Corvette prateado em 2020 na IMSA

A dúvida de vários fãs da Corvette, foi respondida nesta segunda-feira, 30. A montadora revelou as cores do #4 que será pilotado  Oliver Gavin e Tommy Milner estão confirmados no C8.R #4, que dividirão com Marcel Fassler para Daytona.

O primeiro evento oficial da temporada 2020 acontece entre os dias três a cinco de janeiro. Com os testes oficiais para a prova de 24 Horas, o ROAR. O tradicional amarelo permanece no #3. 

Dupla para 2020. (Foto: Corvette)

 

Felipe Fraga anuncia saída da Stock Car e foca no automobilismo internacional

Foco será em eventos internacionais. (Bruno Terena/RF1)

Felipe Fraga trocará os autódromos brasileiros em 2020. O piloto anunciou nesta terça-feira, 24, que não competirá mais na Stock Car no próximo anos, priorizando campeonatos internacionais com WEC, IMSA e o Intercontinental GT Challenge. Fraga participará de diversas provas no exterior, com destaque para quatro corridas no WEC, entre elas as 24 Horas de Le Mans pela Porsche Project 1. Fraga também vai competir no Intercontinental GT Challenge com a Gruppem, equipe oficial AMG Mercedes.

“Estou muito feliz de anunciar que estarei focando na minha carreira internacional em 2020 após disputar seis temporadas completas na Stock Car. Eu levarei para sempre o carinho do público brasileiro e de todos que gostam do meu trabalho. Agradeço muito o pessoal da Cimed Racing, que acredita em mim desde 2015, quando fiz minha estreia na equipe e no ano seguinte fui campeão. Agora vou focar nesse sonho que também sempre tive, que é correr uma temporada completa de turismo internacional”, diz Fraga.

Fraga deixa a Stock Car após conquistar 18 vitórias (16 pela Cimed Racing), 28 pódios e 8 pole positions. O piloto integrou uma das parcerias mais marcantes dos últimos anos ao lado de Marcos Gomes, que levou o time Cimed Racing ao bicampeonato de pilotos e por equipes (2015 e 2016). Desde 2017, Fraga também foi companheiro de Cacá Bueno, pentacampeão da Stock Car, e em 2019 também esteve ao lado de Marcel Coletta.

“Tive a honra de ter grandes companheiros de equipe nesses últimos anos. Gostaria de agradecer todos eles pela nossa parceria, além, é claro, do João Adibe e do William Lube, que também sempre acreditaram no meu trabalho. A Cimed estará junto comigo, apostando nesse meu projeto no exterior. Fico bem feliz deles me incentivarem e continuarem acreditando em mim”, completa Fraga, que segue com o recorde de ser o mais jovem campeão e mais jovem vencedor da Corrida do Milhão na história de 40 anos da Stock Car.

O próximo desafio da carreira do piloto já está definido: as 24 Horas de Daytona, correndo pela equipe Riley que representa a Mercedes-AMG . A prova será disputada entre os dias 24 e 25 de janeiro nos Estados Unidos.

Método do ajuste de BoP da IMSA sofre alterações

Sistema de BoP terá uma maior interação humana. (Foto: JDC Racing)

A IMSA revelou nesta sexta-feira, 20, o BoP para os testes oficiais das 24 Horas de Daytona 2020, o ROAR. A entidade também anunciou que está revisando o sistema para a próxima temporada. 

O BoP para o ROAR é diferente do que será praticado nas etapas do restante da temporada, e são baseados no desempenho dos carros em Daytona em 2019 em pista seca. O desempenho do clima úmido também foi analisado, mas não teve um papel no BoP para Daytona 2020.

BoP para o ROAR

Lista de inscritos ROAR

O Cadillac DPi, que venceu as 24 Horas de Daytona este ano, terá 20 quilos adicionais de lastro, e um limitador de ar de 0,3mm a mais. A estimativa é que o protótipo tenha um ganho de 6 cavalos de potência. 

O Mazda RT24-P terá cinco quilos a mais em seu peso mínimo, sem qualquer alteração em seu desempenho. O Acura ARX-05 Dpi, não teve alterações em seu peso mínimo, nem perda ou ganho de potência. 

Classe GT

Entre os GTLM, o Corvette C9.R, Porsche 911 RSR e Ferrari 488 GTE terão cinco cavalos a mais de potência em comparação à corrida passada. O BMW M8 GTE não terá ajustes de desempenho. 

Todos os carros que competem na classe GT tiveram redução de potência em nas faixas de RPM e redução de peso em quatro dos dez carros da classe. A medida é para aumentar a distância entre os modelos GTLM e GTD. 

“O objetivo principal, impulsionado pelo feedback do fabricante e da equipe, é abordar as interações anteriores de alta velocidade entre os carros GTLM e GTD”, dizia a declaração da IMSA. “A IMSA espera que essas reduções resultem em disputas ainda mais estreitas dentro de cada classe”.

“Além disso, espera-se que a redução de peso nos carros GTD ajude em uma melhor degradação dos pneus ao longo da temporada em todos os carros, independentemente da massa”.

As alterações foram “validadas com sucesso” no Michelin IMSA SportsCar Encore de novembro em Sebring. O BoP para as versões “evo” do Aston Martin Vantage GT3, Ferrari 488 GTE Evo 2020 e Mercedes-AMG GT3, não foram estabelecidas. 

Mudanças no método do BoP 

A IMSA irá alterar o sistema de BoP da categoria. A alteração foi um pedido dos fabricantes que almejam uma maior interação humana no processo. A decisão aconteceu em uma reunião após a última etapa da série, em Petit Le Mans. 

“A IMSA e nossos parceiros compartilham o objetivo comum de fornecer a forma mais competitiva de corrida de carros esportivos para os fãs da IMSA”, disse o presidente da IMSA, John Doonan.

“O processo de equilíbrio de desempenho da IMSA continua a evoluir para garantir que os principais elementos competitivos das corridas de carros esportivos da IMSA ofereçam o entretenimento e o valor necessários para o público e as partes interessadas”.

“O Comitê Técnico da IMSA trabalhou incansavelmente nessas modificações para 2020 e deve proporcionar corridas mais intensas e competitivas ao longo da temporada.”

O regulamento insere uma nova métrica para “entender” o comportamento do carro durante uma temporada. O processo recebeu o nome de “Volta do Setor Classificado Ponderado” (WSSL). 

O WSSL usa uma porcentagem maior do desempenho de um carro e será usado para complementar a “Volta Eclética Ponderada” (WECL) usada anteriormente, que se concentra principalmente no desempenho máximo.

A IMSA também continuará a utilizar dados gravados em túneis de vento, dados de dinamômetros de motores e dados de carros registrados como uma referência para monitorar o desempenho de todos os carros dentro de cada classe específica.

Consumo de combustível e fluxo de combustível continuaram a serem acompanhados, servindo de parâmetro para o BoP. A partir da etapa de Sebring, o comitê técnico da IMSA irá analisar os dados de cada corrida de 2019, tendo como base o melhor desempenho de cada fabricante

McLaren quer a unificação das classes DPi e Hypercar

(Foto: Divulgação)

A McLaren deu novos indícios de que pode migrar para o endurance nos próximos anos. Não é de hoje que a equipe flerta com o WEC e as 24 Horas de Le Mans, mas sempre foi reticente com os regulamentos e os custos da classe LMP1 e agora os Hypercars.

De acordo com o diretor da McLaren Racing, Zak Brown, que também é dono da United Autosports, as chances do fabricante retornar ao endurance, só acontecerá caso exista uma plataforma única que aceite os DPi 2.0, assim chamados por conta dos sistemas híbridos e os novos LMH. 

A escolha pelos modelos que competem na IMSA, nos EUA, é mais barata, já que utilizam chassi de protótipos LMP2, bastando apenas o fabricante desenvolver o layout da carroceria e a motorização. Os novos DPi estarão na pista nem 2022. 

Durante a etapa do Bahrein, neste sábado, 14, Brown, afirma que a unificação é a melhor saída para que a categoria consiga novos fabricantes. “Se podemos criar uma série global de carros esportivos de Hypercar / DPi 2.0, ou o que você chamar, acho que é uma grande vitória para corridas de carros esportivos em todo o mundo, por isso sou muito favorável ao alinhamento de IMSA e ACO em torno de um ponto comum”, disse Brown.

“Nossa maior preocupação são os orçamentos atuais. Agora temos um ótimo programa na América do Norte com a IndyCar, então onde realmente queremos estar é o Campeonato Mundial de Endurance”. 

Questionado, Brown, disse em entrevista ao site Sportcar365, que a McLaren não tem planos de construir um Hypercar. Os custos giram em torno dos US $40 milhões, algo fora da realidade para o fabricante. 

“Como eles existem hoje, acho que lutaríamos para chegar lá economicamente”, disse Brown. “Eu tenho que ser realmente responsável por assumir, especialmente com a Fórmula 1, que levará alguns anos para reduzir suas perdas”. 

“Portanto, não posso entrar em nenhuma nova forma de corrida de automóveis no curto prazo que possa resultar em qualquer perda significativa”.

A ideia do dirigente é disputar o Mundial de Endurance e provas selecionadas na IMSA. “A prioridade seria no WEC, mas se pudermos entrar em Daytona, Sebring, Petit e depois ver a gente tendo [equipes de clientes na IMSA]”, disse Brown. “Então eu definitivamente podia nos ver tendo um programa IMSA. Se fosse um programa completo, talvez fosse um pouco dependente de patrocínio, mas eu anteciparia que se houvesse uma plataforma global em que você veria a McLaren competindo no WEC e no IMSA”. 

Ele afirma que a unificação teria que representar os valores que a McLaren adota e sua tecnologia. “Mecanismo de estilo, caixa de câmbio, programa híbrido, temos a mente aberta”, disse Brown, que sugeriu que a McLaren Applied Technologies fizesse um contrato de fornecimento do sistema híbrido para a classe DPi 2.0. 

“O que não nos interessa é a fórmula atual do DPi. Acho que não podemos colocar DNA McLaren suficiente naquele carro. Acho que para onde o DPi 2.0 está tentando ir…Todo mundo está tentando se comprometer em como manter os orçamentos baixos e competitivos, o que a IMSA fez muito bem”, finalizou. 

 

Matheus Leist competirá nas 24 Horas de Daytona pela JDC-Miller

Mais um brasileiro no endurance. (Foto: Divulgação)

Matheus Leist foi anunciado neste sábado, 14, como piloto da equipe JDC-Miller nas quatro das principais provas da IMSA em 2020. Com 21 anos de idade, o jovem piloto correrá nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring, Petit LeMans e 6 Horas de Watkins Glen em 2020. O gaúcho terá o colombiano Juan Piedrahita de companheiro e o americano Chris Miller como companheiros de equipe.

“Estou muito feliz de entrar para a equipe Cadillac no IMSA em 2020. Eu pilotei pela Chevrolet nos últimos dois anos na Indy e estou super empolgado por permanecer na família GM e agora pilotando um protótipo Cadillac DPi-VR. Estou com uma expectativa muito grande para a estreia, principalmente por ser uma grande oportunidade de correr em Daytona”, diz Leist.

Destaque na Indy Lights em 2017 com três vitórias, Leist disputou as duas últimas temporadas da Indy pela AJ Foyt. Esta será a primeira vez que o piloto correrá em um campeonato de protótipos, já que o gaúcho teve toda sua formação nos fórmulas, sendo campeão da F3 Inglesa em 2016.

Trio já foi anunciado. (Foto: Divulgação)

Após correr dois anos ao lado do brasileiro Tony Kanaan na AJ Foyt, Leist terá outro sul-americano como companheiro de equipe. Piedrahita foi adversário do piloto gaúcho quando Matheus estava em seu primeiro ano nos Estados Unidos.

“É ótimo ter o Matheus junto conosco na equipe este ano. Já nos conhecemos desde quando corríamos um contra o outro na Indy Lights, então será bom tê-lo como companheiro de equipe em 2020”, diz Piedrahita.

Sediada em Minnesota, a equipe oficial da Cadillac no IMSA já venceu as 24 horas de Daytona em 2016, competindo na classe PC. Além disso, o time conquistou dois segundos lugares em sua temporada de estreia no torneio de endurance e terminou na quarta colocação. Desde 2018, a equipe conta com dois carros no grid e venceu as 6 Horas de Watkins Glen justamente no ano passado.

Bia Figueiredo e Tatiana Calderon disputam as 24 Horas de Daytona pela GEAR Racing

Bia competiu em 2018 na IMSA com um Acura na classe GTD. (Foto: Divulgação)

Bia Figueiredo e Tatiana Calderon foram confirmadas nesta terça-feira, 10, como as novas integrantes da equipe GEAR Racing, que competirá na IMSA. Calderon disputa a Fórmula 2, enquanto Bia compete na Stock Car aqui no Brasil. 

As meninas estarão ao lado de Katherine Legge e Christina Nilsen no Lamborghini Huracan GT3 da Grasser Racing. Tatiana Calderon estreia em Daytona enquanto Bia retorna a principal prova de endurance dos EUA. Ela estará correndo também em Sebring e Petit Le Mans. Katherine Legge e a bicampeã da classe GT Daytona, Christina Nielsen, serão as pilotos regulares da equipe nas demais etapas da temporada.

Silvestro que é piloto de testes da equipe Alfa Romeo da F1, compete na Fórmula 2 pela equipe BWT Arden, estreia em provas de endurance. “Voltar para a América, onde comecei minha carreira internacional, é bastante especial”, disse Calderon. “Mal posso esperar para dirigir e Daytona pela primeira vez”.

Bia, que disputou seis das 11 provas em que os carros da classe GTD participaram, fez parte do time 100% Heinricher Racing Acura NSX. “Em 2019, tive a oportunidade de competir com Katherine e Christina, o que foi uma experiência incrível”, disse ela. “Estou honrada em fazer parte da GEAR Racing e estou confiante de que obteremos ótimos resultados”. 

“Mal posso esperar para dirigir o Lamborghini #19 preparado pela GRT na ROAR com as garotas! Realmente temos uma ótima chance de ganhar em 2020”, finalizou. 

Os testes oficiais para as 24 Horas de Daytona acontecem entre os dias 03 e 05 de janeiro.

Starworks Motorsports confirma programa na IMSA

Oreca 07 será entregue no dia 12 deste mês. (Foto: Oreca)

A equipe Starworks Motorsports anunciou nesta segunda-feira, 09, sua participação na classe LMP2 da IMSA na temporada 2020. Com o nome de Tower Motorsport by Starworks a equipe completa 10 anos este mês, participará das quatro etapas do Michelin Endurance Cup e provas regulares. 

Os pilotos serão John Farano e Ryan Dalziel que terão a companhia de David Heinemeier Hansson para as etapas longas e Nicolas Lapierre para disputar as 24 Horas de Daytona. A equipe receberá um novo chassi Oreca 07.  

“Não posso agradecer o suficiente a John Farano pela ligação”, disse o proprietário da equipe, Peter Baron. “Sua ligação veio um dia após a IMSA ter lançado as regras de 2020, exigindo um motorista com classificação Bronze como parte de uma formação. John compartilhou minha visão de não ter desculpas e fazer o que for preciso para vencer e, depois de mais algumas chamadas e e-mails, tínhamos um programa. Começar o projeto com um novo Oreca 07 foi uma decisão fácil. Reunimos um incrível grupo de ex-integrantes da Starworks que estão animados para voltar às corridas de protótipos. Esta deve ser uma das nossas melhores temporadas no automobilismo e acredito que somos um candidato muito forte para ganhar os relógios Rolex em Daytona em dois meses”.

Prata da Casa, Ryan Dalziel, tem passagens pela Ferrari F430 Challenge Pirelli Trophy, além de conquistar o título da classe GS na Grand-Am. Desde então, o canadense adquiriu experiência em corridas em todo o mundo, competindo na European Le Mans Series vencendo o LMP3 Class Championship 2018 e, recentemente, vencendo na classe LMP2 na Asian Le Mans Series.

“Sem John, isso pode não ter acontecido, por isso estou incrivelmente agradecido por sua fé em Peter e eu”, disse Dalziel. “A decisão de voltar às corridas de protótipos trouxe uma nova energia para essa equipe. Com os esforços anteriores, vencemos vários campeonatos, além das 24 Horas de Le Mans e Doze Horas de Sebring. Sabemos que temos o que é preciso para executar um programa vencedor do campeonato. Conheço John há muitos anos, quando ambos corremos na Grand Am, e éramos colegas de equipe no WEC. Adicionar Nico, outro companheiro de equipe anterior à nossa lista de Daytona, é realmente a cereja do bolo”. 

A Tower Events and Seating Services empresa de Farano, será a principal patrocinadora da equipe. A empresa é uma as maiores em engenharia e instalação de arquibancadas temporárias e estruturas para atender grandes eventos. Ela foi fornecedora do GP da Austrália de F1; o Grande Prêmio Firestone de São Petersburgo; e, recentemente selecionado como fornecedor de estruturas temporárias para o Super Bowl da NFL 2020, que será realizado em Miami, Flórida. “Estou extremamente empolgado por voltar à competição da IMSA e ansioso por voltar a competir nos principais circuitos da América do Norte, começando com Daytona em janeiro”, disse Farano. 

Quatro vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans na classe LMP2, Nico Lapierre, se juntará à equipe durante as 24 Horas de Daytona. Lapierre e Dalziel já competiram pela equipe Tequila Patrón, vencendo as 12 Horas de Sebring em 2018. “Estou realmente satisfeito em participar do esforço da Starworks para Daytona”, disse Lapierre. “Será a minha primeira corrida para a Starworks, mas sei como a equipe é profissional e bem-sucedida. Gosto das novas regras para a categoria LMP2 na IMSA e tenho certeza de que teremos uma linha competitiva e lutaremos pela vitória. Mal posso esperar para janeiro”, enfatiza

A equipe receberá seu novo chassi em 12 de dezembro, pouco antes do primeiro evento da temporada, o Roar Before the 24, que será realizado no circuito de Daytona. A prova será realizada entre os dias 23 e 26 de janeiro e abre a temporada 2020 da IMSA.

JDC-Miller MotorSports firma parceria com a Mustang Sampling

Programa poderá ter dois carros em 2020. (Foto: Divulgação)

A equipe JDC-Miller MotorSport anunciou nesta sexta-feira, 22, a parceria com a Mustang Sampling, empresa de gás natural. A empresa teve um longo convívio com a Action Express Racing até a temporada 2019.

O Cadillac DPi #5 volta pelas mão de João Barbosa e Sébastien Bourdais que disputarão a temporada completa.  A Mustang Sampling Racing obteve enorme sucesso na IMSA, tendo conquistado o campeonato de pilotos e equipes no WeatherTech SportsCar em 2015, a Michelin Endurance Cup em 2015, 2016 e 2017  as 24 Horas de Daytona em 2018. Christian Fittipaldi foi um dos responsáveis pelo formidável desempenho da Action Express Racing no endurance norte-americano. 

“Estamos honrados em ter a Mustang Sampling se juntando a nós e agradecidos pela confiança que Brenda e Ken Thompson depositaram em nossa equipe e organização”, disse John Church, sócio-gerente da JDC-Miller MotorSports. “O Mustang Sampling Racing alcançou uma quantidade  de vitórias no IMSA WeatherTech Sportscar Championship. Estamos ansiosos para continuar com o legado do #5 e esperamos adicionar mais vitórias e campeonatos”, disse.

“Estamos empolgados em continuar nosso programa com protótipos do Mustang Sampling Racing Cadillac com o nosso novo parceiro a JDC-Miller MotorSports em 2020”, disse o presidente da Mustang Sampling, Ken Thompson. “Nossos primeiros cinco anos na IMSA com a Action Express, Corvette e Cadillac foram ótimos. Aprender o esporte e fazer parte da família IMSA, promovendo corridas de carros esportivos para todos os fãs, foi fantástico e agradecemos a todos que nos guiaram ao longo do caminho. Tivemos muito sucesso, tivemos muitas vitórias e campeonatos durante esse período. Agora, com nossa parceria com a JDC-Miller MotorSports, estamos confiantes de que essa corrida incrível continuará e proporcionará muitas vitórias e campeonatos futuros. Desde que ingressou no IMSA WeatherTech Sportscar Championship em 2014, a JDC-Miller MotorSports demonstrou um incrível crescimento e sucesso em todas as categorias em que competiram”.

“Também estamos extremamente orgulhosos de que, juntamente com este novo empreendimento, adicionamos Christian Fittipaldi como consultor e parte central da EQUIPE, ajudando a garantir esse sucesso contínuo. Mal podemos esperar para ver o #5 de volta aos trilhos em Daytona em apenas alguns meses,” concluiu. 

Fittipaldi será o consultor da equipe. (Foto: Divulgação)

“Estou extremamente feliz com o que realizamos hoje. Muito esforço de todos os envolvidos que se empenharam em montar este pacote e eu não poderia estar mais feliz com nossa formação de pilotos e com o que alcançamos. Muito obrigado a Mustang Sampling, Ken e Brenda por sua confiança e ao nosso novo parceiro JDC-Miller MotorSports. Mal posso esperar pela temporada começar e ver o Cadillac nº 5 novamente em Daytona”, comemora Christian Fittipaldi.

O veterano da IMSA, João Barbosa, foi confirmado em tempo integral pela sua sexta temporada com a  Mustang Sampling Racing. “Estou incrivelmente empolgado em me juntar à JDC-Miller MotorSports e continuar meu relacionamento com a Mustang Sampling Racing! Ken e Brenda têm sido apoiadores incríveis. A paixão que eles trazem para as corridas é a chave para o sucesso. Tivemos muito sucesso juntos e trabalharemos duro para continuar esse sucesso. Estou ansioso para 2020”, concluiu. 

A JDC-Miller confirmou que planeja continuar executando um programa Cadillac DPi para dois carros em 2020.

Scott Dixon, Ryan Briscoe, Kamui Kobayashi e Renger van der Zande nas 24 Horas de Daytona pela WTR

(Foto: WTR)

A equipe Wayne Taylor Racing anunciou nesta sexta-feira, 15, seus pilotos para a temporada 2020 da IMSA e 24 Horas de Le Mans. As novidades começam por Ryan Briscoe que substitui Jordan Taylor, que será piloto da Corvette Racing, a classe GTLM. 

Ele será companheiro de Renger van der Zande, durante toda a temporada. Scott Dixon foi o escolhido para participar do IMSA Michelin Endurance Cup, série de quatro provas longas (Daytona, Sebring, Watkins Glen e Petit Le Mans). Para completar os pilotos que disputarão as 24 Horas de Daytona, Kamui Kobayashi está confirmado. 

Com 38 anos, Briscoe, já competiu quatro pela WTR em Daytona, a mais recente em 2012. “Sempre tive tanto respeito pela equipe”, disse ele. “Eles tiveram tanto sucesso e são uma das equipes mais comprometidas do IMSA WeatherTech Championship”.

“É uma honra se juntar a eles. O Cadillac DPi é uma máquina fantástica e mal posso esperar para pilota-lo”, comentou. 

Van der Zande, vai para sua terceira temporada com a equipe. “Esta equipe tem tudo a ver com continuidade e muito sucesso”, disse ele. “É por isso que há tantas pessoas nessa equipe que estão lá há mais de 10 anos, algumas com mais de 15 anos. É também isso que torna essa equipe boa”. 

Dixon, que era companheiro de equipe de Briscoe na Chip Ganassi Racing, recebeu permissão da CGR e da Honda para realizar as corridas de longa duração para a equipe. “Com o programa Ford GT chegando ao fim em 2019, a oportunidade com a Wayne Taylor Racing se tornou disponível e é algo com o que estou realmente empolgado”, disse. “Sempre gostei de competir com protótipos e voltar à primeira classe é algo que estou ansioso, com certeza”. 

“Wayne e sua equipe executam um programa muito forte e são candidatos comprovados há anos. Ryan e eu obviamente temos uma longa história juntos, então acho que será importante também para começar rapidamente. Estou ansioso para fazer parceria com Renger e Kamui e espero contribuir para o sucesso geral do carro número 10”, finalizou.

Piloto morre durante as 4 Horas de Sebring

Norma M30 da Fort7 Motorsports venceu na classe LMP3. (Foto: Divulgação)

Dezoito carros entre protótipos LMP3, GT3 e GT4, participaram neste domingo, das 4 Horas de Sebring. A prova disputada no circuito  homônimo. A prova foi marcada por desistências e a morte de Tim. M. George. 

O piloto de 59 anos, estava ao volante do Ligier #2 da ANSA Motorsports, quando sofreu um mal súbito. Ele ainda chegou a entrar com o protótipo dentro dos boxes, mas não resistiu. 

Paramédicos tentaram reanimá-lo ainda na pista, antes de ser levado para um hospital nas proximidades do circuito, onde foi atestado o óbito. Ele dividiu o carro com Jon Brownson e Neil Alberico, que retornou à pista após o incidente, mas depois se retirou. 

Piloto tinha 59 anos. (Foto: IMSA)

George, um neurocirurgião experiente, havia competido no IMSA Prototype Challenge entre outras séries, nos últimos anos. A IMSA soltou uma nota lamentando a morte do piloto:

 “A família IMSA fica chocada e triste ao saber da morte do Dr. Tim George hoje. Ele era um participante de longa data da IMSA e amigo de muitos no paddock. Neste momento difícil, gostaríamos de estender nossos pensamentos, orações e simpatias mais profundas a sua esposa Rosalind e ao resto de sua família.”

A Michelin, patrocinadora da corrida, também divulgou nota lamentando a perda. “A Michelin oferece suas sinceras condolências à família e aos amigos do Dr. Tim George, que faleceu enquanto seguia sua paixão”.

“Estamos tristes com a perda desse membro da família do automobilismo. Nossos pensamentos estão com a equipe da ANSA Motorsports, familiares e amigos”. 

Vitória da Fort7 Motorsports 

Tristan Nunez, Jonathan Jorge e Joel Janco, venceram a prova com o Norma M30 #47 da Fort7 Motorsports. A equipe do #47 assumiu a liderança na terceira hora da prova, depois de Nunez superar o Ligier #30 da Sean Creech Motorsport durante os pits. 

Boyd Naj Husain que pilotou o #30, se manteve próximo a Nunez até o final da prova, que teve uma bandeira amarela de aproximadamente 30 minutos. 

Resultado final da prova

A essa altura, Nunez havia entrado na Norma Quarenta e Sete enquanto Boyd estava ao volante do Sean Creech Ligier e os dois correram nariz a cauda até a bandeira quadriculada. A diferença entre ambos foi de 0,877 segundos. 

A terceira posição ficou com os pilotos, Joel Robillard e Steven McAleer, no Norma #43 da Robillard Racing. O quarto e último protótipo LMP3 a terminar na primeira volta foi o Ligier da K2R Motorsports dos pilotos Jim McGuire, Matt Bell e Kay van Berlo.

Na classe LMP3, Madison Snow, que pilotava o Lamborghini da Paul Miller Racing,  liderou até a última rodada de pit stops, sendo superado pelo Mercedes-AMG GT3 da Riley Motorsports, que estava em terceiro.

Uma troca de pneu somente no lado esquerdo deu a Lawson Aschenbach a vantagem de posição na pista, com o Porsche 911 GT3 Rs de Jan Heylen (Wright Motorsports) e Spencer Pumpelly (Black Swan Racing) ficando em segundo e terceiro respectivamente. 

Heylen compartilhou o Porsche da Wright Motorsports Porsche com Ryan Hardwick e Maxwell Root, enquanto Pumpelly dividiu o 911 GT3 da Black Swan Racing Porsche  Marc Miller e Tim Pappas.

Depois de largarem na primeira fila, os dois Ligier da Performance Tech Motorsports, terminaram em nono e décimo lugar respectivamente. Na classe GT4 a vitória ficou também com a equipe Riley, Jim Cox e Dylan Murry que dominaram a corrida que teve quatro carros inscritos na classe. 

O Ford Mustang da  PF Racing Ford liderou nos primeiros 20 minutos, mas acabou perdendo o primeiro lugar da classe, depois que saiu da pista. O azar continuou quando problemas na direção obrigaram o carro a parar na terceira hora da prova. Mesmo assim terminou na terceira colocação. 

O BMW M4 GT4 da Turner Motorsport também parecia uma ameaça desde o início, mas também parou com um problema mecânico. O segundo lugar ficou com o Audi R8 LMS GT4 da CarBahn with Peregrine Racing, que terminou quatro voltas na Mercedes vencedora.