Com bom retrospecto em Detroit, Felipe Nasr e Pipo Derani buscam mais uma vitória na IMSA

(Foto: José Mario Dias)

Líderes da temporada 2019 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, os brasileiros Felipe Nasr e Pipo Derani, da equipe Action Express Racing, voltam à pista neste sábado (1 de junho) para a disputa da quinta etapa do campeonato no circuito de Belle Isle, nas ruas de Detroit (EUA).

No ano passado, Nasr venceu a prova no traçado de 3,7 km e 14 curvas ao lado de Eric Curran e Derani, que corria por outra equipe, largou da pole position. Dois bons motivos que animam a dupla brasileira.

A bordo do #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R, Nasr e Derani já subiram ao pódio duas vezes este ano (segundo lugar nas 24 Horas de Daytona e vitória nas 12 Horas de Sebring) e somam 120 pontos em quatro das 10 etapas já disputadas.

“Estou ansioso para correr em Detroit. No ano passado, foi maravilhosa a nossa vitória lá e muito importante para a conquista do título ao final da temporada”, lembrou Nasr. “Tivemos um carro muito rápido em Long Beach (outro circuito de rua do IMSA) e espero estarmos fortes novamente neste final de semana em Detroit. O Pipo largou na pole lá no ano passado, então ele já sabe bem como correr ali”, destacou.

“As corridas nos circuitos de rua são muito intensas, mas eu adoro o desafio e acho que é isso que faz do IMSA um grande campeonato, com todos os tipos de pistas que corremos”, comentou Nasr.

Derani também está motivado e não vê a hora de voltar a acelerar. “No ano passado, foi uma experiência incrível pra mim em Detroit. Era a minha primeira vez lá e conseguimos a pole”, contou o piloto.

“A pista traz muita adrenalina para os pilotos, especialmente na classificação. É muito veloz e perto dos muros. A primeira curva é uma das minhas favoritas. É muito rápido o primeiro S. E isso surpreende um pouco quando você está num circuito de rua”, continuou Derani.

“Tivemos um problema na corrida no ano passado, mas agora estou na equipe campeã e vamos correr na ‘casa’ da Cadillac. Não vejo a hora de estar em Detroit ao lado do Felipe e nossa equipe. Espero que possamos fazer um grande trabalho como no ano passado”, ressaltou Derani, que não terá muito tempo para celebrar após a corrida.

“Vou voar direto da pista para Le Mans ao lado de outros pilotos. Acho que será bom para já chegar bem preparado para o teste para as 24 Horas”, completou o brasileiro, que estará na lendária corrida pela quinta vez.

Além dos brasileiros, a equipe Action Express Racing também disputa a temporada do IMSA com o #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R dos portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque. A dupla ocupa o quinto lugar na classificação do campeonato, com 112 pontos.

Os treinos em Detroit terão início na sexta-feira (31), já com a definição do grid. No sábado, a prova terá sua largada às 13h40 (de Brasília).

IMSA divulga lista de inscritos para Detroit

(Foto: Divulgação)

A etapa de Detroit da IMSA que acontece em 1° de junho, terá 23 carros inscritos. A lista foi divulgada nesta quarta-feira, 22. Com apenas duas classes participando, 11 DPi e 12 GTD, as equipes não apresentam grandes novidades em relação as demais provas.

Pipo Derani e Felipe Nasr, lideram na classe DP1 com quatro de vantagem para Ricky Taylor e Hélio Castroneves, da equipe Penske. Em terceiro aparecem Jordan e Renger van der Zande com o Cadillac da equipe Wayne Taylor Racing.

Na classe GTD a McLaren da Compass Racing correrá com nove litros a mais na capacidade de combustível, depois de estrear em Mid-Ohio.

BoP para Detroit

Lista de inscritos

 

 

BMW cancela participação no WEC, mas fica na IMSA

M8 GTE só na IMSA agora. (Foto: BMW)

A BMW confirmou na manhã desta quarta-feira, 22, alterações nos seus programas esportivos para o próximo ano. Os rumores de que a marca deixaria de competir no Mundial de Endurance foram confirmados.

A participação da montadora no WEC se encerra após as 24 Horas de Le Mans no próximo mês. Os BMW M8 continuaram a competir na IMSA, nos Estados Unidos.

“Não vamos competir no WEC daqui para frente”, disse o diretor da BMW Motorsport, Jens Marquardt. “Portanto, as 24 Horas de Le Mans em junho serão outro destaque para nós, chegando ao fim – assim como em 2018, quando celebramos a estréia mundial bem-sucedida do BMW Série 8 Coupe”.

“Vamos aprimorar o nosso foco como parte de nossa estratégia para o futuro, continuar com o envolvimento do WEC nos próximos anos não se encaixa em nossa direção.”

“Gostaríamos de agradecer ao BMW Team MTEK por sua dedicação nos últimos anos e desejamos ao WEC tudo de bom e esperamos que ele faça um bom progresso.”

Recentemente o diretor da MTEK, Ernest Knoors, disse ao site motorsports.com. que seria uma “vergonha” se a BMW saísse do Mundial de Endurance.

Ao contrário do WEC, onde a marca teve resultados pífios, nos Estados Unidos, o Team RLL, que representa a marca, tem apresentados uma melhor performance, vencendo na classe GTLM as 24 Horas de Daytona deste ano.

“A presença global da BMW M Motorsport é garantida pelas corridas de clientes e pela DTM na Ásia e Europa, assim como na série IMSA na América do Norte, mesmo sem competir em um campeonato mundial”, explicou Marquardt.

“A série IMSA desempenha um papel central para nós na América do Norte e está se desenvolvendo bem”.

“Os EUA são o mercado mais importante para os carros BMW M, por isso é muito apropriado construir uma ponte direta para os nossos modelos de produção com o BMW M8 GTE.”

Knoors diz que a MTEK vai olhar para outras oportunidades depois de Le Mans, e não está descartando um retorno ao WEC em outra posição.

“É claro que temos que respeitar a decisão da BMW e estamos gratos pelas oportunidades que nos foram dadas nos últimos anos”, disse ele.

“Ao mesmo tempo, devo dizer que gostaríamos de continuar como equipe. Nos sentimos em casa no pitlane do WEC e adquirimos muita experiência que gostaríamos de colocar em uso”.

“Vamos procurar ativamente opções para outros projetos. Minha ambição para esta equipe é estar envolvido na competição no mais alto nível no automobilismo”.

“O WEC seria a opção mais lógica, pois é aí que temos a experiência mais recente, mas é claro que ainda conhecemos nosso caminho no DTM e também estamos olhando seriamente para outras oportunidades.”

DTM continua

A marca confirmou seu programa na DTM e com os clientes que competem nos campeonatos GT3 ao redor do mundo.

“Com a introdução do novo regulamento da Classe 1, o novo motor turbo, um novo fabricante e passos importantes para a internacionalização, o DTM embarcou em uma jornada promissora”, acrescentou Marquardt.

“Agora é importante continuar. Acreditamos na série e apoiamos totalmente o DTM para expandir ainda mais sua presença internacional”.

“O BMW M4 GT4 provou ser um verdadeiro vencedor desde a sua estreia na temporada de 2018 e o BMW M6 GT3 continua a celebrar vitórias regulares em todo o mundo”.

“Um sucessor do nosso bem-sucedido modelo GT3 já está em andamento”.

“Isto significa que as corridas apoiadas pelos trabalhos começam nas icônicas corridas GT internacionais, como no Nordschleife, em Spa-Francorchamps ou em Macau, ainda será possível.”

IMSA inicia discussões sobre DPi híbridos

Próximos DPi estarão na pista a partir de 2022. (Foto: Divulgação)

A IMSA deu os primeiros passos para a entrada da tecnologia híbrida nos regulamentos da nova classe DPi, a partir de 2022. Em reunião neste final de semana durante a etapa de
Mid-Ohio, fabricantes, dirigente da IMSA e ACO estiveram discutindo o futuro da classe.

De acordo com Simon Hodgson, VP da IMSA, a metodologia que a entidade adotará para os próximos anos, será branda, em relação aos regulamentos empregados na classe LMP1 do WEC.   

“Obviamente, quando o DPi foi concebido, foi concebido com a intenção de ter DPis ao lado de protótipos LMP2”, disse Hodgson ao Sportscar365. “Nós não queríamos nos afastar muito da eficiência da plataforma P2 base e dar muito estilo.”

“Mas, agora que a DPi se tornou uma classe individualmente, há uma oportunidade de ver as coisas de forma um pouco diferente à medida que avançamos para o próximo período de cinco anos de homologação”.

Um dos pontos discutidos foi que o sistema híbrido será montado apenas em um dos eixos do carro, e não nos dois eixos como no WEC. Para o dirigente, os atuais protótipos podem absorver esta alteração, seja na potência e adição de peso. Ainda de acordo com o site Sportscar365.com, o sistema empregado terá 48 volts, mas tanto o sistema de baixa e alta-tensão, estão em discussão. Também está descargada a instalação no eixo dianteiro, criando um sistema de tração na quatro rodas.

Os custos também seria módicos em relação aos utilizados no WEC. A proposta é que cada unidade fica na casa dos U$ 100 mil.

“Neste momento, para nós, a principal prioridade é a embalagem e se podemos ou não obter uma prova de conceito sobre o que estamos fazendo, o que acreditamos que fazemos. Não há bandeiras vermelhas”, disse ele.

O foco do sistema híbrido não estaria ligado a busca por mais potência. “Em todo o trabalho de simulação que fizemos foi para atender o desempenho atual ou adicionar algum desempenho adicional leve”, disse ele. “Mas estamos falando de uma evolução, não de revolução”.

Ele disse que a partir de hoje, eles veem o DPi 2.0 baseado nas regras atuais do chassi.

“Nós entramos totalmente a bordo com o modelo de quatro construtores e tem sido bem-sucedido, certamente em LMP2 e está provado ser bem-sucedido aqui também”, disse ele. “Houve alinhamento entre fabricantes e construtores”.

Por que mudar algo que está funcionando? Ninguém quer começar com uma folha de papel limpa”.

“Nós realmente nos aproximamos disso com isso em mente, tentando crescer o que já temos, não revolucioná-lo.”

Nove fabricantes estavam presentes na reunião da semana passada: Ford, Lexus e dois fabricantes do grupo VW. Pela ACO estava o delegado técnico da instituição, Thierry Bouvet.

Buscando uma unificação entre IMSA e WEC, o presidente da entidade america, Scott Atherton, acredita que a unificação será a saída mais viável para “salvar” o WEC, já que representantes da ACO e FIA, evitam comentar como está o progresso dos novos regulamentos que entrarão em vigor no próximo ano.

“Eu já disse isso antes e vou dizer de novo. Pode ser ingenuamente otimista, mas até que eu esteja convencido de que ainda não há opções, eu diria que sim, há razões para ter esperança ”, disse Atherton ao Sportscar365 quando perguntado sobre uma plataforma global.

“Mas isso não é uma nova declaração minha. Eu vejo a volatilidade de seus regulamentos e a incerteza disso como uma oportunidade”.

“Simon e sua equipe estão engajados em um processo [pelo DPi 2.0] do qual estamos extremamente orgulhosos. Tem sido constante, previsível”.

“Ele apresentou um processo e um protocolo que refletem muito bem como esta organização vem operando há vários anos”.

Embora Hodgson não abordasse diretamente a possibilidade de uma linha de tempo

O sentimento geral [dos fabricantes] é que é um cronograma bem estruturado que deve resultar em uma regulamentação muito apropriada”, disse ele. “Tudo isso foi estabelecido com base em nossa meta, que é introduzir o carro em 2022″, concluiu. 

Acura vence em Mid-Ohio pela IMSA

Acura vence na classe DPi. (Foto: Divulgação)

Juan Pablo Montoya e Dane Cameron venceram sua primeira corrida na tarde deste domingo, 05, no circuito de Mid-Ohio, pela IMSA. O colombiano terminou a prova com uma diferença de 2.022 segundos em cima do Mazda #77 pilotado por Tristan Nunez.

Largando na pole o Mazda #77 que começou a prova sendo pilotado por Oliver Jarvis, perdeu a liderança na sétima volta, recuperando a primeira posição durante a primeira rodada de pits-tops. Montoya reassumiu a liderança na volta 61, após uma parada mais rápida do que o adversário.

O colombiano se beneficiou das bandeiras amarelas. Nunez não conseguiu alcançar seu adversário, se contentando com o segundo lugar. Esta foi a segunda vitória da Acura na IMSA. Ricky Taylor e Hélio Castroneves também venceram.

PR1/Mathiasen vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Jonathan Bomarito ficou com o terceiro lugar com Mazda #55, depois de uma batalha com Felipe Nasr no Cadillac #31. O brasileiro foi obrigado a comprir uma penalidade de drive-Through por ultrapassar o Porsche #9 da Pfaff Motorsports, sob bandeira amarela.

O segundo carro da Acura, o #7 de Rick Taylor e Hélio Castroneves ficou com a quinta posição. Colin Braun teve que abandonar faltando 33 minutos para o final, quando seu Nissan DPi, enfrentou problemas, indo parar no cascalho.

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 #52 da equipe PR1/Mathiasem de Matt McMurry e Eric Lux. Na segunda posição aparece o Oreca #38 da Performance Tech, que marcou a pole na classe, mas deu vários passeios no gramado durante a corrida. Tudo graças ao piloto Cameron Cassels.

Porsche vence na GTLM

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

O Porsche 911 RSR dominou a prova na classe GTLM, vencendo a terceira consecutiva na classe. O novo triunfo foi de Earl Bamber e Laurens Vanthoor com o #912. O primeiro lugar veio depois de um trabalho nos pits mais rápido do que o do Corvette pilotado por Antônio Garcia, na última rodada de pits.

Bamber manteve a liderança, terminando 2,340 segundos à frente de Garcia.Ele marcou vitórias consecutivas para Bamber e Vanthoor, que ampliaram seus pontos na luta pelo campeonato. Garcia e Jan Magnussen chegaram em segundo lugar, com Nick Tandy em terceiro com  o Porsche #911 depois de um com o BMW #25 nas últimas voltas.

O Porsche #911 ainda levou uma punição enquanto era pilotado por Patrick Pilet. Blomqvist recuperou-se para terminar em quarto, à frente do quinto colocado, o Ford #67 de Richard Westbrook e Ryan Briscoe, cuja corrida foi norteada pela economia de combustível.

Lexus fatura vitória na classe GTD. (Foto: Divulgação)

O Ford #66, enfrentou vários problemas, incluindo danos na traseira esquerda, enquanto o Corvette #4 passou algum tempo nos boxes com uma falha do eixo traseiro esquerdo. Ambos os carros, no entanto, terminaram a corrida, ainda que atrasados.

Na classe GTD, Jack Hawksworth deu a primeira vitória na classe ao Lexus da equipe AIM Vasser Sullivan. O inglês aguentou a pressão do Acura #86 da Meyer Shank Racing. O MSR Acura desfrutou de uma corrida de comando até a bandeira amarela.

O Lamborghini Huracan GT3 Evo de Bryan Sellers e Ryan Hardwick, completou o pódio de classe após um acidente de final de prova para o Porsche da Pfaff Motorsports, de Scott Hargrove. Ele estava em terceiro na classe na época, saindo na curva 1 com sete minutos para o final, resultando em um amarelo local para o restante da corrida.

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Definida data das 1000 Milhas de Sebring 2020

(Foto: FIAWEC)

A organização do Mundial de Endurance e a IMSA definiram a data das 1000 Milhas de Sebring ano que vem A prova acontecerá entre os dias 18 e 21 de março, na Flórida. A segunda edição do “Super Sebring”, contará com a prova válida pelo WEC no dia 20 de março e a 68º edição das 12 Horas, no sábado, 21.

“O fim de semana do Super Sebring de 2019 superou as expectativas. E estamos ansiosos para trabalhar com o Campeonato Mundial de Endurance e as equipes para melhorar a experiência em 2020 para todos os envolvidos”, disse o presidente da IMSA, Scott Atherton .

O CEO da WEC, Gérard Neveu, comentou: “O evento deste ano foi muito apreciado por competidores e fãs. E  é um grande prazer nos reunirmos novamente com nossos parceiros na IMSA e do Sebring Raceway para fazer um show ainda melhor para 2020”.

“Uma tremenda quantidade de trabalho da equipe e de todas as partes envolvidas fez do fim de semana do Super Sebring de 2019 um sucesso. E nosso objetivo é aproveitar isso e superar os marcos estabelecidos neste ano”. Disse Wayne Estes, presidente do  Sebring International Raceway.

McLaren é o 19º construtor a participar da IMSA

(Fotos: Divulgação)

A McLaren confirmou nesta sexta-feira, 19, que é a mais nova parceira da IMSA, em um contrato de longo prazo. A estreia do McLaren 720S GT3 acontece na próxima semana, no circuito de Mid-Ohio, quarta etapa do WeatherTech SportsCar Championship.

A Compass Racing já tinha publicado em suas redes sociais testes com o 720S. Até o momento ela é a única equipe a competir com o modelo nos Estados Unidos.

“A popularidade das corridas de GT3 na América do Norte cresceu drasticamente nas últimas temporadas e o Campeonato IMSA WeatherTech SportsCar é uma das séries GT mais competitivas do mundo”, disse o diretor de automobilismo da McLaren Automotive, Dan Walmsley. “Com o mercado norte-americano o maior da McLaren Automotive, é ótimo ter equipes de clientes competindo com o 720S GT3 em um campeonato tão empolgante e bem apoiado”.

“Estamos orgulhosos de fazer parceria com a IMSA e ter carros da McLaren competindo na classe GTD a partir de 2019 é um momento importante e significativo para a McLaren Customer Racing.”

Com a adição do construtor inglês, sobe para 19 o número de fabricantes a competir nas séries promovidas pela IMSA, sendo o 14º no WeatherTech.

“Estamos honrados com o fato da McLaren ter escolhido nossa corrida no Mid-Ohio Sports Car Course como o palco para a estréia norte-americana”, disse o presidente da IMSA, Scott Atherton.

“Também reafirma que as plataformas da IMSA continuam a fornecer uma competitividade inigualável e um ambiente atrativo rico em metas para os fabricantes e seus programas de corridas de clientes”.

 

Ford confirma encerramento do programa GT no WEC e IMSA

(Foto: Ford Performance)

A Ford anunciou nesta sexta-feira, 18, que não participará de forma oficial do Mundial de Endurance e do WeatherTech SportsCar. A proposta é fornecer os carros para equipes de clientes.

Quando apresentou o carro, a Ford afirmou que o programa teria quatro anos de duração, e assim aconteceu. A partir do próximo ano, a montadora americano prestará consultoria técnica para clientes.

“Nós conversamos, e estamos procurando a melhor maneira de manter os carros na pista, com algum nível de envolvimento”, disse Rushbrook ao Sportscar365. “Os carros devem estar no caminho certo. Eles são feitos para correr e essa é a nossa preferência, na tentativa de otimizar onde e como eles correm”.

Algumas equipes já foram consultadas. Os atuais pilotos já foram avisados que não participarão da equipe, pelo menos não na Chip Ganassi, no final da temporada.

Foram construídos seis chassis, desses, quatro estarão disponíveis para equipes. “Algumas coisas estão determinadas, algumas coisas ainda estão em discussão e esperamos que entre Le Mans e os planos sejam finalizados e algo sobre o qual possamos começar a falar”, disse ele.

Rushbrook, no entanto, enfatizou que a Ford continuará envolvida nos futuros programas, em grande parte devido às complexidades envolvidas na operação do concorrente GTE de motor central.

A Keating Motorsports será a primeira equipe a competir, com um dos modelos na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, tendo o brasileiro Felipe Fraga, como um dos pilotos.

“O conhecimento de como correr os carros está certamente dentro da Chip Ganassi Racing e da Multimatic como uma empresa, com muito envolvimento da equipe da Ford, em termos de dinâmica do veículo, aerodinâmica, calibração do motor e do motor”, disse Rushbrook.

“Você não pode simplesmente apertar o botão e ir embora. Há muito conhecimento que precisa ser seguido para garantir que eles sejam competitivos”.

“Esse seria o nosso interesse, garantir que, através dos recursos disponíveis no Ford Performance e dos nossos parceiros neste programa, possamos nos envolver o suficiente para garantir que os carros sejam competitivos e tenham sucesso”.

O dirigente não confirmou os planos da equipe a partir de 2020, mesmo sendo apontado que um programa DPi, será desenvolvido.

Compass Racing estreia McLaren 720s GT3 na IMSA

Equipe terá dois carros em 2020. (Foto: Troy Sowers)

A equipe Compass Racing testou no circuito de Mid-Ohio, local da próxima etapa da IMSA, o McLaren 720S GT3, que estreia na competição, na classe GTD. A equipe já compete com a versão GT4 do carro, no IMSA Michelin Pilot Challenge, o que acabou facilitando a adaptação para o novo modelo

O chefe da equipe, Karl Thomson, gostou do carro e acredita que que o carro fará sucesso sobre seus adversários.  “Já conhecemos bem a plataforma porque estamos trabalhando em parceria com a McLaren”, disse Thomson ao site Sportscar365.

“Eles fizeram um ótimo trabalho com a engenharia. A eletrônica é ótima. Quando as pessoas o vêem, parece uma espaçonave.”

A equipe vai continuar testando o carro nas próximas semanas. Os pilotos Paul Holton e Matt Plumb, são os responsáveis pelos trabalhos. “Acho que, do ponto de vista de testes, estamos um pouco atrás de onde eu queria estar”, disse Thomson. “Mas é um carro novinho em folha e muito personalizado”.

“Vamos com o objetivo de marcar pontos em Mid-Ohio. Então nós temos alguns testes para fazer antes de Detroit. Acho que quando chegarmos a Waktins Glen e Mosport, deveremos ser bem sólidos”.

“No ano passado, o carro vencedor da classe GTLM não venceu uma corrida. Queremos ganhar? Absolutamente. Mas vamos de olho no campeonato”.

E equipe deve alinhar dois carros para o próximo ano na classe GTD, e continuar com o programa GT4.

Prova tumultuada marca vitória da Action Express em Long Beach

(Foto: Divulgação)

Long Beach é um daqueles circuitos que a probabilidade das coisas darem errado, darão, seja para o mal, ou para a alegria dos fãs. A prova com 1h40m de duração, terceira etapa da temporada 2019 da IMSA, disputada a noite deste sábado, provou mais uma vez que vale a pena assistir uma prova de endurance, mesmo que ela seja curta.

Com apenas 19 carros na pista, protótipos DPi e GTLM, proporcionaram muitos toques, ultrapassagens e lances espetaculares. A vitória do Cadillac #5 dos pilotos João Barbosa e Filipe Albuquerque, se desenhou ainda nas primeiras voltas, quantos os competidores foram ficando pelo caminho.

Largando na pole, Hélio Castroneves conseguiu segurar o ímpeto do seu conterrâneo, Felipe Nasr, que enfrentou problemas. Uma das rodas acabou se soltando, obrigando um retorno aos boxes e para pior Derani ganhou uma punição, por erros durante os pits. Depois dos problemas solucionados o #31 voou na pista, mas era tarde, terminou na sexta posição.

Outro que ficou pelo caminho foi o Mazda #55 pilotado por Jonathan Bomarito, que acabou batendo ainda na primeira volta. Vale destacar o bom desempenho dos carros da Mazda, que até chegam, mas não vencem.

O azar também bateu a porta da equipe Wayne Taylor Racing. O Cadillac #10 liderou por 17 voltas, até Jordan Taylor perder o controle no grampo que leva a reta dos boxes, acertando o muro. Com a suspensão quebrada, não tinha mais o que fazer.

Sobraram os Acuras da equipe Penske. Rick Taylor no #7 tentou fazer pressão em Filipe Albuquerque nas voltas finais, sem sucesso. Na terceira colocação Dane Cameron e Juan Pablo Montoya com o segundo carro da Penske.

A surpresa foi o Cadillac da equipe Juncos Racing dos pilotos Will Owen e Kyle Kaiser que lideraram por 14 voltas, apostando em uma única parada. A dupla acabou na sétima posição. Na quarta colocação chegou o Mazda #77, seguido pelo Cadillac #84 da JDC-Miller.

Briga na GTLM

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

A Porsche venceu na classe GTLM com o Porsche #912 de Laurens Vanthoor e Eeal Bamber. Na segunda colocação o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia que acerto na última volta o Ford #66 de Dirk Mueller. O alemão se beneficiou das bandeiras amarelas e da estratégia dos pits, para liderar na classe, mas acabou superado por Bamber na volta 37, quando o limitador de velocidade acabou sendo acionado no hairpin.

Bamber completou a prova com o difusor traseiro quebrado, o que não afetou o desempenho do carro. O Corvette #4 de Tommy Milner de Oliver Gavin, completou o pódio de classe em terceiro, com Mueller e Sebastien Bourdais classificados em quarto lugar. Patrick Pilet e Nick Tandy completaram o top-five da classe.

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