ELMS 2017, uma visão do que pode e o que não pode acontecer

(Arte: https://www.gaazmaster.com)

Assim como no Mundial de Endurance, os prognósticos para a temporada 2017 do European Le Mans Series, são otimistas. O crescimento da classe LMP3, bem como os novos carros na LMP2. Acompanhe abaixo um levantamento feito pelo site DailySportscar.com

Algarve Pro Racing – Competir no Asian Le Mans Series, é a única coisa concreta até o momento. Segundo relatos, a equipe pode competir no WEC em 2018.

Ben Keating – O piloto e sei Riley, não fizeram qualquer anúncio até o momento. Com uma temporada prevista na classe GTD na IMSA, deixa qualquer programa com protótipos em segundo plano. Pode competir em Le Mans se receber convite.

Dragonspeed – Adquiriu dois novos Oreca 07 para a ELMS. Um dos protótipos deve manter os pilotos que competiram este ano, (Hedman / Lapierre / Hanley). Os demais pilotos ainda estão em fase de negociação.

Eurásia –  Pu Jun Jin, Nick Pieter e Tristan Gommendy, deixaram a equipe, após a etapa de Portugal da ELMS. Mesmo assim a equipe conversa com clientes tanto na europa quanto ásia. Deve ter carros inscritos na LMP2 e LMP3.

Eurointernational – Rumores apontam um acordo com Giorgio Mondini e Benoit Morand para competir no WEC.

Graff Racing – Pode alinhar um Oreca 07 na ELMS, bem como um programa LMP3.

Greaves Motorport –  Conversando com potenciais clientes, a equipe voltar a ter parceria com a Krohn Racing. Chassis Ligier e Dalllara estão nos planos.

IDEC Sports Podem substituir o atual Ligier Judd pela versão P217. Cabe confirmação

Jota Sport – Não existe ainda confirmação da manutenção da parceria com a G-Drive Racing. A equipe Russa deve atualizar o seu Oreca 05. Simon Dolan deve estar ao volante.

Krohn Racing – Pode alinhar um Dallara para a ELMS. A parceria com a Greaves deve ser mantida.

Minassian – O piloto já esboçou intenções de montar uma equipe. Resta encontrar um parceiro que queira iniciar a empreitada.

Murphy Prototypes – Will Greg Murphy ainda não decidiu os rumos da equipe para o próximo ano. A escolha deve recair sobre um chassi Riley.

Panis Barthez – A equipe deve comprar o novo Ligier JS P217. Pode comprar um segundo carro. O programa LMP3 de ser mantido também.

Pegasus Racing – Se muda para a classe LMP3 no próximo ano. Pode alinhar um segundo carro para clientes.

Race Performance – Nenhuma confirmação para um novo LMP2. Deve competir na Asian LMS.

RLR M-Sport – Adquiriu um LMP3 da Ginetta e um Ligier JS P3. Também adquiriu um JS P2017 para a ELMS, e alguns eventos selecionados.

SMP Corrida – Nenhum plano no campo dos protótipos. A equipe ainda não definiu seu programa para o próximo ano.

Thiriet by TDS Racing – Deve anunciar sua ida para o WEC com seu Oreca 05 atualizado. A ELMS também está nos planos.

Tockwith Motorsport – Estreou este ano com um Ligier na classe LMP3. A equipe comprou um JS P217. Phil Hanson e Nigel Moore, continuam como os pilotos no próximo ano. O destino do LMP3, será o Asian Le Mans Series.

United Autosports Vai alinhar um Ligier JS P2017, tanto no ELMS, quanto nas 24 horas de Le Mans.

Villorba Corse – Baseada na Itália, confirma a participação de forma integral no ELMS com um Dallara. Roberto Lecorte e Giorgio Sernagiotto estarão ao lado de Andre Bellicchi. Podem alinhar um LMP3, caso consigam clientes.

WRT – Nenhuma confirmação de retorno para a ELMS foi divulgada.

Escolha de novos protótipos LMP2, aquece mercado de equipes para o WEC

(Fotos: Oreca e Onroak Automotive)

Assim como o mercado de pilotos, o comércio de chassis também ferve no final do ano. Para 2017 as coisas estão mais movimentadas ainda. Com as novas regras que limita para 4 fornecedores de protótipos (Onroak, Oreca, Dallara e Riley), a busca por novos clientes por parte dos fabricantes, e projetos sólidos pelos lados das equipes, promete ser intensa.

Abaixo um panorama feito pelo site dailymotorsports para a classe LMP2 para 2017.

ART Grand Prix – A equipe oriunda que, está 100% confirmada para o próximo ano no Mundial de Endurance. A escolha deve ser pelos chassi Dallara, não se sabe se um ou dois LMP.

DAMS – Tradicional em competições de monopostos, a DAMS também já confirmou que deve alinhar na classe. O chassi não foi revelado.

Greaves Motorsport Está em negociações com potenciais clientes, tanta na ELMS quanto no WEC. Pode optar por um chassi Dallara ou Ligier.

Jota Sport / G-Drive Corrida A associação com a Jota Sport rendeu frutos na ELMS. O russo Roman Rusinov, que tem graduação prata ainda não decidiu qual o chassi que vai utilizar. Como já competiu tanto com Oreca, quanto com Ligier. Tudo está em aberto. A escolha pode recair sobre o novo Oreca 07.

KCMG – Depois de ficar um ano fora da classe, com exceção de Le Mans, a equipe estuda um retorno de forma integral para o WEC. A escolha do chassi Dallara é o mais provável.

Manor – A equipe que fez apresentações medianas este ano no WEC, nem sempre com dois carros, deve voltar para o próximo ano com dois chassis Oreca.

Mondini / Morand – Competiu este ano na ELMS com um Morgan LMP2. A equipe estuda alinhar um Ligier ou Dalarra no WEC. Entre os pilotos Giorgio Mondini pode fazer parte da equipe, após o fim da equipe Eurointernational.

MP Motorsport – Equipe oriunda da GP2, a MP que tem sua base na Holanda, também está olhando para o endurance com carinho. A escolha deve recair sob o chassi Dallara. Poucos detalhes são conhecidos.

Rebellion Racing – Equipe suíça, já confirmou que vai alinhar o novo Oreca 07 na classe LMP2. Planos para Le Mans também estão no papel. Uma ida para os EUA, para disputar as provas longas da IMSA também estão nos planos.

RGR Racing – Correndo com um Ligier JS P2 nesta temporada no WEC, a equipe que teve Bruno Senna ao volante, deve voltar com mais um carro para o próximo ano. A dificuldade para a equipe é a escolha de pilotos de graduação prata. Julien Canal pode ser uma escolha.

Signatech Alpine – A equipe não confirmou nada até o momento. Segundo o site DailySportscar, um possível chassi Dallara pode estar nos planos. A busca por clientes pode determinar os rumos da equipe para o próximo ano.

SMP Racing – Pode firmar uma parceria com a ART Grand Prix. Com o seu chassi BR01 ilegível para a classe LMP2, e sem planos de ir para a LMP1, a equipe ainda precisa decidir o que fazer. Recursos financeiros nunca foram problema.

TDS Racing – Campeões da ELMS, a TDS pode alinhar um Oreca 07 de forma completa no WEC.

Ainda no campo das especulações, um nova equipe pode alinhar com dois Oreca 07 na próxima temporada. Sean Galeal que alugou o Ligier da equipe ESM nas etapas finais do WEC, também pode competir por conta própria para o próximo ano.

Última etapa do WEC no Bahrein e teste com a Toyota, são os novos desafios de Pipo Derani

(Foto: Divulgação)

O brasileiro Pipo Derani, de 23 anos, está pronto para fechar com chave de ouro sua temporada de maior sucesso na carreira. Depois de se tornar o primeiro piloto a vencer as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring no geral em sua estreia, o brasileiro mostrou excelentes performances durante seu segundo ano no FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance).

Neste sábado (19), Derani disputa a nona e última etapa da temporada 2016 e fará no dia seguinte às 6 Horas do Bahrein sua estreia na pilotagem de um carro da LMP1, depois de ter sido escolhido pelo FIA WEC e seus organizadores como um dos estreantes mais talentosos. No domingo (20), o brasileiro vai testar o Toyota TS 050 HYBRID, que venceu recentemente as 6 Horas de Fuji, no Japão.

Na última quinta-feira (10), o piloto viajou para a Colônia, na Alemanha, onde esteve na sede da Toyota Motorsport GmbH para encontrar a equipe, fazer o seu banco e se familiarizar com o renomado simulador da Toyota.

“Foi um prazer encontrar a equipe e conhecer toda a tremenda estrutura em Colônia”, comentou. “Foi uma experiência muito importante e espero absorver tudo o que aprendi com a equipe para me familiarizar com este carro fantástico. Vejo este teste como uma grande chance de aprendizado, mas que espero converter em futuras oportunidades na LMP1 também”, continuou Derani.

Antes do teste com a equipe Toyota Gazoo Racing, o brasileiro estará concentrado em completar a temporada 2016 do FIA WEC a bordo do #31 Tequila Patron ESM Ligier-Nissan JS P2 LMP2. O piloto foi fundamental na conquista de quatro pódios até aqui ao lado dos companheiros Ryan Dalziel e Chris Cumming.

“A temporada tem tido altos e baixos, mas o mais importante é que nunca perdemos a fé”, destacou. “A equipe é muito forte e tem um grande espírito de luta. Vamos nos esforçar ao máximo para conquistar outro pódio e terminar a temporada da melhor maneira possível”, finalizou Derani.

Os treinos livres para as 6 Horas do Bahrein terão início na quinta-feira (dia 17). Na sexta (18), será definido o grid de largada. A corrida terá sua largada às 16 horas local de sábado (11 horas de Brasília).

Classificação do campeonato de pilotos, após oito etapas (Top-6 LMP2):

1 Menezes/Lapierre/Richelmi 183
2 Senna/Albuquerque/Gonzalez 148
3 Rusinov 137
4 Cumming/Derani/Dalziel 104
5 Stevens 92
6 Rast 86

Velocidade dos novos LMP2 preocupa FIA

(Foto: Oreca)

Mal ganharam vida e os novos LMP2 podem ter uma redução de potência. Durante os testes privados realizados pela Oreca e Onroak, foi constatado que os protótipos obtiveram velocidades maiores do que o esperado pelos fabricantes e ACO.

O novo motor Gibson V8 entrega aproximadamente 600 cv de potência, cerca de 80 a mais do que os atuais motores da classe LMP2. A preocupação dos fabricantes e organização, é que com tanta potência, os pilotos pro-am podem acabar sofrendo graves acidentes.

As estimativas apontam, que uma volta em Le Mans deve girar em torno de 3:30. A edição deste ano, as volta durante a corrida oscilaram entre 3:37 à 3:40. Oliver Pla, que testou o Ligier JS P217, se surpreendeu com o desempenho do novo modelo.

“Eles fizeram o motor muito bom”, disse Pla ao site Sportscar365. “Toda a força está disponível desde as primeiras rotações.  É fácil de conduzir, mas é claro que é um carro rápido.”

“Acho que para alguns gentleman drives, a condução pode se tornar difícil. Com certeza ele se tornou um carro muito rápido, mas também um carro muito agradável de conduzir. “

Presidente ACO Pierre Fillon disse que eles estão monitorando a situação, mas ainda não tomaram qualquer decisão de ajustar os níveis de desempenho. “A segurança é a nossa prioridade. Se precisamos adaptar,  vamos tomar uma decisão “, disse ele.

Gerard Neveu, presidente do WEC, tratou de minimizar esta primeira impressão. “Este é um primeiro sentimento, uma primeira impressão depois de um pequeno número de testes com três ou quatro carros diferentes”, disse Neveu. “É cedo para tomar decisões.”

“Há testes durante o inverno, há o Prologue, há muitas opções para ver exatamente o que está acontecendo.”

“Temos de esperar para ter uma certa experiência com estes carros novos, para começar a fazer algumas conclusões e adaptar o regulamento, se necessário.”

Rebellion Racing apresenta Oreca 07 para 2017

A Rebellion Racing confirmou nesta quinta (10), a escolha pelo Oreca 07 para a temporada a 2017. A nota não revela em qual campeonato a equipe suíça vai estar participando.

Após anunciar que não iria participar da classe LMP1 em 2017, fica a expectativa se o time volta ao WEC, ELMS ou IMSA. Ou todos de uma vez. A parceria com a Oreca vem desde 2014.

“Os LMP2 de 2017 serão muito competitivos,o que torna a escolha do parceiro certo chassis muito importante”, disse o gerente da equipe Bart Hayden.

“Com o R-One,  apreciamos a habilidade dos designers Oreca e temos testemunhado o sucesso do seu chassis 05 na LMP2, por isso era quase uma escolha lógica para que possamos continuar a nossa associação juntos.”

“Estamos muito animados com este novo desafio e estamos ansiosos para por nossas mãos nos novos carros.”

O presiente da Oreca, Hugues de Chaunac acrescentou: “Após o sucesso e o grande desafio com o R-One, era lógico e natural continuar a excelente relação de trabalho construído ao longo dos últimos anos.”

“A chegada da equipe na LMP2 é uma notícia muito boa para a categoria.” Finalizou. Detalhes sobre o programa da equipe para 2017 deve ser anunciados nas próximas semanas.

Rebellion compete na classe LMP2 no Mundial de Endurance 2017

(Foto: SPORTSYSTEME)

A Rebellion Racing, principal equipe privada da classe LMP1 do Mundial de Endurance, anunciou nesta quinta (06) a sua mudança para a classes LMP2 para o próximo ano, contrariando as informações anteriores que davam como certa sua permanência na P1, bem como o desenvolvimento de um novo LMP para a classe.

No curto comunicado, a equipe enalteceu sua participação na classe LMP1, desde 2009 quando alinhou um Lola equipado com motor Aston Martin. No ano seguinte, foram dois Lola com motores Judd V10.

Entre 2011 e 2014, a equipe firmou parceria com a Toyota, para a utilização de um motor V8 de 3.4 litros. Suas melhores classificações em Le Mans foram o terceiro lugar em 2012 e 2014.

Ainda em 2014, firmou uma parceria com a Oreca, no momento que os regulamentos mudavam para um controle maior de fluxo de combustível. Assim nascia o Rebellion R-One. O protótipo que dividia sua estrutura com o Oreca 05, inicialmente foi equipado com o V8 da Toyota e depois com um V6 biturbo da AER.

Ficou em quarto lugar na classificação do WEC em 2014, porém nunca consegui fazer frente aos protótipos oficiais de fábrica. Por conta dessa dificuldade, e principalmente dos pequenos esforços da ACO em tentar equalizar as coisas entre equipes oficiais e privadas, a equipe resolveu depois de 7 anos, competir na classe LMP2 em 2017.

Com uma forte parceria com a Oreca, é quase certo que o novo Oreca 07 seja o carro a ser escolhido pelo time suíço. A principal novidade para o time é a possibilidade de disputar além do WEC, IMSA e ELMS. Esses dois últimos vitórias no geral. O time venceu Petit Le Mans em 2012 e 2013, pela saudosa ALMS.

Duas classes LMP2 na ELMS em 2017

Ade Holbrook / AdrenalMedia.com

Durante a divulgação do calendário da temporada 2017 da ELMS, a organização do evento confirmou que serão duas classes de protótipos LMP2 para a próxima temporada.

O motivo é as duas geração de protótipos LMP2 que estarão na pista. Os novos carros terão cerca de 100 cavalos a mais. Assim como acontece na classe LMP1 do WEC, cada classe terá sua própria premiação com pódio e troféu separados.

Dragon Speed, marca melhor tempo no primeiro treino para as 4 horas de SPA

Mesmo com um dois pódios, apenas a equipe que marcar mais pontos, será coroada campeã da classe no final do ano, consequentemente recebendo convites para disputar as 24 horas de Le Mans em 2018.

Para o presidente da ELMS, Gerard Neveu, a expectativa é que 40 carros irão participar do campeonato. Além da LMP2, LMP3 e GTE, são esperados.

Ligier JS P217 é revelado

(Foto: Onroak Automotive)

A Onroak Automotive revelou na tarde desta sexta (23) o Ligier JS P217. A empresa é a primeira a revelar o novo LMP2 para a temporada 20176.

O novo protótipo deu algumas voltas no circuito de de SPA-Francosrchamps durante os treinos livres da ELMS. Ele pode competir no Mundial de Endurance, IMSA e European Le Mans Series. Algumas equipes já confirmaram a compra do novo modelo. Para competir no WEC o motor será o Gibson V8. Para a IMSA a escola por outros fabricantes é liberada.

O JS P217 fará os testes iniciais no circuito de Magny-Cours. A estreia se dará nas 24 horas de Daytona em Janeiro nos EUA. Olivier Pla e Pipo Derani, são os pilotos responsáveis pelo desenvolvimento do LMP.

Um total de seis carros já foram vendidos, incluindo modelos DPi com motores Nissan para a Extreme Speed Motorsports que vai competir no Weathertech.

LMP2 da Dallara, Oreca e Multimatic-Riley, devem revelar seus modelos no próximo mês.

Primeiros motores Gibson prontos para testes

(Foto: Gibson)

Os primeiros motores desenvolvidos pela Gibson para a classe LMP2 do Mundial de Endurance e IMSA, foram apresentados nesta terça (16) nas dependências da fábrica. Quatro unidade serão entregues para os quatro construtores Oreca, Onroak Automotive, Riley-Multimatic e Dallara para testes.

O V8 de 4.2 litros começou a ser desenvolvido em agosto de 2015, quando a Gibson foi escolhida como fornecedora única de motores para a classe LMP2. Foram mais de 10 mil quilômetros de testes desde então.

Os testes em pista deve começar nos próximos meses. Oreca e Onroak já estão com seus projetos bem desenvolvidos. a Riley deve apresentar seu modelo no final de outubro. Mais seis motores serão disponibilizados até o final de outubro. Mais dez são esperados para dezembro.

Um grid eclético para a classe LMP2 em 2017

Mudanças para melhor? (Foto: FIAWEC)

A classe LMP2 poderá ter um bom desenho em 2017. Com a obrigatoriedade dos novos protótipos, as equipes ainda podem utilizar seus atuais conjuntos ano que vem. Assim veremos as duas gerações na pista e suas diferenças.

Mas não é só no desenho que as coisas irão mudar. Os novos LMP será cerca de 20% mais rápidos do que os atuais. O motor Gibson GK428 deve render mais de 600 cv. Segundo dados das equipes o tempo de volta em circuitos normais, será na casa dos 3 ou 4 segundos e de 8 a 10 em Le Mans.

E as equipes que optarem por continuar com os atuais protótipos? Terão algum benefício, já que serão mais lentos? “Estamos cientes de uma diferença de desempenho entre os carros”, disse a ACO o diretor esportivo da ACO Vincent Beaumesnil ao site Endurance-Info. “Não haverá BoP porque os motores atuais já estão em seu limite de potencia.”

“Nós não vamos elaborar uma classificação separada para LMP2s antigos e novos. Já existem categorias suficientes.”

O dirigente afirma que a maioria das atuais equipes já confirmou a compra de novos LMP2. Quem utiliza o Oreca 05, vai optar pelo pacote de atualização que tem o valor de aproximadamente 200 mil euros.

A SMP Racing que tem seu próprio modelo o BR01 ainda não sabe o que fazer para o próximo ano, mesmo o protótipo sendo elegível. “É claro que a maioria das equipes, ao contrário, vai ter um novo modelo”, disse Beaumesnil. “Algumas equipes também entraram na classe nesta temporada para se preparar para 2017, com um novo chassis.”

Para o WEC serão aceitas as duas gerações de protótipos até o final do ano que vem. Para a ELMS até o fim de 2018. No Asian LMS até o final de 2020. Por conta destes prazos, algumas equipes europeias já estão expandindo suas operações para o certame asiático. A Algarve Pro Racing, já confirmou sua participação.

“Há uma grande oportunidade de mercado para a Ásia”, acrescentou Beaumesnil. “As equipes têm carros para oferecer, o que vai ver o número de equipes.”

Os regulamentos da classe sempre foram questionáveis pela imprensa e fãs, já que limita a apenas quatro construtores e uma opção de motor. “Iniciamos essa mudança a  dois anos atrás, quando a FIA WEC tinha apenas quatro LMP2”, disse ele. “Pode soar estranho, mas eu ainda acho que foi a decisão certa.”