Rebellion Racing confirma motor AER para o WEC

A Rebellion Racing confirmou nesta terça-feira (03) a escolhe dos propulsores AER para a temporada 2015 do WEC e Le Mans. Nas duas últimas temporadas a equipe suíça tinha um acordo com a Toyota como fornecedora de motores.

Assim a equipe troca o V8 3.4 litros, pelo V6 biturbo, o mesmo que estreou ano passado pela Lotus.  Por conta da troca de propulsores os testes oficiais em Paul Ricard, bem como a primeira rodada do WEC em Silverstone estão fora dos planos da equipe.

Os dois Rebellion R-One devem aparecer somente às 6 horas de SPA no dia 2 de Maio. Para o diretor da equipe Bart Hayden foi a escolha ideal. “O motor P60 AER tem mostrado boa performance e acreditamos que ele vai se adaptar bem ao R-One.” Disse. “Estamos diante de uma grande quantidade de trabalho para atualizar os carros e por isso não vamos estar em Silverstone.”

Para o diretor da AER Mike Lancaster e um privilégio trabalhar com a Rebellion. “É uma oportunidade fantástica de trabalhar com esta equipe bem sucedida.” Disse. Os pilotos ainda não foram anunciados.

*Fonte: Comunicado de imprensa Rebellion Racing / Foto: Site WEC.

Rebellion Racing troca fornecedor de motores para o Mundial de Endurance

Opções não faltam para a equipe Suíça.

A Rebellion Racing vai passar por fortes mudanças para a temporada 2015 do Mundial de Endurance. Tradicional cliente Toyota nos últimos anos, o time liderado por Bart Hayden está na busca de um novo fornecedor de motores.

Equipada com um V8 Japonês até a temporada passada a escolha deve ser finalizada nas próximas semanas, e opções não faltam. “A decisão de mudar foi feita, mas eu não posso entrar em detalhes,” Disse Bart Hayden ao site Autosport. “Tudo o que posso dizer é que, quando olhamos para o mercado, fomos surpreendidos com o número de opções. Há Judd com um V8 ou V10, um V6 ERA Turbo pela Neil Brown [baseado no Audi DTM V8], bem como as opções de Honda Performance Development e Cosworth.”

Com duas inscrições na classe LMP1 a revelação do novo motor deve ser feita depois da divulgação da lista de inscritos do WEC e 24 horas de Le Mans na próxima quinta (04). Com a mudança a equipe pode não estar presente na abertura do WEC em Silverstone no mês de Abril.

A troca de motores se deu mais pela mudança do regulamento que vai aceitar motores V8 da mesma concepção do usado pela equipe até o final deste ano. “Isso nos levou a olhar para o nosso futuro a longo prazo.” Disse. Os pilotos também devem ser os mesmo da temporada passada Nick Heidfeld, Nicolas Prost, Mathias Beche e Andre Belicchi, Fabio Leimer e Dominik Kraihamer.

*Fonte: Autosport.com / Foto: Site WEC.

Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

Porsche mantém bom desempenho e fatura pole para o Bahrain

Com um bom acerto já visível nos treinos a Porsche é franca favorita para vencer às 6 horas do Bahran que será disputada neste Sábado. Com o tempo de 1:43.145 Neel Jani e Romain Dumas alinharam o Porsche #14 em primeiro. Quem vai dividir a primeira fila com o Porsche será o Toyota #8 de Anthony Davidson e Sebastien Buemi com o tempo de 1:43.410. Em terceiro o Porsche #20 com 1:44.191.

Apenas o Audi #2 participou do treino classificatório, já que o #1 teve que trocar o monocoque por precaução e não ficou pronto a tempo de se classficar. Vai largar na última posição. Na classe LMP1-L o Rebellion #12 de Nick Heidfeld e Nicolas Prost obtiveram o melhor tempo na classe com 1:47.047, uma diferença para o primeiro colocado de mais de quatro segundos.

Mesmo com um bom tempo na terceira seção de treinos livres obtido pela SMP Racing, a pole ficou mesmo com o Ligier da G-Drive Racing, com o tempo de 1:50.236. Foi seguido pelos dois Oreca da SMP #27 e #37 com os tempos de 1:50.939 e 1:51.019 respectivamente.

Na classe GTE-PRO a pole ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muecke que conquistaram o tempo de 1:58.805. Em segundo e terceiro as duas Ferrari da equipe AF Corse. O #51 marcou 1:59.075 e a #71 com 1:59.226.

O desempenho da Aston Martin também foi visto na GTE-AM com uma dobradinha dos dois carros da equipe o #95 conquistando o tempo de 1:59.589 e o #98 com 1:59.721. A Ferrari #61 da AF Corse completa o pódio com 2:00.068.

Toyota faz dobradinha em Fuji

Se em 2013 as 6 horas de Fuji tiveram pouco mais de 20 voltas por conta de uma chuva torrencial, a edição 2014 transcorreu sem problemas climáticos. A única coisa que não mudou foram os vencedores.

Correndo em casa a Toyota fez uma importante dobradinha na luta pelo título de construtores. O #8 do trio Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sebastien Buemi, não encontraram adversários e venceram de forma absoluta.

O início da corrida foi movimentado com praticamente as três equipes se alternando na liderança da prova nas primeiras voltas, porém nem Porsche, nem Audi conseguiram fazer frente a velocidade dos carros da Toyota. A Porsche até tentou esboçar uma possível batalha com o #20 pilotado no primeiro turno por Mark Webber, porém um pneu furado acabou deixando o carro a 1 volta dos líderes.


Na classe LMP2, domínio do Ligier da G-Drive Racing

Das três “grandes” a Audi fez uma prova apagada. Ainda no início até os modelos da Rebellion Racing superaram, mesmo que por poucos momentos a equipe Alemã. Porém com o andar da corrida o ritmo melhorou, mas não a ponto de superar seus adversários diretos.

Em segundo o Toyota #7 de Alexander Wurz, Stephane Sarrazin e Kazuki Nakajima, que tentou uma reação em cima do #8 porém sem sucesso. Em quarto e quinto os Porsche sendo o #20 pilotado por Timo Bernhard, Mark Webber e B. Hartley e o #14 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb.

Em quinto e sexto vieram os Audi #1 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Tom Kristensen, e o #2 de André Lotterer, Benoît Tréluyer e Marcel Fassler.


Duelo entre Ferrari e Aston Martin culminou com dobradinha da AF Corse

Entre os LMP1 da classe Light o Lotus acabou se incendiando na última hora, o que pode custar a participação da equipe na próxima etapa em Shanghai no dia 2 de Novembro. Christophe Bouchut que pilotava na hora saiu sem problemas além de um grande susto. Em nenhum momento o Lotus fez frente aos carros da Rebellion Racing e chegou a ser mais lento que os ponteiros da classe LMP2.

Na classe LMP2 o domínio dos treinos do #26 da equipe G-Drive Racing se confirmou. O Ligier pilotado por Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal liderou praticamente toda a prova, e travou um belo duelo nas primeiras horas e nos 30 minutos finais com o Oreca 03 da equipe KCMG do trio Matthew Howson, Richard Brandley e Alexandre Imperatori.

Em terceiro o Morgan da equipe OAK Racing de Keiko Lhara, Gustavo Yacaman e Alex Brundle, que voltaram a competir no WEC. Yacaman chegou a sair da pista depois de uma disputa com um dos Oreca da equipe SMP Racing.


Na classe GTE-AM dobradinha da Aston Martin

Na classe GTE-PRO, uma bonita dobradinha da equipe AF Corse com as Ferrari #51 de Gianmaria Bruni e Toni Vilander e a #71 de David Rigon e James Calado em cima do Aston Martin #99 de Alex McDowall, Darry O´Young e Fernando Rees, que começou liderando a prova mas acabou perdendo o ritmo. Em quarto o Porsche #91 que fez uma prova apagada, bem com o #92 que teve um pneu furado nas primeiras voltas e chegou na 6º posição.

Entre os amadores da GTE-AM a Aston Martin fez dobradinha com o #95 de Kristian Poulsen, David Hansson e Nick Thim e #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard.respectivamente. Em terceiro o Porsche #75 da equipe Prospeed Competition de François Perrodo, Emmanuel Collard e Matthieu Vaxivere.

Resultado final da prova.

Classe LMP1 volta a ser unificada em 2015, Toyota lidera o terceiro treino livre.

A designação de LMP1-H e LMP1-L para diferenciar os modelos híbridos dos convencionais não deve se repetir em 2015. Em entrevista ao site sportcar365.com o diretor esportivo da ACO Vicente Beaumesnil disse que fez o pedido de unificação e aguarda apenas a aprovação por parte do comitê de Endurance da FIA.

“A meta é a de considerar apenas uma classe LMP1,” Beaumesnil. “Então você tem carros híbridos e carros não híbridos. Tal medida é para as as pessoas entendam que as equipes provadas da classe LMP1 irão lutar pela vitória junto as equipes de fábrica. “

Já o FIA Endurance Trophy, premio dado as equipes privadas não será alterado, porém mudanças serão necessárias para as equipes privadas terem capacidade técnica de lutar de igual para igual com os times oficiais. “Com certeza, hoje, o desempenho dos carros LMP1 convencionais precisa ser melhorado”, disse Beaumesnil. “Mas devemos considerá-los como um grupo completo. O nome “Light” pode ser considerado algo que reduz o valor, então é por isso que temos que mudar. “

Para o diretor da Rebellion Racing Bart Hayden a mudança é bem vinda. “Se o equilíbrio de desempenho foi como os dado aos carros de fábrica, então por que não?” Disse. “Se há uma lacuna entre os carros, tenho certeza de que algo precisa ser mudado. “

Atualmente apenas a Rebellion Racing e a Lotus fazem parte da classe LMP1-L. Antes da etapa de Austin os carros receberam melhorias para aumentar o desempenho que não surtiram efeito frente as equipes oficias.

Toyota marca o melhor tempo no terceiro treino livre.

Depois de um domínio da Audi nos primeiros treinos, foi a vez da Toyota mostrar a que veio. Anthony Davidson marcou o melhor tempo na terceira seção de trenos livres para Fuji com o tempo de 1:27.033. Em segundo e terceiro os dois carros da equipe Porsche, o #20 marcando 1:27.300 e o #14 com 1:27.764. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #1 marcando 1:28.059.

Tanto a classe GTE-PRO, quanto a GTE-AM teve os carros da Aston Martin nas primeiras posições com o #99 marcando 1:40.212 na PRO e o #98 com 1:40.212. Na LMP2 a melhor equipe foi a G-Drive marcando 1:33.548.

Em termos de velocidades absolutas os carros da Porsche obtiveram as melhores marcas. Com 316,7 km/h o #20 pilotado por Timo Berhard lidera a lista.

Tempos da terceira seção de treinos.

Velocidades obtidas.

Toyota supera a Porsche e conquista a pole para Le Mans

A primeira fila para a edição de 2014 será bem diferente se comparada a dos últimos anos. Pela primeira vez em anos não teremos um Audi em nenhum das duas primeiras posições. O feito de marcar a pole foi do Toyota #7 do trio Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kazuki Nakajima. Com o tempo de 3:21.789, superaram por 0,357 segundos o Porsche #14 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. Em terceiro o segundo Toyota #8 de Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi.

O melhor Audi vem apenas na 4º posição. O #3 ficou a 1.575 segundos do líder marcando 3:23.364. O autor da pole Kazuki Nakajima foi o primeiro Japonês a conquistar o feito em Sarthe. O Audi do multi campeão Tom Kristensen e do brasileiro Lucas di Grassi larga apenas na sétima posição.

Já na classe LMP2 a pole ficou com o estreante Ligier JSP2 da equipe TDS Racing com o tempo de 3:37.609. Em segundo o zytek #38 da equipe Jota Sport com 3:37.674. Um segundo Ligier, desta vez da OAK Racing fecha os três primeiros com o tempo de 3:37.892.

Na classe GTE-PRO, um contraste. A Porsche que fez bonito nas primeiras etapas do WEC, além de estar sempre na frente nos testes oficiais em Sarthe vai largar nas últimas posições da classe. A pole ficou com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:53.700. Em segundo o Corvette #73 com 3:54.777 e o Aston Martin #97 com 3:54.891. Apenas lembrando que é este o carro em que compete Bruno Senna.

Na GTE-AM o melhor tempo ficou com a Ferrari #81 da AF Corse com 3:54.665, foi seguida pelos dois Aston Martin da classe o #98 e #95 marcando 3:55.644 e 3:55.944 respectivamente. O Nissan ZEOD ficou com a 26º posição no geral marcando 3:50.185.

Tempos da terceira seção de classificação.

Porsche marca melhor tempo na primeira seção de qualificação

 O primeiro dia de treinos oficiais para as 24 horas de Le Mans começou de forma intensa. A briga pelos melhores tempos acabou vitimando o Audi #1 pilotado por Loic Duval, ainda na primeira seção de treinos livres.

A batida ocorreu na sequência de curvas Porsche, pouco antes da reta dos boxes. O piloto que foi levado de ambulância para o hospital, estava consciente o tempo todo, porém a suspeitas de uma fratura na tíbia.

“O acidente foi horrível”, disse Chris Reinke, Chefe do programa LMP da Audi Sport. “O choque foi forte e Loïc sobreviveu ao enorme acidente quase ileso. Estamos aliviados ao ver que ele está bem, considerando as circunstâncias. “

Ainda durante a noite a Audi começou a preparar um carro novo este estar pronto para a segunda sessão de qualificação na quinta-feira. Em vez de Loïc Duval, que permaneceu no hospital durante a noite sob observação, Marc Gené vai competir em seu lugar.

Mesmo o R18 não tendo um bom rendimento o chefe do departamento de competição da marca se mantem otimista para as próximas seções de tempo. “É por isso que os tempos de volta que vimos esta noite não são muito conclusivos”, disse Dr. Wolfgang Ullrich. “Marcel Fässler definir um tempo nos treinos livres que foi dois segundos abaixo de seu tempo de qualificação. As coisas devem mudar de novo amanhã. Mas a coisa mais importante para o momento é que Loïc Duval está bem e vai poder comemorar seu aniversário de 32 anos na quinta-feira “.

Na pista os melhores tempos da primeira seção foram obtidos pelo Toyota #8 de A. Davidson, N. Lapierre e S. Buemi que marcou 3:23.652. Em segundo veio o Audi #2 com 3:23.976 e fechando os três primeiros o outro Toyota #7 com 3:24.291. Até então e com melhores condições e pista o tempo obtido neste treino foi cerca de 6 décimos a cima do obtido nos treinos oficiais.

Mesmo com as mudanças que deixaram os Rebellion R-One mais rápidos, os tempos estão longe de serem um fator para uma disputa direto com os modelos de fábrica. O #12 marcou 3:31.212, quase 8 segundos de desvantagem.

Já no primeiro treino classificatório a Porsche mostrou força e marcou os melhores tempos. Com 3:23:157 obtido pelo #20 e 3:23.928 pelo #14 superou com mais de 2 segundos o terceiro colocado o Toyota #7. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #2 marcando 3:26.388.

Na classe LMP2 o Morgan #26 da G-Drive Racing marcou 3:28.843. Ainda no primeiro treino a surpresa foi o tempo conquistado pelo Ligier #35 da OAK Racing com 3:40.611, mostrando que o novo LMP2 tem potencial.

Entre os GTs o melhor tempo da primeira seção foi obtido pelo Aston Martin #95 da classe GTE-AM com 3:57.015, em segundo o a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.028. O Aston #97 no qual compete Bruno Senna ficou com o terceiro tempo, marcando 3:57.086.

Os acidentes também foram uma constante nesta segunda seção. Com apenas 31 minutos os trabalhos foram paralisados por conta do acidente envolvendo o Oreca #37 da SMP Racing pilotado por Nicolas Minassian.

Além do carro #37, Stephane Sarrazin saiu da pista pouco antes da ponte Dunlop. Fernando Rees também conheceu as entranhas da sequência de curvas Porsche e danificou seriamente o Aston Martin #99, o brasileiro saiu do carro sem maiores dificuldades.

Tanto o Corvette #74 que teve problemas nos primeiros treinos devido à quebra do diferencial conseguiu completar 3 voltas e marcar 3:59.445. O Nissan ZEOD RC também enfrentou problemas e sequer marcou tempo.

Também está marcado para o final deste mês os novos regulamentos que vão reger a classe GTE. Depois da recusa de uma possível unificação com a classe GT3, o projeto não foi abandono e o novo carro deve ser a base de uma nova geração de carros GTE.

Se tudo ocorrer dentro do cronograma os novos GTE estarão na pista em 2016. “Nesta fase estamos em discussão com, todos os fabricantes, para decidir se vamos manter as regras atuais ou se vamos apresentar as regras que foram discutidas no quadro de convergência GT”, disse Beaumesnil Sportscar365. “Tudo tem que estar pronto em 2016”, disse Beaumesnil. “Nós não queremos ter atrasos e passar mais seis meses de discussões e reuniões. Os fabricantes precisam lançar seus projetos e construir seus carros. Queremos uma resposta clara até o final deste mês. “ Concluiu.

Tempos dos treinos livres.

Tempos da primeira seção de classificação.

Rebellion Racing com mais potencia para Le Mans

Visando uma melhor equivalência e alguma chance de vitória, a ACO revelou hoje (09) que vai alterar o BoP da única equipe que está na classe P1 e que não seja de fábrica, a Rebellion Racing.

Assim o R-One, terá uma redução de 40 quilos de peso , além de um aumento de 2% de vazão de fluxo de combustível. Não há limite de consumo por volta, já que o modelo não é híbrido. Com as mudanças o LMP1 é cerca de 60 quilos mais leve que os demais carros da classe, já que o peso mínimo para todos é de 810 kg.

Tais medidas foram baseadas no desempenho do carro nos testes oficiais para a prova, já que foram cerca de 8 segundos mais lento do que os LMP1 de fábrica.

Os pilotos do carro #12 são Nick Heidfeld, Nicolas Prost e Mathias Beche e para o #13 Andrea Belicchi, Dominik Kraihamer e Fábrio Lemer.

Toyota obtém os melhores tempos em treinos oficiais para Le Mans

Quem esperava uma reação da Porsche ou Audi sob a Toyota, terá que esperar as 24 horas. Durante os treinos oficiais para a corrida neste domingo a equipe Toyota fez os melhores tempos. Com seções durante todo o dia as melhores marcas foram obtidas na segunda seção. Com 3:23.014 o Toyota #8 pelas mãos de Sébastien Buemi marcou 3:23.014. Em segundo o #7 com Kazuki Nakajima ao volante marca 3:23.156. Em terceiro vem o Audi #3 de Marco Bonanomi com 3:23.799. O melhor Porsche vem apenas na 5º posição com #14 pelas mãos de Nell Jani com 3:24.692.

Para Buemi o resultado é fruto da dedicação de todos a equipe. “Fizemos um bom trabalho e completamos uma grande quantidade de quilômetros, por isso estou muito feliz”, disse. “Vimos algumas indicações úteis sobre qual direção tomar; agora só precisamos analisar tudo porque ainda há muita coisa que podemos aprender. “ Conclui.

A Audi atual campeã da prova teve que se contentar com um terceiro lugar obtido pelo #3. Ao todo a equipe Alemã completou 125 voltas (1.703,625 km) na primeira seção de testes, aonde foram testados pneus, e seu comportamento durante as mais diversa situações. Com interrupções por conta de acidentes no treino vespertino mais 159 voltas em um total de 3.870,636 km) percorridos. Para o diretor da Audo Dr. Wolfgang Ulrich os testes foram produtivos mesmo não obtendo os melhores tempos. “Nossos pilotos do Audi Sport Team Joest e todos os funcionários Audi Spot realizaram hoje um programa ambicioso e um trabalho valioso “, disse Ullrich . “O time superou as nossas expectativas. Agora, nas semana que falta para o evento, vamos analisar estes dados , a fim de encontrar um set-up ideal para todos os três carros de corrida . “

Por outro lado a Porsche, com sua primeira participação na principal classe da corrida desde 1998 ficou com a 5º posição com o #145, porém obteve a maior velocidade máxima com o #20 pelas mãos de Mark Webber, 339,1 km/h, que acabou apenas na 7º posição com Timo Bernhard marcando 3:24.911. Para Andreas Seidl o dia foi extremamente produtivo. : “Este foi um dia muito bom. Nós viajamos para Le Mans com uma longa lista de objetivos e conseguiu marcar  e conseguimos concluir o programa sem surpresas desagradáveis. Ambos os carros correram sem problemas e todos os pilotos foram para a pista. Com o #14, nós nos concentramos em avaliação de pneus na parte da manhã , enquanto o carro #20 trabalhos set-up mecânico e aerodinâmico . Na parte da tarde foram trocadas as listas de trabalhos para os carros. O controle da corrida fez várias simulações , que foram bons treinos para a nossa equipe e os pilotos também. Por exemplo os períodos de safety car e as chamados “zonas lentas ‘ foram praticadas . Agora temos uma grande quantidade de dados para estudo. Hoje foi uma boa preparação para os pilotos, engenheiros e mecânicos, na verdade, para todos na equipe. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem o nosso departamento de desenvolvimento em Weissach, portanto, muito obrigado a todos os nossos colegas em casa . “

Além da volta da equipe, Mark Webber, que faz sua reestreia na pista, se mostrou animado, além de marcar a maior velocidade do dia. “Eu estava realmente ansioso entrar no carro. Eu sempre gostei desta pista. Poder vir aqui com o 919 Hybrid foi um ótimo dia e tudo sem problemas. Nós , fomos capazes de começar a trabalhar no equilíbrio e set-up do carro. Estamos constantemente melhorando e, novamente, nós aprendemos muito “.

Única equipe presente na classe LMP1-L a Rebellion Racing não fez frente aos modelos de fábrica. Os dois carros ocuparam as últimas posições da classe com o #12 na 8º posição marcando 3:31.700 a 8.686 segundos do primeiro tempo e o #13 com 3:33.043 a 10.029.

Na classe LMP2 a briga entre Oreca, Morgan, Zytek e Ligier será intensa. Quem larga na frente com o melhor tempo foi Morgan-Nissan #26 da G-Drive Racing que pela pilotagem precisa de Roman Rusnov marca 3:37.795. Em segundo o Oreca #48 da Murphy Prototypes com Karun Chandhok marcando 3:38.286. Em terceiro o Alpine #36 com Nelson Panciatici marcando 3>39.026. Em comum aos três primeiros é fato de usarem motores Nissan.

O novo Ligier #35 da OAK Racing ficou com o 4º tempo, surpreendendo já que fez poucos testes de rodagem desde que foi lançado a pouco mais de um mês. O melhor Zytek vem apenas na 7º posição na classe, sendo este da Jota Sport com o tempo de 3:39.849. Outro fato curioso é o tempo do Nissan ZEOD RC que compete pela “garagem 56”. Pelas mãos de Wolfgang Reip o exótico modelo ficou na 27º geral, sendo último dos protótipos com o tempo de 3:52.574.

 Na classe GTE-PRO a Porsche mesmo com lastro adicional, marca o melhor tempo com o #92 de Frédéric Makwiecki com 3:37.403. Espantosamente o segundo melhor tempo das duas classes GT vem do #90 Ferrari da 8Star Motorsports que compete na GTE-AM com 3:57.403. Giancarlo Fisichella vem na terceira posição com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.483. O novo Corvette C7-R, que estreia este ano na prova ficou com o 4º na GTE-PRO, obtido por Olivier Gavin com 3:58.403.  A equipe Aston Martin ficou apenas na 15º posição com o #97 de Stefan Mucke com 3:59.561, carro que tem Bruno Senna como piloto. Fernado Ress ficou na 18º posição marcando 3:59.966.

Tempos do dia.

Velocidades máximas obtidas.