Lexus avalia programa DPi na IMSA

(Foto: Lexus)

Competindo na classe GTD da IMSA WeatherTech Sportscar, a Lexus, pensa em subir de categoria. A marca premium da Toyota compete desde 2017 entre os GT3. Terminando em segundo este ano na classe, em Daytona, o diretor da Toyota Racing Develpment, David Wilson, acompanha de perto os desdobramentos sobre o futuro da classe de protótipos.

A última vez que a Toyota, dona da Lexus, competiu pela vitória no geral na IMSA, foi nos anos 90 com o All American Racers Eagle MkIII. Ele venceu 21 das 27 provas em que foi inscrito, na finada IMSA GTP. A Lexus venceu entre 2006 a 2008 as 24 Horas de Daytona com a equipe Chip Ganassi.

Em entrevista ao site Motorsports.com, Wilson, revela que a Toyota acompanha de perto as ações da direção da IMSA, sobre os regulamentos DPi. “Estamos sempre abertos para o futuro, nos negócios de esportes nos quais você não pode se concentrar apenas hoje e amanhã, você precisa olhar no horizonte para se manter na frente”, disse. “Nós estamos no grupo de estudos com outros fabricantes, falando sobre onde a IMSA está indo em corridas de protótipos. Estamos conscientes disso e eles também gostam de ter nossos conselhos.”

“No momento, nosso foco é ganhar campeonatos na classe GTD. Da uma perspectiva de credibilidade, é importante alcançarmos um certo nível de sucesso onde corremos hoje antes de elevarmos para o próximo nível”.

“Investimos muito no desenvolvimento de pilotos e, antes de avançar para o próximo nível, eles precisam vencer onde estão. Hoje, queremos ganhar mais corridas, e terminamos em quinto no ano passado, este ano queremos estar no pódio. Esse é um objetivo difícil, queremos estar na disputa por um campeonato nos próximos anos”.

“Em relação aos DPi, e a próxima fórmula para 2022, vamos continuar a monitorá-lo.”

Wilson revela que tem predileção pela adoção de sistemas híbridos para a próxima geração de protótipos, desde que os demais fabricantes assim desejarem. “A tecnologia relevante é sempre algo que nos interessa, e eu certamente espero que isso seja uma consideração para a próxima geração de DPi”, finalizou.

 

BMW vence em Virginia pela IMSA

(Foto: Divulgação)

A BMW conquistou neste domingo, 19, a primeira vitória com o M8 GTE na IMSA. O feito ocorreu no circuito da Virginia. Alexander Sims e Connor De Philippi enfrentaram uma corrida cheia de adversidades.

Esta foi a primeira vitória do M8 GTE que viu o primeiro lugar ir morro a baixo, durante a etapa de Road America quando abandonou na última volta por falta de combustível. O M8 #25 enfrentou um princípio de incêndio durante o warmap. A equipe conseguiu realizar a substituição do câmbio, antes do início da prova.

Resultado final da prova

Jan Magnussen e Antônio Garcia com o Corvette #3 conquistaram o segundo lugar. A festa da BMW foi completa com o #24 dos pilotos Jesse Krohn e John Edwards ficando com o terceiro lugar no pódio. A vantagem do #25 chegou a 52 segundos. Faltando 24 minutos para o final Sims precisou realizar uma parada de reabastecimento, antes de receber uma punição por conta de incidentes com um carro, da classe GTD na segunda hora de prova.

Lexus vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

Com resultado Magnussen e Garcia assumem a liderança do campeonato, superando Richard Westbrook e Ryan Briscoe, que abandonaram na primeira hora com problemas no Ford #67. O Lexus #14 da equipe 3GT venceu na classe GTD, depois de um embate dos três primeiros nas últimas voltas da prova. Dominik Baumann que dividiu o carro com Kyle Marcelli, enfrentou forte pressão de Katherine Legge e Patrick Long. A diferença para Long que conquistou o segundo lugar com o Porsche #58 foi de 0,567 segundos.

Patrick Long e Christina Nielsen ficaram com o segundo lugar com o Porsche #58 da Wright Motorsports. Legge e M. Farnbacher com o Acura  #86 completaram o pódio em terceiro.

A próxima etapa será disputada em Laguna Seca, entre os dias 07 a 09 de setembro.

Penske faz dobradinha em Mid-Ohio pela IMSA

(Foto: Divulgação)

A Penske conquistou na tarde deste domingo, 06, no circuito de Mid-Ohio sua primeira vitória com dobradinha no IMSA WeatherTech Sportscar. O Acura #7 pilotado Ricky Taylor e Hélio CastroNeves cruzaram a linha de chegada, com uma vantagem de 8.464 segundos para o #6 de Dane Cameron e Juan Pablo Montoya. A última vez que a equipe venceu na ALMS no geral, foi nos anos de 2006 e 2007, com o Porsche RS Spyder.

Resultado final

Com uma estratégia ousada elaborada por Tim Cindric, que fez o #7 antecipar sua parada, garantido o primeiro lugar, superando Montoya que estava no #6. Hélio CastroNeves teve que segurar o #77 do Team Joest pilotado por Oliver Jarvis, após assumir a liderança momentânea da prova. O Mazda terminou a prova na terceira posição.

“Eu estou dirigindo em uma das melhores organizações do mundo, um dos melhores fabricantes do mundo. Nós visitamos a fábrica da Acura na quinta-feira e me dá um bom senso de orgulho. Em cima disso, para ganhar pela primeira vez para o Sr. Penske é notável. Havia muita pressão para buscar a liderança”, comemorou Rick Taylor.

Na quarta posição o Cadillac #5 da Action Express dos pilotos Filipe Albuquerque e João Barbosa, ainda são os líderes do campeonato. Fechando os cinco primeiros, o também Cadillac da equipe Wayne Taylor Racing.

Mesmo com o BoP da classe deixando os protótipos DPi mais lentos, o melhor LMP2 chegou apenas na sexta colocação, com uma diferença de mais de 1 minutos. O “sofredor” foi o Ligier JS P217 #52 da equipe PR1 Motorsports. 

Porsche vence na classe GTLM e Lexus na GTD. (Fotos: Divulgação)

Na classe GTLM a vitória ficou com o Porsche #92 de Laurens Vanthoor e Earl Bamber. A dupla que largou na quarta posição, superou os adversários, e alcançou o primeiro lugar no stint de Vanthoor.

“Nós esperamos por um ano e meio para este dia. Muitas vezes estávamos tão perto de vencer, mas então algo sempre acontecia. Hoje foi finalmente a nossa vez. Earl fez um grande primeiro stint, conservado tanto combustível quanto possível. Após o primeiro pit stop assumiu a liderança. Eu tentei controlar a corrida, cuidando dos pneus. Isso não foi fácil, mas funcionou”, comentou Vanthoor.

Ao contrário do desempenho pífio no Mundial de Endurance, a BMW conquistou o segundo lugar na classe com o M8 #25 Connor De Phillippi e Alexander Sims. Na terceira posição o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia. A Ford ficou com o quarto e quinto lugares com o #66 e #67 respectivamente.

Na classe GTD a vitória ficou com o Lexus #14 da equipe 3GT Racing.

 

Em manobra polêmica, Wayne Taylor Racing vence as 24 horas de Daytona

Toque faltando poucos minutos, definiu vencedor da prova. (Foto: Reprodução Internet)

As 24 horas de Daytona, prova que abre o Weathetech SportsCar Championship 2017, foi cheia de simbolismos. O termo “foi a primeira vez”, se aplica em várias partes da prova. Seja nos carros, pilotos e regulamentos.

Com um domínio total dos protótipos Cadillac, o controverso BoP, voltou a ser um dos centros da polêmica. Depois dos testes oficiais, o ROAR, onde claramente os protótipos LMP2, com motores Gibson, estavam visivelmente mais rápidos do que os DPi da IMSA, a entidade divulgou um BoP, dias antes da prova.

O BoP, era aguardado, e era de conhecimento de todos que a organização iria privilegiar a prata da casa. Ter uma repetição do que foi 2016, com uma vitória incontestável do Ligier da equipe Extreme Speed Motorsports, não estavam nos planos. Nos ROAR, a melhor volta foi do Oreca 07 da equipe DragonSpeed, com 1:38.343. A pole para a prova, conquistada pelo Cadillac #5 da Action Express, de João Barbosa foi de 1:36.903.

Como resultado, nenhum LMP2, teve reais chances de vitória. A Rebellion Racing com seu Oreca 07, foi apontada como favorita pela estrutura e pilotos, não conseguiu chegar perto dos ponteiros. Curiosamente o melhor LMP2, que liderou a prova, foi o Dallara #90 da equipe Visit Florida dos pilotos Marc Goossens, Renger van der Zande e René Rast. O trio terminou em terceiro.

Resultado final da prova.

Mesmo com a vitória do Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing dos pilotos, Ricky Taylor, Jordan Taylor, Max Angelelli e Jeff Gordon, o vencedor nos bastidores foi a ACO. A organização que manda no endurance mundial, organiza as 24 horas de Le Mans, o Mundial de Endurance e os campeonatos europeus e asiáticos, conseguiu impor sua vontade sobre a IMSA.

Cadillac mostrou superioridade. BoP ajudou? (Foto: IMSA)

Desde a unificação da American Le Mans Series com a Grand-Am no final de 2013, e a criação do United SportsCar Championship, a série nunca viveu sob uma influência tão grande por parte da entidade francesa. Os DPi, nada mais são do que protótipos LMP2, com uma abertura maior de regras do que seus irmãos “originais”.

Com essas mudanças, a série ganhou um maior interesse por conta de equipes europeias, e resgatou vários times americanos que estavam competindo no outro lado do atlântico. A Rebellion que deve competir nas provas longas da IMSA, a volta da Extreme Speed Motorsports, que até 2016 estava disputando o Mundial de Endurance, e até a DragonSpeed, que esteve no European Le Mans Series ano passado. Com a modernização da série, principalmente, depois da morte dos Daytona Prototypes, tudo indica que mais equipes devem adotar a IMSA como uma opção.

Assim como a adoção dos protótipos LMP3 para 2018, e o crescimento da classe GTD, após a IMSA aceitar as especificações para os GT3. A série tem tudo conseguir, mais fabricantes do que o próprio WEC.

A corrida

A briga na liderança da prova, ficou entre os três protótipos Cadillac. A Action Express, postulante a vitória com o #5 de João Barbosa, Filipe Albuquerque e Christian Fittipaldi. O segundo carro da equipe, o #31 de Dane Cameron, Eric Curran, Mike Conway e Seb Morris, e os sempre rápidos, Ricky Taylor, Jordan Taylor, Max Angelelli e a lenda do automobilismo americano Jeff Gordon.

Nenhuma outra equipe, com exceção da Visit Florida, teve condições reais de fazer frente as duas equipes. Grande parte da prova, foi de extrema calmaria. Sem grandes disputas, em todas as classes, o que se viu foi uma alternância, durante a troca de pneus, reabastecimento e de pilotos.

Campeões em 2016, ESM, não teve um carro para bater os Cadillac. (Foto: ESM)

A chuva também deu as caras. Grande parte das 24 horas, foi sob intempéries climáticas, e suas intermináveis bandeiras amarelas. Muitas provocadas pelos poucos competidores que estavam inscritos na classe PC. Com apenas cinco carros, grande parte das paralisações, foram causadas pelos Oreca FLM09.

Com tamanha paridade entre as equipes, a decisão da prova, acabou indo para os minutos finais. Com um carro mais veloz, Ricky Taylor, acabou forçando a ultrapassagem em cima de Filipe Albuquerque, faltando poucos minutos para o fim da prova.

Tudo aconteceu na curva 1, o americano, tentou ultrapassar, não tendo espaço. Com o toque, Albuquerque acabou rodando, não tendo tempo para recuperar ou pelo menos brigar pela liderança. A vitória da Wayne Taylor Racing, é a primeira desde 2005, quando chegou em primeiro com um Riley DP.

A direção da IMSA, anunciaram que não irão tomar nenhuma atitude contra a Wayne Taylor. Uma vitória, manchada por uma ultrapassagem malfeita. O Cadillac #31, enfrentou diversos problemas durante a prova, terminando na sexta posição. Em terceiro o #90 da Visit Florida. Renger Van Der Zande, Rene Rast e Marc Goossens, acabaram se beneficiando dos abandonos e acidentes. Foi o melhor LMP2 da prova.

Os vencedores da edição 2016 da prova, a equipe Extreme Speed, não lembram nada o bom desempenho de outrora. Scott Sharp, Ryan Dalziel e Pipo Derani, chegaram na quarta colocação, com uma diferença e três voltas para o líder. O #2 enfrentou problemas elétricos durante a prova, além de uma punição, por conta de irregularidades em uma as paradas nos boxes.

O segundo carro da equipe, o #22, no qual estava Bruno Senna, se envolveu em uma batida com o Porsche #991 da equipe TRG, enquanto estava sendo pilotado por Brendon Hartley. Os reparos custaram 25 voltas a equipe.

Rebellion Racing, também enfrentou problemas. (Foto: Reprodução)

A primeira parte da corrida sugeria um desfecho amplamente superior. O carro chegou a liderar antes da 10ª hora durante o turno do neozelandês Brendon Hartley, um dos companheiros de Senna. E corria em segundo quando Hartley tocou um carro da GT e acertou em cheio o muro do oval. As 30 voltas necessárias aos reparos acabaram com qualquer possibilidade da equipe.

“É claro que estou frustrado com o resultado. Tínhamos potencial para terminar no pódio, porque éramos mais velozes que o outro carro da nossa equipe, que terminou em quarto, e até que o terceiro. Com o acidente, não deu para fazer mais nada. Não deu pudemos disputar com a Cadillac, mas estou feliz com meu desempenho e acho que fiz um bom trabalho, principalmente quando as condições da pista eram bastante críticas por causa da chuva”, explicou Senna. Ela acredita que a vantagem da Cadillac na próxima etapa, as 12 Horas de Sebring, deve ser reduzida. “É provável que os organizadores mexam no balanço de performance”, previu.  Na quinta posição o Oreca #85 da JDC-Miller Motorsports.

Na classe PC, com apenas cinco inscritos, a Performance Tech conquistou o primeiro lugar. O #38 de Patrício O´Ward, Kyle Masson, James France e Nicholas Boulle, sobreviveu entre seus pares na classe. Boulle foi o responsável por levar o carro até a linha de chegada. A diferença entre o #85 e o #26 da BAR1 Motorsports foi de 22 voltas. O #20, também da BAR1 Motorsports, terminou na terceira colocação.

Os outros dois carros da classe, coincidentemente da equipe Starworks Motorsports, foram campeões de batidas e saídas da pista. Nenhum dos dois completou a prova.

Ford e a eterna briga com Ferrari, esquenta a classe GTLM

Ford superou mais ma vez a Ferrari. (Foto: IMSA)

A sempre competitiva classe GTLM, viu uma eterna briga ganhando mais um capítulo. Por quase toda a prova, Ford e Ferrari, estavam se alternando na liderança da corrida. Com quatro carros inscritos, a Ford, detinha tanto a superioridade em número, quanto no bom acerto.

Correndo literalmente sozinha, a Ferrari #62 da Rizi Competizione, dos pilotos Toni Vilander, Giancarlo Fisichella e James Calado. A vitória de Joey Hand, Dirk Muller e Sébastien Bourdais. Coroa o bom momento do carro americano. Este mesmo trio, venceu na classe GTE-PRO em Le Mans ano passado.

Surpreendendo no final da prova, O Porsche 911 RSR #911 de Patrick Pilet, Dirk Werner e Fréderic Makowiecki, acabaram superando a Ferrari #62, faltando pouco mais de 30 minutos para o final. Na terceira posição o Corvette #3 de António Garcia, Jan Magnussen e Mike Rockenfeller. O Ford #69, terminou na quinta posição. Os campeões de 2016, o Corvette #4, não completou a prova

Porsche vence na classe GTD

Porsche surpreende e vence na GTD. (Foto: IMSA)

A classe GTD, viu uma grande variedade de modelos. As estreantes Acura e Lexus, chegaram a liderar a prova, mas foi a Porsche que levou o primeiro lugar. Não foi a primeira vitória do time, que venceu em 2007

O 911 GT3 R #28, dos pilotos Michael Christensen, Daniel Morad, Jesse Lazare, Carlos e Michel de Quesada, de apenas 17 anos, superaram o Audi #29 da Land Motorsports de Christopher Mies, Connor de Phillippi, Jules Gounon e Jeffrey Schmidt por 0,293 segundos.

Christensen, que é piloto de fábrica da Porsche, assumiu a liderança na última rodada de pit stops. Enquanto o Audi da Land, acabou demorando demais para realizar sua parada. Voltando na quarta colocação, Christopher Mies, conseguiu recuperar duas posições, não superando o Porsche vencedor.

O #28 não demonstrava forças para lutar pela liderança durante grande parte da prova. Tudo mudou, depois de uma bandeira amarela causada pela Ferrari #63 da Scuderia Corsa. Sam Bird, que pilotava a Ferrari, enfrentou problemas no motor. A equipe terminou em quarto. Na terceira posição, chegou o Mercedes #33 da Riley Motorsports de Jeroen Bleekemolen, Ben Keating, Adam Christodoulou e Mario Farnbacher.

A Michael Shank Racing, que estreou na classe com o Acura teve altos e baixos. O #93 pilotado por Andy Lally, Katherine Legge, Mark Wilkins e Graham Rahal, acabou na 11º posição. O #86 de Jeff Segal, Ozz Negri, Tom Dyer e Ryan Hunter-Reay, terminou na quinta posição.

Outra estreante, a Lexus fez uma corrida para esquecer. O #14 pilotado por Scott Pruett, acabou abandonando, enquanto o #15 que disputava a liderança, sofreu com um furo em um dos pneus. Terminou na 14º colocação.

 

 

Lexus avalia mudança para classe GTLM na IMSA

(Foto: IMSA)

A Lexus, marca premium da Toyota, estuda a participação e mudança para a classe GTLM do IMSA. Estreando o RC F GT3, neste final de semana, durante as 24 horas de Daytona, os planos de expansão, podem estar na classe superior do campeonato

Em entrevista ao site Sportscar365.com, o vice-presidente da marca, Jeff Bracken, indica que inclusão da marca na classe GTD, seja o primeiro passo no esporte.

“Esta é a nossa reentrada em corridas, estamos muito animados sobre”, disse Bracken. “Acho que nos sentimos obrigados a realizar e provar a nós mesmos e que estamos realmente nesta coisa a longo prazo.”

“Ao mesmo tempo, vamos continuar a avaliar outras possibilidades, se é GTLM ou o qualquer outra. Nenhuma dessas decisões foi tomada, mas é algo que nós queremos manter o foco.”

Bracken admitiu que a plataforma GT3, não é o local ideal para um programa de desenvolvimento. É uma classe para equipes cliente. Assim com a Lexus, a Acura também estreia neste final de semana com seu novo GT3. As duas marcas apoiam apoiam, as respectivas equipes na classe GTD.

Um eventual fornecimento do RC F GT3 para clientes, além da equipe 3GT Racing estão sendo avaliados. A possibilidade de um programa oficial na classe GTLM existe. “Eu acho que é uma possibilidade”, disse Bracken. “Agora estamos tentando juntar os recursos, para passar para o GTLM.”

“Até que tenhamos uma chance de uma avaliação completa, não podemos tomar essa decisão.”

O dirigente não informou se um novo carro seria utilizado para a GTLM ou uma versão do RC F GT3. O presidente e gerente geral da marca, Dave Wilson, sonha com a disputa com o Ford GT. “Eu adoraria ver isso crescer e seria muito bom ter um programa GTLM, correr contra os Ford GTs”, disse. “Mas isso é só eu sonhando. Temos que manter as coisas em perspectiva.”

Lexus RC F GT3 a um passo da IMSA com a ajuda de Scott Pruett

(Foto: Lexus)

Mais um modelo GT3 desembarca nos EUA. A Lexus confirmou nesta Segunda (02) seu programa automobilístico, batizado de  F Performance Racing

O Lexus RC F GT3 é equipado com um motor V8, e deve alinhar no Pirelli World Challenge e no Weathertech SportsCar.

A Lexus contará com o apoio de Paul Gentilozzi e Scott Pruett. Os planos são continuar o desenvolvimento do carro para participar de provas no meio da temporada 2016, par dai sim em 2017 competir durante todo o ano.  

“A missão principal da F Performance Racing é fortalecer marca F da Lexus, aplicando lições extraídas das corrida, e nutrir uma cultura de engenharia que transfere esse conhecimento para nossos  automóveis de passageiros”, disse Jeff Bracken, vice-presidente e gerente geral da divisão Lexus.

“Estamos muito animados sobre o que esta parceria e esforço de corrida pode significa para a marca nos anos vindouros”,

Para Pruett, que marca o fim oficial da sua parceria com a Chip Ganassi Racing, depois de correr com a equipe desde 2004.

“Quando Lexus deixou as corridas, prometi a eles que eu estaria lá para ajudá-los a voltar quando chegasse a hora”, disse Pruett. “Eu não poderia estar mais em êxtase por estar representando Lexus como um embaixador.”

Gentilozzi, que botou seu Oreca FLM09 a venda, aguarda com expectativa o retorno  as corridas GT, desde o catastrófico programa da Jaguar em 2011.

“Uma oportunidade para se reunir com um dos maiores pilotos de carros de esportes da América do Norte e um grande amigo, Scott Pruett. A Lexus, uma marca mundialmente prestigiada, é o sonho de qualquer piloto”, disse Gentilozzi.

Os primeiros estes estão programados para Novembro.