Porsche pode alinhar até dez 911 RSR nas 24 Horas de Le Mans 2018

(Foto: Porsche AG)

Mesmo sem a presença da Porsche na classe LMP1 do Mundial de Endurance em 2018, é esperado uma quantidade significativa do 911 RSR nas classes GTE-PRO e AM. O fabricante tem até o momento seis pedidos de equipes que participam do WEC e ELMS.

Além das equipes privadas a própria Porsche avalia alinhar carros na classe GTE-PRO. Se estes números se confirmarem, será o maior número de 911 inscritos nos últimos 15 anos. Em 2004, 11 modelos RSR e RS estiveram presentes na prova francesa.

O diretor do programa GT da marca, Marco Ujhasi não tem um prognóstico sobre a quantidade de carros programados para a prova: “É sempre bom ver muitos Porsche na grade”, disse Ujhasi ao site Sportscar365. “Estamos à espera dos números aos quais possamos trabalhar. Espero que seja um número maior do que o atual.

“Eu acho que vamos ter algumas decisões logo. Estou ansioso para ver muitos RSRs no grid “.

De acordo com o site Sportscar365.com até cinco carros podem estar na classe GTE-PRO pelas mãos das equipes Manthey e CORE Autosports. Também é esperado um carro com “lendas” do automobilismo.

Entre as equipes privadas à Proton Competition tem quatro carros confirmados, e uma única entrada para a Gulf Racing. Também se esperar um 911 para a Craft-Bamboo Racing.

Apesar da incrível demanda pelo carro, Ujhasi manterá as vendas limitadas para fornecer um suporte de qualidade: “Eu acho que podemos vender muitos mais, mas sempre é uma questão sobre recursos e peças”, disse ele. “Queremos oferecer um bom serviço a todos os clientes.”

“Não serão muitos carros. Se você ficar com o número oficial de seis, então você está bem perto.” Finalizou.

De acordo com imprensa inglesa, Alonso pode disputar temporada 2018/2019 do WEC

Alonso dando a bandeirada na edição de 2014 da 24 horas de Le Mans (Foto: Moy / XPB Images)

Fernando Alonso pode disputar a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance pela equipe Toyota. De acordo com o jornalista Andrew Benson da BBC, o espanhol vai testar o TS050 durante os testes do WEC no Bahrein no dia 19 de novembro. A informação foi publicada no site da emissora inglesa nesta sexta-feira, 10. 

Segundo o jornalista da BBC é certo que o espanhol vai disputar Le Mans e que as demais etapas estão sendo negociadas entre McLaren, Honda e Toyota. Alonso que participa neste final de semana do GP do Brasil em Interlagos se limitou a dizer: “Até agora, nada para comentar. Vamos ver. Apenas rumores”.

A Toyota também negou qualquer rumor: “Não temos nenhum comentário a fazer nesta especulação”. O objetivo do espanhol é conquistar a tríplice coroa do automobilismo. Alonso já venceu o GP de Mônaco, restando Le Mans e Indianápolis. A participação da equipe japonesa ainda não foi confirmada, segundo a BBC a confirmação deve ser feita nos próximos dias, já que possui orçamento e o carro já está em processo de desenvolvimento.

 

Protótipos LMP2 passam por alterações para 2018

Oreca é o melhor LMP2 em 2017. (Foto: FIAWEC)

A temporada 2018 do Mundial de Endurance e campeonatos “regionais” (ELMS e IMSA) marcou a introdução de uma nova classe de protótipos LMP2. Com apenas quatro fabricantes de chassis homologados para competir no WEC e em Le Mans, a proposta da ACO era baratear custos e evitar que fabricantes abortassem seus projetos no meio do caminho.

Mesmo limitando a classe, o que se viu foram grids cheios e muita disputa. No Mundial de Endurance uma predileção pelos modelos da Oreca chamou a atenção. Praticamente todas as equipes optaram pelo modelo francês, deixando de lado Onroak, Dallara e  Riley/Multimatic.  

Para o próximo os protótipos irão passar por uma atualização. “Foi claramente dentro dos regulamentos, e foi uma discussão técnica” comentou em entrevista ao site RACER o diretor do WEC, Gerard Neveu. “Eu entendo que a FIA e ACO receberam pedidos de alguns dos fabricantes em relação ao desempenho a partir deste ano. Assim, a comissão técnica tem trabalhado duro nos últimos três meses, com os dados para investigar esse ponto, e sua conclusão foi claramente que, para um dos três fabricantes, eles têm uma grande oportunidade para melhorar o desempenho do carro, no caso a Riley”.

“E para os outros dois, existem algumas possibilidades para ajustar o desempenho do próximo ano, em diferentes níveis, seja Le Mans ou na demais corridas. A ideia não é para equilibrar, mas dar a todos os carros um nível semelhante de desempenho, como o interesse é ter o mesmo nível em cada carro”.

Ainda de acordo com a RACER, os planos para 2018 apontam que o protótipo Riley/Multimatic Mk30 receba alterações no chassis e kits tanto de Le Mans quanto para as pistas regulares. Para a Onroak (Ligier JP P217) e Dallara, serão autorizadas alterações em seus kits aerodinâmicos. O Ligier será permitido atualizar seus kits (Le Mans e pistas regulares). Já a Dallara apenas Le Mans. Equipe dominante na atual temporada, a Oreca não deve receber atualizações para melhorar seu desempenho. O dirigente garante que uma decisão final ainda não foi tomada.

“Tem havido comunicações com as equipes, mas eles não fizeram decisões finais sobre isso (que chassis podem modificar ou  qual kit aero)”, disse ele. “Eles têm que discutir isso agora, em detalhes, sobre o que eles podem fazer ou não.”

As novas modificações serão testadas este ano no túnel de vento da Windshear na Carolina do Norte nos EUA. “Eu não sei a data exata (para o teste de túnel de vento), mas eu acho que é até o final de novembro – isso ainda está em discussão.” disse Neveu. “Eles acabaram de iniciar contato com as equipes. Eles estão começando a discutir suas conclusões com os dados, e agora eles vão tomar uma decisão.”

Segundo o dirigente, a ideia não é superar o desempenho dos protótipos Oreca e sim garantir que os quatro fabricantes, tenham condições reais de vencer uma corrida.  “A ideia com isso não gastar mais dinheiro,” disse. “O único ponto que todos concordam é que o Oreca é o melhor carro atualmente, de modo que os outros carros devem ter a oportunidade de executar neste mesmo nível.”

“Eles estão trabalhando para se certificar de que (permitindo que os upgrades para exceder o nível de desempenho do Oreca)  não aconteça.  Não é possível dizer que ele vai estar exatamente no mesmo nível -. Você vai ver a diferença – mas a ideia é certificar-se de que, com os dados e análises que eles estão em um nível semelhante, para que possam lutar por vitórias.”

“Se isso aconteceu (um upgrade provando ser superior em termos de desempenho para o Oreca) não iria funcionar: Só vamos autorizar uma atualização que garanta que eles não tenham tomado mais um passo mais do que o Oreca.”

* Com informações do site Racer.com

Toyota inicia conversas com Alonso para Le Mans 2018

(Foto: Divulgação)

Toyota e Fernando Alonso iniciaram conversas, para uma eventual participação nas 24 Horas de Le Mans em 2018. De acordo com o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon, o diálogo com o espanhol é mais do que natural, devido ao seu elevado nível técnico.

“Estamos sempre interessados ​​em falar com os melhores pilotos. Tenho um bom relacionamento com Fernando, mas não podemos dizer nada mais do que isso, porque tudo está aberto no momento.” Disse o dirigente em entrevista ao site motorsports.com. Um eventual cancelamento do programa da Toyota no WEC, deve ser conhecido somente em Outubro.

Alonso esboçou inúmeras vezes que deseja conquistar a tríplice coroa do automobilismo (Le Mans, Indianápolis e Mônaco). Caso aceite o convite da prova, poderia perder o GP de Mônaco. O diretor da McLaren Zak Brown, afirma que mantém conversas com Alonso sobre Le Mans, e poderia sim liberar o piloto nas circunstâncias certas.

A Toyota também afirmou que não terá um terceiro carro em Sarthe, o que dá de entender que um dos seus seis pilotos iria “sobrar” para o próximo ano.

* Com informações do site Motorsports.com

Irregularidades tiram segundo lugar da Rebellion Racing em Le Mans

© AutoWebbb Motorsport – Eric Fabre

Os pilotos Nelson Piquet Jr., David Heinemeier Hansson e Mathias Beche, foram desclassificados na classe LMP2, após comissários da FIA encontrarem irregularidades no Oreca #13 da equipe Rebellion Racing.

Terminando na terceira colocação no geral, o #13 chegou a duas voltas do Porsche #2 que venceu a prova. Os vencedores da classe foram Oliver Jarvis, Thomas Laurent e Ho-Ping Tung.

Boletim técnico

A causa da desclassificação foi um orifício feito na carroceria. Foi realizado pelos mecânicos para que fosse ativado a ignição e trocar um sensor com defeito. De acordo com os regulamentos, qualquer alteração em partes homologadas, durante a corrida, não são autorizadas.

Tal manobra precisaria ser feita removendo a tampa traseira, ação que a equipe não fez para ganhar tempo. O #13 competiu com uma peça, que foi alterada e não foi homologada. Os fiscais foram informados, após vídeo feito pelos delegados técnicos, que acompanhavam os reparos.

Com a desclassificação a DC Racing ocupa o segundo lugar com #37 de Alex Brundle, Tristan Gommendy e David Cheng.

* Com informações da assessoria técnica do Mundial de Endurance/FIA

 

Em última corrida pela Ford, Pipo Derani conquista pódio em Le Mans

Brasileiro dividiu Ford GT com Andy Priaulx e Harry Tincknell. (Foto: Ford)

Pipo Derani subiu ao pódio na LMGTE Pro em Le Mans, neste domingo (dia 18), e somou mais uma importante conquista a sua crescente carreira no endurance mundial. Após ser campeão da 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring, no ano passado, Derani teve participação importante na conquista do segundo lugar do #67 Ford Chip Ganassi Ford na 85a edição das 24 Horas de Le Mans.

O piloto de 23 anos esteve ao lado dos britânicos Andy Priaulx e Harry Tincknell e partiram de nono no grid para assegurar um merecido segundo lugar. Foi uma das edições mais difíceis da maior prova do endurance mundial, com altas temperaturas que exigiram ao máximo dos pilotos e equipes.

Derani superou o desafio com stints impressionantes durante o dia e à noite no Ford GT. Brigando contra equipes de fábrica da Aston Martin, Corvertte, Porsche e Ferrari, Derani contribuiu com bons tempos de volta para assegurar a liderança da temporada 2017 do FIA GT (Mundial de Endurance) para a Ford, agora com 74 pontos.

“Foi um esforço incrível da Ford Chip Ganassi Racing, a equipe do carro #67, meus companheiros Andy e Harry”, declarou Derani logo após a prova. “Foi uma corrida muito difícil este ano, em parte porque as temperaturas estavam muito altas e também em virtude da competição muito acirrada. De verdade, todos os carros da categoria tinham a possibilidade de vencer”, destacou o brasileiro.

“Nós estávamos muito fortes em toda a corrida e nossa estratégia foi muito boa”, continuou. “Tenho de agradecer a toda a equipe, porque nós tiramos absolutamente tudo do carro, mostramos 100% de comprometimento em cada departamento e isso é tudo que você pode dar para uma corrida como Le Mans. Lutamos até o final e fomos recompensados”.

As cinco primeiras posições da classe GTE-PRO foram ocupadas por cinco fabricantes diferentes. (Foto: Ford)

Além de provar seu talento novamente na pista, Derani também foi bastante requisitado e ficou honrado ao se dirigir a Edsel Ford no sábado de manhã, com um discurso especial. O brasileiro também se encontrou com o lendário AJ Foyt, que comemorou os 50 anos de sua vitória em Le Mans com o original Ford GT, em 1967, ao lado de Dan Gurney.

“Foram dois momentos dos quais sempre me lembrarei”, disse. “Foi um período inesquecível com a Ford e tenho de agradecer do fundo do coração esta oportunidade que eles me deram. Encerrar estas três corridas com uma vitória, um pódio em Le Mans e a liderança do WEC me deixa muito satisfeito pelo lado pessoal, mas o principal foco é a equipe que foi magnífica para mim desde o primeiro dia”, completou Derani.

Apesar de encerrar seu contrato de três corridas com a Ford no WEC para este ano, o brasileiro ainda terá outros desafios na temporada e já volta sua atenção para as 6 Horas de Watkins Glen, nos Estados Unidos, para a terceira etapa do Campeonato Norte-americano de Endurance do IMSA no dia 2 de julho. Em breve, o piloto anunciará os planos para o restante da temporada 2017.

Os 10 primeiros na LMGTE Pro na 24 Horas de Le Mans: 
1 #97 TURNER / ADAM / SERRA (Aston Martin Racing Aston Martin Vantage) 340 voltas em 24h03min35s578 
2 #67 PRIAULX / TINCKNELL / DERANI (Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT) 
3 #63 MAGNUSSEN / GARCIA / TAYLOR (Corvette Racing – GM Chevrolet Corvette C7.R) 
4 #91 LIETZ / MAKOWIECKI / PILET (Porsche GT Team Porsche 911 RSR) 
5 #71 RIGON / BIRD / MOLINA (AF Corse Ferrari 488 GTE) 
6 #68 HAND / MÜLLER / KANAAN (Ford Chip Ganassi Team USA Ford GT) 
7 #69 BRISCOE / WESTBROOK / DIXON (Ford Chip Ganassi Team USA Ford GT) 
8 #64 GAVIN / MILNER / FÄSSLER (Corvette Racing – GM Chevrolet Corvette C7.R) 
9 #95 THIIM / SØRENSEN / STANAWAY (Aston Martin Racing Aston Martin Vantage) 
10 #66 MÜCKE / PLA / JOHNSON (Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT)

* Com informações da assessoria de imprensa Pipo Derani

Aston Martin e sua conquista em Le Mans

Equipe não vencia desde 2008. (Foto: AMR)

A vitória da Aston Martin está cheia de simbolismos. Após um hiato de quase 10 anos desde o último feito, ainda na classe GT1 com David Brabham, Antonio Garcia e Darren Turner a bordo do Aston DBR9. Desde então a equipe ensaiou um projeto na classe LMP1 com os protótipos B09/60 em parceria com a Lola em 2010 e o AMR-ONE, que sequer completou uma volta em Le Mans no ano de 2011.

Desde então o time britânico vem assiduamente competindo no Mundial de Endurance. A vitória veio depois de uma luta com o Corvette #63. Os dois GTs entraram na mesma volta nos boxes, voltando para a pista praticamente juntos. Jonny Adam foi escalado para levar o Vantage GTE até a linha de chegada, para vencer precisava superar Jordan Taylor que estava a bordo do Corvette.

Mesmo com um carro superior, Jonny acabou encontrando dificuldades em superar Taylor na pista. Acabou contando com a sorte, pois o pneu dianteiro esquerdo furou. Tudo aconteceu na última volta.

Jonny Adam partilhou o #97 com o experiente Darren Turner e o estreante Daniel Serra. “Foi  Daniel e Darren que me colocaram nessa posição para batalhar pela vitória. Não cometemos erros e fizemos o nosso melhor para manter o carro fora dos problemas. Foi um último stint  extremamente difícil, quase superei o Corvette na saída do pit, mas nosso objetivo era não desistir. Ele parecia fraco em algumas curvas e eu sabia que tinha de capitalizar sobre elas e quando encostei em seu pára-choques eu sabia que era agora ou nunca que eu iria ganhar Le Mans. Temos isso e foi muito legal conquistar isso antes da  linha de chegada e ver os fãs nas arquibancadas e a equipe no muro celebrando.”

AMR-ONE e B09/60. O primeiro sequer correu. O segundo não conseguiu fazer frente aos modelos diesel. (Foto: Aston Martins e Ultimate Carpage)

 Sendo o mais experiente do trio, Darren Turner conquistou a pole, com um novo recorde para a classe. Vencedor em 2007 e 2008 com o AMR DBR9 acrescentou: “Desde nossa preparação, sabia que seria uma batalha épica e foi desde o início. A Aston Martin sempre esteve entre os primeiros na classe GTE-PRO. Eu tenho que dizer último stint de Jonny foi excepcional assim como o trabalho de Daniel’, considerando que foi sua primeira vez em Le Mans foi ótimo, eu não poderia pedir dois melhores companheiros de equipe. A equipe fez um trabalho excepcional durante toda a noite. Estou tão orgulhoso de fazer parte desta equipe. Foi um grande esforço da equipe e foi ótimo estar no degrau mais alto do pódio. É  uma pena que a equipe não poderia se juntar a nós no pódio. Pessoalmente, este foi o meu melhor Le Mans e minha vitória mais doce.”

 Estreando na prova, Daniel Serra conquistou também o tempo de volta mais rápido na classe GTE. “Eu não tenho palavras para descrever o sentimento. Foi a minha primeira vez em Le Mans e para começar na pole já foi incrível, em seguida, estabelecendo o recorde de corrida e finalmente ganhando na última volta foi incrível. Sou muito grato a Aston Martin Racing por colocar a sua confiança em mim, um novato, para minha primeira vez em Le Mans. Além disso, um grande obrigado a Jonny e Darren por toda a ajuda e apoio que me deram para aprender sobre esta corrida o mais rápido possível. Estou tão feliz. Eu não tenho palavras. Eu só ganhou a maior corrida no automobilismo, é incrível.”

 A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no dia 16 de julho com as 6 Horas de Nurburgring.

* Com informações da Aston Martin Racing

 

Para Hugues de Chaunac tecnologia híbrida precisa ser revista

(Foto: Toyota)

O desempenho dos protótipos híbridos na edição 2017 das 24 Horas de Le Mans, causou estranheza no mais cético dos torcedores. Tanto Porsche quanto Toyota enfrentaram problemas com seus protótipos.

Tal supremacia chegou a ser superada, quando o Oreca #48 da DC Racing, líder na classe LMP2, liderou a prova. O pódio também foi um contraste. Apenas o Porsche vencedor representou a classe LMP1. As demais posições foram ocupadas pelas equipes DC Racing e Rebellion Racing que ficaram em primeiro e segundo lugar na classe P2.

O maior prejuízo foi da equipe Toyota. Com três protótipos inscritos, o melhor colocado foi o #8 que terminou na 9º posição. Tanto o Porsche vencedor, quanto o Toyota #8 também enfrentaram problemas. O primeiro teve avarias no sistema híbrido, enquanto o modelo japonês enfrentou intempéries no motor.

Em entrevista ao site Sportscar365, Hugues de Chaunac, presidente da Oreca que é a parceira da Toyota no WEC, afirma que algo precisa mudar.  “Eu acho que este nível é provavelmente muito complicado para um carro”, disse ele Sportscar365. “É importante para nós para reduzir toda essa tecnologia um pouco para algo menos complicado.”

Mesmo com tantas desilusões durante a prova, Kamui Kobayshi bateu o recorde da pista durante os treinos classificatórios. O tempo foi cerca de 2 segundos mais rápido do que o recorde anterior.

Já o chefe da Porsche, Andreas Seidl, também se espantou com o nível de dificuldade e principalmente a resolução dos problemas em seus carros: Eu acho que simplesmente mostra que desafiamos uns aos outros até o limite e acima dele, disse Seidl ao site Sportscar365. Honestamente, é preciso analisar mais detalhadamente o que foram essas falhas, porque, por exemplo, do nosso lado, falhas como esta nunca tivemos antes.”

As declarações vão contra os novos regulamentos, que entram em vigor a partir de 2020. De acordo com as novas regras, os futuros protótipos terão que completar 1 km somente com seus sistemas híbridos. Para de Chaunac, as novas diretrizes precisam ser melhor estudadas. “Eu acho que é algo que precisa ser avaliado agora; é algo importante “, disse ele.

O dirigente da Porsche se mostrou cauteloso sobre os novos regulamentos: “É muito cedo para dizer”, disse. “Precisamos analisar isso para ser honesto. Eu tenho que digerir em primeiro lugar, o que aconteceu nos últimos dois dias.”

*Com informações do site Sportscar365.com / Release de imprensa da Toyota e Porsche

Porsche 911 RSR é favorecido com mudança de BoP para Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A direção do Mundial de Endurance divulgou na tarde desta sexta-feira 16, alterações no BoP da classe GTE-PRO para as 24 horas de Le Mans. O Porsche 911 RSR vai disputar a grande prova com 8 quilos a menos de peso mínimo.

Tal medida se baseia em um pedido da Porsche. Após os treinos se constatou que o modelo alemão estava 9 km/h mais lento que seus adversários. Mais alterações podem ocorrer até o início da prova.

 

CEO da Fórmula 1 dará bandeirada inicial em Le Mans

(Foto: Divulgação)

O novo diretor da Fórmula 1 Chase Carey, será o responsável por dar a bandeirada inicial da edição 2017 das 24 horas de Le Mans. Carey tomou o lugar de Bernie Ecclestone que comandou a F1 nos últimos 40 anos.

Com uma mentalidade muito mais jovial que Ecclestone, Carey já esteve em reuniões com o CEO do WEC Gerard Neveu, para discutir soluções que evitem conflitos de calendário. De acordo com o presidente da ACO Pierre Fillon, a ideia é alternar entre uma figura ligada ao automobilismo e uma celebridade, no papel de responsável pela bandeirada inicial da prova.

“É um grande símbolo”, Fillon disse à imprensa. “A Fórmula 1 e o endurance estavam lutando entre si por muitos anos. Eu acho que é uma grande passo. Este é um símbolo forte para todos os fãs do endurance e da F1, porque as duas disciplinas  são o carro chefe do automobilismo, e impulsionam os valores da paixão e excelência.”