Bruno Senna espera tempo chuvoso em Silverstone

Brasileiro ao lado do companheiro Filipe Albuquerque. (Foto: MF2)

Prevista pela meteorologia, a chuva durante a tomada classificatória poderá ser a aliada de Bruno Senna e seus companheiros da RGR Sports by Morand para a conquista de uma boa posição de largada nas 6 Horas de Silverstone, prova que abre neste domingo o calendário do FIA WEC – Campeonato Mundial de Endurance. Nesta sexta-feira, o famoso tempo instável da Inglaterra, que deixou a pista variando entre molhada e úmida na maior parte do dia, complicou a vida das equipes durante os treinos livres e tornou a cronometragem inconclusiva. “Andamos muito pouco no seco. Para nós, acredito que essa não seria a melhor condição no qualifying, porque temos poucas informações sobre o comportamento do carro”, admitiu o brasileiro, que tem o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez como companheiros no Ligier JS P2-Nissan da categoria de protótipos LMP2.

Foram duas sessões de ensaios de 90 minutos para as quatro divisões – os LMP1 e os GTE Pro e AM, num total de 33 carros, participaram das atividades. Bruno foi o mais rápido do trio do time mexicano. Ao final da prática, no entanto, reconheceu que seria difícil avaliar os resultados por causa das variáveis condições climáticas. “Estão todos um pouco confusos a respeito dos dados coletados. Conversamos com o pessoal da equipe do Pipo Derani, com quem temos uma parceria, e eles também estavam encontrando dificuldades com as informações obtidas. A verdade é que os engenheiros terão muito trabalho antes da classificação.”

O regulamento do campeonato determina que a colocação de cada carro no grid seja definida pela média das duas melhores voltas de cada dupla de pilotos. Exige também que um dos pilotos da categoria prata, Ricardo Gonzalez no caso da RGR, participe da tomada. Bruno ainda não sabe quem será o outro nome da sua equipe. “O Filipe está mais com a mão do carro no seco. Mas vai depender da chuva, porque o regulamento também diz que o dono da melhor volta dos treinos de cada equipe tem que classificar. E, por enquanto, sou o mais veloz do nosso trio.”

Porsche com o melhor tempo do dia em Silverstone

Domínio continua. (Foto: Porsche AG)

A Porsche fechou o primeiro dia de testes para as 6 horas de Silverstone na frente. Com o tempo de 1:39.655 o 919 #1 do trio Timo Bernhard, Brendon Hartley e Mark Webber superou a média da pole da edição de 2015 da prova que foi 1:39.721.

De nada adiantou as imposições da FIA em tentar diminuir a potência dos carros. Era questão de tempo até os tempos serem superados. Outro fator que chama a atenção é o fato do 919 estar utilizando seu setup de alto downforce. Na corrida de 2015 como preparação para Le Mans a equipe optou por utilizar pouco arrasto aerodinâmico.

Tempos da segunda seção de treinos livres.

O segundo carro dos pilotos Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb ficaram com o segundo melhor tempo do dia marcando 1:41.344. Para Andreas Seidl foi um bom começo. “Embora sejam apenas as das primeiras seções, acho que podemos dizer que foi um bom início de temporada. Não tivemos problemas nas duas seções.  Apesar da mudança nas condições meteorológicas e, especialmente, a chuva no início do FP1, conseguimos fazer toda a programação,  incluindo uma simulação de qualificação. Nosso pacote de alta pressão aerodinâmica funciona muito bem em conjunto com os novos pneus.  Isto é válido para uma pista seca como molhada.  Agora estaremos analisando todos os dados para se preparar para a seção de qualificação”.

A Audi terminou o dia com o terceiro melhor tempo com o R18 #8 pilotado por Loic Duval, ficando com o tempo de 1:41.454. Em quarto com o Toyota #5 vem Kamui Kobayashi. Na classe LMP2 o Gibson 015S da equipe Strakka Racing com Jonny Kane ao volante marca 1:49.632. Em segundo na classe o Oreca 05 #44 da equipe Manor com James Jakes com um diferença de pouco mais de 0.064 segundos. Em terceiro o Alpine #36 com Gustavo Menezes, fecha os melhores colocados na classe.

A Ferrari ditou o ritmo na classe GTE-PRO. James Calado liderou com o tempo de 2:00.107. Na classe GTE-AM o Porsche da equipe Gulf marcou 2:02.081 com Rui Aguas.

Em primeiro treino em Silverstone, Porsche lidera

Dobradinha em primeiro treino. (Foto: FIAWEC)

Porsche começou na frente os preparativos para as 6 horas de Silverstone, abertura do Mundial de Endurance que ocorre neste domingo (17) na Inglaterra. Timo Bernhard com o Porsche 919 #1 marcou 1:432.18 na primeira seção de treinos livres.

Foi seguido pelo Porsche #2 com uma diferença de 0,812 segundos. Em terceiro o Toyota #5 marcando 1:43.765. Apos conquistar o terceiro lugar o LMP1 enfrentou problemas e acabou indo para os boxes para manutenção.

Tempos da primeira seção de treinos.

Audi #8 e Toyota #6 fecharam os cinco primeiros na tabela de tempos. Mesmo com a pista molhada os treino ocorreu sem problemas. Na classe LMP2, Rene Rast com o Oreca #26 da equipe G-Drive Racing marcou 1:50.428, seguido pelo também Oreca da equipe Baxi DC Racing e o Ligier JS P2 da equipe RGR Morand.

Nas classes GTE-PRO e GTE-AM, a Ferrari liderou com o #51 da equipe AF Corse marcando 2:01.067 entre os profissionais. Entre os amadores o melhor tempo também foi da AF Corse com o #83 marcando 2:04.093.

Bruno Senna confiante para estreia no Mundial de Endurance

(Foto: FIAWEC)

Dois anos depois de deixar a equipe oficial da Aston Martin na divisão GTE Pro, Bruno Senna reestreia neste fim de semana no FIA WEC – Campeonato Mundial de Endurance, desta vez conduzindo o protótipo Ligier JS P2-Nissan da mexicana RGR Sports by Morand na categoria LMP2. As 6 Horas de Silverstone, com largada prevista para as 8 horas (Brasília) de domingo, abrem o calendário de nove etapas que apresenta as lendárias 24 Horas de Le Mans como seu ponto mais alto.

Bruno chegou hoje à Inglaterra e foi direto ao autódromo, onde exercitaria a troca de pilotos com os companheiros, o mexicano Ricardo Gonzalez e o português Filipe Albuquerque. Ao longo dos próximos dias, esta será uma prioridade do trio, já que a prática acabou não sendo possível durante o prólogo realizado no mês passado em Paul Ricard, na França. Os ensaios coletivos, no entanto, se não foram capazes de apontar o real potencial de cada carro, ao menos serviram para projetar as impressões iniciais. “Tudo indica que estamos no bolo”, avisou Bruno.

Onze carros estão inscritos para o primeiro combate na LMP2, a mais numerosa e competitiva do grid. Além de Bruno, outros quatro brasileiros estão em Silverstone: Nelsinho Piquet, dividindo o Rebellion R-One – AER com o alemão Nick Heidfeld e o francês Nicolas Prost, e Lucas di Grassi com seus parceiros, o francês Loïc Duval e o britânico Olicer Jarvis, ao comando do Audi R18 da LMP1. Pipo Derani, o canadense Christopher Cumming e o britânico Ryan Dalziel pilotarão um carro semelhante ao de Bruno na LMP2. Finalmente, Fernando Rees se manteve na GTE Pro com o time oficial da Aston Martin ao lado do neo-zelandês Richie Stanaway.

Bruno elogiou o comportamento do Ligier JS P2-Nissan em Paul Ricard, embora ressalvando que as prováveis diferentes condições de cada carro prejudiquem uma análise mais precisa dos resultados na pista francesa. “Nunca se sabe exatamente o que os outros estão testando, qual a quantidade de combustível que carregam. Minha melhor volta, com pneus novos e tanque cheio, foi meio segundo mais lenta que a do mais rápido. Mas não sei qual era a configuração dele e essa foi a única vez que botei os pneus zero. Ainda nos falta um pouco de informação”, observou.

Amanhã serão realizadas duas sessões de treinos livres, uma a partir das 8h15 e outra às 12h15 pelo horário de Brasília. Bruno reconhece que haverá muito o que fazer antes de colocar o carro em condições de brigar pela pole na sessão classificatória de sábado. “Sentimos o carro ainda um pouco traseiro, notadamente nas entradas de curva. Além disso, os pneus Dunlop deste ano têm outra construção e vão dar trabalho até que possamos entende-los completamente. Será preciso um pouco de paciência. Mas o lado positivo é que meu consumo de pneus foi bastante animador e o melhor entre os pilotos da nossa equipe”, concluiu.

Ford confiante para Long Beach e Silverstone

Comunicação será vital entre as equipes nos EUA e Europa. (Foto: Ford Performance)

A Ford tem uma difícil mas não impossível missão neste final de semana. Tentar vencer tanto na IMSA correndo em Long Beach, quanto na abertura do Mundial de Endurance na Inglaterra.

Presente nos dois campeonatos toda experiencia obtida nas 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring será vital para o bom andamento nas duas corridas. “Estruturamos as duas equipes para serem autônomas, logo não é um problema se temos 2 corridas no mesmo final de semana”, disse o gerente da equipe IMSA Mike O’Gara Sportscar365.

“A questão realmente recai sobre as empresas que nos apoiam. Podemos incluir ainda os engenheiros Ford e a Roush Yates que cuidam dos nossos motores”.

Para Long Beach serão 24 membros que cuidam dos dois carros. Quatro engenheiros da Ford, três da Roush Yates e dois representantes da Multimatic. Para o WEC serão 20 membros, seis representantes da Ford e quarto da Roush Yates.

Chip Ganassi parceiro da Ford ficará nos EUA, pois além da IMSA terá que dar apoio aos seus carros que competem pela IndyCar também em Long Beach. Em Silverstone o comando da será de Dave Pericak.

“As equipes estão sempre em contato”, disse Howard-Chappell responsável pelo programa da marca no WEC. “Há comunicações constantes. Não havia tantas pessoas em Sebring por causa da preparação que estava acontecendo para a nossa atividade aqui.”

“Dependemos muito do fuso horário. Mas podemos viver com isso. Quando há eventos não-conflitantes que podem sobrepor-se um pouco mais. Fora isso não há problemas.”

Os dados dos quatro carro estarão sendo enviados para um servidor para consulta mútua. “Nós vamos estar em constante comunicação com a equipe WEC”, disse O’Gara. “Sabemos que, para que todos os quatro carros podem ser bem sucedidos, precisamos compartilhar o máximo de informação possível.”

“Essas informações incluem não só as áreas problemáticas que precisam ser abordadas, mas também coisas que melhoram a movimentação dos carros, economia de combustível, dirigibilidade, etc.”

“É uma abordagem que temos usado com a nossa equipe IndyCar nos últimos mais de 20 anos com muito sucesso, por isso é natural para continuar a trabalhar dessa forma com a IMSA e o WEC.” Finaliza.

Engenheira da Audi, Leena Gade a caminho da Bentley

Remanejamento dentro do grupo VW. (Foto: Audi)

Nome forte dentro da Audi, Leena Gade a primeira engenheira a ganhar as 24 horas de Le Mans está indo para a Bentley ainda em 2016.

A informação foi divulgada pelo site Sportscar365, que segundo fontes, Lenna já teria acertado sua ida para o fabricante britânico que faz parte do grupo VW, assumindo um futuro programa de retorno da marca a nível mundial.

Se cogitou um programa na nova classe DPi na IMSA, que não foi negado por dirigentes da equipe. Não se sabe se o futuro da Bentley será no Endurance.

Leenna que é a responsável pelo Audi #7 deve deixar seu posto após as 24 horas de Le Mans em Junho.

Confira o comunicado.

“Leena Gade, engenheira de corrida do Audi R18 #7 estará deixando a Audi Sport após o Le Mans 24 Horas. Em se lugar entra o engenheiro Erik Schuivens (ex Sauber) em operações de testes e de corrida. Seu envolvimento terá início com a abertura da temporada em Silverstone. “

Audi acredita que diferença de megajoules não será determinante no WEC

Menos é mais ? (Foto: Joest Racing)

A Audi vem com uma missão um tanto quanto complicada para a temporada 2016 do WEC. Tentar recuperar a força que sempre teve e vencer seus rivais. Se em 2014 perdeu o título do Mundial para a Toyota e em 2015 para a irmã Porsche, o time Alemão sabe que não pode mais perder.

Para esta temporada o R18 está inscrito na subclasse híbrida de 6MJ, ao contrário de Porsche e Toyota que estão com 8MJ. Seus rivais quando optaram por competir com o máximo permitido pelo regulamento também levaram junto sistemas mais pesados o que obrigou engenheiros a ter um trabalho maior para alocar os sistemas híbridos, sem mexer no consumo e aerodinâmica.

Teria a Audi uma desvantagem com uma menor recuperação de energia por volta? Segundo o diretor da marca, Joerg Zander não. “Você tem um problema de peso, se você for para classe de 8 MJ “, disse Zander. ” Se Você obter qualquer vantagem, logo seria uma desvantagem.”

Segundo o dirigente não se viu até agora uma vantagem considerável para pular de 6 para 8MJ, mesmo com os tempos superiores da Porsche em Paul Ricard durante os testes oficias.

“Uma coisa que você tem que considerar,  é que o diesel tem um processo de combustão mais eficiente, como sabemos, os protótipos a gasolina obtém esta diferença do motor a combustão e não do sistema híbrido.”

“No outro extremo, o problema é por causa das pressões de combustão muito maiores, o que significa que os componentes precisam ser mais pesados.”

“É claro que tem uma certa quantidade de energia adicional para compensar o peso extra … Mas você recebe energia adicional se você tem 8MJ. Ainda há diferença de peso, então o que você vai fazer com isso?”

Ainda segundo o dirigente a “tecnologia K”, uma função feita para calcular a diferença entre a energia alocada e o fluxo máximo de combustível instantâneo, tornou difícil produzir qualquer ganho substancial para os sistemas que utilizam 8MJ.

Em números absolutos. Protótipos que competem nas classes de 2 a 4 MJ obtém 0.980K. O número sobe para 0.979K com 6MJ. A diferença de peso entre os sistema de 6 e 8MJ varia em torno de 30 a 40 quilos. Um protótipo LMP1 deve ter um peso mínimo de 875 kg.

“Nós discutimos isso com a FIA e ACO, porque eles podem pensar que deveríamos nos esforçar mais para ir a classe de 8MJ. Mas não faz nenhum sentido. Se deve levar em conta ainda a energia que é transferida para a pista, tipo e pneus, tração.”

Ainda segundo as regras deste ano, que limitam o fluxo de combustível, deixando os protótipos mais lentos, o novo R18 conseguiu “recuperar” o que o regulamento acabou ceifando da pistas. “O principal foco que colocamos sobre este carro, foi o de aumentar a eficiência”, disse ele.

O R18 também é o único que mantem o seu sistema híbrido instalado e atuando somente nas rodas dianteiras. O motivo seria o peso excedente e a complexidade de desenvolvimento de um sistema totalmente novo.

Pipo Derani confiante para abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

Brasileiro venceu em 2016 as 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring. (Foto: FGCom)

Pipo Derani chega à Silverstone, na Inglaterra, para a primeira etapa do FIA WEC 2016 (Campeonato Mundial de Endurance) neste final de semana.

O brasileiro de 22 anos fez história no mês passado depois de se tornar o primeiro piloto a vencer as tradicionais provas de Daytona e Sebring em sua primeira tentativa e na mesma temporada. Derani inicia agora sua segunda temporada na categoria LMP2 do FIA WEC.

Correndo pela equipe Tequila Patrón ESM, ele estará no Ligier JS P2 Nissan #31, ao lado dos companheiros Ryan Dalziel (GB) e Chris Cumming (Can).

Após um início de temporada arrasador, Pipo volta ao palco de sua estreia no FIA WEC na temporada passada, quando conquistou a pole position e um excelente segundo lugar nas 6 Horas de Silverstone.

A temporada deste ano é apontada como uma das mais competitivas da LMP2. A categoria terá outras sete equipes e diversos nomes novos no grid, com ex-pilotos de F-1 e GP2.

“Me sinto muito bem por estar de volta ao FIA WEC”, disse Derani. “Adoro correr na Inglaterra e tivemos um final de semana bem forte em Silverstone no ano passado. Nesta temporada, estou muito motivado na equipe Tequila Patrón ESM em manter o bom momento que temos vivido. Será um duro desafio, porque teremos bons rivais, mas com o Ryan e o Chris acredito que formaremos uma equipe muito eficiente”, continuou o brasileiro.

“Este é o começo de um longo campeonato, com nove corridas em sete meses. Vamos correr com motor Nissan este final de semana em nosso Ligier. É o mesmo pacote que corri no ano passado e sei que podemos ter bons resultados. Estou ansioso para começar a temporada do FIA WEC e com uma sensação muito boa com a Tequila Patrón ESM para lutar por mais sucesso”, completou Derani.

As atividades em Silverstone começam na sexta-feira (dia 15) com dois treinos livres. Uma terceira sessão livre e o classificatório acontecerão no sábado (16). No domingo (17), a largada para as 6 Horas de Silverstone, primeira etapa do FIA WEC 2016, está prevista para as 12 horas local (8 horas de Brasília).

Porsche 911 RSR enfrenta 12 horas de prova no ELMS, WEC e IMSA

Nos EUA os carros oficiais serão pilotados por Patrick Pilet e Nick Tandy no #911 . Já no #912 Earl Bamber e Frédéric Makowiecki. (Foto: Porsche AG)

O próximo final de semana será movimentado para quem acompanha corridas de Endurance. Entre os dias 15 e 17 de Abril eventos organizados pela ACO e IMSA irão entreter os apaixonados por corridas.

Na América do norte, a terceira etapa do Weathertech ocorre nas ruas de Long Beach, enquanto na Europa acontece a abertura do Mundial de Endurance e European Le Mans Series. Ao todo serão mais de 12 horas de prova. (WEC com 6 horas, ELMS 4 e IMSA 1 hora e 40 minutos).

Em comum nos dois eventos, é a participação do Porsche 911 RSR. A versão 2016 do modelo recebeu diversas mudanças na aerodinâmica. Segundo a marca um novo 911 RSR deve ganhar as pistas em 2017. No certame americano serão dois O #911 terá Patrick Pilet e Nick Tandy. Já no #912 Earl Bamber e Frédéric Makowiecki. Tanto Bamber quanto Makowiecki estão em terceiro na classificação da classe GTLM atrás dos dois Corvette C7.R.

Na classe GTE-PRO do WEC o Porsche #77 de Richard Lietz e Michael Christensen. (Foto: Porsche AG)

Para o Dr. Frank-Steffen Walliser, chefe da Porsche Motorsport a expectativa para Long Beach é grande: “Começamos a temporada com dois pódios, o que é animador. Estávamos muito perto de marcar nossa primeira vitória do ano com o 911 RSR.”

Do lado Europeu serão quatro 911 no WEC. Para a temporada 2016 a Porsche optou por não alinhar a equipe Manthey na classe GTE-PRO, já que preferiu investir no programa LMP1. Mesmo assim veremos o 91 #77 da equipe Dempey – Proton Racing com os pilotos oficias da marca,  Richard Lietz e Michael Christensen. Os outros três carros estão inscritos na classe GTE-AM. Wolf Henzler vai dividir o #78 da equipe KCMG com Christian Ried.

Michael Wainwright, Adam Carroll e Ben Barker estarão dividindo o #86 da Gulf Racing, enquanto Khaled Al Qubaisi, David Heinemeir Hansson e Klais Bachler estarão no #88 da Abu Dhabi-Proton Racing. Lembrando que os dois carros da Proton Racing estarão na pista na abertura do ELMS no sábado.

Wolf Henzler vai dividir o #78 da equipe KCMG com Christian Ried. (Foto: Porsche AG)

“Depois da brilhante temporada em 2015, onde ganhamos três títulos, 2016 é um ano de transição no WEC para a Porsche. Nós não estamos executando nossa programa de fábrica na série, em vez disso, vamos apoiar a Dempsey Proton Racing, em sua campanha na classe GTE-PRO. A Proton  tem sido um parceiro fiel da Porsche por muitos anos. Eles ganharam o título da ELMS em 2009 e 2010 com o 011 GT3 RSR. Estou confiante e acredito que Richard Lietz e Michael Christensen irão realizar um grande trabalho.” Destacou Walliser.

Já na prova da ELMS, o #77 terá Michael Hedlund, Wolf Henzler e Marco Seefried, enquanto o #88 corre com Gianluca Roda, Richard Lietz e Chrisitan Ried.

Michael Wainwright, Adam Carroll e Ben Barker estarão dividindo o #86 da Gulf Racing. (Foto: Porsche AG)

 

Khaled Al Qubaisi, David Heinemeir Hansson e Klais Bachler estarão no #88 da Abu Dhabi-Proton Racing. (Foto: Porsche AG)

Qual o futuro das equipes independentes na classe LMP1?

ByKolles assim com a Rebellion Racing. Duas equipes que sonham em vencer no geral. (Foto: FIAWEC)

Ser uma equipe independente na classe LMP1 desde 2006 é algo complicado. Desde que as equipes de fábrica que povoam e povoaram os certames organizados pela ACO, os times “normais” nunca tiveram um retorno por parte da categoria.

A disparidade é grande. Atualmente estas equipes ganham um troféu com um título considerado secundário, pois nunca terão a capacidade de vencer “no geral”.

Para tentar mudar isso, novas regras para a subclasse estão em estudo. “Sabemos que, hoje, a fórmula que temos não é atraente o suficiente para as equipes. Reunimos todos os fabricantes potenciais, que estão trabalhando em opções técnicas que estamos avaliando, a fim de tornar o carro competitivo, sem acrescentar custos.”

Várias equipes e fabricantes estiveram em reunião com a ACO no último final de semana em Paul Ricard. Para esta temporada serão apenas três carros inscritos como equipes provadas. Rebellion Racing com seus dois R-One e a ByKolles com o solitário P1 CLM/01AER.

O diretor esportivo da ACO, Vincent Beaumesnil acredita que com novas regras e principalmente um aumento de potência as chances de novas equipes e fabricantes se interessar pelo Endurance aumentem. “Se você pegar, por exemplo, a Rebelion, o que você pode fazer mais próxima de Audi, Toyota e Porsche sem gastar mais?”, Disse Beaumesnil.

“Eu não quero mencionar as opções técnicas, porque estão sob avaliação; nada está decidido.”

Por conta das regras da classe LMP2 vários fabricantes de motores e chassis olham de forma positiva para a classe, porém não vão investir em algo que não de garantia de vitórias.

BR Engineering e Strakka Racing, já demostraram publicamente suas intenções de fazer parte das fileiras da classe LMP1. Segundo o dirigente, as novas regras vão estar prontas em 2017 para valer a partir de 2018.