Diretor da ACO acredita que protótipos DPi, poderiam estar na classe LMP1

(Foto: IMSA)

Os custos da classe LMP1 estão na ordem do dia, dos dirigentes da ACO. Se para 2017, teremos cinco protótipos inscritos, os prognósticos para 2018, são melhores. Uma das alternativas para engordar a classe a média prazo, seria o aceite dos DPi, na classe.

Mesmo que tal medida esteja longe de acontecer, ela é viável. O diretor da ACO, Vincent Beaumesnil, em entrevista ao site endurance-info, admitiu que tanto FIA, quanto a própria ACO, poderiam aceitar os protótipos americanos no WEC.

Tanto Vincent, quanto o presidente da ACO, Pierre Fillon e o CEO do WEC Gerard Neveu, estiveram na abertura da IMSA em Daytona, e gostaram do que vieram. “Hoje, o Cadillac é um Dallara P217 equipado com um motor da General Motors. Eu não acho que haja empecilhos, para subir participar da LMP1 não híbrida”, disse Beaumesnil. “Ver um chassi Dallara equipado com um motor Cadillac não é intransponível se o carro for inserido por uma privada.”

Para “transformar” um DPi, em uma LMP1 não híbrido, as mudanças seriam simples de acordo com o dirigente. Novos medidores de fluxo de combustível, central eletrônica, bem como o aumento de potência do motor V8 de 6,2 litros da Cadillac. Das equipes que competem na IMSA, apenas a Mazda, já esboçou um interesse em voltar a Le Mans. O dirigente acredita que existe um futuro para estas alterações.

Das equipes que devem alinhar na classe em 2018, a SMP Racing já está desenvolvendo um protótipo em parceria com a Dallara. A Ginetta, que também já revelou seu protótipo, admite que várias equipes estão em conversa para alinhar na classe.

“A classe LMP1 para equipes privada, está realmente começando a surgir, e estou muito satisfeito”, disse Beaumesnil. As equipes entendem o valor de LMP1 não híbrido. O verdadeiro retorno será em 2018/2019 com carros novos e novos motores.”

Mesmo admitindo que os regulamentos DPi, poderiam ser facilmente alterados para os do WEC, Beaumesnil, descartou algo a curto prazo. “Nós não perseguimos os mesmos objetivos, mesmo se o desejo de ter um protótipo comum está lá”, disse ele. “A situação nos EUA é diferente da Europa. Mas estou feliz que a categoria tenha começado nos EUA.”

Peugeot volta a falar de um possível retorno ao Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A Peugeot vem dando sinais de que um possível retorno ao Mundial de Endurance, contínua em seus planos. Carlos Tavares, presidente do conselho administrativo da PSA, deu declarações ao jornal L´ES Republicano que um possível regresso está se tornando viável, ou menos impossível.

Tavares, estava comentando sobre a vitória da Peugeot no Rally Dakar deste ano, quando foi indagado pelo repórter sobre a diversificação do seu programa esportivo em outras séries, entre elas o WEC. “Por que não? Isto está agora nas mãos dos órgãos/autoridades que decidem a série. Vamos nos juntar se os custos forem reduzidos.”

“Durante trinta e cinco anos, eu tenho sido apaixonado pelo motorsport, mas a minha paixão pelo meu negócio é mais forte. Não podemos gastar esse tipo de dinheiro sem ter um bom retorno sobre ele, na mídia. E eu sei muito bem como calcular esse número.”

“Tenho a alegria e o privilégio de passar vários dias em nossas fábricas. Quando vejo nossos funcionários lutando para gerar novas idéias, a fim de poupar custos – às vezes pequenas somas que se somam em algo tangível – então eu acho que, do ponto de vista ético, há montantes que não podem mais ser gastos “.

A ACO, e a FIA já deixaram claro que os custos da classe LMP1 devem ser diminuídos a qualquer custo. Esta semana rumores sobre a compra da Opel, divisão europeia da GM pela PSA, ganharam corpo. Tal investimento, poderia por em cheque os programas esportivos da PSA?

Aston Martin realiza mudanças para o Mundial de Endurance

(Foto:Gabi Tomescu/AdrenalMedia.com)

A Aston Martin, vai fazer um remanejamento da sua operação para o Mundial de Endurance 2017. O Vantage #95 da equipe Young Drive AMR, não vai defender seu título na classe GTE-PRO.

Jan Struve, chefe da equipe, vai viver em um ano sabático. Presente nas competições desde 2010. Os pilotos Nicki Thiim e Marco Sorensen, vão continuar com o #95, porém com apoio total da Aston Martin.

“Nosso conhecido e rápido Aston Martin Vantage GTE continuará no Campeonato Mundial de Endurance da FIA com a Aston Martin Racing, mas a Young Driver AMR terá um ano sabático”, disse Struve.

“A Aston Martin Racing, vai continuar com o nosso carro na temporada 2017 do FIAWEC, além dos pilotos Marco Sorensen e Nicki Thiim. Sentimos que é hora de uma pausa.”

“Eu continuarei acompanhando o campeonato, mas vou ficar longe da gestão neste ano.”

Competindo desde a criação do programa GT da Aston Martin, a Young Drive, participou das classes GT1, GT2, GTE e GT3. Venceu na classe GTE-AM nas 24 horas de Le Mans de 2014. A equipe também foi o degrau para vários pilotos dinamarqueses. Nomes como David Heinemeier e o falecido Allan Simonsen, ganham notoriedade depois de competir pela equipe.

 

Alessandro Pier Guidi no lugar de Gianmaria Bruni na AF Corse

(Foto: IMSA)

A confirmação de Alessandro Pier Guidi, como quarto piloto da AF Corse para o Mundial de Endurance, confirma os boatos de que Gianmaria Bruni, não vai estar nos carros italianos em 2017.

Para sacramentar de vez, a Ferrari divulgou um curto comunicado que “por mútuo consentimento”, Ferrari e Bruni “terminaram o seu relacionamento”. Bruni deve deixar a equipe até junho, depois de 11 anos de parceria.

O nome de Pier Guidi, foi anunciado durante o Ferrari Competizione GT. Ele será companheiro de James Calado na Ferrari #51. Davide Rigon e Sam Bird, vão estar na Ferrari #71. Com 33 anos, o piloto foi um dos quatro, que testaram no circuito de Vallelunga no início do mês.

Com passagens pela ELMS, Blancpain GT e IMSA. Guidi competiu pelas equipes Scuderia Corsa na classe GTLM em algumas provas ano passado, além de ser companheiro de Calado e Bruni nas 24 horas de Le Mans.

Ao todo o piloto tem mais de 200 corridas e 30 vitórias no endurance. Seu melhor resultado foi a vitória na classe GTD nas 24 horas de Daytona de 2014.

Gerard Neveu, CEO do WEC. “Gostariamos de ter três ou mais fabricantes na LMP1”

Gerard Neveu e Pierre Fillon, presidente da ACO. (Foto: AdrenalMedia)

Caminhando para sua sexta temporada, o Mundial de Endurance, encara um 2017 diferente. Sem a Audi, um dos pilares da categoria, Porsche e Toyota, vão estar no centro das atenções. Uma nova classe LMP2, que terá apenas protótipos Oreca. Entre os GTs, uma valiosa conquista. O título de campeão do mundo para os vencedores da classe PRO.

Serão 28 carros para 2017, quatro a menos do que a temporada passada. Em entrevista ao site Endurance-info, o CEO do WEC, Gerard Neveu, acredita que a estabilidade dos últimos anos, vem fazendo bem à categoria. O ponto negativo, é claro, a saída da Audi.

Você está satisfeito com o número de carros para a temporada 2017?

“Quando você pensa sobre o contexto geral do automobilismo, você não pode reclamar.

“Dito isto, você tem que ter muita humildade e ser prudente. Lamento a partida da Audi, e saúdo os novos LMP2.”

“Eu acredito que temos coisa muito boa, considerando que muitos tinham previsto [somente] 20 a 22 entradas.”

Você sente que é uma desvantagem ter apenas dois fabricantes na LMP1?

“Eu não posso negar que gostaríamos de ter três ou mais fabricantes.”

“Os dois primeiros anos do campeonato, nós tínhamos Audi e Toyota, corridas com animação, e ter dois fabricantes não significa, ser menos emocionante.”

“LMP1 privada está em processo de reestruturação e os anúncios recentes estão indo na direção certa. Esta temporada será um pouco complicada, mas a chegada de Robert Kubica é um dos destaques. “

A LMP2 atende às suas expectativas?

“O fato de haver apenas um construtor é uma situação de timing, devido à partida de algumas equipes, mas você ainda vê o perfil e o nível das equipes e pilotos.”

“O desempenho dos carros novos é espectacular.”

A chegada de um título mundial na classe GTE é uma vantagem?

“É verdade que ter um título mundial da FIA vai motivar os fabricantes ainda mais. BMW vai chegar no próximo ano e esperamos que outros irão seguir seu exemplo.”

“Desde o anúncio do título mundial, as discussões começaram com outras marcas, mas sem prazos específicos. Do lado dos GTE-Am, podemos falar de consistência.”

Há um renovado interesse nas classes GTs com cinco fabricantes para 2018. Os GT irão ser mais importantes do que os protótipos?

“GT e protótipo são duas histórias paralelas. Mas os orçamentos não são os mesmos. GT é um mercado focado em modelos de série, enquanto protótipo tem uma longa história.”

“Temos a vantagem de ter essas duas famílias no campeonato.”

“As quatro marcas atualmente presentes na classe GTE, produziram um grande show e rapidamente se adaptaram às novas regras. A recompensa é agora o título mundial. Outros fabricantes estão a caminho.”

A etapa mexicana está em perigo devido à situação econômica do país?

“Não posso negar que a situação entre o México e os EUA não é a mais confortável. Mas a corrida ainda está confirmada.”

“Nós temos que avaliar os riscos envolvendo a corrida.”

Com 28 carros em tempo integral, você antecipa carros adicionais para alguns circuitos?

“Se houver solicitações, por que não? Vamos analisá-lo caso a caso, dependendo da capacidade da pista.”

A temporada foi mais complicada para você do que nos últimos anos?

“Nossa equipe não parou de trabalhar desde o final do Bahrain. Tivemos de nos adaptar à partida de um fabricante. Mas estamos preparados para este tipo de situação. O WEC está preparado e se adaptado.”

Oreca e Onroak Automotive, ampliam domínio no WEC e IMSA

Dos 10 protótipos da classe LMP2 do WEC, 10 são da Oreca. (Foto: Alexis Goure)

A divulgação das listas de inscritos do WEC, Le Mans e ELMS, revelaram algo que já era implícito nos bastidores. O domínio da Oreca e Onroak Automotive no cenário do endurance mundial.

Os números do WEC, não mentem. Todas as equipes da classe LMP2, irão alinhar um Oreca 07.  Por outro lado, o Ligier JS P3, foi o protótipo mais vendido, e vai dominar a classe LMP3 no ELMS. Este domínio se estende, pelas várias parceria da ACO ao redor do mundo. IMSA, campeonato britânico de protótipos e VdeV.

Na contramão, Dallara e Rilley, confirmaram poucos protótipos. A Dallara, está em melhor situação, pois firmou parceria com a GM, e está presente na IMSA pelas mãos da Action Express e Wayne Taylor Racing. Com vários LMP2 em 2016, a Onroak, viu sua participação, ser diminuída em 2017. Por outro lado, está lado a lado da Nissan com um DPi na IMSA.

O mercado americano

Onroak estreou Ligier JS P217 nas 24 horas de Daytona. (Foto: Onroak)

 

Jacques Nicolet, dono da Onroak, em entrevista ao site endurance-info, comenta a logística em torno do Ligier JS P217 e o Nissan DPi, que estrearam nas 24 horas de Daytona. Pelos lados do WEC, o domínio da Oreca, não é algo que preocupa sua organização.

“Nós temos agora um suporte ao cliente eficaz através do meu filho Pierre. O povo de Crawford (base da Onroak localizada no Texas) são de uma qualidade incrível. Eles vão dar um suporte ao cliente rápido e com eficiente. A implementação foi complicada no começo, mas tudo acaba funcionando ao longo do tempo. Temos um estoque de peças no local e vários Ligier JS P3 já estão nos Estados Unidos. Vendemos carros que não estão envolvidos especificamente na nova liga. O suporte ao cliente está também acompanha as equipes LMP2 e DPI “.

Nissan DPi, enfrentou problemas no motor na abertura da IMSA, nada que desabone o projeto da Onroak. (Foto: Onroak Automotive)

Sobre o domínio da Oreca. “Nós vendemos carros para os clientes que decidem ao campeonato de sua escolha. Não há nenhum segredo sobre a distribuição. Tudo é uma questão de orçamento. Várias equipes que confiam em nós, que não tiveram orçamento para chegar no WEC. Estou muito feliz por ter um Ligier no ELMS. Não posso pedir as equipes para encontrar o dinheiro para ir no FIA WEC. O número de chassis vendidos, está além das nossas expectativas. Devemos ter quinze carros em diferentes campeonatos. Este é o dobro do que nós imaginávamos em nosso plano de negócios para o primeiro ano.”

Assim como seu Nicollet, Hugues de Chaumac, acredita que a Oreca vai desempenhar um bom papel nos EUA. É sempre um prazer estar em Daytona. Este é um lugar fantástico e simbólico. Daytona é um dos mitos de Endurance. Com Oreca, temos grandes memórias deste o tempo Viper. 2017 marca o início de uma nova era com o P2 e o DPi.”

Sobre um possível imediatismo dos chassis LMP2 e DPi em Daytona: “Todo mundo está no mesmo barco. Equipes apresentaram seus carros com um pouco de pressa. Nem tudo estava 100% pronto. Em espírito, eu não gosto disso. Nós temos três equipes que nos confiaram.”

Por conta do BoP, que claramente favoreceu os DPi, Daytona viu os Oreca 07 em posições secundárias. (Foto: Oreca)

Chaunac, afirma que uma parceria DPi, não está descartada. “Estou confiante. Oportunidades atraentes estão sob consideração. A probabilidade de Oreca desenvolver um DPi para a próxima temporada é forte. Nós não queremos nada neste ano. O princípio da DPI é bom, pois permite que os fabricantes trabalhem com um orçamento razoável. O conceito é bom.”

Com todas as equipes do WEC, competindo com seu protótipo na classe LMP2, o presidente da Oreca, argumenta, que isso é resultado do bom trabalho de desenvolvimento do Oreca 07. “Por um lado, nós amamos a concorrência, por isso é um lamento ver somente chassis Oreca nesta temporada do WEC. No entanto, não sabemos de todos os elementos. Isto é muito importante para nós e para a LMP2, ter diferentes fabricantes. Por outro lado, a Oreca fez um grande trabalho para ter o melhor carro. A nossa oferta é atraente. No plano econômico, temos de estar vigilantes.”

Protótipos LMP1

Os dois fabricantes são cautelosos com seus projetos para a principal classe do Mundial de Endurance. Seria uma inverdade, acreditar que nenhuma das duas empresas, não possuem projetos para ofertar, a possíveis clientes.

Sendo 2017, um ano de esperar para os novos regulamentos que entram em vigor a partir de 2018, uma expectativa sobre Oreca e Onroak, na classe LMP1, estão depositada em 2018. “Continuamos atentos para a classe LMP1 privada. É necessário encontrar parceiros e um fabricante para a parte mecânica. coisas que queremos fazer da melhor forma possível. O projeto está bem avançado e as regras estão confirmadas por um período considerável. Temos muitos problemas para lidar agora. Para iniciar este projeto, é necessário que sejam preenchidas todas as condições. Se formos para a LMP1, aplicamos a mesma receita que fizemos com os LMP3. É fazer um projeto vencedor.” Salienta Jacques Nicolet.

Oreca desenvolveu o Rebellion R-One para a classe LMP1 do WEC. (Foto: Rebellion Racing)

O mesmo argumento é sustentado por Chaunac. “Oreca, de alguma forma iniciou o LMP1 privado com o Rebellion R-One. Há claramente um projeto,  mesmo que por agora todo mundo esteja olhando para a LMP2. Em paralelo a uma reflexão sobre o chassi, olharmos para o que pode ser feito sobre o motor. Temos feito um bom trabalho com a Nissan, quando esta competia na LMP2. Temos de acompanhar o desenvolvimento das regras. É importante que o LMP1 privado, não canibaliza os LMP2. Não se pode pensar que a classe tenha seis ao invés de dez. A ACO está ciente desse parâmetro.”

“É preciso um novo conceito de LMP1, mais barato do que um protótipo híbrido, e de um privado. Algo inspirado no que feito com os DPi. Devemos reinventar algo para 2019. O mercado que a ACO abriu é bom, estou bem ciente de que a solução não é óbvia.”

Onroak domina mercado LMP3 com seu Ligier JS P3. (Foto: Onroak Automotive)

Para Pierre Fillon, presidente da ACO, o fato da classe LMP2, ter apenas protótipos Oreca não reflete qualquer predileção por parte da entidade. “Eu realmente acho – eu não diria que é uma coincidência, não é a palavra certa – mas isso não reflete a realidade”, disse ao Motorsport.com. “Este ano, acontece ser apenas Orecas no WEC, mas se você olhar para as 24 Horas de Le Mans ou ELMS, você vê que há muitos Ligiers, há Dallaras. Eu acho que tudo isso, faz parte do primeiro ano, mas eu não acho que o fato de que há apenas Orecas no WEC tem um significado particular.”

Quando questionado sobre o fato da Alpine, estar na classe LMP2, e não na P1, o dirigente foi político. “Alpine não faz carros”, disse ele, “assim quando eles voltaram para a P2, eles não fizeram carros e não poderíamos considerá-los como um construtor. É por isso que os aceitamos sua inscrição na classe LMP2. Sabemos que o chassi ainda é um Oreca ou qualquer outra coisa. Caso Alpine não produza carros, eles serão autorizados a correr na P2.”

“É óbvio que no dia em que produzem carros, as regras terão de ser aplicadas”.

 

Ferrari testa substítutos de Gianmaria Bruni em Vallelunga

(Foto: AdrenalMedia)

Os boatos de que Gianmaria Bruni, estaria se despedindo da Ferrari, ganharam novos ingredientes. De acordo com o site Endurance-info, o fabricante italiano vai testar no circuito de Vallelunga vários pilotos.

Alessandro Pier Guidi, Alex Riberas, Nyck de Vries e Miguel Molina, serão avaliados para uma possível vaga como piloto de fábrica. Além dos postulantes. James Calado, Davide Rigon e Sam Bird, confirmados para AFCorse, estarão testando a Ferrari 588 GTE.

O currículo dos pilotos é interessante para a Ferrari. Pier Guidi não é estranho. Venceu corridas na IMSA. Já Riberas, impressionou na temporada 2016/17 Asian Le Mans Series com a Ferrari 488 GT3 da DH Racing. Vries que competiu na GP3, quanto Molina, ex piloto da Audi na DTM, não possuem experiência em carros GT. Tem boas apresentações nas suas respectivas classes anteriores.

Todo essa movimentação, se dá por conta de uma possível ida de Bruni para a Porsche. O piloto, não esteve no Ferrari World Final, evento de final do ano, onde o time italiano apresentar os resultados do ano, bem como um desfile de seus carros. A “crise” também aumentou, depois da derrota da Rizi Competizione em Daytona, na abertura do Weathertech.

Segundo o site francês, Bruni, poderia estar em um Porsche 911 RSR no Mundial de Endurance ou a IMSA. Tanto Porsche, quanto Ferrari, não comentaram sobre pilotos futuros.

Mundial de Endurance 2017, um ano de transição

(Foto: AdrenalMedia)

A ACO divulgou nesta quinta (02), as equipes que irão participar do Mundial de Endurance, 24 horas de Le Mans e European Le Mans Series. Mesmo com a abertura da IMSA em Daytona nas últimas semanas, a abertura do endurance mundial acontece em abril em Silverstone.

Durante a cerimônia, simples mais honesta que apresentou as equipes, tanto dirigentes, quanto donos de equipe e fabricantes foram sucintos em dizer que 2017, será um ano tão emocionante quanto os demais, e que sim, existe vida no WEC sem a Audi.

Lista de inscritos ELMS

Lista inscritos Le Mans

Lista inscritos WEC

Ela fará falta? Sim, mas a vida segue. Antes da divulgação da lista de inscritos para Le Mans, a Toyota, revelou que vai alinhar um TS050 para a principal prova do ano. Mesmo com esta adição, a classe LMP1, terá apenas 6 carros nas 24 horas e 5 nas demais etapas do WEC. É pouco.

A Toyota terá um carro a altura da Porsche? Ainda é cedo para dizer. As últimas etapas do WEC em 2016, com uma vitória dos japoneses em Fuji, mostrou um certo avanço, some aí o ótimo desempenho da equipe em Le Mans, mesmo perdendo a prova na última volta, e o terceiro carro, revelam apenas uma coisa. Eles querem vencer e principalmente convencer.

Porsche vai manter seus títulos? (Foto: Porsche AG)

Entre os LMP2, a nova política da ACO, beneficiou Oreca e Onroak de forma descarada. Dos dez carros inscritos na classe LMP2 do WEC, os dez são manufaturados pela Oreca. O número também é grande em Le Mans. Dos 25 inscritos, 15 são da empresa de Hogues de Chaunac.

Entre esses dez Oreca, que estarão no WEC, é difícil apontar um favorito. Cada vez mais os times estão investindo em pilotos profissionais. Rebellion, Manor, G-Drive, Alpine, TDS Racing e DC Racing, sempre foram muito felizes em seus trabalhos. O pesar ficar por não ter outro fabricante inscrito.

Já na ELMS, a Onroak, com seu Ligier JS P217, leva uma pequena vantagem. São quatro, contra cinco do seu concorrente direto. Este domînio, reflete nas outras duas fabricantes. Riley, vai alinhar apenas um LMP2 em Le Mans e só. A Dallara, terá três em Sarthe e quatro no ELMS. O argumento de que as equipes teriam uma certa liberdade, fez bem para os bolsos dos dois fabricantes franceses.

A classe GTE-PRO do WEC e de LM, mais do mesmo. Equipes oficiais de Ferrari, Porsche, Corvette (apenas LM), Ford com seus quatro GTs e a Aston Martin. Vale destacar o anúncio de Pipo Derani como piloto da Ford, tanto em Le Mans, quanto em algumas etapas do WEC. Uma grata surpresa, para quem pensava que ele estaria dentro do terceiro TS030. A principal novidade da classe é “Mundial de GT”, o que deve atrair mais fabricantes nos próximos anos. A BMW já confirmou seu retorno ao WEC.

Protótipos Oreca, dominando a classe LMP2 do WEC. (Photo by Brian Cleary/bcpix.com

Nas classes GTE-AM, a diversidade e força das equipes que protestaram, e fizeram uma clara mudança de regras. Assim, foram aceitos carros com especificação 2015, e não apenas 2016 como era via de regra. Teremos equipes com a JMW Racing, com uma Ferrari 458 GTE, ao lado da irmã turbinada 488. Como o BoP vai resolver esta disparidade de potências?

Se entre os LMP2, a Oreca domina, tanto em LM, quanto no WEC, a Onroak, dá as cartas com seu Ligier JS P3. Dos 16 inscritos na ELMS, apenas dois não são do fabricante francês. coube a Norma alinhar dois M30 para a M.Racing e Oregon Team. Essa quantidade de carros também respinga na classe GTE. Apenas sete carros vão estar na pista.

Entre os brasileiros confirmados, temos Rubens Barrichello (ELMS e LM), pelo Team Nederland, Pipo Derani (LM e WEC) com Ford, Bruno Senna e Nelson Piquet Jr., pela Rebellion (WEC e LM). As chances de todos vencerem em suas respectivas classes é grande. Apenas Rubens Barrichello, que talvez precise de algumas provas para se habituar. Jamais duvide do talento, de um dos melhores pilotos que temos em atividade.

Protótipos LMP3, e Ligier. Aparecem em grande número na ELMS. (Foto: AdrenalMedia)

Durante a cerimônia, o presidente da FIA, Jean Todt, enalteceu o espírito inovador do WEC, e ratificou a importância da série para o mundo automobilístico. “A temporada de 2017 será a sexta, de um acordo bem sucedido entre a FIA e ACO. O WEC, vem crescendo, e obtendo um destaque, no esporte a motor mundial. As grandes equipes anunciadas hoje, reforçam esta posição, e será, sem dúvida, o foco de algumas batalhas intensas e dramas nestas nove corridas.

“Na classe LMP1, a Porsche defenderá sua vitória em Le Mans e no WEC, enquanto a Toyota espera repetir os sucessos de 2016. Além disso, quatro fabricantes competirão pelo novo Campeonato Mundial de Endurance da FIA nas classes GTE e LMP2. Gostaria de agradecer a Pierre Fillon, Lindsay Owen-Jones e Gérard Neveu pelo seu trabalho árduo. A grande cooperação das equipes, FIA e ACO, torna o Campeonato Mundial de Endurance da FIA o sucesso que é hoje. Estou ansioso pela temporada emocionante. “

Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest:  “O endurance está em muito boa saúde para 2017. Hoje, revelamos as três grandes listas de entrada para o ELMS, FIA WEC e, claro, as 24 horas de Le Mans. O espetáculo na pista será absolutamente fantástico com duelos entre pilotos de primeira classe e rivalidade total entre os concorrentes. Todos os ingredientes que compõem o DNA do endurance foram combinados para 2017. As 24 Horas de Le Mans é particularmente rica com pilotos de 16 nacionalidades. A ELMS, maior campeonato de endurance continental, maior que as séries americanas e asiáticas. Será um ótimo ano.”

 

 

ByKolles confirma Robert Kubica para o Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

Robert Kubica, está confirmado como piloto do CLM P1/01 da equipe ByKolles. A informação foi repassada durante a apresentação das equipes para o Mundial de Endurance 2017.

O polonês, testou pela equipe durante o WEC Rookie no Bahrein em novembro. Competindo atualmente no WRC, Kubica não tem mais condições físicas para disputar a Fórmula 1. Aos 31 anos, se mostra confiante, em sua volta aos circuitos de asfalto.

“Depois de competir no Rally, estive procurando algo tão perto da Fórmula 1 quanto possível”, disse Kubica. “Isto é exatamente o que eu encontrei em LMP1”

“No final do ano passado, fiz minhas primeiras voltas ao volante do CLM P1 / 01. Eu me senti confortável no carro, e foi capaz de aumentar o meu ritmo em conformidade.”

“Com ainda mais experiência eu tenho certeza que vou ser capaz de extrair mais desempenho. Já estou muito ansioso pelos testes em Monza e o início da temporada em Silverstone. “

“Estou feliz por ser parte disso”, disse Kubica. “O WEC está correndo em circuitos que conheço bem do meu tempo na Fórmula 1.

“A exceção é Le Mans. Eu ouvi tantas coisas boas sobre o evento. Estou muito empolgado com a minha primeira participação nesta corrida de 24 horas.”

O protótipo da ByKolles, troca o motor AER, por um propulsor Nissan, o mesmo que foi utilizado no GT-R LM NISMO LMP1 em 2015. Kubica tem por enquanto Olivier Webb como companheiro. O terceiro piloto será anunciado em breve.

 

FIA revela equipes para o Mundial de endurance 2017

(Foto: AdrenalMedia)

A direção da ACO e FIA, revelou nesta quinta (02), a relação de equipes que irão disputar a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Em sua sexta temporada o FIAWEC, tem se mostrado como um dos principais campeonatos automobilísticos do mundo.

Um dos principais desafios para esta temporada, é a ausência da Audi na classe LMP1. Sem um dos sustentos da categoria nos últimos anos, cabe a Porsche e principalmente a Toyota ter um equipamento satisfatório para superar ou andar ao lado dos alemães.

LMP1 (5)
1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid Lotterer-Tandy-Jani
2 Porsche Team Porsche 919 Hybrid Bernhard-Hartley-Bamber
4 Team ByKolles CLM P1/01 Kubica-Webb
7 Toyota Gazoo Racing Toyota TS050 HYBRID Conway-Lopez-Kobayashi
8 Toyota Gazoo Racing Toyota TS050 HYBRID Buemi-Davidson-Nakajima
LMP2 (10)
13 Vaillante Rebellion ORECA 07 Piquet
24 CEFC Manor TRS Racing ORECA 07 Graves
25 CEFC Manor TRS Racing ORECA 07 Roberto Gonzalez
26 G-Drive Racing ORECA 07 Rusinov
28 TDS Racing ORECA 07 Perrodo
31 Vaillante Rebellion ORECA 07 Prost
35 Signatech-Alpine Matmut Alpine A470 Richelmi
36 Signatech-Alpine Matmut Alpine A470 Lapierre
37 Jackie Chan DC Racing ORECA 07 Cheng
38 Jackie Chan DC Racing ORECA 07 Tung
GTE-PRO (8)
51 AF Corse Ferrari 488 Calado
66 Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT Mücke
67 Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT Priaulx
71 AF Corse Ferrari 488 Rigon
91 Porsche GT Team Porsche 911 RSR  Lietz
92 Porsche GT Team Porsche 911 RSR  Christensen
95 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Thiim
97 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Turner
GTE-AM (5)
54 Spirit of Race Ferrari 488 GTE Flohr
61 Clearwater Racing Ferrari 488 GTE Mok
77 Dempsey Proton Racing Porsche 911 RSR Ried
86 Gulf Racing UK Porsche 911 RSR Wainwright
98 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Dalla Lana