Road to Le Mans confirma 45 carros para segunda edição

(Foto: ACO)

Road to Le Mans, prova preliminar das 24 horas de Le Mans, terá um bom grid para a edição 2017. A ACO divulgou nesta quarta 10, a lista de inscritos. Ao todo serão 45 carros divididos em duas categorias (LMP3 e GT3).

O Road to Le Mans é a segunda etapa da temporada 2017 do Michelin Le Mans Cup que inicia no próximo final de semana em Monza na Itália, como prova preliminar para a segunda etapa do European Le Mans Series.

Lista de inscritos

A proposta da ACO é clara com a criação dos protótipos LMP3, estimular jovens pilotos em escalar a pirâmide de endurance da associação francesa. O melhor exemplo é o de Thomas Laurent. Vencendo a copa KZ2 de Kart em 2015 em Le Mans, iniciou sua trajetória no endurance disputando o Asian Le Mans Series em 2016 e vencendo o Road to Le Mans também em 2016.

Laurent vai disputar o clássico de endurance francês este ano com um protótipo LMP2. Outros pilotos também vão competir na prova como preparação para as 24 horas, Pierre Nicolet, Nigel Moore e Paul Lafargue.

Assim como as 24 horas, a prova reune equipes e pilotos de várias nacionalidades. Serão 15 países representados pelos pilotos e 12 pelas equipes: França, Estados Unidos, China, Bélgica, Inglaterra, Japão, Bielo-Rússia, Hong Kong, Suécia e Omã. Duas mulheres também estarão competindo pela classe GT3:  Brit Flick Haigh com o Racing Optimum e Déborah Mayer da França, que irá defender as cores da Kessel Racing.

Porsche nega eventual participação de Alonso em Le Mans: “Não há vagas disponíveis”

(Foto: f1grandprix.motorionline.com)

A participação de Fernando Alonso na edição 2017 das 500 Milhas de Indianápolis, aguçou a imprensa mundial sobre a possibilidade do espanhol competir pela Porsche em 2018 nas 24 horas de Le Mans.

É sabido o desejo de Alonso em conquistar a tríplice coroa do automobilismo, vencendo o GP de Mônaco, feito já conquistado, Le Mans e Indianápolis. O descontentamento com a McLaren motivou a participação do piloto na clássica prova americana.

De acordo com o jornal espanhol Marca, Alonso teria conversado com dirigentes da Porsche para competir com seu LMP1 no circuito francês em 2018. Em entrevista ao site sportscar365.com o diretor da equipe Andreas Seidl, negou tais conversas, alegando que está satisfeito com seus seis pilotos.

“No momento não está na mesa. Nós só temos dois carros, e eu não acredito que nada mudar para o próximo ano “, disse Seidl. “Com os seis pilotos que temos, estamos muito felizes. Estamos planejamos a longo prazo.”

“Então, no momento não é algo que está sobre a mesa. A vaga não está disponível. Teria sido mais fácil em 2015 com o terceiro carro. Tivemos conversas, mas não funcionou no final.”

“Como eu disse no momento não há opções disponíveis. Temos seis pilotos que estão muito bem contratados. Planejamos a longo prazo. Sempre.”

A primeira incursão de Alonso em Sarthe foi em 2014, quando piloto da Ferrari. Na época deu a bandeirada de largada da prova. As negociações para 2015 acabaram indo por terra depois de uma negativa por parte da McLaren. Com os inúmeros problemas na Fórmula 1 e o descontamento público do piloto, a Honda acabou liberando Alonso para competir nos EUA.

O diretor da Toyota Pascal Vasselon também comentou uma possível contratação de ALonso pela equipe japonesa. “”Eu acho que com um grande desconto em termos de salário! podemos conversar…” comentou em tom irônico. “Quando ele vir de fato para Le Mans, não será pelo dinheiro. Isso é certeza.”

 

Fernando Rees completa lineup da Larbre Competition para as 24 horas de Le Mans

(Foto: Divulgação)

Fernando Rees volta a disputar as 24 horas de Le Mans em 2017. O brasileiro assinou com a equipe Larbre Competition, inscrita na classe GTE-AM com o tradicional Corvette C7.R. A informação é do site sportscar365.com.

Rees estará ao lado de Christian Philippon e Romain Brandela, que necessita de confirmação. O brasileiro já competiu pela equipe entre 2010 e 2013 pilotando o Saleen S7-Rs na finada classe GT1 e o Corvette C6.R. Após sua participação na organização liderada por Jack Leconte, assinou contrato para ser piloto de fábrica da Aston Martin.

Além da participação nas 24 horas de Le Mans, a equipe também participa da segunda etapa do European Le Mans Series entre os dias 13 e 14 de maio no circuito de Monza na Itália. A equipe chegou a esboçar uma participação na classe GTE-PRO do WEC, porém dependia de uma resposta da GM bem como aporte financeiro que acabou não ocorrendo.

 

Total firma parceria com ACO para fornecimento de combustível

O Grupo Total e o Automobile Club de I’Ouest (ACO) anunciaram nesta quinta 13, parceria na exclusividade de combustível para todas a classes do Mundial de Endurance a partir de 2018. As 24 horas de Le Mans e European Le Mans Series também entram no acordo.

A parceria será por um período de cinco anos. Maiores detalhes serão revelados durante as 24 horas de Le Mans, terceira etapa do WEC que será realizada entre os dias 17 e 18 de junho.

Rubens Barrichello é apresentado como piloto da Racing Team Nederland para Le Mans e ELMS

(Foto: Divulgação)

Rubens Barrichello foi apresentado oficialmente nesta terça 11, como piloto da equipe Racing Team Nederland. O brasileiro vai dividir o Dallara P217 amarelo #29 com Ian Lammers e Frits van Eerd.

Em entrevista ao site motorsports.com, Lammers garante que a condução dos atuais protótipos e monopostos são mais fáceis do que no passado, o que tem ajudado jovens pilotos e veteranos.

“É interessante o que temos experimentado recentemente, é claro, que Max começou seus anos de Fórmula 1, porque a Fórmula 1 também vem se desenvolvido na área de ergonomia, conforto, direção hidráulica. A categoria tem um estado operacional mais leve. Hoje conduzir um kart é difícil.Se eu der três voltas com um circuito de kart, vou poder fritar um ovo em meus braços. É super pesado. “

Atualmente com 60 anos, Lammers acredita que não terá dificuldades em pilotar o protótipo nas 24 horas de Le Mans. “A vida útil também está estendida. Pilotos como eu também pode durar mais tempo. E que naturalmente cria duas coisas: primeiro, o fato dos jovens condutores podem usar carros rápidos e eu possa continuar, mas esses dois aspectos se reúnem em Le Mans. Vou disputar contra meninos de dezesseis anos.”

(Foto: Divulgação)

Enquanto a geração mais jovens passam horas em simuladores, Lammers se prepara diferente “Eu sempre fui um piloto que prefere apenas estar apto para conduzir. Claro que você pode estar muito ocupado com simuladores e academias, mas se você não treinar músculos exatamente do jeito que você precisa usá-los no carro, você vai notar uma diferença.”

A preparação que inicou em Monza, durante os testes oficiais da ELMS foram pesadas segundo o piloto. Lammers ao lado de  Van Eerd rijden, vão disputar a abertura do campeonato europeu em Silverstone.

ACO pode introduzir BoP específico para Le Mans

A ACO pretende empregar um BoP exclusivo para as 24 horas de Le Mans. Após revelar que um sistema automatizado seria empregado no Mundial de Endurance deste ano, a entidade francesa quer mais.

De acordo com relatos obtidos pelo site Sportscar365.com, vários fabricantes afirmam que o assunto não morreu e está em discussão. “Le Mans é sempre um evento especial. Todo mundo tem permissão para um kit aerodinâmico especial”, disse o chefe da Porsche Motorsport Dr. Frank-Steffen Walliser.

Em 2016, o BoP foi alterado faltando poucas horas para o início da prova, o que acabou causando revolta das equipes. A intenção era “prejudicar” Ford e Ferrari, porém os dois fabricantes rivalizaram e foram os únicos com chances de vencer na classe GTE-PRO. Coube a Ford, o primeiro lugar.

Sendo algo exclusivo para a prova francesa. A base para alterações, levaria em conta os dados obtidos na edição 2016 da prova, os testes iniciais promovidos pela FIA em Ladoux além, do resultado das 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring nos EUA.

“Estamos com o mesmo caro e a Porsche está aqui com um carro novo”, disse Paul Howarth, diretor da Aston Martin Racing, ao Sportscar365. “Tenho confiança em todos os sistemas que aplicamos e que possamos ir a Le Mans e ser competitivos por 24 horas. Todos nós queremos um jogo justo.”

A FIA confirmou que o BoP inicial da temporada 2017, vale para as duas primeiras etapas, Silverstone e SPA. O resultado das duas provas, será a base para o sistema automatizado, que deve estrear durante a quarta etapa do campeonato em julho no circuito de Nurburgring.

Os carros que participaram dos testes em Monza, correram com a configuração original. A Ferrari, foi a única equipe contrária ao BoP específico.  “Estamos analisando a nova ideia, mas não tenho certeza se será a melhor solução”, disse Antonello Coletta ao Sportscar365. “Estamos livres para as duas primeiras corridas, porque depois da primeira corrida, não mudamos o BoP.

“A segunda corrida é a mesma da primeira. Le Mans é outro BoP. Então teríamos a primeira chance de mudar o BoP com a nova configuração na meia temporada. “

Para George Howard-Chappell da Ford, aprova as mudanças: “Todos os fabricantes tiveram a chance de estar envolvidos na criação desta coisa”, disse ele Sportscar365. “Todo mundo sabe o que está vindo com base nos resultados da corrida, então você não pode discutir sobre isso.”

Howard-Chappell, que liderou três fabricantes de GT, admitiu BoP, não importa o sistema, nunca será perfeito. “Ele ainda só pode lidar com o desempenho que é mostrado”, disse ele.

“Peter Wright foi o criador do BoP em meados de 2005, e ele sempre fala,’Eu só posso equilibrar o desempenho que que é visto’. Essa é a chave para isso.”

Todos os detalhes sobre o sistema automatiza, serão revelados pela ACO nos próximos dias.

 

Conheça os detalhes do novo Porsche 919 Hybrid

(Fotos: Porsche AG)

A  Porsche apresentou o novo 919 Hybrid, na manhã desta sexta 31, no Circuito de Monza na Itália. O novo protótipo foi totalmente reformulado. Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP, encara a temporada com grande: “Cada um e cada uma das nove corridas. Confiabilidade é o requisito básico; seis horas de navegação em torno dos muitos carros nas diferentes categorias, cada um dirigindo em velocidades diferentes, torna cada corrida imprevisível – e, finalmente, é muitas vezes apenas alguns segundos que separam o vencedor do resto do campo. Le Mans forma o pináculo da série. Ela empurra homens e máquinas aos seus limites absolutos. Toyota está definido para ser um forte concorrente na categoria LMP1 de primeira linha para a temporada 2017. Vamos enfrentá-los com um 919 Hybrid melhorado e pilotos preparados.

A tecnologia do protótipo Le Mans

O modelo do Porsche 919 implanta inovações, particularmente na aerodinâmicas chassis e  motor de combustão. O chefe da equipe Andreas Seidl, comenta: “Para a temporada de 2017, de 60 a 70 por cento do veículo é recém-desenvolvido. O conceito básico do 919 ainda oferece possibilidades para otimizar os detalhes mais finos e mais eficiência de impulso. O monocoque permaneceu inalterada desde 2016, mas o potencial de otimização de todos os outros componentes foi analisado e, na maioria dos casos, os ajustes feitos em conformidade.” Tal como na Fórmula 1, a monocoque é feito a partir de um composto de fibra de carbono usando um design sanduíche.

Aerodinâmica

Os regulamentos técnicos para o Mundial de Endurance 2017 introduzem outras limitações em termos das dimensões de alguns componentes do corpo que afetam a aerodinâmica. Em um esforço para aumentar a segurança, as novas medições reduzem a pressão aerodinâmica dos protótipos LMP1, que por sua vez reduz a velocidade nas curvas do veículo por razões de segurança. Com base nas novas especificações e resultados de desenvolvimento, os engenheiros da Porsche desenvolveram dois pacotes aerodinâmicos totalmente nova para o 919 impulsionada, é claro, por um desejo de compensar o aumento dos tempos de volta decorrentes dos requisitos regulamentares.

Em 2016, a Porsche entregues três pacotes aerodinâmicos para a temporada, mas os novos regulamentos também impuseram limites sobre os números. Andreas Seidl: Limitar as equipes a dois pacotes aerodinâmicos por temporada é uma medida de controle de custo razoável”.

Um dos novos pacotes é projetado especificamente para a pista de alta velocidade em Le Mans. Para atingir velocidades máximas superiores nas seções de retas extremamente longas, o modelo de pacote se concentra em minimizar a resistência do ar. O segundo pacote aerodinâmica compensa para um nível mais elevado de arrasto com maior força descendente para pistas lentas. Pacotes específicos para cada pista não é permitido. A nova temporada vai  envolver um maior nível de compromisso dos engenheiros.

Um foco importante para os engenheiros era projetar a extremidade dianteira do veículo a ser menos aerodinamicamente sensível. Seidl continua: “Em 2016, a extremidade frontal do veículo foi acumulando pequenas quantidades de borracha da superfície da pista. Esta borracha atrapalhava o equilíbrio do veículo. Analisamos este fenômeno e otimizados os componentes de carroçaria.”

Ao comparar os modelos de 2016 e 2017, os, arcos superiores mais largos e longas roda imediatamente chamam a atenção. Para o lado, o novo canal do monobloco para o arco da roda é visível, em conjunto com as entradas de ar traseiras redesenhadas para os radiadores.

“Como resultado das perdas aerodinâmicas vamos incorrer devido aos novos regulamentos, estamos à expectativa e ser de três a quatro segundo mais lentos por volta em Le Mans”, explica Seidl. “Nós vamos ter que esperar e ver como as várias melhorias que fizemos vão compensar essas perdas.”

Sistema de direção

Como parte do pacote de medidas de melhoria, os engenheiros da Porsche ter aumentado a eficiência e o desempenho do sistema de transmissão. A transmissão no eixo dianteiro e traseiro, o motor de combustão, o motor elétrico e os sistemas de recuperação de energia foram otimizados, mas o princípio básico por trás do sistema de acionamento é a mesma: o eixo traseiro do 919 é acionada um pequeno motor V4 a combustão. O motor combina a tecnologia downsizing turbo com injeção direta de combustível eficiente; ele oferece pouco menos de 500 hp (368 kW) e é o motor de combustão mais eficiente na história da Porsche até o momento.

Dois sistemas de recuperação de energia diferentes – um sistema de recuperação de energia dos freios montado no eixo dianteiro,  mais um sistema de recuperação de energia de escape, para alimentar baterias de íons de lítio, que em conjunto com o motor elétrico, são capazes de fornecer energia adicional na casa dos 400 cavalos (294 kW).. O 919 Hybrid, desenvolvido em Weissach, é o único protótipo capaz de recuperar energia durante a aceleração, bem como de frenagem. Ele consegue uma energia do sistema de mais de 900 hp (662 kW), aproveitando a enorme tração gerada quando o carro acelera nas saídas de curvas com um adicional de 400 hp de potência sobre o eixo dianteiro.

Aproximadamente 60 por cento da energia recuperada vem do KERS (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) nos freios do eixo dianteiro. Os 40 por cento restantes, são gerados pelo sistema de escape de recuperação de energia. Uma média de 80 por cento da energia da frenagem é recuperado a partir do eixo dianteiro é imediatamente convertido para conduzir energia. Se o motor de combustão tiver que  fornecer esta energia elétrica, que seria necessário para aumentar a sua produção por mais de 100 hp (74 kW), o que iria aumentar o consumo de combustível do 919 em 20 por cento. Em Le Mans, isto equivaleria a um litro extra de combustível por volta. Uma outra vantagem do sistema de recuperação é altamente eficiente é que ele permite a 919 correr com sistemas de freios mais leves e menores – uma característica que não só reduz o peso, mas também a resistência do ar, como freios menores exigem menos ar de arrefecimento.

Para recuperar a energia de escape, uma pequena turbina é montada no coletor de escape. Esta turbina roda a uma velocidade de mais de 120.000 rpm, alimentando um gerador. Assim como a energia recuperada a partir dos freios dianteiros, a energia gerada é armazenada na bateria de íons de lítio até que seja necessário. O piloto pode acessar esta energia armazenada sob demanda pressionando um botão – usá-lo para aumentar dar ao LMP potência extra uma ultrapassagem, enquanto reabastece simultaneamente a energia dos gases de escape geradas durante a aceleração. Para garantir o bom funcionamento da turbina com a mesma eficiência em velocidades mais baixas, quando a pressão de descarga é baixa, a turbina é dotada de geometria variável. Apesar da tecnologia sofisticada a bordo, a equipe de engenharia ainda foi capaz de alcançar uma redução de peso no sistema de escape.

Seidl: “Nosso objetivo era garantir que o peso do veículo não exceder a do veículo do ano anterior, apesar das inovadoras tecnologias que foram adicionadas”.

O 919 está inscritos na classe mais alta de eficiência energética prescrita pelos regulamentos. Isto significa que o carro pode usar 8 megajoules de energia recuperada na a pista 13,629 quilômetros (8,4 milhas) em Le Mans, sujeito à restrição ele só pode consumir um máximo de 4.31 litros de combustível. Ambos os valores de consumo são monitoradas a cada volta.

Qualidade de condução e pneus

Juntamente com as melhorias mecânicas feitas no chassis, um número de inovações de software têm contribuído para melhorar ainda mais a qualidade de condução do 919, particularmente em termos de controle de tração e de gestão híbrida. Ambos esses fatores têm um impacto significativo sobre a vida dos pneus, esta consideração é ajustada para tomar uma importância ainda maior em 2017. Equipes LMP1 agora podem utilizar três conjuntos de pneus a menos para cada fim de semana de corrida e carro, assim conjuntos de pneus terão de suportar turnos duplos em uma base mais freqüente – durando o equivalente a dois tanques de combustível, ou um período de condução em torno de uma hora e meia. Andreas Seidl: “Trabalhando em conjunto com o nosso parceiro Michelin, nós preparamos intensamente para sermos  capazes de manter o ritmo até ao final da corrida, mesmo quando estamos competindo em turnos duplos. Todas as corridas, de seis horas ou 24 horas de duração, serão verdadeiros sprints reais este ano. Durante a noite em Le Mans, quando as temperaturas são mais frias, mesmo stints quádruplos sobre um conjunto de pneus são possíveis.”

O Porsche #1 será pilotado por André Lotterer, Nick Tandy e Neel Jani. Já o #2 ter Timo Bernhard, Eal Bamber e Brendon Hartley.

Toyota apresenta TS050 em Monza

(Foto: Toyota)

A Toyota apresentou nesta sexta 31 em Monza, a versão 2017 do TS050. O novo LMP1 do fabricante japonês será pilotado por Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López no #7 e Sébastien Buemi,Anthony Davidson e KazukiNakajima com o protótipo #8.

Para o terceiro carro que vai competir em SPA e Le Mans, Stéphane Sarrazin, Yuji Kunimoto e Nicolas Lapierre estão confirmados.  Equipado com um motor V6 2,4 litros turbo, o LMP conta com 8MJ em seu sistema híbrido. Todo o sistema foi otimizado, taxa de compressão aumentada, através do desenvolvimento da uma nova câmara de combustão, bloco de cilindros.

O sistema híbrido também foi otimizado. As unidades geradoras de motores (MGU) foram reduzidas em tamanho e peso enquanto a bateria de ions  de lítio de alta potência foi desenvolvida novamente. Esses avanços na tecnologia híbrida irão beneficiar diretamente os clientes TOYOTA, combinando com o conhecimento adquirido pelos engenheiros de powertrain para criar carros cada vez melhores no futuro.

Para completar uma ampla atualização para a nova temporada, os engenheiros que estão na sede da equipe em Colônia, otimizaram todas as áreas do chassi TS050 HYBRID, trabalhando como uma equipe com colegas de Higashi-Fuji.

Os regulamentos do WEC para 2017 visam uma redução na eficiência aerodinâmica, para aumentar o tempo de volta de Le Mans por razões de segurança. Isto será obtido levantando o divisor dianteiro em 15mm em combinação com um difusor traseiro mais estreito.

Usando ferramentas como dinâmica de fluidos computacional e túneis de vento, TOYOTA GAZOO Racing modificou seu conceito aerodinâmico para enfrentar este desafio; Um nariz levantado é a parte aerodinâmica mais evidente nesta nova versão.

De acordo com os novos regulamentos, as equipes estão limitadas a duas configurações aerodinâmicas por temporada, em 2016 eram três, com a baixa pressão o TS050 HYBRID lançado hoje. O uso de pneus também é restrito, com cada carro será  limitado a quatro conjuntos, mais dois pneus de reposição, para a qualificação e seis horas corridas. A equipe trabalhou com a Michelin para enfrentar este desafio, incluindo novos compostos e construções, bem como otimizar a geometria da suspensão para limitar o desgaste.

Outras mudanças de regras são projetadas para aumentar a segurança. Espelhos laterais agora precisam passar por um teste de campo de visibilidade mais amplo, enquanto carros híbridos devem exibir luzes para indicar o comportamento normal powertrain. Se a luz de segurança verde não estiver acesa durante uma corrida, o carro será forçado a ir para os boxes  para reparos.

Foram mais de 30 mil quilômetros de testes,  incluindo cinco testes, na Paul Ricard, Motorland Aragon e Portimão, incluindo quatro testes de resistência de 30 horas.

Equipe confirma participação no WEC até 2019

Durante a apresentação do novo LMP, a equipe confirmou sua participação no Mundial de Endurance pelo menos, até 2019. O diretor Rob Leupen enaltece a estabilidade do campeonato para manter a equipe na disputa.

“Temos uma confirmação até 2019”, disse Leupen. “A confirmação da estabilidade das regras nos ajudou para 2019.”

“Nós sempre olhamos isso enquanto os novos regulamentos estavam em discussão.”

“Geralmente, dizemos que quando as alterações de regulação estão lá, você tem que investigar se ele se encaixa o programa.

“Para nós, é importante é temos relevância no automobilismo. É assim que trabalhamos no TMG; Nós fazemos um monte de trabalho para a TMC [Toyota Motor Company].”

“Recebemos informações do WEC, devolvemos ao TMC.”

A Porsche já garantiu que fica no WEC, até o final de 2018, mas pode estender sua permanência além disso. Leupen, entretanto, disse que a decisão de continuar seu programa até 2020, quando novos regulamentos LMP1 devem ser introduzidos, ainda não foi tomada.

“Se em 2020 as novas regras foram completamente diferentes, não seria interessante para nós”, disse ele. “Se acontecer uma situação semelhante, poderemos estar muito interessados.”

“No final, TMG não tomaria a decisão; A TMC fará isso e teremos de nos encaixar em seu plano corporativo de automobilismo.”

“A questão principal é a relevância da estrada. Queremos mostrar a tecnologia da Toyota no WEC e em Le Mans e no momento, sob as circunstâncias, podemos fazer.”

“É importante que mantenha o desenvolvimento do powertrain, o híbrido … Contanto que este seja o caso, está OK.”

Lucas di Grassi compete pela AF Corse nas 24 horas de Le Mans

(Foto: Audi AG)

A Ferrari fechou acordo com Lucas Di Grassi para a disputa das 24 Horas de Le Mans, prova que acontece no dia 17 de junho como etapa do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC).

O brasileiro de 32 anos, que já disputou a mítica prova de resistência em quatro oportunidades e alcançando três pódios, irá se juntar ao britânico James Calado e ao italiano Alessandro Pier Guidi na Ferrari 488 GTE número 51 preparada pela tradicional equipe AF Corse.

“Estou muito feliz em retornar às 24 Horas de Le Mans. Todo piloto profissional quer fazer parte da história e correr pela Ferrari significa muito para mim. Estar em uma equipe da GTE-Pro com o apoio da fábrica é, sem dúvida, o melhor lugar para mim depois de quatro anos disputando a LMP1”, disse Lucas.

A marca italiana irá alinhar 11 carros nas 24 Horas de Le Mans de 2017, três delas na classe GTE-Pro. Assim como a 488 GTE de numeral 51, que terá Di Grassi no trio, a AF Corse terá também o carro número 71 com Davide Rigon, Sam Bird e Miguel Molina.

André Negrão confirmado pela Signatech-Alpine para Le Mans

(Foto: Bruno Vandevelde / Endurance-Info)

A equipe Signatech-Alpine definiu seus pilotos para o Mundial de Endurance e as 24 horas. Competindo com dois Oreca 07 batizados de Alpine A470, Nicolas Lapierre e Gustavo Menezes, serão companheiros de Matt Rao no #36.

Para o #35, Nelson Panciatici, Pierre Ranguer e André Negrão estão confirmados. Lapierre não vai competir em SPA e Le Mans, por conta dos seus compromissos com a Toyota. Em seu lugar Romain Dumas assume o controle.

“Quando Nicolas Lapierre teve a oportunidade de mirar para a vitória geral nas 24 Horas de Le Mans, não hesitamos em libertá-lo”, disse o diretor da equipa, Philippe Sinault.

“Era, portanto, necessário encontrar um substituto para ele. Eu acho que Romain Dumas é o sonho de qualquer time de endurance.”

“Estamos muito satisfeitos por continuar com Gustavo Menezes e Nelson Panciatici, ao lado Pierre Ragues e dar as boas vindas a Matt Rao e André Negrão.”

“Depois de uma magnífica temporada de 2016 com a Alpine, Stéphane Richelmi aproveitou uma grande oportunidade para competir na classe GT com uma equipa top. Desejamos-lhe o mesmo sucesso.”

“Para este Campeonato do Mundo de 2017, podemos contar com duas equipas altamente motivadas para fazer as cores da alpines brilhar.”