Nissan não participa do WEC em 2016

Peça de museu. (Foto: NISMO)

A Nissan divulgou na tarde desta terça (22) que não vai mais participar do Mundial de Endurance em 2016. Em uma nota curta a montadora japonesa reitera suas virtudes tecnológicas dando a entender que o seu LMP1 está a frente do seu tempo. Abaixo a nota.

“Nissan entrou na classe LMP1 na temporada de 2015, com um conceito inovador novo e ousado, com a ambição de competir ao mais alto nível na classe.”

“As equipes trabalharam para levar os veículos até os níveis de desempenho desejados. No entanto, a empresa concluiu que o programa não seria capaz de atingir as suas ambições e decidiu se concentrar no desenvolvimento de suas estratégias de corrida a longo prazo.”

“Correr é uma parte essencial do DNA Nissan, e a empresa tem uma história de inovação para ganhar. O compromisso da Nissan com o motorsports continua forte, como evidenciado por sua trajetória vitoriosa na temporada 2015, ao vencer o Super GT no Japão, vencendo a classe Pro do Blancpain Endurance, 12 horas de Bathurst com o GT- R GT3. A Nissan vai continuar seu apoio a WEC através dos seus vários programas de motores, incluindo recente introdução do motor LMP3. “

Nelsinho Piquet e o Nissan LMP1. “Foi apenas um teste”

Brasileiros Nelson Piquet Jr. e Bruno Junqueira podem fazer parte da equipe ano que vem. (foto: NISMO)

Nelson Piquet Jr. que atualmente disputa a Fórmula E, testou no início deste mês no circuito de NOLA nos EUA o polêmico LMP1 da Nissan. Ao seu lado estiveram Bruno Junqueira e Memo Rojas, dois pilotos acostumados com protótipos e que disputam a IMSA.

“Foi um carro divertido, muito rápido e divertido de conduzir”, disse Piquet em entrevista ao site Motorsport.com. “Quando quando você dirige um carro diferente é divertido para aprender e fazer coisas diferentes. Eu gostei. É um carro diferente. Com certeza ele tem uma nova tecnologia e é um pouco diferente, mas acho que é difícil para mim encontrar algo que realmente me impressione porque eu dirigi tudo na minha carreira.”

Nelsinho que está atualmente com 30 anos deixou claro que foi apenas um testes. “Para o momento, foi apenas um teste. Eles precisavam de um piloto para testar em NOLA e foi isso.” Por enquanto Harry Tincknell, Jann Mardenborough e Tsugio Matsuda, são os únicos pilotos confirmados para a temporada 2016. Em relação a Piquet, Junqueira e Rojas nada está certo, mas a imprensa internacional dá como certa a contratação deles.

Novos testes estão programados para Fevereiro também no circuito de NOLA.

Nissan LMP1 em testes nos EUA

Teremos um 2016 melhos? (Foto: DailySportCar.com)

 

O sempre polêmico Nissan GT-R NISMO LM, começou uma bateria de testes no circuito de COTA como preparação para a temporad 2016 do Mundial de Endurance. Se em 2015 o modelo só andou em Le Mans, por conta de problemas no sistema de suspensão e híbrido, tudo deve ser diferente em 2016.

Segundo o site DailySportCar.com o LMP irá participar das primeiras provas do WEC sem seu sistema híbrido para evitar novos problemas. No campo dos pilotos se expecula que Nelson Piquet Jr, Memo Rojas e Bruno Junqueira podem participar da equipe no próximo ano.

Já Olivier Pla estará a serviço da Ford em seu retorno de forma oficial ao Endurance. Os demais nomes devem vir do programa GT Academy.

Nissan cancela participação no WEC em 2015

Qual a novidade? (Foto: Nissan)

Já era esperado. A Nissan divulgou na tarde desta quinta um comunicado que reflete a atual situação da equipe no Mundial de Endurance.

“Estamos empenhados em competir no mais alto nível e não somos felizes quando não estamos vencendo”, disse o presidente da NISMO Shoichi Miyatani. “Não vamos esquecer que, embora não tenhamos feito progresso com nosso programa LMP1, ganhamos o título de pilotos no Blancpain Endurance Series com o Nissan GT-R NISMO GT3, além de várias vitórias na GT500 no Japão. Corridas são uma parte vital do nosso DNA e vamos trabalhar para obter este direito.”

Os adiamentos foram uma constante por parte da equipe que tem base em Indianápolis nos EUA. O carro nunca foi rápido e a equipe sempre foi acusada de investir mais em propaganda do que no desenvolvimento do GT-R LMP1 NISMO. O LMP chegou a competir em Le Mans, mas enfrentaram problemas de durabilidade sendo mais lentos que protótipos da classe LMP2.

Após a grande clássica a equipe decidiu se concentrar no desenvolvimento do carro, “pulando” as etapas, não dando um prazo para voltar a pista. Testes recentes no Circuito das Américas mostraram ganhos significativos em todas as partes do carro. Mesmo assim a direção da equipe tomou a decisão de voltar somente em 2016.

Além do cancelamento para 2015, a equipe anunciou a chegada de Michael Carcamo que irá se juntar aos engenheiros comandados por Ben Bowlby, desenhista dos GT-R. “Ben estava muito ocupado, gerenciando o projeto, construção e a operação de corrida e testes”, disse Carcamo. “Isso é muito para uma pessoa só, especialmente com um conceito que requer esse nível de desenvolvimento. O meu conhecimento em processos de engenharia da Nissan e experiência em planejamento do projeto vai ajudar Ben a se concentrar na equipe em fazer o carro cumprir a sua promessa.”

“O desafio que assumimos foi  monumental. Nós temos que aprender tudo sobre a dinâmica deste novo carro e todo o ajuste de desempenho, vai levar um longo tempo para encontrarmos o ponto ideal de desempenho. Reconhecemos esse desafio e nós vamos adicionar toda a infra-estrutura para levar o carro a vitória.” Finalizou.

Nissan não compete em Nurburgrig e não tem data para voltar ao WEC

Fabricante vai continuar a desenvolver o carro. (Foto: Divulgação NISMO)

Por meio de nota na manhã desta Sexta (07), a Nissan anunciou que não vai participar das 6 horas de Nurburgring que vai ser realizada no dia 30 de Agosto na Alemanha. O motivo já é conhecido. As dificuldades e durabilidade do GT-R LM, que fez apenas uma prova este ano as 24 horas de Le Mans em Junho. Ainda segundo a nota não existe dada para voltar ao WEC

“Sabemos que as pessoas vão se decepcionar, mas ninguém pode estar mais decepcionado do que nós” disse Shoichi Miyatani, presidente da NISMO .“Queremos estar na corrida, mas também queremos ser competitivos. É por isso que optamos por continuar o nosso programa de testes em preparação ao FIA WEC. Quando você inova, você não desistir no primeiro obstáculo. Estamos determinados a enfrentar este desafio. “

Esta mudança não afeta os demais programas motorsports da marca como a Blancpain Endurance Series. “Temos dito que a inovação dói”, disse Darren Cox, chefe global de marca NISMO, em marketing e vendas. “Nós construímos um P1 que é muito diferente de outros carros de corrida para continuar estimulando a inovação no automobilismo. A beleza deste programa é que as pessoas estão determinados a ter sucesso. Isso mostrou mais uma vez que as pessoas querem algo diferente no automobilismo e dá motivação extra para tornar o nosso P1 competitivo. “

A Nissan irá agora prosseguir o seu programa de testes, principalmente nos Estados Unidos, mas também em outros países. A decisão de voltar à competição será tomada mais tarde, e, dependendo da realização de testes próximos.

“Nós temos muitas áreas para trabalhar”, disse Ben Bowlby, diretor técnico do programa LMP1. “Temos de garantir que temos a melhor opção disponível para ERS. A equipe vem crescendo dentro das instalações da NISMO. Temos a intenção de manter uma atmosfera aberta em torno do programa e postar atualizações todos os dias durante todo o processo.” Para finalizar Darren Cox disse. “A nossa primeira prioridade é o carro, mas entendemos que os fãs ea media estão interessados ​​em nosso progresso. “

 

Nissan com tempo próximo dos LMP1-L em COTA

Será que desta vez vai? (Foto: Guetty Imagens)

Assim como as principais equipes do Mundial de Endurance testaram semana passada em Nurburgring, a Nissan dedicou dois dias com intensos trabalhos no circuito de Austin no Texas.

O controverso GT-R NISMO enfrentou uma maratona de testes sem apresentar grandes problemas. Os pilotos Olivier Pla e Harry Tincknell usaram o Nissan #22 com uma configuração de alto downforce.

Os testes foram sem os sistemas de recuperação de energia. Segundo informações extra oficiais obtidas por integrantes da equipe o melhor tempo foi na casa de 1:59sec. Para termos uma base a pole na edição de 2014 da prova americana obtida pela Toyota foi de 1:49sec.

Devemos levar em conta as condições em que o teste foi feito, mas se baseando apenas em tempos absolutos o GT-R estaria dentro da tolerância de cinco segundos, já que o pole da LMP1-L foi de 1:54.1, obtido pelo Rebellion R-One. Assim o carro nipônico não estaria desclassificado como aconteceu em Le Mans.

Durante os testes foram utilizados novos componentes na suspensão, principal defeito do carro em Sarthe. Ainda segundo fontes do site Racer.com o carro se mostrou “seguro”. A próxima etapa do Mundial de Endurance será na Alemanha, com as 6 horas de Nurburgring marcadas para o dia 30 de Agosto.

Nissan recruta profissionais para programa LMP1

Qual o futuro e o real problema da Nissan? (Foto: Divulgação Guetty Imagens)

A Nissan testou durante esta semana no circuito de Austin o seu GT-R LM NISMO. De acordo com informações divulgadas pelo site Endurance.info a equipe está direcionando vários engenheiros dos demias setores da companhia para ajudar no desenvolvimento do carro.

Ainda segundo a nota todo o corpo técnico que começou o desenvolvimento do carro será substituído ou terá uma forte ajuda vindo dos demais setores do grupo Nissan. As áreas que deverão receber reforço são: chassi, fibra de carbono, reabastecimento, engenheiro de dados, assistente de engenheiro de corrida. desenhista de caixa de velocidades, engenheiro de design, gerente de departamento de eletrônica, engenheiro estrutural.

Não só o pessoal da própria marca está sendo buscado. Quem tiver experiência comprovada com engenharia automotiva pode se “candidatar” a vaga. Resta saber se a equipe vai estar presente nas 6 horas de Nurburgring. Ainda segundo a nota do site francês o único setor que não tem “vagas” em aberto é o departamento de Marketing.

Nissan testa em COTA e avalia permanência na LMP1

Carros da marca foram desclassificados em Le Mans por não terem obtido o tempo mínimo nos treinos. (Foto: Divulgação NISMO)

A Nissan que vêm enfrentando problemas com seu GT-R LM NISMO que estreou nas 24 horas de Le Mans. após várias adiamentos desde o início do ano. Por conta deste mal desempenho a equipe baseada nos EUA iniciar uma bateria de testes no circuito de Austin no Textas entre os dias 28 e 29 de Junho, visando a próxima etapa do Mundial de Endurance que acontece em Nurburgring na Alemanha no dia 30 de Agosto.

O LMP1 contará com um novo kit aerodiâmico com alto dowforce, novo sistema de freios além de uma suspensão revisada. Foram os freios e a suspensão os principais problemas durante as 24 horas de Le Mans em Junho.

A equipe também já tinha anunciado que o carro não iria competir com seus sistema híbridos no restante da temporada do WEC.

Futuro do programa LMP1 é incerto.

Ainda nesta semana o futuro do programa LMP1 da marca será decidido em uma reunião na sede da Nissan no Japão. Em declarações ao site Sportscar365 o encontro deve avaliar a permanencia ou não da marca na principal categoria do WEC. O programa tem validade de 2 anos para a atual geração do GT-R NISMO.

O carro chegou a ser desclassificado durante o treino classificatório em Sarthe por não ter obtido o tempo mínino necessário. Em meio a crise o presidente da Nissan Carlos Ghosn admitiu que a expectativa em torno do projeto do carro não saiu como deveria.

“A Nissan tem sido sempre associada com a inovação”, disse Ghosn. “Nós fizemos uma tentativa que não se mostrou frutífera. Temos de reavaliar a estratégia. Queríamos ser diferentes e competitivos, mas fomos apenas diferentes.”

Porém membros da equipe garantiram que o programa não será alterado e os testes em Austin irão definir novos rumos para a equipe.

Nissan corre em Nurburgring somente com KERS

A Nissan foi destacada a pior equipe da última edição das 24 horas de Le Mans, a marca foi alvo de críticas por investir mais em propaganda do que no desenvolvimento propriamente dito.

Para a próxima etapa do Mundial de Endurance que será disputada em Nurburgring o fabricante informou que não irá competir com seus sistema híbridos, e mais, provavelmente só irá correr com o KERS.

“Obviamente, os dois maiores problemas que tivemos não envolveram o KERS, o outro sistema teve um efeito contrário que acabou fazendo o carro consumir mais combustível e freios.” Disse Darren Cox diretor de Marketing da marca ao site Sportscar365. “Estávamos perdendo 2 MJ de energia por volta”

“O que nós não esperávamos era a incapacidade do carro para passar por cima das zebras muito altas. Você perde uma quantidade significativa de tempo. Mas fomos conservadores, já que não queríamos que os três carros tivessem problemas com a suspensão.”

Assim os carros não fizeram um bom tempo de volta durante todo o final de semana. O melhor tempo foi de 3:35.888, cerca de 18 segundos dos primeiros colocados. “Ele tinha uma espiral negativa em tempos de volta”, disse ele. “Resolvemos não arriscar e assim ganhamos quilometragem com o carro.”

“Foi um fim de semana difícil para todos. Ter que tomar a decisão de testar efetivamente no fim de semana e não competir foi muito doloroso. Mas foi a coisa certa a fazer. “

Cox disse que a decisão de desativar a sistema híbrido, que é obrigatório para todas as equipes da classe LMP1, foi feita devido a preocupações com a confiabilidade com a unidade 2 MJ.

“Ele iria nos causar mais problemas do que benefícios”, disse ele. “Foi um grande risco ligar o sistema. Isso é obviamente algo que estamos tentando mudar para o próximo ano.”

Por conta disso a equipe entrou em contato com a ACO, para verificar se a entidade bem como as demais equipes LMP1 aceitem que o carro corra sem alguns dos sistemas híbridos nas etapas finais do WEC.

Para a etapa de Nurburgring a equipe está planejando um novo pacote aerodinâmico, correção em problemas de suspensão e freios. “É evidente que temos de fazer alguns upgrades para a suspensão, que já estavam previstos”, disse Cox. “De certa forma, o híbrido torna-se uma questão secundária. Nós temos que fazer o trabalho de carro, fundamentalmente.” A equipe volta para os Estados Unidos para testar as melhorias, segundo o dirigente os dois carros que irão competir na Alemanha terão três pilotos, faltando apenas a confirmação de quem pilotará qual carro.

 

Após 17 anos Porsche vence pela 17º em Le Mans

Porsche estraga festa da Audi. (Foto: Cortesia Pedro Mendes)

A Porsche conseguiu na manhã desde Domingo (14), conquistar pelas 17º vez a vitória geral nas 24 horas de Le Mans, disputada no circuito de Sarthe na França. A prova que tem sido dominada nos últimos anos pela Audi, viu seus irmãos (Porsche e Audi fazem parte do grupo VW) dominaram a prova durante a madrugada quando a temperatura da pista caiu drasticamente e se beneficiou dos erros dos seus adversários.

Presente desde 2014 na classe LMP1 a Porsche traçou um extenso programa de testes que culminou com a vitória do #19 dos pilotos Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy que pilotaram o terceiro carro da equipe na prova.

Ao todo foram mais de 30 mil quilômetros em testes, aumento da capacidade de recuperação de energia que passou de 4 MJ para 8 MJ e um complexo sistema que fez do carro um dos maiores projetos automotivos dos últimos tempos.

Resultado final da prova.

Velocidades máximas.

O 919 é o único carro no WEC utilizando dois sistemas de recuperação de energia diferentes. O primeiro já está sendo usado em uma forma semelhante no 918 Spyder, aonde um gerador no eixo dianteiro converte a energia cinética em energia elétrica durante a frenagem. O segundo sistema é novo e utiliza uma unidade de turbina-gerador adicional no sistema de escape que funciona em paralelo com o turbocompressor , e converte a energia do fluxo de gases de escape em energia eléctrica. Assim, o Porsche 919 Hybrid é o único carro que recupera a energia não só quando os freios são acionados, mas também quando se acelera. “Nós também planejamo adaptar o sistema de recuperação de energia dos gases de escape para uso em veículos de produção”, diz  Wolfgang Hatz um dos diretores da marca.

Ainda nos treinos livres e classificatórios a Porsche mostrou um domínio com o #18 pilotado por Neel Jani marcando 3:16.887, recorde da pista. Muito se falou da confiabilidade do carro e da recuperação da Audi que venceu as duas primeiras etapas do WEC em 2015 em Silverstone e SPA.

De terceiro carro a campeões de Le Mans! (Foto: Divulgação Porsche)

Logo no começo da prova os três carros da Porsche saltaram na frente e conseguiram abrir uma boa vantagem, mas com um chassi mais acertado e com um consumo menor de pneus a Audi fez se valer do seu histórico e experiência em Le Mans e chegou a liderar com o #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer.

Os pilotos do #19 falam:

Earl Bamber: “É uma sensação incrível. Tenho desfrutado cada stint. É sido um longo, longo dia além de à noite e, em seguida, novamente na parte da manhã.  Mas não estou cansado. Eu pensei que eu teria ouvido barulhos estranhos no carro. Mas, é claro, você ouve todo tipo de ruído, se você está no seu caminho para ganhar Le Mans.”

Nico Hulkenberg: “Eu apreciei cada momento, estes carros são muito divertidos de conduzir e esta é uma enorme pista. O ritmo era muito alto, e não é o que se esperaria de corridas de endurance. Especialmente à noite quando as temperaturas abaixam um pouco, o carro foi fantástico para dirigir.”

Nick Tandy: “Este é um dia fantástico. É difícil expressar o que estou sentindo ao vencer Le Mans com um Porsche. “

O Porsche #18 favorito a vencer a prova e que liderava nas primeiras horas acabou sofrendo uma punição por ter ultrapassado um competidor durante um setor de bandeira amarela. Assim deixou o caminho livre para o #19 liderar e se valor das baixas temperaturas da madrugada para ampliar a vantagem. Com uma pilotagem precisa Nick Tandy deixou os carros #7 e #9 da Audi para trás, que também enfrentaram problemas, o #7 acabou tendo a tampa do motor solta na hora 16 e o #9 teve que retornar várias vezes para os boxes por problemas na direção.

Com a primeira posição garantida, a Porsche trabalhou para garantir o segundo lugar para o #17 de Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Harley, que mesmo com a punição no início da prova souberam aproveitar o bom rendimento do carro.

Em terceiro o Audi #7 favoritos a prova, André Lotterer assumiu a liderança na segunda hora, mas foi forçado a fazer uma parada não programada uma hora mais tarde por contada de problemas na carenagem traseira. O terceiro carro da equipe o #9 de Filipe Albuquerque, Marco Bonanomi e René Rast chegaram a liderar mas também enfrentaram problemas com o carro, desta vez na suspensão e acabaram na sexta posição.

KCMG Racing supera favoritos e vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação KCMG Racing)

Já o Audi #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis sofreu uma forte colisão ainda no início da prova na curva Indianápolis, por conta de uma “zona lenta”. Loic Duval que pilotava no momento conseguiu levar o carro aos boxes que ficou menos de 7 minutos parado. Voltou a pista e conseguiu a quarta colocação.

A atual campeã do WEC, Toyota teve problemas próprios, O #1 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima teve um contato na quinta hora de prova, perdendo muito tempo nos boxes. Como consequencia o carro terminou na oitava posição no geral, atrás do seu irmão o #2 de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway. O desempenho da marca não lembra em nada o “trovão” que foram na temporada passada. Tanto que a volta mais rápida do #2 foi mais de 4 segundos mais lenta do que dos rivais da Audi e Porsche.

Entre as equipes privadas a Rebellion Racing foi a melhor colocada com o #13 de Dominik Kraihamer, Daniel Abt e Alexandre Imperatori terminaram em um 18º lugar. O #13 fez várias visitas a garagem, bem como seu concorrente direto o #4 da Team ByKolles que não completou a prova.

A grande decepção da prova foi a Nissan que completou as 24 horas penas com o #22 de  Michael Krumm, Alex Buncombe e Harry Tincknell na 40º posição a 150 voltas do líder Porsche. Os demais carros enfrentaram diversos problemas e não completaram a prova.

Nissan foi destacada a maior decepção da prova. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe LMP2 a vitória foi absoluta da equipe KCMG Racing com o Oreca 05 #47 de Matt Howson, Richard Brandley e Nicolas Lapierre, que não teve adversários durante as 24 horas. Com uma pilotagem precisa a diferença para os demais competidores da classe por muitas vezes chegou a mais de 1 minuto.

A equipe passou apenas por dois sustos. Um veio em 19 horas, quando Bradley saiu da pista junto com o #23 da equipe Nissan, e na 22 horas, quando Lapierre também saiu na culva Indianapolis.

O segundo lugar na classe o Gibson #38 da Jota Sport dos pilotos Simon Dolan, Mitch Evans e Olivier Turvey só veio após um toque do Oreca #46 da TDS Racing com o Aston Martin #99 pilotado por Fernando Rees. Neste momento da prova o Aston #99 tinha acabado de trocar os freios. Os dois carros conseguiram voltar para a prova.

Neste momento O #26 da equipe G-Drive Racing #48 Murphy Prototypes além do #38 ganharam uma posição. O #38 ainda teve que fazer uma parada nos boxes para trocar o  potenciômetro da caixa de marchas.Na terceira e quarta posição os dois carros da G-Drive Racing com o #26 de Roman Rusinov, Julien Canal e Sam Bird e o #28 de Gustavo Yacaman, Pipo Derani e Ricardo Gonzales.

Corvette volta a vencer em Sarthe. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe GTE-PRO uma forte disputada beneficiou a vitória do Corvette #64 do trio formado por Olivier Gavin, Tommy Milner e Jordan Taylor. Foi a primeira vitória do fabricante desde 2011 e desde que trocou a classe GT1 pela GT2 e depois GTE.

A briga foi com o #51 da equipe AF Corse que chegou a liderar mas foi superado. A Ferrari passou uma uma troca de pastilhas de freio, porém sofreu um um pneu furado. O dama da Ferrari não terminou e o carro teve que voltar ao boxes para trocar o cambio, perdendo seus voltas e quase meia hora.

Em segundo e com 5 voltas de desvantagem a Ferrari #71 da equipe AF Corse de Davide Rigon, James Calado e Olivier Beretta. Esse trio perdeu quatro voltas no início da corrida para mudar o motor de arranque. A Ferrari #51 terminou em terceiro lugar, a frente do Aston Martin #95, Porsche #91 e Aston #99.

Já na classe GTE-AM o drama tomou conta faltando pouco mais de 40 minutos para o final. O Aston Martin #99 do trio formado por Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy, acabou batendo na entrada da reta dos boxes pelas mãos de Dalla Lana. O #99 tinha uma confortável liderança e viu seus esforços irem por terra depois de 23 horas de prova.

Com o Aston fora, a Ferrari #72  da equipe SMP Racing acabou vencendo na classe. Andrea Bertolini, Victor Shaytar e Alexey Basov. Com o feito a SMP é a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans.

SMP Racing, a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans na classe GTE-AM. (Foto: Divulgação SMP Racing)

Em terceiro o Porsche #77 da Dempsey-Proton e a Ferrari #62 da Scuderia Corsa . Patrick Dempsey dividiu o carro #77 com Patrick Long e Marco Seefried, enquanto Townsend Bell, Bill Sweedler e Jeff Segal compartilharam o carro #62. É o primeiro dos cinco pilotos em Le Mans com execpção de Patrick Long. O único Viper o #53 da equipe Riley que chegou a liderar a prova abandonou com problemas no câmbio.

Patrick Dempsey, visivelmente emocionado comemora o feito “Le Mans é uma corrida maravilhosa. É sempre uma grande experiência competir aqui. Para nós, a última hora de corrida foi uma batalha particularmente difícil. Felizmente, fomos recompensados com um pódio. Só por isso, todo o trabalho duro das últimas semanas e meses valeram a pena. Estou orgulhoso da equipe. “ Completou.