24 horas de Daytona 2017, o primeiro desafio do novo Porsche 911 RSR

Porsche 911 RSR 2017, um carro totalmente novo. (Foto: Porsche AG)

A nova versão do Porsche 911 RSR, faz sua primeira corrida do ano em Daytona. A prova de 24 horas que abre o calendário da IMSA em 2017, acontece entre os dias 28 e 29 de janeiro na Flórida.

O novo 911, que compete na classe GTLM, vai enfrentar uma forte oposição das equipes oficiais da BMW, Corvette, Ford. A Ferrari também está presente, com um apoio semi oficial com a Rizi Competizione. Tendo pilotos experientes, a equipe espera uma boa apresentação. No #911 estarão Patrick Pilet, Frederic Makowiecki, Dirk Werner. Já o #912, marca a estreia de Laurens Vanthoor, Kevin Estre e Richard Lietz.

Além dos dois 911 oficiais, teremos cinco 911 GT3-R na classe GTD. Dos cinco, deles, o destaque fica para o #59 da equipe Manthey Racing. Os pilotos serão Sven Mueller, Steve Smith, Matteo Cairoli, Reinhold Renger, Harald Proczyk.

Com 11 pilotos de fábrica, além dos estão alocados na classe GTLM e no #59 da Manthey, os demais estão em equipes clientes. Jorg Bergmeister compete pela Park Place Motorsports, Michael Christensen estará na Alegra Motorsports. Wolf Henzler vai representar a TRG

Tendo 22 vitórias  no geral e 76 vitórias de classe, a Porsche é o fabricante mais bem sucedido na história da corrida. A pista, conta com um traçado de 5.729. Desde a unificação da ALMS com a Grand-AM, que resultou na criação do United SportsCar Championship em 2014, a Porsche venceu na classe GTLM naquele ano. Desde então, nenhuma vitória mais foi somada.

Os 911

A versão 911, é um carro totalmente novo. Suspensão, estrutura de carroceria e conceito aerodinâmico, bem como motor e transmissão. Dependendo do tamanho do restritor, o motor pode desenvolver até 510 HP. Um das grandes diferenças para a versão 2016, é o enorme aerofólio traseiro, dando um maior downforce, além de ajudar todo o conjunto a obter velocidades convincentes na parte oval de Daytona.

Core Autosports, troca a classe PC, pela GTD. (Foto: Porsche AG)

Já a versão GT3, estreou em 2016, também em Daytona.  Com um motor 4 cilindros “flat”, equipado com injeção direta de combustível, pode render até 500 HP, dependendo do restritor.

Grandes vitórias em Daytona

A primeira das 22 vitórias da Porsche, foi de Vic Elford, Jochen Neerpasch, Rolf Stommelen, Jo Siffert e Hans Herrmann em 1968 em um Porsche 907LH (longtail). Nas classes GT tradicionalmente muito competitiva, Porsche marcou mais de 76 vitórias. A mais recente, foi na classe GTLM em 2014.  Richard Lietz, Nick Tandy e Patrick Pilet, ao volante do 911 RSR #991. Foram cinco vitórias no geral em 1973, 1975, 1977, 1979 e 1991, bem como uma vitória de classe em 1972 conquistada pelo americano Hurley Haywood, o piloto Porsche mais bem sucedido em Daytona.

Para o Dr. Frank-Steffen Walliser, diretor do departamento motorsport da Porsche, a prova é o local ideal para testar a nova versão do 911 RSR. “As 24 Horas de Daytona é a corrida perfeita para estrear nosso novo 911 RSR. A Porsche celebrou algumas de suas maiores vitórias neste clássico fascinante de longa distância, e estamos ansiosos para mostrar ao mundo o nosso novo carro. Teremos uma forte concorrência. Nós também queremos que nossas equipes de clientes façam uma boa apresentação com o 911 GT3 R.”

Rebellion Racing estuda competir de forma integral nos EUA

Última vez que a Rebellion competiu nos EUA foi em 2013. (Foto: Rebellion Racing)

A Rebellion Racing estuda a possibilidade de competir de forma integral no IMSA WeatherTech SportCar em 2017. A informação foi confirmada pelo diretor da equipe Bart Hayden em entrevista ao site Sportscar365.com.

A última vez que a equipe competiu nos EUA, foi em 2013, quando participou da extinta American Le Man Series, vencendo algumas provas, inclusive a última edição daquele ano, Petit Le Mans.

Como plano inicial, a equipe pretende participar das provas longas, que fazem parte do Tequila Patron North American Endurance Cup (Daytona, Sebring, Glen e Petit Le Mans). Para esses eventos, apenas um Oreca 07 será utilizado. Vale lembrar que o programa da equipe para 2017, inclui o Mundial de Endurance. Será a estreia da Rebellion na classe LMP2.

“Acho que no momento, provavelmente, o programa que temos é um desafio suficiente”, disse Hayden. “Eu sei que Alexandre Pesci [proprietário da equipe] está animado sobre as corridas do NAEC. Ele vai vir para a corrida de Daytona, então isso é realmente uma boa notícia.”

“Você nunca sabe, ele pode vir e pensar que vamos ter uma quebra no campeonato. Acho que é improvável para ’17, mas talvez para ’18.”

Tendo sua base técnica nos EUA nas instalações da Robertson Racing, equipe que competia na ALMS com o Ford GT, as chances de uma temporada completa pode ser reais.

“A facilidade que a Robertson Racing nos apresentou em Atlanta é boa”, disse Hayden. “Uma vez que você estabeleceu essa relação de trabalho,  você pode mantê-la, é a coisa óbvia a fazer.”

“Algumas das dores de cabeça que tínhamos antes desse acordo era, onde vamos nos basear? O que nós vamos fazer? Tenho o prazer de dizer que está funcionando muito bem.”

“Assim você pode se concentrar mais no programa e preparar os carros. É meio que um passo de cada vez.”

“Fazer as quatro corridas nos permite participar de grande parte do campeonato.”

Por enquanto, Hayden planeja utilizar a mesma equipe para os programas IMSA e WEC, embora mantendo um dos Oreca nos Estados Unidos para aliviar os desafios logísticos.

No entanto, terá pessoal adicional em Daytona para a primeira corrida da equipe de 2017, a primeira com o novo LMP2. “Há um elemento de aprendizagem, e estamos tentando acelerar o processo para preparar o carro”, disse Hayden.

Augusto Farfus confiante após testes como preparação para as 24 horas de Daytona

Bruno Spengler, Bill Auberlen, Farfus e Alexander Sims comandam o carro #19. (Foto: BMW)

Augusto Farfus começou o ano de 2017 do jeito que os pilotos mais gostam, dentro das pistas. Depois de curtir as festas de fim de ano com a família, o brasileiro já teve seu primeiro compromisso da temporada entre os dias 6 e 8 de janeiro, nos Estados Unidos, quando participou do The Roar Before the Rolex 24, evento oficial de testes para as 24 Horas de Daytona, que acontece entre os dias 26 e 29 deste mês – e marca a abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Na tradicional prova de longa duração, Farfus terá como companheiros no carro #19 o canadense Bruno Spengler, o norte-americano Bill Auberlen e o britânico Alexander Sims, a bordo da 19ª edição do “Art Car” da BMW, modelo M6 GTLM, que desta vez terá uma pintura especial feita pelo artista norte-americano John Baldessari – cujo estilo mescla fotos cotidianas e pinturas modernas. Ao longo do fim de semana, foram sete sessões de testes, incluindo um treino noturno, para que as equipes trabalhassem no melhor acerto dos carros – divididos em quatro categorias, entre protótipos e modelos GT -, aliando performance e resistência.

Essa será a sexta participação do curitibano nas 24 Horas de Daytona. No ano passado, na estreia da então nova BMW M6 GTLM, ele terminou em 5º lugar, e em 2015, bateu na trave ao ficar com o 2º lugar, a apenas 0.5s da vitória. Agora, com o carro mais desenvolvido, mais experiente na prova e cada vez mais entrosado com a equipe BMW Team RLL, Augusto confia que ele e seus companheiros são fortes concorrentes à vitória.

De volta à Europa, Farfus segue na preparação para a sua sexta temporada no DTM, que terá sua primeira etapa entre os dias 5 e 7 de maio, em Hockenheim. Neste ano, o piloto de 33 anos defenderá a equipe BMW Team RMG, ao lado de Marco Wittmann e Timo Glock. No último final de semana de janeiro, ele retorna aos Estados Unidos para a disputa das 24 Horas de Daytona.

“Foram três dias muito produtivos de testes em Daytona, cumprimos uma boa quilometragem e conseguimos achar um bom acerto para o carro, então ficamos satisfeitos e agora só nos resta esperar o fim de semana das 24 Horas. Temos um carro muito rápido, uma equipe forte e experiente, e creio que vamos brigar pela vitória. Claro que em uma prova de longa duração, vários fatores influenciam, você precisa primeiro ficar livre de problemas e fazer uma prova constante, mas estou confiante em nosso desempenho. Além disso, durante os testes, pude estrear meu novo capacete Schuberth, depois de anos utilizando os modelos da Stilo. Estou feliz por poder contar com a proteção de equipamentos tão qualificados e com a parceria de uma empresa tão tradicional no automobilismo mundial, me apoiando em uma temporada cheia de bons desafios, como será nosso 2017“. Disse Augusto Farfus.

Nova parceria

Durante os testes em Daytona, Augusto Farfus aproveitou para estrear nas pistas seu novo capacete. A partir de 2017, o brasileiro utilizará capacetes da fabricante alemã Schuberth, uma das melhores e mais tradicionais marcas do mundo, que tem grande presença entre os pilotos da Formula 1 e de outras categorias do automobilismo internacional. No design, Farfus mantém seu tradicional layout, que inclui a bandeira do Brasil, e as cores vermelha e amarela, de seu patrocinador master, a petrolífera Shell.

Christian Fittipaldi e João Barbosa, satisfeitos com desempenho do Cadillac em Daytona

(Foto: Divulgação)

Foram três dias de muito trabalho no Daytona International Speedway nos preparativos para a 55ª edição das 24 Horas de Daytona, uma das principais corridas de longa duração do mundo e que abre nos dias 28 e 29 a temporada 2017 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Tricampeão do Campeonato Norte-americano de Endurance e bicampeão do IMSA, o brasileiro Christian Fittipaldi esteve ao lado dos companheiros João Barbosa e Filipe Albuquerque trabalhando no desenvolvimento do novo #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing.

De sexta até domingo (dias 6 a 8), os pilotos passaram por quase todas as condições de tempo, já que os treinos começaram com tempo bom, depois choveu e esfriou. Condições ideais para testes com os novos carros. No total, 12 carros testaram pela categoria Protótipos e, no combinado das sete sessões, a diferença entre o primeiro e o último colocado foi de apenas 1s3.

Apesar de algumas dificuldades, já que se trata de um carro totalmente novo, Fittipaldi ficou satisfeito com o desenvolvimento do Cadillac DPi-V.R. O melhor tempo do trio luso-brasileiro no traçado de 5,7 km foi anotado na sétima sessão de testes (1min38s693), o que os colocou em quinto lugar no combinado. A temporada marca a estreia do primeiro protótipo de corridas da Cadillac desde 2002.

“Nós basicamente cumprimos todo o programa de testes previsto, todo o processo para deixar os carros prontos para as 24 Horas de Daytona. Tivemos alguns obstáculos, mas vejo como algo normal no trabalho de desenvolvimento e aprendizagem de um novo carro. E acredito que todos estejam no mesmo barco”, comentou Fittipaldi.

“Mas estamos felizes com o progresso que conseguimos e nos sentimos bem preparados para a corrida. Também estou confiante no que podemos fazer até o final de janeiro para a disputa da prova”, completou o brasileiro, que já venceu as 24 Horas de Daytona duas vezes (2004 e 2014).

Além de Fittipaldi, Barbosa e Albuquerque, a equipe Action Express Racing também estará na disputa da prova com os atuais campeões do IMSA Eric Curran e Dane Cameron, que vão dividir o #31 Whelen Engineering/Team Fox Cadillac DPi-V.R com o britânico Seb Morris. No combinado dos treinos do “Roar before the Rolex 24”, eles terminaram em sexto lugar.

Desde sua formação, em 2010, a equipe Action Express Racing soma 16 vitórias e é tricampeã (2014, 2015 e 2016) do IMSA WeatherTech SportsCar e da Copa Norte-Americana de Endurance. A equipe também venceu as 24 Horas de Daytona em 2010 e 2014, as 12 Horas de Sebring de 2015 e as 10 Horas de Petit Le Mans em 2015.

Os melhores tempos no “Roar before the Rolex 24” (Top-10 – combinadas as sete sessões):

1 Henrik Hedman / Nicolas Lapierre / Ben Hanley / Loic Duval (DragonSpeed) 1min38s343 Sessão 6
2 Tristan Nunez / Jonathan Bomarito / Spencer Pigot / Ben Devlin (Mazda Motorsports) 1min38s363 Sessão 6
3 Neel Jani / Sebastien Buemi / Nick Heidfeld / Stephane Sarrazin (Rebellion Racing) 1min38s408 Sessão 7
4 Jose Gutierrez / Michael Guasch / Tom Kimber-Smith / RC Enerson (PR1/Mathiasen Motorsports) 1min38s596 Sessão 7
5 Joao Barbosa / Filipe Albuquerque / Christian Fittipaldi (Mustang Sampling Racing) 1min38s693 Sessão 7
6 Dane Cameron / Eric Curran / Michael Conway / Seb Morris (Whelen Engineering Racing) 1min38s902 Sessão 7
7 Marc Goossens / Renger Van Der Zande / Rene Rast (VisitFlorida Racing) 1min38s922 Sessão 6
8 Ricky Taylor / Jordan Taylor / Max Angelelli / Jeff Gordon (Wayne Taylor Racing) 1min38s951 Sessão 7
9 Misha Goikhberg / Chris Miller / Stephen Simpson / Mathias Beche (JDC-Miller Motorsports) 1min39s167 Sessão 7
10 Tom Long / Joel Miller / James Hinchcliffe / Ben Devlin (Mazda Motorsports) 1min39s574 Sessão 4

Protótipos Oreca na frente pelo ROAR em Daytona

(Foto: John Dagys)

A Rebellion Racing, se manteve na frente, com o melhor tempo no segundo dia do ROAR em Daytona. Neel Jani, novamente foi o responsável pelo melhor tempo das 3 sessões de testes do dia

Marcando 1:38.944, superou o Mazda #55 com Tristan Nunez marcando 1:39.157. Na terceira posição o Oreca #81 da equipe DragonSpeed de Ben Hanley. Em quarto o também Oreca #85 da JDC-Miller Motorsports. O Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing terminou na sexta colocação.

O Ford GT #67 de Scott Dixon liderou a tabela de tempos da classe GTLM. Dixon marcou 1:44.558. O Oreca #38 da equipe Race foi o mais rápido na classe PC. O Audi R8 LMS da Land Motorsports, ficou em primeiro na classe GTD.

Terceiro treino.

Quarto treino.

Quinto treino.

 

“É muito mais do que carenagem diferente”, diz Philippe Dumas da Onroak sobre LMP2 e DPi

Projeto do DPi da Nissan , acabou atrasando. (Foto: John Dagys)

O diretor da Onroak Automotive, Philippe Dumas, está em Daytona acompanhando os mais novos produtos do fabricante francês. O Ligier JS P217 e o Nissan DPi, estão se enfrentando pela primeira vez, mesmo que seja apenas um teste.

Em entrevista ao site sportscar365, Dumas revelou detalhes sobre os dois protótipos e confirmou o que grande parte dos torcedores já sabia, é muito mais do que uma carenagem diferente.

“Mais ou menos, tudo é diferente com o carro”, disse Dumas. “60%  do carro do DPi, é diferente do JS P217.”

“O equilíbrio é diferente. Algumas partes da caixa de velocidades são diferentes. O motor, o piso, os sidepods, a frente, a capota traseira … tudo é diferente.”

“Foi um grande desafio, porque se você olhar para a Mazda ou Cadillac, eles começaram o projeto do DPi, e depois fizeram o LMP2. Nós fizemos o oposto.”

O motor do DPi, é baseado no V6 de 3 litros e 3 cilindros oriundo do GT-R NISMO GT3. Todo o projeto começou em setembro. Os concorrentes diretos, Cadillac e Mazda estão com seus projetos em andamento desde o final de 2015.

“Foi também um grande desafio porque é a primeira vez que um motor GT3 está dentro de um protótipo”, disse. “É completamente novo e provavelmente bom para o futuro porque é um motor GT3.”

“Você pode imaginar o espaço com o turbocompressor, o peso, e tudo? Isso é muito novo.”

Outro fator que diferencia o DPi do LMP2 é a distribuição de peso. O motor Nissan é cerca de 50 kg mais pesado do que o Gibson GK428 V8. Segundo as regras da IMSA, os dois protótipos terão que ter o peso mínimo de 930 kg. Por conta disso, o JS P2017 terá que utilizar lastro em Daytona.

“Foi um desafio, mas é claro que no momento temos algo a aprender”, disse ele. “Temos de trabalhar do nosso lado e especialmente do lado da NISMO para obter um peso competitivo.”

“Quando você fala sobre uma diferença de 50 quilos, especialmente na parte traseira, e quando você olha para o motor, o peso está no pior lugar. É muito alto. Assim, a distribuição de peso é tão diferente.”

“A geometria é a mesma, o chassis é o mesmo, os freios são os mesmos. Então nós compartilhamos algumas informações entre os dois carros com certeza.”

“Não é algo novo para nós. Tivemos essa situação com o JS P2 Nissan e o JS P2 Honda”.

Ligier JS P217 é mais leve do que o irmão DPi. (Foto: John Dagys)

Muitos criticaram a carenagem do Nissan DPi, por ser ligeiramente diferente do JS P217. Para Dumas, este é apenas o começo do desenvolvimento do modelo. “Você tinha que encontrar um compromisso e trabalhar em conjunto porque o projeto estava atrasado”, disse Dumas. “A IMSA precisava nos dar um pouco de espaço, o mesmo para a Nissan.”

“Meu objetivo é dar confiança a Nissan que o campeonato está indo bem e eles vêem que é importante estar lá, e eu estou confiante nisso.”

“Então, se for um caso, certamente a Nissan trará mais apoio e um design um pouco diferente.”

As regras da IMSA, possibilitam uma mudança no desenho da carenagem por ano. A ESM tem um contrato de exclusividade com a Nissan e Onroak por dois anos. Para Dumas, a expectativa é que novos fabricantes queiram firmar parceria com a Onroak.

“Fomos os primeiros, a fazer um LMP2 totalmente compatível com motores Judd, Nissan e HPD. Seria impossível vencer Daytona e Sebring sem o apoio da HPD.”

“Com esta experiência com a Nissan, todos irão ver como somos capazes de trabalhar em diferentes projetos. Acho que é uma boa oportunidade para novas parcerias.”

Rebellion Racing fecha primeiro dia de treinos em Daytona na frente

(Foto: Rebellion Racing)

A Rebellion Racing com seu Oreca 07, começou na frente das demais equipes, fechando o primeiro dia de testes do ROAR na frente, em Daytona. Coube a Neel Jani, marcar 1:39.160. Em segundo, o também Oreca #85 da JDC-Miller ficou à apenas 0,274 milésimos.

O melhor protótipo DPi, foi o Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing com 1:39.496, na parte da manhã. Os primeiros dois tempos foram obtidos no treino da tarde. Em termos de comparação, o tempo de Jani ficou 1,5 segundo mais lento do que o melhor tempo do ROAR de 2016, liderado pelo Corvette DP #31 da Action Express Racing, pilotado por Eric Curran.

Em quarto e quinto, o Ligier #52 da PR1/Mathiasen e o Oreca #81 da DragonSpeed. Entre os GTLM, o Corvette ficou com o primeiro lugar marcando 1:44.760, pelas mãos de Jan Magnussen. Na classe GTD, Andrew Davis liderou com o #57 da Stevenson Motorsports. A classe PC, teve como melhor colocado o Oreca #26 da BAR1 Motorsports.

Primeiro treino.

Segundo treino.

Durabilidade, será foco da Action Express este final de semana em Daytona

(Foto: Divulgação)

Atual tricampeã do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, a equipe Action Express Racing inicia nesta sexta, sábado e domingo (dias 6 a 8) os preparativos para a primeira etapa da temporada 2017, as 24 Horas de Daytona, durante o já tradicional “Roar before the Rolex 24”.

Serão três dias intensos de testes no circuito de 5,7 km e muito trabalho com os novos Cadillac DPi-V.R para que dê tudo certo na disputa de uma das provas de longa duração mais famosas do planeta e que será realizada no último final de semana de janeiro.

Bicampeão da categoria (2014 e 2015) e atual vice-campeão, o brasileiro Christian Fittipaldi estará mais uma vez a bordo do #5 Mustang Sampling da Action Expres ao lado do companheiro João Barbosa. Em Daytona, a dupla terá novamente a companhia do português Filipe Albuquerque. O foco do trabalho durante os testes será a durabilidade do novo carro, que fará sua estreia em 2017.

“Estamos muito animados com o Cadillac DPi-V.R e vamos nos concentrar ao máximo em tentar fazer o carro durar. Estamos confiantes na performance do carro, mas o foco número 1 é tentar eliminar todos os potenciais problemas que impeçam sua durabilidade. Afinal de contas, para tentar vencer uma prova de 24 horas é preciso, em primeiro lugar, termina-la. Então, vamos trabalhar muito em cima disso”, destacou Fittipaldi.

O brasileiro já venceu as 24 Horas de Daytona em duas oportunidades (2004 e 2014) e não esconde seu desejo de fazê-lo novamente. “Daytona é uma prova diferente das outras nove da temporada. Vencê-la tem um sabor especial, porque é uma das corridas mais exigentes e disputadas do mundo”, completou o brasileiro.

Além de Fittipaldi, Barbosa e Albuquerque, a equipe Action Express Racing também estará na disputa da prova com os atuais campeões do IMSA Eric Curran e Dane Cameron, que vão dividir o #31 Whelen Engineering/Team Fox Cadillac DPi-V.R com o britânico Seb Morris.

Desde sua formação, em 2010, a equipe Action Express Racing soma 16 vitórias e é tricampeã (2014, 2015 e 2016) do IMSA WeatherTech SportsCar e da Copa Norte-Americana de Endurance. A equipe também venceu as 24 Horas de Daytona em 2010 e 2014, as 12 Horas de Sebring de 2015 e as 10 Horas de Petit Le Mans em 2015.

A 55ª edição das 24 Horas de Daytona abre a temporada 2017 nos dias 28 e 29 deste mês.

Como preparação para Daytona, Bruno Senna inicia testes nesta sexta

Brasileiro corre na mesma equipe que Pipo Derani. (Foto: MF2)

A temporada 2017 de Bruno Senna será aberta nesta sexta-feira no circuito de Daytona, onde o novo piloto da Extreme Speed Motorsport participará dos três dias de testes coletivos da IMSA, como preparação para as 24 horas de Daytona. Depois de um breve shakedown do carro, conduzido no final do ano passado pela equipe em Sebring, Bruno se juntará aos companheiros – Ed Brown, Brendon Hartley e Johannes van Overbeek – no início dos trabalhos de desenvolvimento do Ligier-Nissan Nismo.

Os treinos se estenderão até domingo e em seguida serão transferidos novamente para Sebring na segunda-feira. Bruno correu com um Ligier-Nissan na campanha do vice-campeonato da divisão LMP2 do Mundial de Endurance em 2016, mas o modelo tem pouco a ver com o usado no FIA WEC. “Começa pelo motor turbo, já que na Europa usamos o aspirado. E o chassi e o kit aerodinâmico também são novos”, explicou.

Bruno disputará o calendário de corridas de longa duração da North American Endurance Championship. As tradicionais 24 Horas de Daytona abrirão o campeonato dia 29 próximo. A segunda etapa, as 12 Horas de Sebring, virá a seguir no dia 18 de março. As 6 Horas de Watkins Glen, dia 2 de julho, e Petit Le Mans, dia 7 de outubro, completarão a longa programação do piloto nesta temporada. No final do ano, ele confirmou a transferência da RGR Sport para a Rebellion Racing, que deixou a LMP1 para buscar o título na LMP2 do Mundial de Endurance. Também prosseguirá com suas atividades de piloto e embaixador da McLaren em eventos de GT.

A participação nos ensaios é obrigatória a todas as equipes inscritas na 53ª edição da prova de resistência mais importante do calendário norte-americano. Cinquenta e cinco carros, divididos entre protótipos e GTs, estarão no traçado situado no litoral norte do estado da Flórida.

 

IMSA divulga lista com os 55 inscritos para ROAR em Daytona

(Foto: IMSA)

Atualizado em 04/04 as 20:15

Mais quatro carros foram adicionados a lista do ROAR, que acontece no próximo final de semana em Daytona. As entradas ocorreram na classe PC e GTD. Entre os protótipos a Starworks Motorsports alinhou dois carros e a Performance Tech um. Entre os GTD a Alex Job Racing, fiel cliente Porsche, anunciou a entrada de dois Audi R8 LMS.

Lista atualizada.


A IMSA revelou nesta terça (03), os 50 inscritos que irão participar do ROAR, testes preparatórios para as 24 horas de Daytona. Serão 12 protótipos (LMP2 e DPi), dois protótipos LMPC, 11 GTLM e 25 GTD.

Entre os protótipos, a Rebellion Racing está confirmada com um dos seus Oreca 07. O #13 será pilotado nos testes por Neel Jani e Sebastiem Buemi. O terceiro piloto ainda não foi confirmado. As estreantes na classe, a PR1/Mathiasen e JDC-Miller, tem seus nomes na lista de inscritos. Até a temporada passada, estavam presentes na classe PC.

Na classe Challenge, apenas os dois Oreca da equipe BAR1 Motorsports. Segundo as regras, a participação nos testes, é obrigatória para a equipe que deseja participar das 24 horas de Daytona.

Os GTLM vem sem novidades em termos de equipe. A Ford ostenta seus 40 GTs. Porsche, BMW, Corvette com dois carros cada. A Ferrari é a única das equipes com apenas um representante, o #62 da equipe Rizi Competizione.

Já nos GTD a maior diversidade possível com Porsche, Ferrari, Mercedes, Lamborghini, Audi, Lexus, BMW, Aston Martin e Acura.

Entre os brasileiros, Christian Fittipaldi está confirmado no Cadillac #5 da Action Express. É esperado que Nelsinho Piquet e esteja participando pela Rebellion. Pipo Derani e Bruno Senna vão estar presentes competindo pela Extreme Speed Racing. Apenas Senna teve seu nome confirmado para os testes, por enquanto.

Augusto Farfus também aparece no BMW #19. Oswaldo Negri Jr, estreia na classe GTD com o Acura 86 da Michael Shank Racing.

Lista de inscritos.