Piloto morre durante as 4 Horas de Sebring

Norma M30 da Fort7 Motorsports venceu na classe LMP3. (Foto: Divulgação)

Dezoito carros entre protótipos LMP3, GT3 e GT4, participaram neste domingo, das 4 Horas de Sebring. A prova disputada no circuito  homônimo. A prova foi marcada por desistências e a morte de Tim. M. George. 

O piloto de 59 anos, estava ao volante do Ligier #2 da ANSA Motorsports, quando sofreu um mal súbito. Ele ainda chegou a entrar com o protótipo dentro dos boxes, mas não resistiu. 

Paramédicos tentaram reanimá-lo ainda na pista, antes de ser levado para um hospital nas proximidades do circuito, onde foi atestado o óbito. Ele dividiu o carro com Jon Brownson e Neil Alberico, que retornou à pista após o incidente, mas depois se retirou. 

Piloto tinha 59 anos. (Foto: IMSA)

George, um neurocirurgião experiente, havia competido no IMSA Prototype Challenge entre outras séries, nos últimos anos. A IMSA soltou uma nota lamentando a morte do piloto:

 “A família IMSA fica chocada e triste ao saber da morte do Dr. Tim George hoje. Ele era um participante de longa data da IMSA e amigo de muitos no paddock. Neste momento difícil, gostaríamos de estender nossos pensamentos, orações e simpatias mais profundas a sua esposa Rosalind e ao resto de sua família.”

A Michelin, patrocinadora da corrida, também divulgou nota lamentando a perda. “A Michelin oferece suas sinceras condolências à família e aos amigos do Dr. Tim George, que faleceu enquanto seguia sua paixão”.

“Estamos tristes com a perda desse membro da família do automobilismo. Nossos pensamentos estão com a equipe da ANSA Motorsports, familiares e amigos”. 

Vitória da Fort7 Motorsports 

Tristan Nunez, Jonathan Jorge e Joel Janco, venceram a prova com o Norma M30 #47 da Fort7 Motorsports. A equipe do #47 assumiu a liderança na terceira hora da prova, depois de Nunez superar o Ligier #30 da Sean Creech Motorsport durante os pits. 

Boyd Naj Husain que pilotou o #30, se manteve próximo a Nunez até o final da prova, que teve uma bandeira amarela de aproximadamente 30 minutos. 

Resultado final da prova

A essa altura, Nunez havia entrado na Norma Quarenta e Sete enquanto Boyd estava ao volante do Sean Creech Ligier e os dois correram nariz a cauda até a bandeira quadriculada. A diferença entre ambos foi de 0,877 segundos. 

A terceira posição ficou com os pilotos, Joel Robillard e Steven McAleer, no Norma #43 da Robillard Racing. O quarto e último protótipo LMP3 a terminar na primeira volta foi o Ligier da K2R Motorsports dos pilotos Jim McGuire, Matt Bell e Kay van Berlo.

Na classe LMP3, Madison Snow, que pilotava o Lamborghini da Paul Miller Racing,  liderou até a última rodada de pit stops, sendo superado pelo Mercedes-AMG GT3 da Riley Motorsports, que estava em terceiro.

Uma troca de pneu somente no lado esquerdo deu a Lawson Aschenbach a vantagem de posição na pista, com o Porsche 911 GT3 Rs de Jan Heylen (Wright Motorsports) e Spencer Pumpelly (Black Swan Racing) ficando em segundo e terceiro respectivamente. 

Heylen compartilhou o Porsche da Wright Motorsports Porsche com Ryan Hardwick e Maxwell Root, enquanto Pumpelly dividiu o 911 GT3 da Black Swan Racing Porsche  Marc Miller e Tim Pappas.

Depois de largarem na primeira fila, os dois Ligier da Performance Tech Motorsports, terminaram em nono e décimo lugar respectivamente. Na classe GT4 a vitória ficou também com a equipe Riley, Jim Cox e Dylan Murry que dominaram a corrida que teve quatro carros inscritos na classe. 

O Ford Mustang da  PF Racing Ford liderou nos primeiros 20 minutos, mas acabou perdendo o primeiro lugar da classe, depois que saiu da pista. O azar continuou quando problemas na direção obrigaram o carro a parar na terceira hora da prova. Mesmo assim terminou na terceira colocação. 

O BMW M4 GT4 da Turner Motorsport também parecia uma ameaça desde o início, mas também parou com um problema mecânico. O segundo lugar ficou com o Audi R8 LMS GT4 da CarBahn with Peregrine Racing, que terminou quatro voltas na Mercedes vencedora. 

 

IMSA divulga regras para a temporada 2020

Campeonato começa com as 24 Horas de Daytona. (Foto: Divulgação)

A IMSA divulgou nesta sexta-feira, 01, o livro de regras para a temporada 2020 do WeatherTech SportsCar Championship, que tem como a primeira etapa as 24 Horas de Daytona, em janeiro. 

Entre as novidades cada equipe que competir na classe LMP2, terá que inscrever um piloto bronze tanto para o campeonato normal, quanto para o Michelin Endurance Cup. Agora nenhum piloto platina poderá competir na classe LMP2, com exceção das 24 Horas de Daytona. As equipes da classe que competirem em Daytona não terão pontos válidos pelo campeonato, sendo um evento “separado”, apenas válidos para a Le Mans Cup. 

Equipes da classe GTD que desejam participar de todo o campeonato terão um pacote “Premium Entry”, que permitirá que os carros GTD disputem todos os 12 eventos do WeatherTech Championship no próximo ano, incluindo Long Beach.

Regulamento completo

Entre outras mudanças para 2020, incluem a permissão de equipamentos de reabastecimento a serem utilizados durante todas as sessões na pista e as equipes podem escolher entre alinhar seus carros nas boxes durante a qualificação ou qualquer interrupção da sessão ou retornar ao seu local nos boxes.

Os tempos base também serão eliminados, com todos os pilotos exigidos para atender aos tempos mínimos de unidade, conforme designado para cada evento.

As principais mudanças para o WeatherTech Championship, o Michelin Pilot Challenge e o IMSA Prototype Challenge em 2020 incluem:

  • Se uma corrida tiver bandeira vermelha após a conclusão de 50% e a corrida não for reiniciada, os resultados finais da corrida serão determinados a partir da última volta de bandeira verde concluída, como se a bandeira quadriculada fosse exibida para o líder geral e os carros restantes em a conclusão dessa volta.
  • Os leitores Michelin RFID serão usados ​​exclusivamente para identificar pneus qualificados, eliminando o requisito de serem fisicamente marcados para fins de identificação. Todos os carros ainda devem começar com pneus utilizados na classificação.

Alterações adicionais nos regulamentos 2020 IMSA Prototype Challenge incluem:

  • Dois pilotos serão obrigatórios para todos os carros.
  • Cada carro é obrigado a ter um piloto com classificação Bronze, que também deve participar do treino classificatório e iniciar a corrida.
  • Uma vez que os boxes estejam abertos, as equipes podem fazer pit durante os períodos de FCY..
  • O tempo obrigatório para o pit stop será mais curto do que em 2019 e será baseado na distância do pit lane para garantir um tempo consistente no momento em que o carro para independentemente do comprimento do pit lane.
  • O tempo de condução base foi eliminado para 2020. Em vez disso, todos os pilotos devem cumprir os tempos mínimos de condução, conforme designado para sua classe no Regulamento Complementar de cada corrida.

Dragonspeed confirma participação da IMSA em 2020

DragonSpeed já competiu na IMSA. (Foto: Divulgação)

A “crise” que muitos “jornalistas” pregaram como certa a IMSA, parece estar longe de acontecer. Nesta segunda-feira, os sites dailysportscar.com e racer.com, afirmam que duas equipes estão com programas confirmados para a classe LMP2 da IMSA.

Baseada em Indianópolis, a Era Motorsports, alinhará um Oreca 07 equipado com motor Gibson. Dirigida por Kyle Tilley, a equipe terá suporte técnico da DragonSpeed, equipe que já participou de etapas da IMSA, WEC e ELMS. 

Além do suporte para a nova equipe, O time do dragão estará participando da classe monomarca. A informação foi confirmada por Elton Julian, diretor da equipe. Não se sabe ainda se disputarão a temporada completa, ou o as provas da Michelin Endurance Cup. E equipe testou nesta semana pneus Goodyear em Portimão. 

Caso se concretize, poderemos ter seis protótipos na classe para o próximo ano. A Performance Tech terá um carro, enquanto a PR1/Mathiasen pode alinhar até dois modelos. A equipe Rick Ware Racing estuda entrar com um Dallara MK30. 

 

Ferrari descarta versão GTE da F8 Tributo

F8 Tributo estará nas ruas a partir de 2020. (Foto: Ferrari)

Uma versão GTE da Ferrari F8 Tributo, sucessora da 488, não está nos planos do fabricante italiano a curto prazo. Competindo desde 2016 no Mundial de Endurance, ELMS e IMSA, a Ferrari 488 GTE recebeu uma versão “Evo” para a temporada 2018/19, com algumas atualizações aerodinâmicas. 

A versão de rua da 488 deve ter sua produção encerrada no final deste ano, enquanto os modelos de pista, tanto o GTE, quanto o GT3, devem perdurar pelos próximos anos. 

Em entrevista ao site Motorsport.com, um porta-voz da Ferrari, argumentou que diversos fatores contribuíram para que o atraso do desenvolvimento do carro de competição, entre eles o ciclo de vida das atuais especificações da classe GTE, que terminarão apenas em 2021. 

Seus concorrentes diretos no WEC já estão com novos modelos. A Porsche lançou na abertura da temporada 2019/20 do WEC um versão atualizada do 911 RSR. A Corvette apresentou durante o final de semana de Petit Le Mans, a versão de competição do C8.R, que estreia nas 24 Horas de Daytona do ano que vem. 

 

Felipe Nasr, Pipo Derani e Eric Curran vencem Petit Le Mans; Montoya e Cameron ficam com o título

Brasileiros tiveram a ajuda de Eric Curran. (Foto: Divulgação)

A pilotagem competente de Pipo Derani, Felipe Nasr e Eric Curran e o azar de Filipe Albuquerque marcaram, as últimas voltas da Petit Le Mans, prova que encerra o calendário da IMSA, disputada neste sábado, 12, na Geórgia. 

A vitória do Cadillac #31 da Action Express, não tirou o título de Juan Pablo Montoya e Dane Cameron com o Acura #6 da equipe Penske. A dupla teve a colaboração de Simon Pagenaud. 

Resultado final

Derani cruzou a linha de chegada com uma diferença de 0,996 segundos para Jordan Taylor, no Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing. A prova que teve 10 horas de duração, teve poucas intervenções do safety car e de bandeiras amarelas. Faltando pouco menos de 40 minutos para o fim, os líderes da classe DPi pararam para troca de pneus e reabastecimento. Albuquerque não trocou os pneus, apenas completou o combustível. 

Faltando minutos para terminar a prova, o disco de freio dianteiro esquerdo explodiu, tirando qualquer possibilidade de continuar na prova. Ele voltou para os boxes, trocou o disco e completou a corrida. Com poucas bandeiras amarelas o #31 bateu o recorde de distância da prova com mais de 19 mil quilômetros percorridos.  

Juan Pablo Montoya e Dane Cameron pilotaram o Acura vencedor ao lado de Simon Paugenaud. (Foto: Penske)

Derani compartilhou as principais honras com Felipe Nasr e Eric Curran na entrada da Action Express Racing, que alcançou um novo recorde de distância de 19.007 quilômetros. Esta foi a  segunda vitória do trio na Michelin Endurance Cup do ano depois de vencer as 12 Horas de Sebring, em março. A vitória, no entanto, não foi suficiente para ultrapassar Cameron e Montoya no campeonato DPi.

O Cadillac #10 chegou em segundo, seguido pelos Acuras #6 e #7 em terceiro e quarto respectivamente. O Cadillac #5 da Action Express de João Barbosa e Filipe Albuquerque terminou em sexto. 

Nenhum dos dois protótipos LMP2 completaram a prova. Nas voltas iniciais O Oreca #38 da Performance Tech Motorsports foi golpeado por Hélio Castroneves. Cameron Cassels que estava ao volante não se feriu. O #52 da PR1/Mathiasen Motorsports abandonou na quinta hora com problemas na suspensão. 

Rizi Competizone vence na classe GTLM

Daniel Serra é um dos destaques na vitória da Rizi Competizione na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

Na classe GT Le Mans a vitória ficou com a equipe Rizi Competizione, dos pilotos Daniel Serra, James Calado e Alessandro Pier Guidi. A Ferrari #62 não participava de uma prova na IMSA desde as 24 Horas de Daytona, em março, onde também venceu. 

Calado, que fazia parte da equipe vencedora do Petit de Risi em 2016, liderou a meia hora final, quando os carros foram agrupados por causa de uma bandeira amarela.  campo foi agrupado sob condições de percurso completo amarelo após um confronto entre dois carros GTD. Isso forçou o piloto da Risi a defender uma diferença de dois segundos para Ryan Briscoe no Ford #67.

Enquanto Briscoe inicialmente percebeu a diferença, o piloto da Ford não conseguiu se aproximar o suficiente, deixando Calado vencer com uma diferença de 7,7 segundos. Na terceira posição o BMW #25. O Corvette #3 de Antonio Garcia, Jan Magnussen e Mike Rockenfeller terminaram em quarto. 

O Porsche #912 de Earl Bamber e Laurens Vanthoor foi o campeão da classe, mesmo chegando na quinta posição. O Porsche #911 de Nick Tandy, Patrick Pilet e Fred Makowiecki terminou em sexto. 

A prova marcou o fim do programa da Ford e a participação do Corvette C7.R na IMSA. Para o próximo ano o modelo será substituído pelo C8.R. que deu algumas voltas no circuito antes da prova. 

Felipe Fraga perda a vitória na última volta

Turner Motorsports vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

O brasileiro Felipe Fraga viu suas chances de vencer na classe GTD irem por terra, quando o Mercedes AMG GT3 #33 apresentou problemas. Ele segurou com maestria Bill Auberlen no BMW #96 da Turner Motorsports que cruzou a linha de chegada em primeiro. Auberlen dividiu o BMW com  Robby Foley e Dillon Machavern.

Foi a 60º vitória de Auberlen em uma competição da IMSA. A Turner BMW liderou grande parte da corrida, sendo esta a segunda vitória na temporada. 

Fraga dividiu o carro com Ben Keating e Jeroen Bleekemolen. Quando Fraga saiu da pista, Christopher Mies assumiu o segundo lugar com o Audi #29 da Land Motorsport, que dividiu com Riccardo Feller e Daniel Morad.

Bryan Sellers, Corey Lewis e Marco Seefried garantiram o título ao terminar na 6º colocação com a Lamborghini Huracan GT3 Evo da Paul Miller Racing 1,2 segundos à frente de Katherine Legge,  Bia Figueiredo e Christina Nielsen.

 

Motor do Corvette C8.R será aspirado

Câmbio desenvolvido para o carro ajudou no desenho do difusor traseiro. (Foto: Divulgação)

A GM divulgou os dados técnicos do Corvette C8.R, que irá disputar a temporada 2020 da IMSA e 24 Horas de Le Mans. O modelo substitui o C7.R que estava na ativa desde 2014. As especificações foram apresentadas nesta quinta-feira, 10, em Road Atlanta, etapa da última prova do Weathertech neste ano.

O diretor da GM Racing, Mark Kent, apresentou detalhes do modelo que de acordo com o dirigente, é muito próximo da sua versão de rua. O Corvette C8 e C8.R começaram a ser concebidos há seis anos, resultando em mais de 100 peças e 80% de componentes estruturais compartilhados. 

“Era importante para nós desenvolver o carro de corrida ao lado do carro de produção, para que cada produto pudesse aproveitar adequadamente a nova arquitetura”, disse Ed Piatek, engenheiro-chefe da Corvette. “Os benefícios deste supercarro de motor central, incluindo seu incrível equilíbrio e sensação de conectividade à estrada, serão óbvios nas ruas e nas pistas”.

O carro ao contrário do que a imprensa afirmava, não será turbo. “O Stingray seria normalmente aspirado”, disse o diretor técnico da Corvette Racing, Doug Louth. “O motor anterior era muito leve e muito simples em comparação com a complexidade e os desafios térmicos de um motor turbo de menor cilindrada”.

“Muitas coisas são adequadas para seguirmos nessa direção.”

O motor rende 500 cavalos de potência, limitados pelos regulamentos da classe GTE do WEC. Uma caixa de câmbio de seis velocidades Xtrac, foi desenvolvida especificamente para o carro. A medida fez foi necessária para um melhor desenvolvimento do difusor de ar. 

Motor será aspirado. (Foto: Covette Racing)

A colocação do motor na parte central do carro proporcionou que o habitáculo e local em que o piloto está sentado, ficasse 16 polegadas para à frente. A equipe de engenharia também conseguiu tirar proveito das liberdades aerodinâmicas da FIA e da ACO, introduzidas pela primeira vez nos regulamentos de 2016.

“O C7.R, em termos de homologação ACO e FIA, era um carro de 2015”, explicou Louth. “Então, como o C7.R foi homologado para 2014, houve uma grande mudança de regras que criou muito mais liberdade aerodinâmica e teve janelas de desempenho aerodinâmico mais altas”.

“Vários fabricantes, incluindo nós, converteram um carro 2014/15 em 2016, fizeram todas as atualizações aerodinâmicas que pudemos. As outras marcas fizeram carros novos, desenvolvidos especificamente para as novas regras. Como começamos com o pacote de regras anterior, não conseguimos tirar proveito de todas as regras”. 

“Isso será realmente emocionante para termos um carro a par, se não melhor, do que a concorrência”, finalizou. 

O carro rodou mais de 6 mil km em testes no circuito particular da GM e em Sebring. 

Felipe Nasr lidera primeiro treino em Road Atlanta

Prova acontece neste final de semana. (Foto: Divulgação)

Felipe Nasr marcou o melhor tempo no primeiro treino livre para a edição 2019 de Petit Le Mans, que será disputada neste final de semana, em Road Atlanta. O piloto que divide o Cadillac #31 com Pipo Derani e eric Curran, marcou 1:09.093. 

Na segunda posição Ricky Taylor aparece com o Acura #7 da equipe Penske. A diferença para Nasr foi de 0.624 segundos. Em terceiro #6 também da equipe Penske. O treino teve duas bandeiras vermelhas. A primeira foi causada pelo Lexus pilotado por Jack Hawksworth, quando parou na curva dois com apenas 10 minutos de treino.  

Tempos treino livre 1

A segunda bandeira vermelha ocorreu com pouco mais de 17 minutos, quando Marco Seefried saiu da pista com o Lamborghini #48 da Paul Miller Racing.

Na classe GTLM, Richard Westbrook liderou com o Ford #67, marcando 1:16.810. O mais rápido na GTD foi o BMW #96 da Turner Motorsport.

 

Felipe Nasr busca o bi-campeonato em Petit Le Mans

Brasileiros precisam superar Juan Pablo Montoya e Dane Cameron. (Foto: Divulgação)

Os brasileiros Pipo Derani e Felipe Nasr estarão neste sábado, 12, na luta pelo título do Campeonato Norte-americano de Endurance em Petit Le Mans, em Road Atlanta. Os pilotos da Whelen Engineering Racing também têm chances matemáticas de brigar pelo título da temporada 2019 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, onde ocupam a vice-liderança.

Para a disputa, os brasileiros dividirão novamente a pilotagem do #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R com o norte-americano Eric Curran, que esteve ao lado deles na conquista do segundo lugar nas 24 Horas de Daytona e da vitória nas 12 Horas de Sebring. Derani e Nasr também foram ao pódio este ano nas etapas de Detroit e Laguna Seca.

Desde a unificação da categoria sportscar nos Estados Unidos, em 2014, a Action Express Racing faturou cinco vezes o Campeonato Norte-americano de Endurance, que engloba as provas de Daytona, Sebring, Watkins Glen e Petit Le Mans.

“Estou ansioso para correr em Road Atlanta e voltar às corridas longas na última prova da temporada”, comentou Nasr. “Road Atlanta é uma das corridas clássicas do calendário. Eu realmente gosto muito de pilotar pelos ‘esses’, é uma pista icônica. Será muito bom ter o Eric de volta. Acredito que somos uma boa combinação de experiência e velocidade”, destacou Nasr, que é o atual campeão do IMSA ao lado de Curran.

Derani, que no ano passado conquistou a pole position neste circuito, quando corria por outra equipe, também não vê a hora de voltar a acelerar no traçado. “É uma pista fantástica, provavelmente uma das melhores do calendário”, ressaltou.

“É uma pista divertida para se pilotar e uma corrida que exige muito. É como Sebring, onde você larga com o sol e termina com a lua. Há muitos fãs nesta corrida e espero que possamos conquistar uma vitória no sábado”, declarou o jovem piloto, que completará 26 anos justamente no dia da corrida.

No Campeonato Norte-americano de Endurance, Nasr, Derani e Curran estão a apenas dois pontos dos líderes Jordan Taylor e Renger van der Zande. A disputa final terá pontos distribuídos na quarta, oitava e décima horas, com cinco pontos para o líder, quatro para o segundo, três para o terceiro e dois pontos para os demais.

“O objetivo é lutar pela vitória. Tudo o que eu quero é entrar no carro e dar o máximo para lutarmos por essa vitória e terminar o ano no topo. Temos dois títulos em jogo e o campeonato de endurance é algo muito especial para a Action Express, então queremos muito conquista-lo. Todos querem muito essa vitória, que temos lutado tanto o ano todo, desde Sebring”, completou Nasr.

No IMSA, os brasileiros estão 12 pontos atrás dos líderes Juan Pablo Montoya e Dane Cameron. Na matemática pelo título, os brasileiros precisam de uma vitória e torcer para que os líderes não cheguem acima da décima posição. O título seria o quinto da Action Express Racing em seis temporadas.

“Não foi uma temporada fácil para nós. Então é muito bom ir para a última corrida ainda com chances de lutar pelos dois títulos”, lembrou Derani. “Mas estamos indo com a mentalidade de brigar pela vitória. Depois, veremos o que acontece com os pontos e o campeonato. Mas o mais importante é trabalhar pela vitória na corrida. Essa é a melhor oportunidade que temos”, finalizou o tricampeão das 12 Horas de Sebring.

Os treinos em Road Atlanta terão início na quinta-feira (10), com três sessões livres. Na sexta-feira (11), já acontece o classificatório a partir das 17h45 (de Brasília). No sábado, a prova terá sua largada às 13h05 (de Brasília). O canal Fox Sports exibe a largada e a disputa da 1h30 inicial da prova. Depois volta às 17 horas e transmite a corrida até a chegada.

Mudanças para 2020

Nesta semana, a equipe Action Express Racing também anunciou que disputará a temporada 2020 apenas com o carro #31. Nas provas do Campeonato Norte-americano de Endurance, Derani e Nasr terão como companheiro o português Filipe Albuquerque, que atualmente divide o #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R com João Barbosa.

A dupla lusitana fará sua última prova junta neste sábado. Eles ocupam a sétima colocação na classificação do campeonato 2019, com 234 pontos (venceram a etapa de Long Beach e terminaram em terceiro nas 12 Horas de Sebring). Em Road Atlanta, também dividirão a pilotagem com o britânico Mike Conway.

A equipe Action Express Racing é uma das mais competitivas do IMSA, desde sua estreia em 2010, quando venceu as 24 Horas de Daytona. Desde 2011, a equipe disputou todos os eventos com dois carros. O time conquistou os títulos de Pilotos e Equipes em 2014, 2015, 2016 e 2018. No Campeonato Norte-americano de Endurance foi campeão em 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Ford GT pode voltar em provas selecionadas, afirma dirigente da Ford

Modelos podem competir na classe GTE-Am no WEC e GTLM da IMSA. (Foto: Ford Performance)

Neste final de semana será a última participação do Ford GT na IMSA, A montadora que já tinha cancelado seu programa no WEC, encerra sua jornada em Petit Le Mans. O diretor da Ford Performance, Mark Rushbrook, afirma que o modelo pode voltar por meio de equipes privadas em algumas provas no próximo ano. 

“Para nós, especificamente com o programa GT, como dissemos o programa de fábrica será encerrado após Petit Le Mans, ainda estamos finalizando os acordos para onde esses grandes carros continuarão, quem serão seus proprietários, para onde eles vão para correr, então definitivamente ainda há uma oportunidade para isso”, disse em entrevista ao site RACER.

“Certamente não será para uma temporada completa ou para um nível completo de fábrica, mas esperamos ver pelo menos alguns dos carros na pista em 2020”.

Ben Keating, foi o primeiro a competir com um Ford GT. venceu na classe GTE-Am em Le Mans neste anos, mas acabou desclassificado depois de irregularidades no sistema de combustível do carro. Desde então a Ford se esforça em comercializar as outras unidades para que possam voltar as competições. 

O dirigente agora estuda a possibilidade da montadora aderir os regulamentos da nova classe DPi, que terá sistemas híbridos. Um dos atrativos é um possível aceite dos protótipos no WEC e consequentemente Le Mans. 

“Há muitas coisas boas acontecendo no mundo dos carros esportivos, tanto na IMSA quanto no WEC e em todo o mundo, por isso será um futuro emocionante, com certeza para o esporte e para os fãs”, disse ele.

“No que diz respeito ao esporte e ao futuro, ainda há muito a ser finalizado, mas do lado do WEC com o hypercar, e como essas regras estão sendo finalizadas e como eles poderão competir entre os dois. Configurações diferentes de carros, protótipo, estrada, tração nas quatro rodas, tração nas duas rodas, motor de combustão interna, híbrido, muita coisa vai acontecer que deve ser emocionante e definitivamente com o DPi 2022, na IMSA”. 

“Estou muito empolgado com a direção que a IMSA está seguindo e com o que o DPi será no futuro. Ando esperançoso de algum tipo de convergência nesse nível de protótipo, mas precisamos ver mais trabalho para garantir que isso seja uma realidade. Mas estamos envolvidos em todas essas discussões e olhando para o que o futuro será definido”, finalizou.

Action Express pode alinhar apenas um Cadillac na IMSA em 2020

Equipe enfrenta problemas com patrocinadores. (Foto: Divulgação)

A equipe Action Express Racing que compete na IMSA, deve alinhar apenas um protótipo DPi para a temporada 2020 da WeatherTech SportsCar. Os brasileiros Pipo Derani e Felipe Nasr que competem com o Cadillac #31, já tiveram os contratos renovados, em setembro. 

O DPi #5 pilotado nesta temporada por João Barbosa e Filipe Albuquerque, que são patrocinados pela Mustang Sampling, empresa de sistema de condicionamento de gás natural, não alcançou o aporte necessário. 

Já a Whelen Engineering, que patrocina o #31, bancou toda a temporada. A Action Express Racing compete com dois carros desde 2011.  “A partir de 2020, é provável que a Action Express se torne uma única equipe de protótipos”, disse o proprietário da equipe, Bob Johnson ao site Sportscar365.com. “Trabalhamos por muitos meses para encontrar maneiras de continuar sendo uma equipe de dois carros”.

“Para sermos justos com todos os envolvidos, devemos informar que o Cadillac No. 31 da Whelen Engineering Racing provavelmente será a única entrada gerenciada pela Action Express Racing em 2020”.

“Queremos agradecer a todos os nossos fãs e a todos os nossos grandes pilotos, parceiros e membros da equipe que apoiaram nossa equipe de dois carros ao longo do caminho”, finalizou.

Se apenas um carro for confirmado, será a segunda baixa na classe DPi da IMSA que perderá o Nissan DPi administrado pela CORE Autosport.