Bentley e seus planos para a classe LMP2 da IMSA

A Bentley, marca que pertence ao grupo VW também está olhando com carinho para o Endurance. Um dos defensores da ideia é Brian Gush, diretor de motorsports da marca.

Gush mira seu projeto para a classe LMP2 que vai ser a única na IMSA a partir de 2017. “Nós já dissemos há algum tempo que estamos interessados ​​no que está acontecendo na IMSA; nós pensamos que é uma boa ideia com o atual formato da IMSA fornecer motores.” Disse a RACER. “É uma grande ideia e nós pensamos que ele pode ser usado nos novos LMP2.”

Outras montadoras já demostraram interesse no novo formado, de criar “bolhas” em cima de um chassi LMP2. A GM deve investir na marca Cadilllac, a Mazda também já disse que vai focar no desenvolvimento de motores. Lembrando que ao contrário da LMP2 que compete no WEC, qualquer motor será aceito nos carros americanos.

“Temos estado em contato com a IMSA por um longo tempo, depois de tudo o que estão fazendo, achamos promissor. A entidade tem fornecido tudo para nós continuarmos em frente, devemos optar por ir nessa direção.”

Um fator que poderia atrasar ou cancelar os planos é o recente escândalo do diesel envolvendo a VW nos EUA. “É difícil dizer,” Gush observou. “Se fôssemos fazer um carro, temos o calendário estabelecido, mas as recentes notícias são desfavoráveis, já que podem comprometer o projeto por conta de novos gastos.”

VisitFlorida.com faz a pole para Petit Le Mans.

Pole na classe GTLM, Porsche #912 também foi vítima da chuva. (Foto: Tony DiZinno)

 

Um fato curioso ocorreu durante o treino classificatório para Petit Le Mans. Sob forte chuva a Visitflorida.com pelas mãos de  Richard Westbrook  faz o melhor tempo (1:27.860), e larga ao lado do #5 da equipe Action Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi.

A chuva foi um fator complicado, e muitos carros tiveram problemas para obter um bom tempo. Na quarta e quinta posição no geral estão o Porsche #912 que marcou a pole com o tempo de 1:30.340.

Resultado final do treino classificatório.

Earl Bamber que marcou a pole com o #912 acabou batendo o carro na sequência de “esses” faltando 15 minutos para o fim do treino.

BMW confirma programa GTE do novo M6 para o Weathertech

Boas notícias. (Foto: BMW Motorsports)

A BMW Motorsports em parceria com o Team RLL confirmaram na tarde desta sexta (02), o desenvolvimento de uma versão GTE do BMW M6 para o campeonato Wealthertech em 2016.

Ele se junta a versão GT3 que também deve participar do certame no próximo ano. “Usando a base do nosso novo GT3 vamos desenvolver um carro para o Campeonato Weathertech e um passo lógico”, disse o diretor da BMW Motorsport, Jens Marquardt.

“O GTLM BMW M6 tem todos os ingredientes essenciais para emocionar os fãs nos EUA e Canadá. Estamos ansiosos para continuar nosso compromisso no outro lado do Atlântico, ao mais alto nível desde o Campeonato Weathertech é um palco fantástico com alta qualidade e locais lendários. Nós se sentimos em casa lá. “

“Sendo o maior mercado da BMW M no mundo, nós estamos ansiosos para deliciar os nossos fãs com uma versão GTLM do M6 no Weathertech Championship 2016”. Concluiu.

Bobby Rahal, chefe da equipe BMW Team RLL de disse: “Um carro novo, um campo muito competitivo e os 100 anos da BMW significa 2016 será um ano emocionante.”

“Estou muito feliz que RLL continue a representar o programa de automobilismo da BMW na América do Norte para uma oitava temporada. O GTLM M6 será o terceiro modelo que correu desde 2009 (M3 (2009-2012); Z4 (2013-2015) e estamos ansiosos para o desafio “.

O carro já existe e participou dos testes de BoP ao lado do irmão GT3 no mês passado no circuito de Ladoux na França. Nas três temporadas anteriores, a BMW Team RLL comemorou cinco vitórias e 15 pódios até agora.

Estoril se prepara para receber a ELMS

Última etapa do campeonato. (Foto: ELMS)

A derradeira prova do European Le Mans Series, acontece no dia 18 de outubro do Estoril, em Portugal. Situada nos arredores da capital portuguesa, Lisboa, será a segunda vez que a pista é palco da decisão do campeonato. Abaixo alguns fatos sobre o ELMS quando esteve em Portugual.

  • A melhor volta realizada na edição 2014 pertenceu a Harry Tincknell, no JOTA Sport Zytek-Nissan #38, em 1m29,497s, durante a qualificação. Ao longo do fim-de-semana ninguém conseguiu fazer outra volta abaixo de 1m30s.

Lista de inscritos.

  • Já a melhor volta durante a corrida pertenceu ao brasileiro Pipo Derani, com o Murphy Prototypes Oreca 03R-Nissan #48, com 1m32,854s (162,1 km/h de média).
  • O melhor registo na classe LMGTE durante a corrida ficou com Ben Barker, no Gulf Racing UK Porsche 911 RSR #86, com 1m39,370s.
  • Entre os GTC, a volta mais rápida pertenceu a Luca Persiani, ao volante do SMP Racing Ferrari F458 Italia GT3 #71, com 1m40,145s.
  • Os vencedores da corrida de 2014 completaram 146 voltas, ou seja 610,57 km.
  • Sir Chris Hoy, Charlie Robertson e o Team LNT garantiram o primeiro título europeu de LMP3 na prova de Paul Ricard, depois de terem ganho três das quatro corridas realizadas este ano.
  • Em 2015, o Greaves Motorsport Gibson #41 (LMP2), Formula Racing Ferrari #60 (LMGTE), TDS Racing BMW #59 (GTC) e A AF Corse Ferrari #62 (GTC) foram as outras equipas que conseguiram mais que um triunfo.
  • O  JOTA Sport Gibson-Nissan #38 guiado por Filipe Albuquerque, Simon Dolan e Harry Tincknell foram a única equipe, em todas as classes, que terminou as quarto corridas deste ano no pódio. Venceram em Red Bull Ring (Áustria), foram uma vez segundo e mais duas vezes terceiros.
  • A pista do Estoril foi finalizada em 1972.
  • O traçado atual é de 4,182 km, com um total de 13 curvas.
  • Niki Lauda ganhou no Estoril o seu terceiro e último título Mundial de Fórmula 1 em 1984. O austríaco terminou a corrida em segundo, atrás do companheiro de equipa, Alain Prost, mas derrotou o francês por meio ponto no campeonato.
  • Ayrton Senna, conquistou no Estoril a primeira vitória na disciplina, quando do Grande Prémio de Portugal de 1985.
  • O recorde absoluto da pista pertence a Damon Hill em 1993. Ao volante de um Williams-Renault, o britânico realizou uma volta em 1m14,859s.
  • Cascais é uma localidade costeira e um município português situado 30 km a Oeste de Lisboa.
  • Esta antiga vila piscatória ganhou fama quando começou a ser usada como destino de ferias pela família Real portuguesa no final do Século XIX.
  • Cascais está rodeado praias famosas, como o Guincho (a Oeste), mas também tem por perto a luxuriante Serra de Sintra (a Norte).
  • A zona é muito conhecida como destino de Golfe, com mais de uma dezena de campos.
  • Surf, Vela, Windsurf e Kitesurf são também muitos populares na região ao redor de Cascais, aproveitando as excelentes condições meteorológicas, o vento e o mar. Em 2007, Cascais foi palco dos Mundiais de Vela ISAF.
  • O famoso Casino do Estoril é um dos maiores da Europa.
  • A poucos metros do Casino do Estoril fica o Hotel Palácio, uma unidade hoteleira de 5 Estrelas onde foram filmadas cenas do filme de James Bond, “Ao Serviço de Sua Majestade”.

O adeus da equipe Falken Tires

As políticas da IMSA fazem mais uma vítima. (Foto: IMSA)

A última etapa do TUSC neste final de semana, não marca apenas o final de um campeonato que para muitos ainda está aquem do que foi a antiga ALMS, marca também o fim da equipe Falken Tires, que encerra suas atividades.

O motivo? Um reorganização do grupo Sumitomo, dono da Falken e também da Dunlop, que perdeu espaço no IMSA desde que a Continental começou a ser o fornecedor oficial das classes P, PC e GTD.

Restou competir contra a Michellin na classe GTLM, mas com pouco espaço, principalmente nas transmissões, se decidiu por encerrar o programa. “Nós estamos juntos, nós caímos juntos”, disse Wolf Henzler um dos pilotos da equipe.”

A equipe estreou na ALMS em 2009. Na época não era apenas a Michelin sua única concorrente, mas sim a Dunlop e a Yokohama. Ao contrário da F1 que teve uma guerra e pneus na ALMS a batalha era muito maior.

O início em 2010 nas 12 horas de Sebring. (Foto: Divulgação ALMS)

Sua rival na atualidade, a Michelin sempre se orgulhou de ter um adversário forte na classe GTLM e lamenta perder o adversário no final do campeonato. Ao todo a equipe participou de 61 prova desde 2009, menos a edição de 2014 das 24 horas de Daytona.

Foram seis vitórias, dez pódios, 19 vezes entre os 5 primeiros e 54 vezes entre os 10 primeiros, nas classes GT2, GT e GTLM.

“Eu acho que foi um bom emparelhamento desde o início”, disse Bryan Sellers ao site Sportscar365. “Tudo parecia funcionar. Nós dirigimos um bom carro, e sempre foi bom pilotar ao lado de Wolf. Temos uma ergonomia parecida, tanto que a posição dos bancos, cintos e até os botões do volante estão nas mesmas posições.”

“E então, o mais importante que tivemos uma convivência fora das pistas, jantares e cafés da manhã, durante seis anos. Em cada corrida passamos muito tempo juntos, como em um casamento.”

Henzler que é um piloto oficial Porsche comenta que existem vantagens em competir com um carro só. “O bom é que a equipe pode se concentrar em um carro”, disse Henzler Sportscar365. “Nós estivemos fortes em vários circuitos de rua. O pneu Falken funcionaram bem em Long Beach por exemplo. E, em Baltimore. Sempre corrermos bem na chuva.”

A primeira vitória em Petit Le Mans em 2013. (Foto: IMSA)

“Nós fizemos muitas coisas com  apenas um carro.” Bob Walker assumiu as operações da equipe antes de 2011, e imediatamente a equipe melhorou se comparada com a temporada anterior, em que não marcou um único top-five.

“Eu acho que se você olhar ao longo dos cinco anos nunca tivemos problemas com a equipe, ou com a fábrica”, disse Walker. “Pode ser muito frustrante competir em uma equipe de pneus pois nem sempre os pneus são bons ou adequados.”

“Mas a equipe teve a mesma atitude. Ele não se esqueceu de todas as partes do programa, trabalhando em pit stops e confiabilidade. Eles fizeram tudo. Olhando para trás, tem sido gratificante. “

Para Petit Le Mans, a busca pela terceira vitória consecutiva é o objetivo. Em 2013 coube a Henzler em dupla com Nick Tandy e em 2014 ao lado de Marco Holzer. Patrick Long será o terceiro piloto neste edição.

A segunda vitória em Petir Le Mans em 2014. (Foto: IMSA)

Tentar vencer pela terceira vez na mesma pista é um desafio muito maior. “É uma situação interessante”, disse Sellers, que vive em Atlanta.”Quando você tem duas vitóras, as pessoas assumem que você vai ganhar pela terceira vez. Se você ganhar, foi mais que uma obrigação, se você perder, você falhou.”

Após a prova tudo é incerto para os funcionários. Walker vai manter a folha de pagamento da equipe até dezembro, Wolf Henzler tem emprego garantido já que é piloto da Porsche, enquanto Sellers vai sair a caça de uma nova equipe.

Nissan cancela participação no WEC em 2015

Qual a novidade? (Foto: Nissan)

Já era esperado. A Nissan divulgou na tarde desta quinta um comunicado que reflete a atual situação da equipe no Mundial de Endurance.

“Estamos empenhados em competir no mais alto nível e não somos felizes quando não estamos vencendo”, disse o presidente da NISMO Shoichi Miyatani. “Não vamos esquecer que, embora não tenhamos feito progresso com nosso programa LMP1, ganhamos o título de pilotos no Blancpain Endurance Series com o Nissan GT-R NISMO GT3, além de várias vitórias na GT500 no Japão. Corridas são uma parte vital do nosso DNA e vamos trabalhar para obter este direito.”

Os adiamentos foram uma constante por parte da equipe que tem base em Indianápolis nos EUA. O carro nunca foi rápido e a equipe sempre foi acusada de investir mais em propaganda do que no desenvolvimento do GT-R LMP1 NISMO. O LMP chegou a competir em Le Mans, mas enfrentaram problemas de durabilidade sendo mais lentos que protótipos da classe LMP2.

Após a grande clássica a equipe decidiu se concentrar no desenvolvimento do carro, “pulando” as etapas, não dando um prazo para voltar a pista. Testes recentes no Circuito das Américas mostraram ganhos significativos em todas as partes do carro. Mesmo assim a direção da equipe tomou a decisão de voltar somente em 2016.

Além do cancelamento para 2015, a equipe anunciou a chegada de Michael Carcamo que irá se juntar aos engenheiros comandados por Ben Bowlby, desenhista dos GT-R. “Ben estava muito ocupado, gerenciando o projeto, construção e a operação de corrida e testes”, disse Carcamo. “Isso é muito para uma pessoa só, especialmente com um conceito que requer esse nível de desenvolvimento. O meu conhecimento em processos de engenharia da Nissan e experiência em planejamento do projeto vai ajudar Ben a se concentrar na equipe em fazer o carro cumprir a sua promessa.”

“O desafio que assumimos foi  monumental. Nós temos que aprender tudo sobre a dinâmica deste novo carro e todo o ajuste de desempenho, vai levar um longo tempo para encontrarmos o ponto ideal de desempenho. Reconhecemos esse desafio e nós vamos adicionar toda a infra-estrutura para levar o carro a vitória.” Finalizou.

Chip Ganassi domina segundo treino para Petit Le Mans

Equipe quer estragar a festa de que corre com Corvette. (Foto: IMSA)

Uma forte chuva assolou o segundo treino livre para a edição de Petit Le Mans, última etapa do TUSC em Road Atlanta na tarde desta quinta (01).

O melhor carro foi o Ford Riley da equipe Chip Ganassi com Joey Hand ao volante. Com 1:16.937 conseguiu este tempo antes da chuva aumentar e acabar com o treino para todas as equipes. Assim que a chuva ficou mais forte, Mikhail Goikhberg teve um forte impacto na curva 5, na parte inferior do Oreca #85 da JDC / Miller Motorsports Oreca FLM09, ocasionando uma bandeira vermelha.

Resultado da segunda seção de treinos.

Goikhberg foi avaliado e liberado; no entanto, a equipe JDC / Miller teve que fazer reparos pesados no carro, para deixa-lo pronto para os demais treinos.

Vários carros da classe GTD, o #007 da TRG-AMR Aston Martin V12 Vantage GT3, o BMW #97 da Turner Motorsport e #44, Porsche da Magnus Racing aproveitaram  e voltam após a pista ser liberada mas pouco puderam fazer.

O #70, Lola da equipe SpeedSource Mazda SKYACTIV, e o #8 o Oreca da Starworks Motorsport enfrentaram problemas e voltaram para os boxes.

As equipes que conseguiram os melhores tempos em suas classes. O #88 da Starworks Motorsport na classe PC, Patrick Pilet  com o Porsche #911 na classe GTLM e o Viper #33 de Jeroen Bleekemolen na classe GTD.

Viper pode voltar a competir no WEC

“Cobra” pode voltar as pistas. (Foto: FIAWEC)

O Dodge Viper GTS-R pode voltar ao WEC no próximo ano. A informação foi revelada pelo site sportscar365 por Ben Keating um dos diretores da Riley Motorsports.

Presente em Sarthe este ano o carro, o Viper só será aceito na classe GTE-AM até 2016, por conta dos novos regulamentos.“Nós estamos olhando para as nossas opções”, disse Keating. “Foi bom ver vária equipes competindo em Austin.”

“Nós já tínhamos um plano de voltar a Le Mans. A maneira mais fácil para  garantir uma vaga é se inscrever para uma temporada completa de WEC. “

Além da versão GTE, Keatgin tem dois chassis GT3, que correm regularmente no TUSC na classe GTD. “Há uma série de aspectos positivos e negativos que vão para os dois lados”, disse Keating.”Eu tenho estes dois carros GT3 e eu possuo dois GTS-R. Eu tenho os carros para ir e fazer qualquer campeonato.”

“WEC tem sido extremamente acolhedor. Eles apoiam nossa ideia de competir lá o ano que vem.”

Os custos de um programa completo no GTE-AM seria de aproximadamente 20 a 25 por cento maiores do que a classe GTD no TUSC. “Eu acho que há um chance de irmos para um monte de pistas que não fomos ainda”, disse. “Obviamente, para mim é muito diferente tipo de campeonato do que estamos acostumados.”

“Nós competimos na América, por isso estamos muito bem enraizados neste continente. Seria bom dar uma volta por ai de vez em quando. Cada campeonato é grande e [Ben] só tem que decidir qual o caminho a percorrer.” comenta Bob Riley.

Segundo Keating qualquer anuncio será feito durante os testes de pré temporada em novembro.

DPI a nova classe da IMSA para 2017

Teremos saudades dos atuais DP? (Foto: IMSA)

A IMSA confirmou nesta quinta (01) o nome e alguns detalhes da nova classe de protótipos que estarão nas pistas no certame americano a partir de 2017.

Com o nome de DPI (Daytosa Prototype Internacional), é o resultado da união entre FIA, IMSA e ACO com os regulamentos da classe LMP2 de 2017, aonde os quatro fabricantes selecionados Dallara, Onroak, Oreca e Riley / MULTIMATIC, e como manda o figurino poderão ter “bolhas” dos fabricantes de motores, como a Corvette faz com os atuas DP, mas são os mesmos LMP2 que estarão no ELMS, WEC e Le Mans.

“Acreditamos que a filosofia DPi representa uma combinação atraente de segurança, tecnologia e relevância”, disse o presidente da IMSA  Scott Atherton. “É um moderno protótipo, internacional que irá fornecer aos fabricantes, equipes, pilotos participantes – e especialmente nossos fãs uma grande variedade de modelos de competição excepcionais”

Em contraste com a versão LMP2 que será exclusivamente montada com um motor padrão fornecido pela Gibson, os regulamentos técnicos da nova classe permitem que motores diferentes, incluindo aqueles usados ​​em aplicações de carros de corrida FIA GT3 possam ser comercializados para as equipes.

Os futuros carros terão uma vida útil de 2017 até 2020, o que dará as equipes e fabricantes um bom tempo para amortizar os custos com a compra dos protótipos.

Para alcançar a paridade de desempenho na classe protótipo, a IMSA utilizará uma metodologia de equilíbrio de desempenho (BdP) para as especificações tanto do DPI quanto LMP2.

A entidade também anunciou que os carros LMP2 coupe, fechados e fabricados entre 2014 e 2017 será aceitos no Weathertech até o ano de 2017, enquanto modelos abertos LMP2 e os atuais DP só serão aceitos até 2016.

Com Hülkenberg fora de Le Mans em 2016, as portas de abrem para Montoya?

Política novamente interferindo no automobilismo? (Foto: Divulgação Porsche AG)

A guerra entre a F1 e o WEC tem mais um capítulo. Com a divulgação do calendário da F1 e a prova que será realizada no circuito de Baku no Azerbeijão, cai no mesmo final de semana das 24 horas de Le Mans.

As duas provas se realizam no final de semana de 18 a 19 de Junho, o que impede Nico Hulkenberg de tentar uma segunda vitória em Sarthe ao lado de Earl Bamber e Nick Tandy. Para “ajudar” Hulkenberg renovou seu contrato com a Force Índia, o que impossibilita uma volta já que os contratos da F1 e o dele em específico deve ser bem categórico em competir em Sarthe.

Sem uma possível volta a vaga ficaria aberta para Juan Pablo Montoya que já esteve nos boxes da Porsche durante a etapa de Austin do WEC e esboçou o desejo de competir em Le Mans.

Até o momento a Indy não revelou seu calendário para 2016, e não deve ter provas no mesmo final de semana de Le Mans, o que poderia ser a chance do colombiano.  

Para muitos esta manobra é para tirar visibilidade da prova francesa que cresce a olhos vistos, frente ao ostracismo da F1. Outra medida polêmica foi a proposta de redução da potencia dos motores da classe LMP1 para o ano que vem.

Os motivos alegados foram a segurança, já que os atuais LMP1 estão com potencia em torno dos 1000 cv. Será mesmo que é pela segurança? Ou o fato dos LMP terem mais potencias que os atuais F1? A história provou que mudanças em regras para diminuir a potencia dos carros nem sempre acontece e que engenheiros conseguem burlar os regulamentos e deixar os carros mais rápidos. Com o atual nível tecnológico um simples software pode limitar ou aumentar a potência dos carros.

Quem ganha esta queda de braço?

 

FIA limita em 1000 cv motores da classe LMP1

Até que ponto as novas regras irão afetar o domínio da Porsche? (Foto: Divulgação: FIAWEC)

O Conselho Mundial de Desporto da FIA, aprovou uma proposta da comissão de Endurance em limitar a potencia dos protótipos híbridos da classe LMP1 para a temporada 2016.

Nenhum LMP1 híbrido pode ter mais de 1000 cv de potência somando os motores elétricos e a combustão. O golpe para muitos mira diretamente a Porsche que vem dominando a atual temporada. Segundo relatos os 919 Hybrid podem ter bem mais do que 1000 cv se comparados com Audi e Toyota.

Esta redução entra em vigor no mesmo momento em que uma redução de potencia dos motores a combustão também já foi aprovada pelo conselho. Para Le Mans a redução na alocação de combustível, que deve ser seguida para as demais classes.

Este montante foi estipulado no começo de 2014, quando a atuais regra entraram em vigor, e não se esperava um avanço tão grande de uma temporada para outra. Em tese os carros de 2016 seriam 4 segundos mais lentos que os atuais em uma volta no circuito de Le Mans.

Outra mudança que afeta diretamente a Porsche é a prova de F1 (sempre ela) para o mesmo dia da grande clássica. O GP de Baku ocorre no mesmo final de semana  (19 de Junho), e caso a Porsche queira voltar a ter Nick Hulkenberg em seu carro terá que fazer uma manobra bem grande.

Várias mudanças também foram feitas no reabastecimento, carroceria, rodas, espelhos retrovisores e equipamentos de segurança. Para a classe LMP2 as mudanças ocorrem na alteração dos espelhos retrovisores, custos de motores e equipamentos de segurança.

Para os testes oficiais em Paul Ricard as regras da quantidade de motores para a LMP2 não sera usadas, além de um limite de 80 km/h durante períodos de bandeira amarela ou vermelha.