Pirelli lança novo pneu de chuva para carros GT

A Pirelli divulgou nesta sexta-feira, 26, que está lançando um novo pneu de chuva para carros GT, o Cinturato WHB. De acordo com a empresa, o pneu completamente renovado em design e otimizado em suas principais características de desempenho, será utilizado em todos os campeonatos GT em que a Pirelli estiver envolvida.

Além disso, a estreia está prevista para esta temporada no campeonato DTM e ADAC GT Masters, do qual a Pirelli será a única fornecedora até 2025. A parceria começou em 2023.

“O DTM é um excelente banco de testes de corrida para o novo Cinturato”, explica Matteo Braga, Gerente de Atividades do Circuito. “Na verdade, nas séries alemãs, as principais equipes e pilotos competem em pistas exigentes e em corridas de velocidade que estão sempre abertas até o fim”.

“O pneu renovado para chuva, assim como o pneu P Zero DHF para chuva, foi desenvolvido para satisfazer as necessidades de carros GT2, GT3 e GT4 que competem em todos os campeonatos dos quais somos fornecedores e aos quais será gradualmente alargado. De acordo com as necessidades e calendários dos promotores e equipas, nos suas diversas articulações continentais, será o próximo passo”.

Mais detalhes do novo composto da Pirelli

(Foto: Pirelli)

Aliás, o Cinturato WHB, que completa a renovação da gama de pneus GT após o lançamento em 2022 do pneu seco P Zero DHF. Ele apresenta um novo desenho de piso que permitiu a utilização de materiais de última geração.

Estes novos compostos, juntamente com o aumento da rigidez do piso, melhoraram a pegada, otimizando a aderência e o aquecimento a baixas temperaturas. Sem comprometer a estabilidade em condições de transição molhado-seco e a sensibilidade à aquaplanagem, que na verdade aumentou. Isto amplia o campo de utilização do WHB em comparação com o pneu da geração anterior.

Por fim, a Pirelli está presente em mais de 350 campeonatos de pista e off-road. E é o fabricante de pneus mais envolvido no automobilismo mundial. Na série GT, a empresa com sede em Milão é o único fornecedor e parceiro tecnológico não só do DTM. Mas também do GTWC Europa, do GTWC América, do GTWC Ásia. Além do Intercontinental GT Challenge e das principais corridas internacionais e campeonatos nacionais

 

Simon Pagenaud fala sobre o seu estado de saúde após acidente na Indy

O piloto Simon Pagenaud, que sofreu um grave acidente em 1º de julho durante a etapa de Mid-Ohio da Fórmula Indy, não sabe qual será o seu rumo este ano. Vale lembrar que Pagenaud capotou a 290 km/h durante os treinos.

Sendo assim, desde então, o francês não pilotou mais, seja um monoposto ou protótipo. Na segunda-feira, 22, Simon Pagenaud através das suas redes sociais divulgou detalhes do seu estado de saúde e recuperação.

“2023 não foi um ano fácil para mim, como muitos de vocês sabem. Devido ao acidente, não consegui continuar a temporada, ou seja, fiz apenas oito corridas em 2023. Desde então, tenho me concentrado em voltar a ter 100% de saúde. Para conseguir isso, trabalhei em estreita colaboração com uma equipe de médicos incríveis e fiz progressos todos os dias”, explicou. 

Simon Pagenaud e a recuperação

O carro após o acidente. (Foto: Divulgação)

Além disso, durante a explicação sobre seu estado médico, Simon Pagenaud fala em “danos interiores, porque por fora está tudo bem”! O piloto de 39 anos afirma que as lesões ligadas ao acidente ainda o privam do regresso ao alto nível, e prefere ser cauteloso quanto à data da sua retoma.

“Ainda não sei se voltarei ao volante em 2024 ou se estou pronto para isso. Quero ir com calma para ter certeza de que, quando voltar, estarei no meu melhor novamente” , explica o vencedor da Indy500 em 2019. “Por enquanto, quero agradecer a todos vocês que me enviaram mensagens de apoio, e claro, um grande obrigado à minha família, amigos e equipe que estiveram ao meu lado 24 horas por dia, 7 dias por semana.

“Ao considerar meus próximos passos, também quero aproveitar a oportunidade para relembrar minha carreira e relembrar com vocês os sucessos passados e momentos especiais. Mas não se engane: este não é o fim, porque tempos melhores estão por vir”, afirma. 

Circuito de Laguna Seca pode fechar por conta do ruído excessivo

Um dos ícones do automobilismo americano pode estar com os dias contados. O circuito de Laguna Seca pode fechar. Segundo informações do site Autohebdo, em meados de dezembro, a Highway 68 Coalition – um grupo de moradores da rota de Laguna Seca (Califórnia) – moveu uma ação judicial contra o proprietário do circuito. Além do condado de Monterey, bem como contra o conselho de administração do condado de Monterey e a associação “Amigos de Laguna Seca”.

Além disso, a organização sem fins lucrativos assinou um contrato de concessão de longo prazo com o condado em julho passado.

A razão ? Segundo o coletivo, o número de corridas e eventos em Laguna Seca “aumentou significativamente” nos últimos dois anos. E esse aumento resultaria em “níveis de ruído permitidos mais elevados, dias adicionais de aluguel de pista com ruído elevado superior a 100 dB. Além do aumento do tráfego, abastecimento e qualidade inadequados de água, tratamento inadequado de esgoto e expansão de acampamentos ”, afirma o grupo que originou a denúncia.

Assim, inaugurado em 1957, o circuito californiano – que já foi um dos mais rápidos do continente antes do traçado ser modificado em 1988 – rapidamente conquistou um nome e um lugar nos corações dos amantes do automobilismo. 

Aliás, em 2024, oito grandes eventos estão planejados em Laguna Seca. Incluindo uma rodada IMSA (10 a 12 de maio) e um Grande Prêmio da IndyCar (21 a 23 de junho). Porém, segundo o coletivo, o circuito estaria movimentado quase 340 dias por ano, com níveis sonoros oscilando em média entre 103 e 105 dB.

Condado de Monterey nega as acusações sobre Laguna Seca

Nesse interím, por meio de nota, as autoridades do condado de Monterey responderam a essas declarações e afirmaram que o condado não concordava com as alegações do processo. 

“É lamentável que alguns indivíduos tenham optado por apresentar uma queixa contra o condado em relação às operações em Laguna Seca ”, escreveu Nicholas M. Pasculli, diretor de comunicações do condado de Monterey, num e-mail ao meio de comunicação californiano SF Gate.

“O condado não vê mérito nas alegações e espera um resultado legal favorável”. Este último também especificou que este julgamento “não teria impacto nas atividades e eventos programados em Laguna Seca em 2024”.

Por fim, se esta ação for vencida pela Coalizão da Rodovia 68, o condado de Monterey poderia ser forçado a impor medidas restritivas no circuito de Laguna Seca. O que significaria a interrupção de certos eventos ou disciplinas no percurso.

Tudo isto levanta mais uma vez o debate sobre a relação entre os circuitos e os residentes locais. Não esqueçamos que em caso de restrições ao circuito ou, pior ainda, do seu encerramento, isso teria necessariamente impacto no valor dos imóveis envolventes… Ou como obter uma bela mais-valia no seu investimento imobiliário.

 

Parceria entre Brabham e Fusion Capital chega ao fim

A Brabham e a Fusion Capital, que controla a Brabham Automotive, não renovaram a parceria que durou seis anos. O fabricante inglês e o fundo de investimento estiveram juntos no Fanatec GT2 European Series. Além disso, um dos pontos altos da Brabham foi o recorde de volta no circuito de Mount Panorama. 

O diretor do Grupo Brabham, David Brabham confirmou por meio de um comunicado nas redes sociais na quinta-feira, 11, que o relacionamento entre as duas partes chegou ao fim.

“Brabham Group Limited (BGL) e Fusion Capital, acionista majoritário, único financiador e operador da empresa automotiva que leva o famoso nome Brabham, anunciam que após seis anos de colaboração, o acordo chegou ao fim”, diz o comunicado. 

“A decisão de encerrar o relacionamento foi tomada após consideração cuidadosa e no melhor interesse de todas as partes e da marca.”

A colaboração plurianual entre as duas partes incluiu o design, desenvolvimento e produção do BT62 e do BT63, que estiveram em ação em vários campeonatos ao redor do mundo.

Além disso, o BT62 estreou inicialmente no Britcar Endurance Championship em 2019 e também esteve em ação na GT Cup e na South Island Endurance Series da Nova Zelândia.

Os planos da Brabham 

Fabricante tinha planos de entrar no WEC. (Foto: Divulgação)

Vale ressaltar que a Brabham Automotive anunciou a intenção de se juntar à classe GTE-Pro no Campeonato Mundial de Endurance  em 2019. Com previsão de estreia em 2021.

Porém, os planos do GTE-Pro nunca se concretizaram, nem uma avaliação para se juntar ao conjunto de regras emergentes do Hypercar do WEC naquele momento. Embora o BT62 estabeleceu o recorde de volta não oficial para um carro não monoposto no Mount Panorama Circuit. Isso foi durante uma volta de demonstração antes das 12 horas de Bathurst de 2019.

Brabham revelou um derivado do BT62 destinado à competição GT2 em agosto de 2021, chamado BT63. Ele faria sua estreia na GT2 European Series com a High Class Racing ainda naquele ano.

Nesse sentido, a equipe dinamarquesa continuaria a fazer campanha com o carro durante toda a temporada de 2022. Com Anders Fjordbach e Kevin Weeda conquistando uma vitória na corrida em Misano e mais três pódios.

“Embora seja lamentável que o nosso relacionamento com a Fusion Capital tenha chegado ao fim, a colaboração ajudou a evoluir ainda mais a Brabham para um futuro novo e emocionante”, disse David Brabham.

“Com o término da licença da marca Automotiva, abre-se as portas para futuros empreendimentos comerciais nos setores Automobilístico, Automotivo e Patrimonial. Gostaria de agradecer pessoalmente a todos que contribuíram e apoiaram este projeto ao longo dos anos.”

O presidente da Fusion Capital, Mat Fitch, indicou em comentários emitidos que “a direção estratégica de ambos os grupos não se alinhou”. Enquanto a BGL, proprietária da marca de corridas, afirmou que eles estão “comprometidos com projetos que ultrapassam os limites e desafiam as convenções no automobilismo e setores automotivos”. 

 

Max Verstappen testa Ferrari em Portimão

O piloto Max Verstappen pilotou uma Ferrari 296 GT3 no circuito de Portimão, em Portugal. O carro é da sua equipe, a Verstappen Racing , que tem carros competindo no DTM e GT World Challenge. 

Além disso, o tricampeão da Fórmula 1 estava na companhia do pai, Jos  Verstappen e Thierry Vermeulen, que esteve ao volante do 296 GT3 durante a temporada de 2023 no World Challenge. 

Max esteve ao lado do pai, Jos. (Foto: Divulgação)

Por fim, segundo o site F1PT, não é a primeira vez que o piloto utiliza pistas portuguesas. Além de Portimão, o traçado de Estoril já foi palco de testes do piloto neozelandês.

Celitar Racing confirma pilotos para o Michelin Endurance Cup da IMSA

(Foto: Fábio Taccola)

A equipe Celitar Racing divulgou nesta quarta-feira, 20, sua escalação de pilotos para as etapas longas da IMSA, o Michelin Endurance Cup. Pela segunda temporada consecutiva, a Cetilar inscreverá uma Ferrari 296 GT3 na classe GTD com o apoio da AF Corse para a série de cinco rodadas, começando com as 24 Horas de Daytona, em janeiro. 

Além disso, a equipe italiana usará os mesmos pilotos em tempo integral deste ano, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, acompanhados pelo piloto de fábrica da Ferrari, Antonio Fuoco.

Eddie Cheever III completa uma escalação totalmente italiana para Daytona, retornando à competição a IMSA pela primeira vez desde as 12 Horas de Sebring de 2022. 

“A temporada de 2023 não foi fácil”, disse Lacorte. “Estávamos cientes disso desde o início. Mas serviu para desenvolver o carro para dar um passo à frente em relação aos nossos concorrentes.

“A Cetilar Racing foi a primeira a entrar na pista com a Ferrari 296 GT3. Fazendo história com este carro, e agora pretendemos fazer ainda melhor.”

Lacorte, Sernagiotto e Fuoco enfrentaram uma temporada difícil em 2023 com a Ferrari 296 GT3. Alcançando um melhor resultado, em 13º lugar na classe GTD durante a etapa final em Petit Le Mans. Por fim, o trio conquistou a vitória em Sebring em 2022  com a 488 GT3 Evo.

 

 

Ginetta revela detalhes do G56 GT4 EVO

A Ginetta divulgou nesta quarta-feira, 1º, detalhes do G56 GT4 EVO que estará nas pistas em 2024. O carro recebeu um pacote de atualizações, dois anos após o seu lançamento. Lembrando que o ciclo de vida útil do G56 é de sete anos. 

De acordo com informações do site Daily Sports Car, Mike Simpson, diretor de automobilismo da marca, as principais mudanças do EVO se concentraram em um novo sistema de arrefecimento para o motor e a cabine. O motor V8 de 6.2 litros se mantem. 

O carro está mais afinado, ”conversando” melhor com o piloto. Foi dada atenção ao calor e à degradação dos pneus para proporcionar o melhor carro de corrida possível durante um stint. Isto veio com uma suspensão revista e desenvolvimento de rolamento, maior altura da plataforma, uma roda dianteira maior e pneus maiores em ambos os eixos.

“Aprendemos muito desde que o carro atual chegou à pista e fizemos uma grande atualização”, disse ele. “Houve grandes mudanças no pacote de refrigeração ao redor do motor e na cabine”. 

“Existem melhorias no ar condicionado para reduzir as temperaturas da cabine. Isso ocorre porque vimos que muitos carros mais novos têm temperaturas de cockpit muito altas, por isso queremos garantir que nossos pilotos se sintam revigorados”, enfatiza. 

Ginetta e a performance

Carro compete em diversas series na Europa. (Foto: Divulgação)

Além disso, o carro recebeu melhorias na parte aerodinâmica. O Ginetta também obteve ganhos em velocidade em linha reta e eficiência aerodinâmica.

“O pacote aerodinâmico frontal é diferente”, acrescentou Simpson. “O capô, em particular, é visualmente impressionante e você pode ver imediatamente que o perfil da asa traseira mudou, assim como o sistema de escapamento traseiro”, explicou. 

“Para buscar maiores velocidades máximas e melhor gerenciamento do BOP, adicionamos peso na parte inferior do chassi, o que também nos dá algumas vitórias em segurança e rigidez torcional. O maior peso e maior altura de condução do  EVO permitirão mais ênfase na capacidade em linha reta do Ginetta, tornando-o um carro muito competitivo para os Gentleman Drives e para os pilotos profissionais”. 

“Estamos abrindo mão de um pouco da velocidade nas curvas para torná-lo mais forte nas retas, mas deve ter um bom equilíbrio na entrada das curvas, o que dará aos cavalheiros pilotos a confiança para atacar e frear tarde sem estragar os pneus traseiros”, salienta.

Expectativa de vendas

Simpson afirma que o plano do fabricante britânico é construir 20 carros. Elr garante que metade já possui reservas. Além disso, Simpson acredita que o novo carro proporciona à Ginetta uma oportunidade de relançar a sua presença em toda a Europa e fora dela.

“Precisamos voltar à cena europeia, tivemos um lugar tão bom no mercado com o G55”, disse ele. “A certa altura, tínhamos 14 carros apenas na série GT francesa da FFSA. Será complicado começar, pois precisamos demonstrá-lo”, disse.

“No entanto, garantimos que mesmo com estas revisões o carro continua a ter um preço competitivo, de £170.000 (R$ 1.043.035,00 em conversão direta).  O GT4 deve ser nosso maior produto de exportação daqui para frente. Sentimos que já chegamos lá e que o carro evo será líder de mercado.”

Pirelli planeja lançar uma nova geração de pneus para carros GT3 em 2025

A Pirelli está desenvolvendo uma nova geração de pneus para carros GT para 2025. Segundo planos do fabricante, os novos compostos substituirão os modelos P Zero DHF. Para o gerente da Pirelli,  Matteo Braga, explicou que a empresa considerou substituir o DHF para o  próximo ano, mas optou por esperar mais uma temporada antes de implementar as mudanças.

Nesse sentido, os novos compostos estarão nos carros que participam dos campeonatos organizados pelo SRO Motorsports Group, incluindo as quatro séries regionais Fanatec GT World Challenge.

“Provavelmente em meados do próximo ano decidiremos o que traremos para 2025”, disse Braga ao site Sportscar365. “Já existem algumas mudanças, como novos combustíveis e novos carros. Juntamente com a SRO, decidimos manter a mesma gama DHF em 2024 para estabilidade”, explicou

“O plano original era talvez mudar em 2024, mas todas as condições eram favoráveis ​​para manter o mesmo produto. É mais fácil para todos”.

Além disso, Braga descreveu o próximo pneu para 2025 como mais uma “evolução” do produto de corrida GT da Pirelli, em vez de um design limpo.

Pirelli além da Fórmula 1

Os compostos da Pirelli estão nos principais campeonatos GT3. (Foto: Divulgação)

Além da Fórmula 1, a Pirelli lançou compostos da linha DHF para as categorias GT3, GT2 e GT4. A diferença para outros fabricantes, é que o mesmo pneu é utilizado em diversas categorias.

Para a classe GT3, que estará no Mundial de Endurance, ELMS, 24 Horas de Le Mans e Asian Le Mans Series, a Pirelli modificou o pneu para torná-lo melhor na absorção de estresse mecânico. Lembrando que por enquanto, a Goodyear é a fornecedora exclusiva para a nova classe LMGT3. 

“Estamos trabalhando em diversos temas e novos materiais”, disse Braga. “Melhorando desempenho, confiabilidade e quilometragem”, explicou. 

“A certa altura, definiremos metas em conjunto com a SRO e decidiremos qual delas adotar para 2025. Provavelmente, novos materiais são o primeiro ponto de condução”.

Inicialmente, o DHF foi introduzido gradualmente à medida que a Pirelli lutava contra problemas de abastecimento decorrentes da pandemia do coronavírus, com a Fanatec GT Europe e a América sendo os primeiros a utilizá-lo.

O pneu fez sua estreia no Fanatec GT Asia na segunda rodada da temporada de 2022, enquanto sua primeira aparição no Fanatec GT Austrália aconteceu nas 12 Horas de Bathurst deste ano.

“Tudo depende dos calendários e da gestão de stocks”, disse Braga. “Eu diria que, como sempre, o teste BoP em Paul Ricard é o ponto de partida porque temos todos os carros rodando nas mesmas condições.

“O SRO consegue liquidar os parâmetros do BoP e a partir daí conseguimos trabalhar com diferentes séries. Portanto, se Bathurst estiver antes do teste do BoP, talvez tenhamos um atraso de um ano lá”, finalizou. 

JP Motorsport passa a fazer parte do Grupo Zakspeed

Tradicional equipe do automobilismo alemão, a Zakspeed adicionará a JP Motorsport em seu grupo. A manobra faz parte da reestruturação do grupo. Assim,Patryk Krupinski torna-se um acionista conjunto com Peter e Philipp Zakowski.

Krupinski, fundador da equipe JP Motorsport, será o responsável pelas Relações Comerciais como parte do novo empreendimento. No campo das competições, os clientes devem continuar sob a bandeira JP Motorsport, fazendo uso das máquinas McLaren e Mercedes-AMG GT3 e GT4.

“Fazer parte de um nome tão renomado me enche de orgulho, mas também é uma responsabilidade”, disse Krupinski. “Zakspeed, como poucos, representa sucesso no automobilismo alemão. Juntos, nas nossas novas instalações, temos um enorme potencial e estou confiante de que poderemos alcançar grande sucesso”. 

Enquanto isso, Peter Zakowski supervisionará as operações técnicas da Zakspeed Motorsport GmbH, que se mudará para as instalações da JP Motorsport na cidade alemã de Erkelenz, localizada a cerca de 90 minutos de Nürburgring.

“Nossa nova instalação de automobilismo em Erkelenz, construída de acordo com os padrões mais recentes, tanto técnica quanto logisticamente, é voltada para o futuro”, disse ele.

“A infraestrutura criada pela JP Motorsport em Erkelenz é excelente. Continuaremos nossa busca pelo sucesso esportivo, como fizemos nos anos anteriores. A separação da divisão Classic da divisão Motorsport é uma conclusão lógica baseada na nossa experiência nos últimos anos”, enfatizou. 

As mudanças internas na JP Motorsport e na Zakspeed

Equipe corre também com carros da Mercedes. (Foto: Divulgação)

Dando continuidade às mudanças, Philipp volta à empresa familiar para assumir uma nova função de supervisão de vendas, marketing e gestão de patrocínios na divisão de automobilismo. Ao mesmo tempo que atua como CEO do novo departamento Zakspeed Classic, focado na fabricação de carros de corrida históricos.

Anteriormente, ele esteve à frente da equipe ZVO Racing no ADAC GT Masters ao lado de Joerg van Ommen. A equipe inscreveu dois de Mercedes-AMG GT3 Evos, com Fabian Schiller e Jules Gounon conquistando diversas vitórias. 

 

Jindra Kraucher satisfeito com nova versão do Sigma P1 G5

A equipe Sigma Kraucher promoveu no último sábado, 19, a estreia de uma nova versão do protótipo Sigma P1 G5. Com o carro, o piloto Jindra Kraucher conquistou a pole position e foi ao pódio em prova do Campeonato Gaúcho de Endurance, disputada no autódromo de Tarumã, em Viamão (RS), ao finalizar a disputa na segunda colocação.

O novo modelo possui motor Audi 1,9L turbo, de quatro cilindros, no lugar do tradicional Chevrolet V8 aspirado, utilizado pelo time no Sigma P1 G5 de sua operação no Império Endurance Brasil. O carro, testado pela primeira vez apenas dois dias antes de sua prova de estreia, foi aprovado por Kraucher em seu primeiro grande teste.

“A equipe Tech Force me deu um carro fantástico. Após a pole, tiramos pressão de turbo para a corrida, o que nos fez perder velocidade em reta. Tivemos um excelente ajuste do chão do carro e fomos muito rápidos em contorno de curva”, contou Kraucher. “O ambiente do campeonato é fantástico e participamos também para ajudar a engrandecer o evento”, ponderou

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Aliás, o competidor e diretor-geral da equipe encarou sozinho as duas horas de corrida, após retornar à pilotagem no último mês de junho, no Velopark, em Nova Santa Rita (RS), ao lado de Sérgio Jimenez, Marcelo Vianna e Aldo Piedade Jr.

Na ocasião, Kraucher venceu a subcategoria P1 Legends, voltada aos pilotos mais experientes. Motivado, ele já confirmou sua presença dentro da pista em todas as provas com a equipe, ao menos, até o fim de 2023. “Estou prontíssimo. Tenho treinado de kart com motor dois tempos e me dedicado muito. Vamos como quarteto no Sigma até o fim deste ano no Endurance Brasil. Está sendo para mim uma volta aos meus tempos de Fórmula Ford”, destacou.

Por fim, o próximo compromisso do piloto e da equipe Sigma Kraucher será uma rodada dupla, válida pela quarta e quinta etapas do campeonato do Império Endurance Brasil. Assim, as duas provas ocorrerão em Goiânia (GO), dias 22 e 23 de setembro.

Fernando Alonso volta a enaltecer outras categorias: “O esporte motorizado é mais puro em Le Mans, na Indy ou no Dakar”

O espanhol Fernando Alonso voltou a criticar o espetáculo, ou a falta dele, que vive atualmente a Fórmula 1. Para isso, teceu elogios para o Mundial de Endurance, Fórmula Indy e o Rally Dakar. 

Aliás, Alonso já competiu nas três categorias. Quando voltou ao “circo” em 2021, percebeu que pouca coisa mudou. 

“A Fórmula 1 esporte motorizado é muito diferente de qualquer outra categoria, muito mais egoísta, com muito mais glamour de certa forma, mas também mais falsa. Penso que o esporte motorizado é mais puro em Le Mans, na Indy ou no Dakar, mas sim, de certeza que a Fórmula 1 tem este apelo, as pessoas querem assistir às corridas, querem ver na televisão”, declarou o piloto em matéria publicada na edição portuguesa do site da Autosport.com

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Além disso, Fernando criticou todo o protocolo que o piloto precisa cumprir durante o final de semana de uma etapa da Fórmula 1. 

“Quando via as corridas de Fórmula 1 na televisão, apreciava um pouco mais todas as coisas de que, como piloto, não gostava, como o hino nacional, a volta de apresentação, ter um pouco mais de acesso aos meios de comunicação social e à câmara. Quando se é piloto, detesta-se esses momentos, mas quando estava na minha sala de estar, sentia falta desses momentos”, criticou Fernando Alonso.