistência em Le Mans foram o tiro de misericórdia para que o trio vence-se o campeonato.

Os principais adversários, a Ferrari, estavam matematicamente na busca pelo título, mas para qualquer uma das equipes ganhar o título, elas precisavam que os dois Toyotas enfrentassem problemas.


E em se tratando de Ferrari, muitas vezes ela mesma pode se prejudicar. Nenhum dos 499P teve o ritmo para superar os japoneses, em vez disso, lutaram pelo terceiro lugar com o Porsche do Team JOTA Porsche e entre si durante grande parte da corrida.

As frustrações também explodiram na Ferrari, quando Alessandro Pier Guidi e Antonio Fuoco fizeram contato mais de uma vez após a sexta rodada de paradas. Mesmo com os conflitos internos o #50 dos pilotos Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen, chegaram na terceira posição.

O Porsche do Team JOTA, de Will Stevens, Yifei Ye e Antonio Felix da Costa chegou na quarta posição. Já a Ferrari #51 chegou em sexto lugar, atrás do #6 da Penske Porsche

Os demais competidores da classe Hypercar 

O quinto lugar para o Porsche #6 veio em um dia em que nem a equipe de fábrica e a cliente, a Proton Competition foram competitivas. A Peugeot terminou em oitavo e nono (#94 e #93). Por fim, o Cadillac ficou com o 11º lugar, após a confusão na largada.

Despedida da classe LMP2

WRT conquista o título com dobradinha. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2, o Oreca #41 da WRT, e os pilotos Rui Andrade, Robert Kubica e Louis Deletraz, conquistam os títulos de pilotos e equipes com uma vitória. O trio largou da 10º posição do grid.

O esforço teve um bônus. Os seus rivais pelo título, a United Autosports e Inter Europol, tiveram corridas complicadas. O Oreca #22 do United recebeu uma penalidade de 90 segundos por bater no Vanwall na saída da Curva 1 na largada, enquanto o carro da Inter Europol perdeu muito tempo devido a um problema técnico que forçou Albert Costa a parar duas vezes.

Isso deixou as coisas mais fáceis para o #41. Além disso, o #22 terminou em nono, enquanto a Inter Europol ficou em sexto. Com uma vantagem de mais de 30 pontos antes da corrida, seria complicado para o United ou a Inter Europol conquistar o título.

Em segundo lugar na classe LMP2, o outro carro da WRT, o #31. Para o próximo ano a equipe estará ao lado da BMW na classe Hypercar. em terceiro, o Oreca #28 da equipe JOTA, dos pilotos David Heinemeier Hansson, Pietro Fittipaldi e Oliver Rasmussen.

Vitória das Iron Dames na última corrida da classe GTE

As Iron Dames vencem na classe GTE. (Foto: Divulgação)

A vitória final da classe GTE, foi conquistada pela equipe Iron Dames, após uma batalha com diversos carros da classe. Rahel Frey, Sarah Bovy e Michelle Gatting garantiram a primeira vitória na história do WEC para uma equipe exclusivamente feminina.

Aliás, com os títulos conquistados pela Corvette Racing em Monza, a vitória das meninas mostra que inclusão é muito mais do que usar palavras que não existem no dicionário.

O D’Station Racing com um Aston Martin ficou em segundo depois que Casper Stevenson não conseguiu alcançar e ultrapassar Gatting na hora final. O #98 alcançou um pódio duplo para o fabricante britânico ao terminar em terceiro lugar.

Toyota conquista a pole para a etapa final do WEC, no Bahrein

Deu o óbvio, a Toyota conquistou nesta sexta-feira, 03, a pole para a última etapa do Mundial de Endurance de 2023, no Bahrein. 

Brendon Hartley superou Kamui Kobayashi e conquistou o primeiro lugar, marcando 1:46.564 com o Toyota #8 que ele dividirá Sebastien Buemi e Ryo Hirakawa. O tempo foi de quase meio segundo à frente de Kobayashi. 

O resultado adicionou um ponto extra à liderança do campeonato para a equipe #8 da Toyota sobre a equipe #7, que agora está com 16 pontos. Alex Lynn qualificou-se em terceiro no Cadillac da Chip Ganassi Racing com o tempo de 1:47.265.

Tempos da qualificação

Depois de se recuperar de uma saída de pista, o piloto britânico registrou um tempo que o tornou o pole provisório até que os Toyotas avançassem faltando seis minutos para o final da sessão de 15 minutos. 

Aliás, Kevin Estre ficou em quarto lugar no Porsche 963 #6  Penske Motorsport, à frente das duas Ferrari 499P pilotadas por Antonio Fuoco e Alessandro Pier Guidi.

O outro Porsche de fábrica qualificou-se em sétimo lugar nas mãos de Frederic Makowiecki, com os carros de clientes do fabricante alemão da Proton Competition e da Hertz Team JOTA ocupando os dois lugares seguintes.

Foi uma sessão desafiadora para a Peugeot, que se classificou apenas em 10º e 11º, cada carro a mais de dois segundos do tempo da pole. A Floyd Vanwall Racing Team foi a última da classe Hypercar. 

Briga na classe LMP2 no Bahrein

Na classe LMP2, o piloto da United Autosports, Tom Blomqvist, conquistou a pole, marcando 1:52.290. Charles Milesi ficou em segundo no Oreca da equipe Alpine com uma margem de 0,271 segundos, enquanto Robin Frijns fez uma melhoria tardia para o terceiro lugar com o Oreca #31 da equipe WRT. 

No entanto, o Oreca, líder do WRT, dirigido por Louis Deletraz, alcançou apenas o 10º lugar na classe que possui 11 carros.

Sarah Bovy conquista a pole final da classe GTE

Despedidas na classe GTE-Am. A piloto da Iron Dames, Sarah Bovy, conquistou a pole com o Porsche #85 da equipe Iron Dames. O tempo foi de 1:58.693. O tempo veio depois que Thomas Flohr e Ben Keating estabeleceram os primeiros pontos de referênci. Bovy subiu ao topo da tabela de classificação de 13 carros faltando cerca de quatro minutos para o fim e permaneceu lá até o final.

A piloto belga não conseguiu melhorar o seu melhor tempo depois de rodar na Curva 13.

Liam Talbot qualificou-se em segundo na sua estreia no WEC pela D’station Racing. Três décimos atrás de Bovy, enquanto Ahmad Al Harthy foi terceiro no outro Aston administrado pela TF Sport.

Por fim, Ben Keating terminou em quinto lugar pela Corvette Racing. Isso garantiu o título GTE-Am duas rodadas antes em Monza, com Takeshi Kimura, da Kessel Racing, em quarto.

 

Momento IMSA? Cadillac lidera último treino no Bahrein

O Cadillac da Chip Ganassi Racing foi o mais rápido no último treino livre para as 8 Horas do Bahrein, que será disputada no sábado, 04, no Bahrein. 

Alex Lynn com o Cadillac #2 marcou 1:49.512, superando o #50 da Ferrari por quase meio segundo. O tempo do inglês, no entanto, foi cerca de três segundos mais lento que o tempo de Kamui Kobayashi, 1:46.851, no Toyota #7, no Treino Livre 2. Que ocorreu em condições consideravelmente mais frias.

Tempos da sessão 3

Além disso, nenhuma das equipes do Hypercar pareceu fazer simulações de qualificação ao longo da sessão de 60 minutos. Assim, o Porsche 963 #99 da Proton Competition terminou em terceiro. Graças ao tempo de 1:50.256 obtido por Gianmaria Bruni, seguido pela Ferrari #51 e pelo Peugeot 9X8 #94, que completaram os cinco primeiros.

Enquanto isso, a Toyota, ficou em em oitavo e nono, atrás dos Porsches da  equipe Penske. 

As demais classes no Bahrein

Já na classe LMP2 o melhor tempo fio do Oreca #23 da United Autosports, pilotado por Tom Blomqvist. Ele marca 1:53.661 para ultrapassar o # 9 da Prema de Bent Viscaal e o #28 JOTA dirigido por Pietro Fittipaldi, que foi terceiro.

Além disso, o #56 da equipe Projetc 1 Porsche, foi o mais rápido na classe GTE-Am. Depois que Gunnar Jeannette bateu na parede interna na curva 15 durante a segunda sessão de quinta-feira.

O chefe da equipe, Axel Funke, disse ao site Sportscar365 na manhã desta sexta-feira que o braço superior do carro sofreu o impacto. Mas o chassi não sofreu danos após verificações com a Porsche.

A equipe alemã mudou os componentes da suspensão traseira e o eixo de transmissão do carro, mas a caixa de câmbio e o motor não foram afetados. Por fim, Matteo Cairoli marcou o tempo de 1:58.214 para liderar a sessão, à frente do #83 da AF Corse Ferrari 488 GTE Evo e nº 54 AF Corse Ferrari.

Toyota domina segundo treino livre para as 8 Horas do Bahrein

A Toyota dominou a segunda sessão de treinos livres para as 8 Horas do Bahrein na tarde desta quinta-feira, 02. Assim, o melhor tempo foi de Kamui kobayashi com o Toyota #7. O japonês marcou 1:46,851, 0,461 segundos à frente do companheiro de equipe Brendon Hartley ao volante do Toyota # 8.

Alex Lynn completou os três primeiros à frente do Cadillac V-Series.R #2, com o Porsche 963 #38 do Team JOTA Porsche pilotado por Will Stevens. Em quinto o Porsche #6 da equipe Penske. 

Depois de inicialmente chegar ao terceiro lugar, por conta de Nico Mueller, o Peugeot #94 terminou a sessão em sexto lugar, com o Porsche #99 da Proton Competition e o Peugeot #93 em sétimo e oitavo respectivamente. 

Tempos sessão 2

Velocidades máximas 

Os dez primeiros foram completados pelo Porsche #5 e pela Ferrari 499 #50 de Antonio Fuoco. Aliás, na classe LMP2, o melhor tempo foi de Filipe Albuquerque, no Oreca #22 da United Autosports. O tempo de Albuquerque de 1:52.850 deu-lhe uma vantagem de 0,325 segundos para  Mirko Bortolotti, pilotando o #63 da Prema Racing.

Charles Milesi completou os três primeiros com o Oreca da Alpine Elf Team, com a segunda entrada da Prema, Bent Viscaal, em quarto lugar, menos de um décimo à frente do #34 da Inter Europol, de Fabio Scherer.

Ferrari na frente entre os GTE

Daniel Serra, da Kessel Racing, liderou o GTE-Am ao fazer 1:58.246 ao volante da Ferrari #57 que ele compartilha com Takeshi Kimura e Esteban Masson.

Riccardo Pera ficou em segundo lugar a bordo do Porsche 911 RSR-19 #86 da GR Racing, à frente de Matteo Cairoli. O co-piloto de Cairoli, Gunnar Jeanette, bateu o Porsche #56 da Projetc 1 – AO a 30 minutos do final, causando danos traseiros ao girar contra a parede na Curva 15.

O incidente resultou em bandeira vermelha, com a sessão prorrogada por dez minutos para compensar a paralisação. Por fim, a terceira sessão será nesta sexta-feira, 04. 

Toyota lidera treino livre movimentado no Bahrein

A Toyota liderou na manhã desta quinta-feira, 02, a primeira sessão de treinos livres para as 8 Horas do Bahrein, última etapa da temporada 2023 do Mundial de Endurance. Kamui Kobayashi, fez a volta mais rápida, marcando 1:59.856 no Toyota #7.

Em segundo, o Toyota #8 de Sebastien Buemi. O treino foi suspenso por uma tempestade que derrubou uma placa publicitária. Assim, o controle da corrida optou por manter as bandeiras vermelhas por 45 minutos para garantir que outras bandeiras estivessem seguras e para retirar algumas delas.

Enquanto os carros estavam em suas garagens, uma camada de areia caiu sobre o Circuito Internacional do Bahrein, mas logo clareou quando chegou um período de chuva. Além disso, a interrupção consumiu metade do tempo do treino. O melhor tempo de Kobayashi veio logo após a retomada, apesar da pista ter sido declarada molhada.

Tempos FP 1

Como a chuva se intensificou a meia hora do fim, o  #21 da AF Corse Ferrari de Franck Dezoteux precisou ser consertado após parar na pista. A causa da paralisação, que resultou em um curto Full Course Yellow.

A chuva diminuiu nos minutos finais da sessão, mas não houve melhorias em relação aos tempos anteriores. Atrás dos dois Toyotas, o terceiro lugar geral foi para Gianmaria Bruni, que registrou 1:50.290 ao volante do Porsche da Proton Competition.

O quarto e o quinto lugar foram para os carros Porsche Penske Motorsport  dirigidos por Laurens Vanthoor e Michael Christensen, seguidos pelo Porsche do  Team JOTA e o Cadillac V-Series.R #2. 

O treino nas demais classes no Bahrein

Filipe Albuquerque estabeleceu o ritmo na classe LMP2, com o Oreca da United Autosports #22, marcando, 1:54.100. Ele superou o carro da Vector Sport, Gabriel Aubry, por cerca de meio segundo, enquanto Ferdinand Habsburg foi o terceiro pelo Team WRT.

Já na classe GTE-Am foi de Tomonobu Fujii no D’station Racing. Por fim, o piloto japonês fez  1:59.516 para vencer Daniel Serra na Ferrari 488 GTE Evo da Kessel Racing. Ben Barker foi o terceiro da equipe no Porsche da GR Racing.

Veja os detalhes das 8 Horas do Bahrein, última etapa do WEC em 2023

No próximo final de semana as 8 Horas do Bahrein encerra a emocionante temporada 2023 do Mundial de Endurance, que viu novos fabricantes rivalizarem com a Toyota a hegemonia da classe Hypercar. 

No deserto, três títulos serão decididos, incluindo o Campeonato de Pilotos da classe Hypercar e o Campeonato de equipes e pilotos da classe LMP2 que despede-se da competição. Assim, apenas 15 pontos separando o #8 da Toyota Gazoo Racing e a irmã #7. Com um total de 39 pontos disponíveis, ainda há tudo em jogo no Bahrein.

Lista de inscritos

BoP para o Bahrein

Aliás, os pilotos da Ferrari #51, James Calado, Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi, ainda estão na disputa pelo título de pilotos. Mesmo com 31 pontos atrás do Toyota #8, as chances existem. Com 97 pontos, a Ferrari #50  ainda tem chances matemáticas de levar o título.

A prova terá a participação de 36 carros que correrão no abrasivo o Circuito Internacional do Bahrein, com 5,412 quilômetros, O traçado de gosto duvidoso tem um pouco de tudo – retas longas, curvas fechadas, mudanças de elevação e amplas curvas. 

Porsche na briga com a Cadillac no Bahrein

Porsche luta com a Cadillac pela terceira colocação na classe Hypercar. (Foto: Porsche)

Para quem gosta de estatísticas, a Toyota venceu as últimas seis etapas disputadas no Bahrein. No entanto, um total de cinco fabricantes diferentes garantiram pódios nesta temporada, incluindo Ferrari, Porsche, Cadillac e Peugeot.

A Porsche em sua segunda participação no WEC, vem melhorando progressivamente. O fabricante alemão igualou seu melhor desempenho da temporada durante a última corrida em Fuji, quando Kevin Estre, Andre Lotterer e Laurens Vanthoor deram à Toyota uma dura oposição em sua corrida em casa. O trio liderou quase dois terços da corrida terminando em terceiro.

Sendo assim, a Porsche lutará com a Cadillac pelo terceiro lugar na classificação geral dos fabricantes, com as duas marcas separadas por apenas cinco pontos. Entre as equipes clientes da Porsche #99, da Proton Competition estará ao lado do Porsche do Team JOTA. 

A equipe Peugeot viajará ao Bahrein pela segunda vez com seus dos 9X8. Nico Mueller – que não esteve na última etapa em Fuji devido a uma lesão, estará no #94.  A equipe está em quinto lugar na classificação, 18 pontos atrás da Cadillac.

Para fechar a lista de inscritos na classe  Hypercar está o protótipo da Vanwall Racing, com Ryan Briscoe substituindo João Paulo de Oliveira ao lado de Esteban Guerrieri e Tristan Vautier.

Despedida das classes LMP2 e GTE-Am 

Classe LMp2 e GTE-Am despedem-se do WEC. (Foto: Oreca)

O Bahrein marcará a corrida final das classes LMP2 e GTE Am, que têm sido um dos pilares do WEC desde a sua criação em Sebring, em 2012.

Entre os protótipos LMP2, a equipe WRT está perto de conquistar os títulos do campeonato de equipes e pilotos deste ano. A equipe está com 33 pontos sobre a segunda colocada, a Inter Europol Competition. 

No entanto, a posição de vice-campeão, está aberta, com apenas um ponto separando o segundo e terceiro colocados Inter Europol Competition e United Autosports. Além disso, a Prema Racing [dois carros], Vector Sport, JOTA e Alpine Elf Team [dois carros] compõem o restante do grid LMP2 de 11 carros no Bahrein.

Enquanto isso, na classe GTE Am, Ben Keating, Nicholas Varrone e Nicky Catsburg, da Corvette Racing, garantiram o título em julho em Monza, mas uma vitória no Bahrein faria com que o trio estabelecesse um novo recorde de pontos na GTE Am, batendo o recorde existente da Aston Martin [198 pontos].

O Corvette #33 atualmente tem 164 pontos, então apenas uma vitória quebraria o recorde, já que o título da classe é deles. Atualmente em segundo lugar na classificação geral com 79 pontos está a tripulação Iron Dames de Sarah Bovy, Rahel Frey e Michelle Gatting. 

Enquanto 20 pontos separam os pilotos da Ferrari #54 da AF Corse, o Porsche #77 da Dempsey-Proton e o Aston Martin #25 da equipe TF Sport. Ainda na briga pelo segundo lugar está o Porsche #86 da GR Racing mais a tripulação da Ferrari #83 da Richard Mille AF Corse.

Mudanças de pilotos

Para encerrar as mudanças de pilotos da classe GTE-Am, incluem a entrada de Franck Dezoteux na Ferrari #21 da AF Corse, com Kei Cozzolini mais uma vez  ao lado de Simon Mann. Além disso, a D’Station Racing chamou o australiano Liam Talbot para pilotar o Aston Martin #777 ao lado de Casper Stevenson e Tomonobu Fujii. Finalmente, Estaban Masson substituirá Scott Huffaker na Ferrari 488 GTE Evo #57.

Ferrari mais pesada e Porsche e Cadillac mais leves para as 8 Horas do Bahrein

A última etapa do Mundial de Endurance, no próximo final de semana no Bahrein, dará a chance a Ferrari e Porsche de lutar de igual para igual com a equipe Toyota. De acordo com os regulamentos do WEC, o BoP da classe Hypercar teria pontuais mudanças a cada duas corridas. 

Sendo assim, o Balance of  Performance (BoP), seria revisto após Le Mans. Nesse sentido, todos os dados de telemetria obtidos nas 24 Horas, seriam a base para ajustes válidos para as as 6 Horas de Monza (9 de julho), as 6 Horas de Fuji (10 de setembro) e as 8 Horas do Bahrein (4 de novembro). 

Lista de inscritos

BoP Hyprercar em .PDF

BoP GTE-Am 

Como chegamos até a última etapa, que acontecerá no Bahrein, vamos lá. A Ferrari, que venceu Le Mans, e mostra-se a segunda força da classe Hypercar, terá 11 quilos a mais de peso mínimo, ficando com 1075 kg, e terá menos 4 kW de potência.

Entretanto a Toyota, terá mais 2 kW e 4 MJ de energia máxima por relés adicionais. Já na Peugeot , 1 quilo é retirado do 9×8 em comparação ao seu peso em Sarthe. Assim, ele ganhará 4 kW a mais e uma velocidade utilizando o sistema híbrido reduzida para 135 km/h em pista seca.

Cadillac e Porsche recebem ajustes

Aliás, os demais fabricantes com especificação LMDh também tiveram mudanças. Inicialmente planejados para terem 1.037 kg e 1.053 kg, o Cadillac V-Series.R e o Porsche 963 estarão 7 kg mais leves.

Agora estarão com 1.030 kg (Cadillac) e 1.046 kg (Porsche). Em comparação com as 6 Horas de Fuji, isto corresponde a 9 kg a menos para o fabricante de Detroit  e 8 kg a menos para o fabricante alemão. O que esperar das mudanças? Descobriremos no próximo final de semana. 

Mudanças na classe GTE

Já na classe GTE-AM, o Aston Martin Vantage GTE e o Chevrolet Corvette C8.R, também receberam ajustes de BoP. Embora o fabricante britânico não tenha recebido nenhuma alteração para a rodada japonesa, o carro recebeu um aumento na capacidade de combustível de 2 litros e um aumento de 0,04 bar na pressão do turbo para o Bahrein.

O Corvette, por sua vez, terá o tamanho do restritor de ar do motor reduzido de 41,3 para 40,7 milímetros, ao mesmo tempo que receberá uma redução de 2 litros na capacidade de combustível. Por fim, nenhuma alteração foi feita nos parâmetros do Porsche 911 RSR-19 e Ferrari 488 GTE Evo.