Morand Racing e Rebellion Racing estudam parceria

Equipe perdeu dois dos principais patrocinadores. (Foto: Divulgação Morand Racing)

As equipes Suíças Morand Racing e Rebellion Racing estudam uma parceria para ampliar a participação de ambas no Mundial de Endurance.

Os planos teriam inicio em 2016. A Morand compete com um Morgan Judd na classe LMP2 e vem enfrentando dificuldades financeiras desde que trocou o ELMS pelo WEC. A crise se agravou quando dois dos principais patrocinadores desistiram do programa. Como resultado a equipe vem competindo apenas com 1 carro.

Para o chefe da equipe Benoit Morand a associação de ambas equipes seria benéfica. “Sim, mas no momento nada está finalizado”, disse Morand ao site Endurance-Info. “As discussões estão em andamento para ver o que podemos fazer juntos.”

Já o dono da Rebebellion Racing Alexandre Pesci deseja criar uma estrutura que tenha protótipos nas três classes (P1, P2 e P3), além de um interesse em competir nos EUA. “Há também interesse em ir para os EUA. A categoria é interessante porque você pode lutar pela vitória no geral.”

Caso a aliança seja realmente feita o caminho mais lógico é a troca do modelo Judd por um Oreca 05, já que o carro utiliza a mesma base do R-One feito para a Rebellion Racing. Há também o interesse em estabelecer um programa LMP3, e como a Oreca não está elegível para construir um chassis, as opções se voltam para o novo Ligier Js P3.

“Eu estava um pouco cético na apresentação da classe no ano passado, mas eu mudei de ideia”, disse Morand. “Eu acho que esta categoria tem um futuro brilhante. Com o orçamento, que poderia funcionar em vários campeonatos. Os LMP3 são uma verdadeira porta de entrada para os LMP2 e LMP1. Eu posso ver LMP3 como um trampolim para jovens pilotos para ir para o próximo nível.”

A equipe está a procura de um terceiro piloto para se juntar a Pierre Ragues e Olivier Webb, já que Zoel Amberg está afastado por problemas médicos. A equipe testou piloto da Fórmula 3 Matt Rao esta semana em Nürburgring.

Pit Girls estão extintas do WEC

Um das mais antigas tradições em corridas automobilísticas estão com os dias contatos, pelo menos no Mundial de Endurance. Durante a apresentação oficial da modalidade nesta Sexta-feira (02) em Londres o presidente do WEC Gerard Neveu em entrevista a Reuters afirmou que as Pit girls são coisa do passado.

“A partir de Silverstone na próxima semana, você não irá mais ver as grid girls, como no passado”, disse Neveu. “Para mim, isso é  passado. As condição das mulheres são um pouco diferente agora. “

Para o dirigente as mulheres podem desempenhar funções mais importantes no automobilismo, sem serem meras peças decorativas. Exemplos de mulheres que competem não faltam como Keiko Ihara que compete pela OAK Racing e a engenheira Leena Gade da Audi.

Outra novidade é do procedimento de largada é que os carros irão ficar “estacionados” na grid antes da formação para a volta de apresentação, como acontece nas corridas americanas.

Aston Martin define pilotos para o WEC e Le Mans

A Aston Martin Racing divulgou nesta Quinta-feira (19), seus pilotos que irão competir nas 24 horas de Le Mans e no Mundial de Endurance.

O time Britânico terá três carros na classe GTE-PRO. Darren Turnes e Stefan Muecke estão confirmados no #97, com a companhia de Rob Bell para as provas de SPA e Le Mans.

“É fantástico voltar a Aston Martin Racing, especialmente nas 24 Horas de Le Mans”, disse Bell. “Eu acho que Darren e Stefan são fortes juntos, assim teremos  chance de sucesso.” Para o #95 Marco Sorensen, Christoffer Nygaard e Nicki Thiim e Alex MacDowell, Fernando Rees e Richie Stanaway.

Na classe GTE-AM, o #96 terá Francesco Castellacci, Roald Goethe e Stuart Hall. Para o #98 Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda.

Além do programa WEC e Le Mans a equipe irá competir nas 24 horas de Nurburgring com 2 Vantage V8 GT3 com Turner, Muecke, Lamy, Stanaway, Lauda e Jonny Adam. “Anunciamos o nosso maior programa de corridas, dez anos após a vitória de estreia do Aston Martin Racing em Sebring, o que mostra claramente como a equipe tem progredido.” disse o CEO da  Aston Martin Andy Palmer.

“Nossas vitórias no ano passado sublinham a nossa capacidade de competir no mais alto nível, e estamos ansiosos para a temporada de 2015,  estamos antecipando mais um ano emocionante e altamente competitivo nas classes GT no WEC, bem como em Le Mans e Nürburgring.” Enfatizou.

Extreme Speed Motorsports e sua maratona global

Estreante este ano em uma temporada completa no mundial de Endurance a Extreme Speed Motorsprots se prepara para um desafio maior do que correr em diversos circuitos pelo mundo. Chegar até eles.

A organização liderada por Scott Sharp encara um novo desafio. O primeiro deles foi se adaptar depois de vários anos com o novo HPD ARX-04b que não fez uma boa apresentação nas 24 horas de Daytona.

Ainda em 2014 a equipe participou de duas rodadas do WEC em Austin e Xangai, mas uma temporada completa é um novo desafio. Para a primeira etapa do mundial será montado uma base em Great Bookham na Inglaterra ao sul de Londres. Assim poderá operar como as demais equipes europeias. Serão alugadas carretas e alguns mecânicos serão também contratados apenas para as primeiras corridas.

“Nós teremos que reestruturar os funcionários um pouco”, disse Robin Hill diretor de operações da ESM. “Tivemos algumas mudanças na equipe no final do ano passado agora temos dois integrantes ingleses, o que vai ser ótimo já que conhecemos pouco a Inglaterra.” Disse.

Indo contra a “tradição” das equipes americanas se unirem a alguma estrutura europeia a ESM vai iniciar a WEC sozinha. “Pensamos em uma parceria com alguma equipe local, mas a qualquer momento alguma decisão equivocada pode fazer todo o trabalho ir por terra. Por isso vamos sozinhos.”

Sorte, chuva e estratégia garantem dobradinha da Audi

(Foto: Audi)

A Audi venceu com dobradinha as 6 horas de Austin, primeira prova do Mundial de Endurance desde as 24 horas de Le Mans, em Junho. Prova esta que teve como fator determinante, a chuva que ocorreu nas primeiras horas e foi determinante para o resultado final.

Com um começo espetacular o Toyota #8 do trio Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi, que marcou a pole abriu uma considerável vantagem sobre os demais competidores. Tudo parecida decidido, visto que a Audi nos primeiros momentos não conseguia acompanhar sequer os modelos da Porsche.

Tendo como principal deficiência a velocidade em reta os 4 carros das equipes alemãs pareciam estar em uma corrida paralela até que uma forte chuva caiu no circuito levando vários carros a sair da pista, principalmente o Toyota #8 líder, bem como o #7 que tinha nas primeiras posições.

A corrida deve quer ser interrompida, visto a grande quantidade de chuva e as condições adversas da pista. Por sorte ou destino nenhum dos carros da Audi sofreu qualquer toque ou escapa de pista durante o dilúvio, e mesmo com um carro mais lento abriu uma vantagem considerável, já que seu principal adversário o Toyota #8 recomeçou a prova com uma volta de desvantagem.

Oreca da equipe KCMG vence na LMP2. (Foto: WEC)

Depois se viu uma grande alternância pela liderança da prova, e a estratégia foi determinante para a vitória do Audi #2 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer. Mesmo não tendo um carro competitivo a Porsche chegou a liderar nas horas finais, mas perdeu rendimento deixando o caminho livre para a dobradinha da equipe irmã.

O rendimento da Toyota e o trabalho que a equipe fez durante as “férias” surtiram efeito e o #8 acabou chegando em terceiro na mesma volta do líder. Já na classe LMP1-L o melhor carro foi o Rebellion #12 de Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche, que acabou na sétima posição no geral. A grande decepção da classe foi o Lotus que começou a corrida largando dos boxes e não foi competitivo em nenhum momento da prova. Terminou na 17º posição no geral a 19 voltas do líder e atrás de vários carros da classe LMP2.

Classe essa que teve um animo com a chegada da equipe ESM com seu HPD. A equipe americana que já anunciou que desistiu de competir em Petit Le Mans, última prova do TUSC pelo fato de não ter condições de ganhar a prova por conta de um favorecimento escancarado dos modelos DP vai jogar suas fichas e dinheiro no WEC a partir da etapa de Xangai.

O vencedor foi o Oreca 03 da equipe KCMG de Matt Howson, Richard Brandley e Tsugio Matsuda. Em segundo o também Oreca #27 da SMP Racing e em terceiro o HPD da Extreme Speed. Assim como no TUSC o Ligier JS P2, desta vez da G-Drive Racing vinha em bom ritmo mas depois de “voar” sob uma das zebras acabou danificando a suspensão traseira, obrigando o carro a ficar um bom tempo nos boxes para reparo. Terminou em 4º na sua classe e 14º no geral.

Aston Martin #97 vence na GTE-PRO. (Foto: WEC)

Entre os GTs da classe GTE-PRO, a competitividade foi intensa. Mostrando um desempenho superior durante todo o final de semana, a Aston Martin teve que enfrentar um forte concorrente, a Porsche que chegou a liderar boa parte da prova com o #91 mas durante uma das paradas nos boxes teve problemas para ligar o carro. Deixando o caminho livre para o Aston #97 de Darren Turner e Stefan Mucke. Em segundo chegou o Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki, fechando o pódio a Ferrari #71 da equipe AF Corse de Davide Rogon e James Calado. O “estreante” da prova o Corvette #65 pilotado por Rick e Jordan Taylor e Tommy Milner, não teve ritmo para acompanhar os adversários da classe, culpa da escolha errada dos pilotos já que os irmãos Taylor competem com um Corvette DP no TUSC e não tiveram tempo suficiente para se adaptar ao carro. Mas valeu pelo fato de vermos um Corvette em uma das etapas do Mundial. O Aston Martin #99 aonde compete o brasileiro Fernando Rees acabou na 6º posição.

Disputa entre os dois carros da equipe na classe GTE-AM, dá vitória para o #98. (Foto: WEC)

Entre os amadores da classe GTE-AM a Aston Martin conseguiu uma dobradinha. Esta foi a terceira vitória da equipe no ano e a segunda consecutiva. A briga entre os dois carros durou até as voltas finais com o #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, chegando a menos de 1 segudo do #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier Hansson e Richie Stanaway.

O Porsche #88 da Proton Competition liderou mais da metada da prova, mas com a perda de rendimento deixou o caminho livre para os modelos ingleses, mesmo assim terminou na terceira posição. O Porsche #75 da ProSpeed Competition perdeu 24 voltas depois de ter batido seu carro durante a quarta hora, terminando em oitavo.

A próxima etapa do mundial será no dia 12 de Outubro em Fuji.

Classificação final da prova

Velocidades obtidas

Classificação construtores classes GT

Classificação construtores LMP1

Classificação de pilotos LMP1

Audi vence e garante título do WEC em Xangai

Em uma corrida de 6 horas nada é decidido seja na luta pela pole ou na primeira hora da prova. Quem acompanhou os treinos, principalmente o classificatório se surpreendeu com o bom desempenho e a pole obtida pela Toyota com seu carro #7 era o ingrediente que faltava para termos uma corrida competitiva e assim tentar bater os Audi em condições normais de pista, ao contrário da etapa de Fuji quando tudo se resolveu em menos de 30 voltas.

Resultado final Xangai 2013

Já na largada o ritmo dos carros japoneses era superior aos alemães e tudo se desenhava para uma bela vitória, uma vitória convincente por parte da Toyota porém em 6 horas nem tudo é como deveria ser.

Equipe G-Drive vence mais uma

A vitória do Audi do trio Bénoit Tréluyer, Marcel Fassler e Andre Lotter em cima do Toyota #7 de Alex Wurz, Nicolas Lapierre se deu de uma forma que faz a F1 algo amador. Uma bela ultrapassagem. O endurance com sua grande diversidade de carros, pilotos e sem o jogo político conseguem fazer até as pistas construídas por Hermann Tilke se tornaram interessantes. Lembrando que o carro vencedor teve um pneu furado e um toque com um retardatário logo no começo da prova. Em resumo, estavam decididos a ganhar.

Tudo se resolveu depois da última sequencia de pit spot. A Toyota segura que conseguiria vencer sem precisar trocar pneus fez apenas uma parada para completar o combustível. A diferença era pequena quando saiu dos boxes e acabou sendo um prato cheio para o Audi #1 que já tinha feito a troca e estava com pneus em melhores condições.

Aston Martin #97 e #99 vencem na GTE-PRO

E mais um vez foi o tráfego que acabou decidindo em favor do carro da Audi. Em uma manobra ousada Bénoit Tréluyer superou tanto o Toyota que naquele momento estava sendo pilotado por Wurz bem como o Morgan da classe LMP2 que “atrapalhava” a disputada. Com pneus desgastado restou o Toyota levar o carro até a linha de chegada.

Em terceiro chegou o #2 campeões da temporada 2013 do WEC Allan McNish. Tom Kristensen e Loic Duval que fizeram uma corrida totalmente atípica se comparada aos “tiros” de velocidade. Em nenhum momento foram combativos e estava apenas levando o carro para o final da corrida. Com o terceiro lugar o #2 chega a 162 pontos contra 131,25 do Audi vencedor e como resta apenas 1 etapa é matematicamente impossível de ser alcançado. O título principalmente para McNish e Kristensen foi muito merecido visto um certo desprezo por parte dos seus companheiros de equipe, principalmente pela vitória nas 24 horas ano passado. Os “velhinhos” ainda tem muita gasolina para queimar.

Ferrari da 8Star Racing vence na GTE-AM

Já na classe LMP2 a vitória ficou com o #26 o Oreca da equipe G-Drive Racing. É o terceiro resultado positivo da equipe em quatro corridas o que mostra o bom entrosamento do trio John Martin, Roman Rusinov e Mike Conway. Em segundo o #24 da equipe OAK Racing de Oliver Pla, Alex Brundle e David Heinemeir- Hansson. A diferença do primeiro para o segundo também foi considerável com 34”240.

A superioridade da Aston Martin no seu centenário continua forte. A vitória na classe GTE-PRO foi dupla com o #97 dos pilotos Darren Turner e Stefan Mucke. Em segundo o #99 de Pedro Lamy, Bruno Senna (que voltou para a classe PRO) e Richie Stanaway. Em terceiro a uma volta do líder o Porsche #91 de Bergmeister e Pilet. O quarto lugar da dupla da AF Corse #51 de Bruni e Fisichella acabou beneficiando a luta pelo campeonato na classe já que tudo está indefinido. A classificação está com 125,5 para o time da Aston contra 120 da dupla da Ferrari.

Finalizando a classe GTE-AM a vitória ficou com a Ferrari #81 do trio Enzo Potolichio, Rui Águas e Davide Rigon com um bom desempenho. O segundo lugar ficou com o #76 o Porsche da equipe IMSA Performance Matmut de Narac, Vernay e Palttala que chegou a uma volta do líder. Em terceiro o Aston #96 de Campbell-Walter, Adam e Hall. A vitória da classe poderia ter sido do Aston #95 porém com problemas mecânicos abandonou com pouco mais de 100 voltas.

A próxima etapa será no dia 30 deste mês em Sakhir no Bahrein. Abaixo a classificação final.

Vitória da Audi com bom desempenho da Toyota

(Foto: Divulgação)

O Circuito das Américas provou neste final de semana, que além de muito bonito é funcional é perfeito para um tipo de categoria, o Endurance. Com suas retas longas e cotovelos foi o cenário perfeito para ultrapassagens e é claro toques. Assim como alguns voos já que muitas zebras tinham uma espécie de lombada o que acabou determinando o destino de muitos carros.

A primeira vítima foi o Audi #1 dos pilotos André Lotterer, Benoit Tréluyer e Marcel Fassler que ainda nas primeiras voltas e na pressa e alcançar o Audi #2 acabaram voando e logo na sequência acertado por um dos Porsche da classe GTE-PRO, resultado. Uma parada longa nos boxes e qualquer chance de lutar pela vitória indo por terra ainda mais depois de receber uma punição por “usar” a pisa de forma incorreta já nas horas finais. O fato é que o trio em nenhum momento do final de semana foi páreo para os vencedores Tom Kristesen, Loic Duval e Allan McNish que foram impecáveis na condução e até surpresos com o desempenho do Toyota #8 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Stéphane Sarrazin que deu um certo trabalho parta os vencedores principalmente durante as paradas para troca de pilotos e reabastecimento. O Toyota tinha um menor consumo e nos trechos sinuosos do circuito tinha um rendimento melhor do que os Audi. A diferença de apenas 23.617 segundos mostra que a história teria sido outra em Interlagos se o carro não tivesse sofrido um acidente nas voltas iniciais.

#26 repete vitória da etapa de Interlagos. (Foto: Divulgação)

Tanto que na saída do carro nos boxes a comemoração efusiva de McNish, mostra que a coisa não foi tão fácil como era esperado. Para a próxima etapa em Fuji a coisa será interessante. Em quarto lugar na classe o #12 da equipe Rebellion Racing chega a 4 voltas do vencedor e apenas cumpre tabela já que não tem adversários diretos.

Bruno Senna com ótima pilotagem vence na GTE-PRO

Na classe LMP2 a falta de controle, acabou tirando uma dobradinha certa da equipe OAK Racing. Os dois carros da equipe o #24 e #35 que vinham muito próximos, acabaram se chocando depois de um deles ter perdido o controle no final da grande reta, e “voado” em cima do carro irmão. Os dois acabaram voltando para os boxes perdendo muito tempo com reparos. Assim a vitória ficou com o #26 da equipe G-Drive Racing, de Roman Rusniv, Mike Conway e John Martin, que repetiram o feito de Interlagos. Em segundo, o #49 da equipe Pecom Racing de Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer. O terceiro lugar ficou com o Lotus T128 #32 de Thomas Holzer, Dominik Kraihamer e Jan Charouz, que conquistou o primeiro pódio da temporada. O outro carro da equipe #31 teve problemas ainda na largada e abandonou sem completar nenhuma volta.

Entre os GTs da classe PRO a vitória incontestável do #99 o Aston Martin de Bruno Senna e Fréderic Makwiecki. Senna que fez a volta mais rápida nos treinos, ganhou praticamente de ponta a pontaae vem se firmando com um dos novos talentos do Endurance. Seria de muita burrice querer abandonar a carreia vitoriosa, que está tendo nas corridas de longa duração para pilotar em alguma equipe medíocre na F1. A Ferrari reagiu e conquistou os outros lugares no pódio, em segundo com o #51 de Gianmaria Bruni e Giancarlo Fisichella e o #71 de Kamui Kobayashi e Toni Vilander. Em quarto o Porsche #92 de Marc Lieb e Rrichard Lietz. O segundo carro da equipe acabou abandonando depois de problemas incendiários quando na sua parada dos boxes.

Dobradinha da Aston Martin na GTE-AM com #96 e #95

Na classe GTE-AM, a dobradinha da Aston Martin mostra a força que a equipe apresentando no campeonato mesmo depois dos ajustes de desempenho. O Vencedor foi o #96 de Stuart Hall, Jamie Campbell, seguido sempre de perto pelo #95 de Christoffer Nygaard, Kristian Poulsen e Nick Thiim. Fechando o pódio o Porsche 911 #76 da equipe IMSA Performance Matmut de Raymond Narac e Jean-Karl Vernay.

A prova foi boa com pegas em praticamente todas as classes. Claro que o bom desempenho do Toyota ajudou em muito no bom andamento da prova visto que teremos dois TS030 na prova de Fuji que será realizada no dia 20 de Outubro.

Classificação final das 6 horas de Austin

Audi faz dobradinha em Interlagos.

A foto ai em cima mostra um pouco do que foram as 6 horas de São Paulo e mais uma vez comprova que no automobilismo ainda existem pilotos que correm para vencer, independente das suas dificuldades. O acidente do Toyota #8 com Stéphane Sarrazin, ainda na primeira hora da prova, quando encontrou a Lotus #32 mostrou a garra do piloto que era a esperança de que o time da Audi tivesse algum adversário na prova. O novo pacote aerodinâmico da equipe Japonesa teria surtido efeito, mesmo que a vitória não tivesse vindo, mas dificultando mais as coisas para a Audi.

Mas não foram, e mesmo fazendo uma largada melhor o Audi #2 do trio Kristensen, Duval e McNish não conseguiu segurar o ritmo do Audi #1 de Fassler, Tréluyer e Lotterer que estavam “brabinhos” pelo resultado de Le Mans, vencer em Interlagos era questão e honra. Venceram de forma tranquila até, e foram ajudados muito pelas 2 punições que o #2 teve em duas voltas seguidas. A primeira por conta de andar mais rápido nos boxes, e a outra que proporcionou um uma cena inusitada, já que o carro foi liberado com a roda traseira mal fixada e durante a saída dos boxes a roda soltou e saltou para cima do carro. Além de perder uma volta inteira com três rodas, recebeu a segunda punição por ter saído de forma insegura dos boxes. Esse não era o dia dos campeões de Le Mans e muito provavelmente estava agradecendo que esse azar se deu no Brasil e não em Sarthe.

Audi #1 com vitória fácil

Por conta do acidente do Toyota o que se viu foi uma bandeira amarela que fez os torcedores pensarem que estavam assistindo uma prova da Fórmula Indy ou da NASCAR. O carro de segurança passou praticamente 1 hora na pista para a manutenção da barreira de pneus e a retirada de 2 carros. Faltou planejamento, visto que o reparo era algo simples. Parecia que não tinha guincho perto da área, ou se não tivesse que fossem postos estes veículos nas áreas com maior incidência de acidentes. A prova teve, de fato, 5 horas de duração. Acredito que a organização, acostumada as categorias com regras não tão rigorosas, deveria ter sido melhor instruída neste sentido. Mesmo em uma prova longa aonde o público (no Brasil) não está acostumado esta paralização lenta acabou esfriando e muito a atenção do público.

Ainda na P1 o terceiro lugar ficou com o #12 da equipe Rebellion do trio Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche que correu praticamente sozinho, já que o HPD da equipe Strakka Racing abandonou o campeonato, poupando recursos para a temporada 2014. A própria Rebellion vai fazer o restante da temporada com apenas 1 carro já que desenvolve um novo LMP1 em parceria com a Oreca.

G-Drive vence na LMP2

Na classe LMP2 tivemos um belo duelo entre as equipes OAK Racing e G-Drive Racing. O consumo ligeiramente maior por conta dos carros de OAK Racing, obrigando a mais paradas, culminou com a vitória do #26 dos pilotos Roman Rusinov, Mike Conway e John Martin. Em segundo o #35 da OAK Racing com Bertrand Baguette, Ricardo Gonzales e Martin Plowman. Fechando o pódio da LMP2 o #49 da Pecom Racing dos pilotos Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer.

Já na classe GTE-PRO aconteceu de tudo. Carros com três rodas, carro pegando fogo e muita decepção para quem esperava uma vitória do brasileiro Bruno Senna. Ainda nas primeiras voltas, a primeira baixa foi com o Porsche #92 que teve o pneu dianteiro furado, mas que se recuperou rapidamente. A disputa durante toda a prova foi entre os carros da AF Corse e Aston Martin e o ajuste de desempenho imposto para os modelos britânicos e alemães não surtiu aquele efeito todo que se esperava, mas foi benéfico para a Ferrari que venceu com o #51 pilotado por Gianmaria Bruni e Giancarlo Fisichella que seguraram a pressão do #97 da equipe Aston Martin da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. Em terceiro o Porsche #91 de Jorg Bergmeister e Patrick Pilet.

Ferrari teve uma bela disputa com a Aston Martin

Bruno Senna que vinha na quarta posição acabou se envolvendo em um acidente e teve a suspensão traseira do seu carro quebrada, impossibilitando o #99 de um bom resultado, visto que era favorito a vitória. Outro carro que teve problemas foi a Ferrari #71 da dupla KAmui Kobayashi e Toni Vilander que pegou fogo e mostrou um Vilander exímio saltador, tendo em vista o medo de ser atingido por uma explosão.

Entre os GTs da classe AM a vitória ficou com o #96, da equipe Aston Martin da dupla Stuart Hall e Jamie Campbell, em segundo a Ferrari #81, da equipe Enzo Potolicchio, Rui Aguas e Davide Rigon. Fechando o pódio o Porsche #88 da equipe Proton Competition de Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti. O Brasileiro Fernando Rees, da equipe Larbre, enfrentou problemas em todo o final de semana com troca de motor e fez apenas uma prova para cumprir tabela. Terminou em 6º.

Equipe 8 Star vence entre os amadores.

Se comparada a primeira edição da prova em 2012, as 6 horas de São Paulo tiveram um crescimento considerável, mesmo com as arquibancada bem vazias se comparada a outras categorias. A transmissão da prova na íntegra por parte do SPORTV também melhorou e muito, os comentaristas não são especialistas em endurance, mas não desapontaram e, principalmente, não foram repetitivos em uma prova de 6 horas, o que é algo raro. Talvez o único senão seja as comparações demasiadas com a F1. Está certo que para o grande público endurance ainda é algo novo e é uma modalidade bem mais complexa, com muito mais detalhes do que a F1, mas não vai adiantar nada querer promover o campeonato sendo algo secundário em relação a F1. Os dois tem suas características sim, mas tem filosofias destinas. Em nada vai mudar o filho de Alain Prost correr na mesma pista que o sobrinho de Senna. Eles iriam disputar alguma coisa? Nem da mesma categoria eram. Se querem fazer algo diferenciado, que invistam na história da categoria que é muito mais rica do que qualquer outro campeonato, sem comparações baratas e sempre puxando a sardinha para pilotos brasileiros. A próxima etapa será no Circuito das Américas nos EUA, no dia 21 de Setembro. Até lá.

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Status GP firma parceria com a equipe HMV Racing para o WEC de 2013

 

(Foto: Divulgação)

A Status GP, que competiu em algumas provas do WEC e no ELMS deste ano, já começa a pensar no WEC do ano que vem. Para tanto, firmou parceria com a equipe HMV Racing para alinharem um Lola B12/80 na classe LMP2.

Os testes começaram semana passada, na Espanha. Dependendo da localidade a equipe adotará o nome Status GP ou HVM Racing. no caso das prova em Indianápolis. Lembrando que a HVM compete na F-Indy. Os pilotos serão anunciados em breve.

WEC Xangai. Toyota fecha temporada com vitória fácil

A última etapa do WEC em Xangay parecia um repeteco do que aconteceu no Bahrain. Toyota dominou de ponta a ponta sem dar chance para o fabricante Alemão tentar alguma coisa.

 Supremacia chegou a tal ponto que o time Japonês mesmo o alto consumo o que resultava em uma parada a mais que seus concorrentes chegaram com 58 segundos em cima do segundo colocado Tom Kristensen e Allan McNish que tiveram sua vitória moral em cima dos campeões do primeiro WEC Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer.

 Os pilotos da Toyota Alexander Wurz e Nicolas Lapierre ganharam a terceiro corrida do ano. Surpresa? Para muito sim, visto que o carro que iria começar seu campeonato em SPA acabou tendo problemas e só alinhou em Le Mans. A equipe investiu e principalmente testou exaustivamente o que a Audi parece não ter feito e confiou demais no seu histórico e durabilidade do carro. Esperava que a Toyota seria uma nova Peugeot que nadava e muitas vezes morria na praia. Pagou o preço.

 Entre as equipes privadas a vitória ficou com o Lola #13 da equipe Rebellion que teve uma bela disputada com os dois HPD da equipe Strakka e JRM. O primeiro carro do time Rebellion estava liderando, porém acabou abandonando por problemas mecânicos. Mesmo perdendo a equipe em si está de parabéns pois venceu entre as equipes privadas e mesmo com os sérios problemas que enfrenta a Lola Cars não deixou de desenvolver o carro. Mérito também do ótimo e confiável motor Toyota que teve poucos problemas durante o ano e na briga interna com a Honda prevaleceu mesmo esta estando a vários anos no endurance.

 Na classe P2 a vitória ficou com o Oreca da equipe ADR-Delta, seguida pelos campeões da classe a Starworks . Fechando o pódio a equipe OAK Racing que em nenhum momento durante todo o ano conseguiu fazer frente aos modelos Oreca e HPD.

 Entre os modelos GTE-PRO a tão sonhada primeira vitória da equipe Aston Martin Racing. Superou os favoritos da equipe AF-Corse que tiveram problemas com o carro de Bruni e Fisichella. Em segundo lugar o Porsche da equipe Ferbermayr e fechando o pódio a outra Ferrari da equipe AF-Corse pelas mãos de Andrea Bertolini e Olivier Beretta.

 Já nos GTE-AM a vitória ficou nas mãos da equipe Larbre com Pedro Lamy, Julien Canal e Patrick Bornhauser que mesmo com duas desclassificações durante o ano se sagraram campeões. O segundo lugar ficou com o Porsche da Ferbermayr e fechando o pódio a Ferrari da Krohn Racing. Abaixo a classificação.