Aston Martin fatura pole em ambas as classes GT do WEC

A Aston Martin garantiu a primeira fila em ambas as classes GT para as 6 horas de Silverstone que acontecem neste Domingo (12).

Tempos da seção classificatória GTE.

O #95  pilotado por Nicki Thiim e Marco Sorensen fizermam a melhor média e garantiram a primeira posição de largada com o tempo de 1:59.970. O tempo foi de 0,205 segundo mais rápido do que o obtido por Richie Stanaway e Fernando Rees no #99. Darren Turner e Stefan Muecke com o terceiro Aston #97 ficaram com a terceira posição.

Em quarto o Porsche #91 de Richard Lietz e Michael Christensen com uma diferença para o primeiro colocado de apenas 0,681 segundos. Os atuais campeões da classe GTE-PRO, Gianmaria Bruni e Toni Vilander completaram os cinco primeiros com a Ferrari #51 da equipe AF Corse

Pedro Lamy e Paul Dalla Lana, por sua vez, ficaram com a pole na classe GTE-AM com o Aston #98 com a média de tempos de 2:03.041. Em segundo o Corvette #50 da Larbre Competition de Paolo Ruberti e Kristain Poulsen em quase um segundo. Em terceiro o Porsche #88 da equipe Proton Competition.

As novas regras obrigam um piloto prata e bonze serem os responsáveis pela obtenção de tempos na seção classificatória.

Porsche larga na frente em Silverstone

Porsche vai começar na frente neste Domingo (12) as Seis Horas de Silverstone . Brendon Hartley e Mark Webber levaram o Porsche #17 com a média de suas voltas a um tempo de 1:39.721, superando o “irmão” no LMP #18. Neel Jani e Romain Dumas com o tempo combinado conquistarem 1:40.706. Oliver Jarvis e Lucas Di Grassi no Audi #8 por apenas 0,012 segundos.

Tempos da seção de qualificação.

O #1 da equipe Toyota de Anthony Davidson e Kazuki Nakajima foi 0,030 segundo lento ficando na quarta colocação. O Audi #7 pilotados por Andre Lotterer e Marcel Fassler, completou o top-cinco.

NA classe LMP2 a  G-Drive também levou as duas primeiras posições com o #28 marcando 1:47.090 com Ricardo Gonzalez e Pipo Derani, em sua estréia no FIA WEC. O segundo carro da equipe o #26 de Sam Bird e Julien Canal  ficou com o segundo lugar por apenas 0,062 segundo.

Em terceiro o Oreca 03 #47 da KCMG Racing com o tempo 1:49.086. Matt Howson e Nick Tandy colocaram o Oreca #36 da Signatech Alpine na quarta colocação.

O HPD #30 da equipe Tequila Patron de Ryan Dalziel e David Heinemeier Hansson completou o top-cinco da classe, mas distantes 3,5 segundos da pole.

Audi fecha primeiro dia de treinos na frente

A Audi fechou o primeiro dia de treinos livres na frente em Silverstone. Benoit Treluyer liderou o caminho na segunda seção marcando o tempo de 1:41.526 como R18 #7. O tempo de Treluyer, superou a irmã #8 pilotado por Oliver Jarvis por 0,298 segundos.

Tempos da segunda seção.

Tempos combinados.

Velocidades absolutas.

Isso resultou em uma dobradinha da Audi no primeiro dia de treinos, surpreendendo a muitos depois de uma temporada de 2014 fraca. A equipe Porsche terminou a segunda sessão em terceiro e quarto no geral, liderada por Brendon Hartley, Timo Bernhard e Mark Webber no #17.

Os atuais campeões do WEC, a Toyota completou os seis primeiros, porém sem melhorar os tempos obtidos na primeira seção. Na classe LMP2 a G-Drive Racing voltou a liderar a classe com seus dois Ligier nas primeiras posições. O #28 de Pipo Derani foi o mais rápido do dia, com 1:48.676, à frente do #26, pilotado por Sam Bird.

O novo Oreca 05 Nissan da equipe KCMG Racing foi o terceiro em ambas as sessões, com o #42 da Strakka Racing com Dome S103 Nissan e o #30 da equipe ESM com o  HPD ARX-03b completou os 5 primeiros.

Na classe GTE-PRO a equipe Porsche Manthey, terminou a segunda sessão com os dois primeiros tempos. Nicki Thiim ficou com o melhor tempo do dia, obtido na primeira seção. Klaus Bachler, por sua vez, liderou na GTE-Am, com o Porsche da equipe Proton Competition.

 

David Brabham confirmado em Silverstone pela ESM

A Extreme Speed Motorsports confirmou nesta Quarta-feira (08) a contratação de David Brabham no lugar de Johannes van Oberbeek na primeira etapa do Mundial de Endurance em Silverstone.

Brabham vai pilotar o HPD #31 ao lado de Ed Brown e Jon Fogarty. O carro não é estranho para o australiano, já que competiu com um HPD em 2012 no WEC pela equipe JRM, terminando em sétimo na classe LMP1.

“Foi uma grande surpresa ser chamado assim tão perto da prova”, disse Brabham. “Scott explicou a situação, e eu sinto por Johannes depois de ter minha própria lesão na costela e ficar parado por vários meses. Eu sei o quanto doi. Estou honrado de ter sido chamado para ajudar Tequila Patrón ESM aqui em Silverstone, o que não é muito longe de onde eu moro. Eu vou fazer o melhor que posso neste fim de semana. Vamos começar a temporada com o pé direito. “

Brabham é um rosto familiar na garagem ESM. Em 2014, Brabham co-dirigiu com Scott Sharp e Ryan Dalziel nas 24 Horas de Daytona e nas 12 Horas de Sebring. Então, em novembro de 2014, Brabham se uniu com Johannes van Overbeek e Brown, no #31 terminando em quarto lugar nas 6 Horas de Xangai. Em 2013, Brabham co-dirigiu na então #1 na extinta ALMS Sebring e Petit Le Mans.

Brabham já competiu pelo WEC em 2012 pela JRM com um HPD LMP1

“É muito lamentável que Johannes sofreu uma lesão na costela e é incapaz de competir em Silverstone, mas esperamos que ele volte e totalmente recuperado para Spa”, disse o dono da equipe Scott Sharp. “Felizmente, David estava livre. Ele se juntou a nós em uma série de corridas ao longo do últimos anose tem feito um trabalho perfeito. Nós estamos contentes de ter David de volta com a equipe, mas queremos também Johannes com uma rápida recuperação.”

Brabham ganhou inúmeros títulos de campeonatos, incluindo a Fórmula 2 Australian Gold Star (1987), britânico de Fórmula Três Champion (1989), co-campeão no All-Japan Grand Touring Car GT500 (1996) e duas vezes na American Le Mans Series ALMS (2009-2010). Ele também ganhou o Grande Prémio de Macau (1989), Bathurst 1000 (1997) e três 24 Horas de Le Mans.

6 horas de Silverstone – A expectativa das equipes oficiais

No próximo final de semana entre os dias 11 e 12 de Abril, começa a abertura do Mundial de Endurance no circuito de Silverstone na Inglaterra. Após os treinos oficiais no circuito de Paul Ricard na França, a expectativa é que esta seja uma das melhores e mais disputadas edições do WEC desde 2012. Como as equipes de fábrica esperam enfrentar a corrida e os adversário?

Porsche

Chegou a hora da Porsche?

Dona dos melhores tempos nos testes em Paul Ricard, a Porsche vem para seu segundo Mundial com uma versão “2.0” do seu 919 Hybrid. O fabricante Alemão mudou de classe na recuperação de energia. Agora com 8MJ o LMP foi o mais rápido nos testes oficiais, mas conseguirá aguentar as 6 horas?

Para Alexander Hitzinger, diretor técnico do programa LMP1, o maior desafio é a mudança de classe energética. “A mudança de 6MJ para a classe  de 8 MJ deve ser benéfica. Para saber você tem que ajustar muitos fatores que devem ser vantajosos já que mudamos de classe, caso contrário não faz sentido. Isto significa menos quantidade de combustível, em segundo lugar, a potencial para a recuperação de energia em sete circuitos é menor do que em Le Mans e, em terceiro lugar, os componentes são mais pesados do que no ano passado, por conta da energia adicional.”

Os pilotos serão os mesmos da temporada passada. Timo Bernhard , Brendon Hartley e Mark Webber continuam a correr juntos no #17. Para o #18 Romain Dumas, Neel Jani  e Marc Lieb, mesmo trio de 2014.

Audi

Audi pronta para a vitória?

Irmã da Porsche, já que faz parte do grupo VW, a Audi teve uma temporada atípica se comparada aos últimos anos. Mesmo vencendo Le Mans, sofreu nas demais etapas do WEC por conta da pouca potência já que competiu na classe de 2 MJ.

O circuito um dos mais seletivos do campeonato, que foi construído em cima de um antigo aeródromo costumava ser famoso por suas altas velocidades. Em termos de comparação o R18 usa a primeira marça na curva “The Loop”com pouco menos de 80 kmh enquanto que alcança mais de 270 km / h em na mítica Maggots em sétima marcha. Ao todo são feitas 36 trocas de marcha por volta.

Para esta temporada os pilotos serão, Marcel Fässler, André Lotterer e Benoît Treluyer com o carro #7 no domingo, às 12h00, hora local. Já o #8 terá Loïc Duval, Lucas di Grassi e Oliver Jarvis. No total, os LMP da Audi venceram 5 vezes em, Silverstone, dois no WEC e três em no antigo ILMS e no LMS entre os anos de 2004 e 2008.

Toyota.

Time Nipônico manterá o título?

Atual campeã, a Toyota causou furor em 2014 vencendo cinco corridas das oito do calendário. Para esta temporada a versão 2015 do TS040 recebeu alterações pontuais.

Os pilotos Anthony Davidson e Sébastien Buemi  irão defender seu títulos com a ajuda de Kazuki Nakajima no #1. Anthony e Sébastien também lutam para conquistar o título do Royal Automobile Club International Tourist Trophy, concedido pela primeira vez em 1905 e que premiou pilotos como Tazio Nuvolari, Stirling Moss e Graham Hill.

Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway estarão no carro # 2, O TS040 HYBRID campeã sofreu uma mudança evolutiva desde a última corrida da temporada de 2014, com cerca de 80% de peças redesenhadas para otimizar o desempenho, confiabilidade e peso.

Duas especificações aerodinâmicas foram desenvolvidos para lidar com os diferentes circuitos do WEC. Melhorias no powertrain também foram feitas, o que significa que o TS040 oferece mais de mil cavalos correndo na classe de  6MJ.

Anthony Davidson (TS040 HYBRID # 1): “Silverstone é uma grande pista e sempre temos uma grande multidão lá, então eu estou animado para voltar e espero que possamos fazer um bom show para os fãs. Iniciando uma corrida pela primeira vez como um campeão do mundo é emocionante; vai ser uma sensação agradável de dirigir o carro com o # 1 no. Nós podemos ter orgulho de apresentá-lo em Silverstone e a meta vencer, então queremos começar bem. Sébastien e eu estamos defendendo o Tourist Trophy, bem como, o que é o troféu mais antigo no automobilismo, então isso é um incentivo a mais neste fim de semana. “

Porsche marca melhor tempo nos treinos em Paul Ricard

A Porsche liderou o primeiro treino dos testes coletivos do WEC na manha desta Sexta (27), no circuito de Paul Ricard na França.

Marc Lieb com o Porsche #18 marcou 1:39.292 na sessão de quatro horas, superando o #1 o Toyota TS040 híbrido por mais de seis décimos. O tempo conquistado por Lieb foi conquistado com fortes rajadas de vento. O Porsche #17 foi o terceiro mais rápido com marcando 1:40.032. Os dois carros da Audi completaram os 5 primeiros.

Na classe LMP2 a  KCMG liderou com o tempo de 1:48.924, com o novo Oreca 05. Pouco após marca o melhor tempo o carro acabou saindo da pista, sofrendo danos a carroceria. Em segudo e terceiro o #42 Strakka-Dome S103 Nissan e #36 Signatech-Alpine A450b-Nissan respectivamente.

Entre os GTs a AF Corse e Aston Martin Racing. marcaram os melhores tempos nas classes GTE-Pro e GTE-Am, respectivamente. A velocidade máxima também ficou com o Porshce #18 com 338.6 km/h.

Tempos da primeira seção.

Velocidades máximas obtidas.

 

 

 

 

Pipo Derani encerra testes positivos com a G-Drive Racing em Aragon

O brasileiro Pipo Derani encerrou nesta Terça (24), uma maratona de de testes com o Ligier JS P2 da equipe G-Drive Racing, no circuito de Aragon na Espanha. Além do brasileiro estavam presentes seus companheiros de equipe Ricardo Gonzalez e Gustavo Yacaman.

O programa da G-Drive Racing que usa mão de obra da OAK Racing inclui todas as etapas do Mundial de Endurance, incluindo Le Mans. Esta é a primeira temporada que Derani irá competir no WEC, já que em 2014 fez algumas etapas do ELMS pela equipe Murphy Prototypes.

Foram quatro dias de muito trabalho no desenvolvimento do carro e pneus. Outro lado positivo foi o entrosamento entre mim, o Gustavo e o Ricardo. Isso, sem dúvida, é um dos pontos mais importantes no endurance”, comentou Derani, de 21 anos. Depois dos testes, temos muitos dados para analisar. Tanto os pilotos, quanto a Onroak Automotive (fabricante do carro). Com certeza, vamos para o primeiro teste oficial da categoria, em Paul Ricard (Fra), com o melhor pacote possível.” Completou.

A equipe volta a treinar nos testes oficiais do WEC em Paul Ricard entre os dias 27 e 28 de Março.

Audi vence e garante título do WEC em Xangai

Em uma corrida de 6 horas nada é decidido seja na luta pela pole ou na primeira hora da prova. Quem acompanhou os treinos, principalmente o classificatório se surpreendeu com o bom desempenho e a pole obtida pela Toyota com seu carro #7 era o ingrediente que faltava para termos uma corrida competitiva e assim tentar bater os Audi em condições normais de pista, ao contrário da etapa de Fuji quando tudo se resolveu em menos de 30 voltas.

Resultado final Xangai 2013

Já na largada o ritmo dos carros japoneses era superior aos alemães e tudo se desenhava para uma bela vitória, uma vitória convincente por parte da Toyota porém em 6 horas nem tudo é como deveria ser.

Equipe G-Drive vence mais uma

A vitória do Audi do trio Bénoit Tréluyer, Marcel Fassler e Andre Lotter em cima do Toyota #7 de Alex Wurz, Nicolas Lapierre se deu de uma forma que faz a F1 algo amador. Uma bela ultrapassagem. O endurance com sua grande diversidade de carros, pilotos e sem o jogo político conseguem fazer até as pistas construídas por Hermann Tilke se tornaram interessantes. Lembrando que o carro vencedor teve um pneu furado e um toque com um retardatário logo no começo da prova. Em resumo, estavam decididos a ganhar.

Tudo se resolveu depois da última sequencia de pit spot. A Toyota segura que conseguiria vencer sem precisar trocar pneus fez apenas uma parada para completar o combustível. A diferença era pequena quando saiu dos boxes e acabou sendo um prato cheio para o Audi #1 que já tinha feito a troca e estava com pneus em melhores condições.

Aston Martin #97 e #99 vencem na GTE-PRO

E mais um vez foi o tráfego que acabou decidindo em favor do carro da Audi. Em uma manobra ousada Bénoit Tréluyer superou tanto o Toyota que naquele momento estava sendo pilotado por Wurz bem como o Morgan da classe LMP2 que “atrapalhava” a disputada. Com pneus desgastado restou o Toyota levar o carro até a linha de chegada.

Em terceiro chegou o #2 campeões da temporada 2013 do WEC Allan McNish. Tom Kristensen e Loic Duval que fizeram uma corrida totalmente atípica se comparada aos “tiros” de velocidade. Em nenhum momento foram combativos e estava apenas levando o carro para o final da corrida. Com o terceiro lugar o #2 chega a 162 pontos contra 131,25 do Audi vencedor e como resta apenas 1 etapa é matematicamente impossível de ser alcançado. O título principalmente para McNish e Kristensen foi muito merecido visto um certo desprezo por parte dos seus companheiros de equipe, principalmente pela vitória nas 24 horas ano passado. Os “velhinhos” ainda tem muita gasolina para queimar.

Ferrari da 8Star Racing vence na GTE-AM

Já na classe LMP2 a vitória ficou com o #26 o Oreca da equipe G-Drive Racing. É o terceiro resultado positivo da equipe em quatro corridas o que mostra o bom entrosamento do trio John Martin, Roman Rusinov e Mike Conway. Em segundo o #24 da equipe OAK Racing de Oliver Pla, Alex Brundle e David Heinemeir- Hansson. A diferença do primeiro para o segundo também foi considerável com 34”240.

A superioridade da Aston Martin no seu centenário continua forte. A vitória na classe GTE-PRO foi dupla com o #97 dos pilotos Darren Turner e Stefan Mucke. Em segundo o #99 de Pedro Lamy, Bruno Senna (que voltou para a classe PRO) e Richie Stanaway. Em terceiro a uma volta do líder o Porsche #91 de Bergmeister e Pilet. O quarto lugar da dupla da AF Corse #51 de Bruni e Fisichella acabou beneficiando a luta pelo campeonato na classe já que tudo está indefinido. A classificação está com 125,5 para o time da Aston contra 120 da dupla da Ferrari.

Finalizando a classe GTE-AM a vitória ficou com a Ferrari #81 do trio Enzo Potolichio, Rui Águas e Davide Rigon com um bom desempenho. O segundo lugar ficou com o #76 o Porsche da equipe IMSA Performance Matmut de Narac, Vernay e Palttala que chegou a uma volta do líder. Em terceiro o Aston #96 de Campbell-Walter, Adam e Hall. A vitória da classe poderia ter sido do Aston #95 porém com problemas mecânicos abandonou com pouco mais de 100 voltas.

A próxima etapa será no dia 30 deste mês em Sakhir no Bahrein. Abaixo a classificação final.

Vitória da Audi com bom desempenho da Toyota

(Foto: Divulgação)

O Circuito das Américas provou neste final de semana, que além de muito bonito é funcional é perfeito para um tipo de categoria, o Endurance. Com suas retas longas e cotovelos foi o cenário perfeito para ultrapassagens e é claro toques. Assim como alguns voos já que muitas zebras tinham uma espécie de lombada o que acabou determinando o destino de muitos carros.

A primeira vítima foi o Audi #1 dos pilotos André Lotterer, Benoit Tréluyer e Marcel Fassler que ainda nas primeiras voltas e na pressa e alcançar o Audi #2 acabaram voando e logo na sequência acertado por um dos Porsche da classe GTE-PRO, resultado. Uma parada longa nos boxes e qualquer chance de lutar pela vitória indo por terra ainda mais depois de receber uma punição por “usar” a pisa de forma incorreta já nas horas finais. O fato é que o trio em nenhum momento do final de semana foi páreo para os vencedores Tom Kristesen, Loic Duval e Allan McNish que foram impecáveis na condução e até surpresos com o desempenho do Toyota #8 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Stéphane Sarrazin que deu um certo trabalho parta os vencedores principalmente durante as paradas para troca de pilotos e reabastecimento. O Toyota tinha um menor consumo e nos trechos sinuosos do circuito tinha um rendimento melhor do que os Audi. A diferença de apenas 23.617 segundos mostra que a história teria sido outra em Interlagos se o carro não tivesse sofrido um acidente nas voltas iniciais.

#26 repete vitória da etapa de Interlagos. (Foto: Divulgação)

Tanto que na saída do carro nos boxes a comemoração efusiva de McNish, mostra que a coisa não foi tão fácil como era esperado. Para a próxima etapa em Fuji a coisa será interessante. Em quarto lugar na classe o #12 da equipe Rebellion Racing chega a 4 voltas do vencedor e apenas cumpre tabela já que não tem adversários diretos.

Bruno Senna com ótima pilotagem vence na GTE-PRO

Na classe LMP2 a falta de controle, acabou tirando uma dobradinha certa da equipe OAK Racing. Os dois carros da equipe o #24 e #35 que vinham muito próximos, acabaram se chocando depois de um deles ter perdido o controle no final da grande reta, e “voado” em cima do carro irmão. Os dois acabaram voltando para os boxes perdendo muito tempo com reparos. Assim a vitória ficou com o #26 da equipe G-Drive Racing, de Roman Rusniv, Mike Conway e John Martin, que repetiram o feito de Interlagos. Em segundo, o #49 da equipe Pecom Racing de Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer. O terceiro lugar ficou com o Lotus T128 #32 de Thomas Holzer, Dominik Kraihamer e Jan Charouz, que conquistou o primeiro pódio da temporada. O outro carro da equipe #31 teve problemas ainda na largada e abandonou sem completar nenhuma volta.

Entre os GTs da classe PRO a vitória incontestável do #99 o Aston Martin de Bruno Senna e Fréderic Makwiecki. Senna que fez a volta mais rápida nos treinos, ganhou praticamente de ponta a pontaae vem se firmando com um dos novos talentos do Endurance. Seria de muita burrice querer abandonar a carreia vitoriosa, que está tendo nas corridas de longa duração para pilotar em alguma equipe medíocre na F1. A Ferrari reagiu e conquistou os outros lugares no pódio, em segundo com o #51 de Gianmaria Bruni e Giancarlo Fisichella e o #71 de Kamui Kobayashi e Toni Vilander. Em quarto o Porsche #92 de Marc Lieb e Rrichard Lietz. O segundo carro da equipe acabou abandonando depois de problemas incendiários quando na sua parada dos boxes.

Dobradinha da Aston Martin na GTE-AM com #96 e #95

Na classe GTE-AM, a dobradinha da Aston Martin mostra a força que a equipe apresentando no campeonato mesmo depois dos ajustes de desempenho. O Vencedor foi o #96 de Stuart Hall, Jamie Campbell, seguido sempre de perto pelo #95 de Christoffer Nygaard, Kristian Poulsen e Nick Thiim. Fechando o pódio o Porsche 911 #76 da equipe IMSA Performance Matmut de Raymond Narac e Jean-Karl Vernay.

A prova foi boa com pegas em praticamente todas as classes. Claro que o bom desempenho do Toyota ajudou em muito no bom andamento da prova visto que teremos dois TS030 na prova de Fuji que será realizada no dia 20 de Outubro.

Classificação final das 6 horas de Austin

Audi faz dobradinha em Interlagos.

A foto ai em cima mostra um pouco do que foram as 6 horas de São Paulo e mais uma vez comprova que no automobilismo ainda existem pilotos que correm para vencer, independente das suas dificuldades. O acidente do Toyota #8 com Stéphane Sarrazin, ainda na primeira hora da prova, quando encontrou a Lotus #32 mostrou a garra do piloto que era a esperança de que o time da Audi tivesse algum adversário na prova. O novo pacote aerodinâmico da equipe Japonesa teria surtido efeito, mesmo que a vitória não tivesse vindo, mas dificultando mais as coisas para a Audi.

Mas não foram, e mesmo fazendo uma largada melhor o Audi #2 do trio Kristensen, Duval e McNish não conseguiu segurar o ritmo do Audi #1 de Fassler, Tréluyer e Lotterer que estavam “brabinhos” pelo resultado de Le Mans, vencer em Interlagos era questão e honra. Venceram de forma tranquila até, e foram ajudados muito pelas 2 punições que o #2 teve em duas voltas seguidas. A primeira por conta de andar mais rápido nos boxes, e a outra que proporcionou um uma cena inusitada, já que o carro foi liberado com a roda traseira mal fixada e durante a saída dos boxes a roda soltou e saltou para cima do carro. Além de perder uma volta inteira com três rodas, recebeu a segunda punição por ter saído de forma insegura dos boxes. Esse não era o dia dos campeões de Le Mans e muito provavelmente estava agradecendo que esse azar se deu no Brasil e não em Sarthe.

Audi #1 com vitória fácil

Por conta do acidente do Toyota o que se viu foi uma bandeira amarela que fez os torcedores pensarem que estavam assistindo uma prova da Fórmula Indy ou da NASCAR. O carro de segurança passou praticamente 1 hora na pista para a manutenção da barreira de pneus e a retirada de 2 carros. Faltou planejamento, visto que o reparo era algo simples. Parecia que não tinha guincho perto da área, ou se não tivesse que fossem postos estes veículos nas áreas com maior incidência de acidentes. A prova teve, de fato, 5 horas de duração. Acredito que a organização, acostumada as categorias com regras não tão rigorosas, deveria ter sido melhor instruída neste sentido. Mesmo em uma prova longa aonde o público (no Brasil) não está acostumado esta paralização lenta acabou esfriando e muito a atenção do público.

Ainda na P1 o terceiro lugar ficou com o #12 da equipe Rebellion do trio Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche que correu praticamente sozinho, já que o HPD da equipe Strakka Racing abandonou o campeonato, poupando recursos para a temporada 2014. A própria Rebellion vai fazer o restante da temporada com apenas 1 carro já que desenvolve um novo LMP1 em parceria com a Oreca.

G-Drive vence na LMP2

Na classe LMP2 tivemos um belo duelo entre as equipes OAK Racing e G-Drive Racing. O consumo ligeiramente maior por conta dos carros de OAK Racing, obrigando a mais paradas, culminou com a vitória do #26 dos pilotos Roman Rusinov, Mike Conway e John Martin. Em segundo o #35 da OAK Racing com Bertrand Baguette, Ricardo Gonzales e Martin Plowman. Fechando o pódio da LMP2 o #49 da Pecom Racing dos pilotos Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer.

Já na classe GTE-PRO aconteceu de tudo. Carros com três rodas, carro pegando fogo e muita decepção para quem esperava uma vitória do brasileiro Bruno Senna. Ainda nas primeiras voltas, a primeira baixa foi com o Porsche #92 que teve o pneu dianteiro furado, mas que se recuperou rapidamente. A disputa durante toda a prova foi entre os carros da AF Corse e Aston Martin e o ajuste de desempenho imposto para os modelos britânicos e alemães não surtiu aquele efeito todo que se esperava, mas foi benéfico para a Ferrari que venceu com o #51 pilotado por Gianmaria Bruni e Giancarlo Fisichella que seguraram a pressão do #97 da equipe Aston Martin da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. Em terceiro o Porsche #91 de Jorg Bergmeister e Patrick Pilet.

Ferrari teve uma bela disputa com a Aston Martin

Bruno Senna que vinha na quarta posição acabou se envolvendo em um acidente e teve a suspensão traseira do seu carro quebrada, impossibilitando o #99 de um bom resultado, visto que era favorito a vitória. Outro carro que teve problemas foi a Ferrari #71 da dupla KAmui Kobayashi e Toni Vilander que pegou fogo e mostrou um Vilander exímio saltador, tendo em vista o medo de ser atingido por uma explosão.

Entre os GTs da classe AM a vitória ficou com o #96, da equipe Aston Martin da dupla Stuart Hall e Jamie Campbell, em segundo a Ferrari #81, da equipe Enzo Potolicchio, Rui Aguas e Davide Rigon. Fechando o pódio o Porsche #88 da equipe Proton Competition de Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti. O Brasileiro Fernando Rees, da equipe Larbre, enfrentou problemas em todo o final de semana com troca de motor e fez apenas uma prova para cumprir tabela. Terminou em 6º.

Equipe 8 Star vence entre os amadores.

Se comparada a primeira edição da prova em 2012, as 6 horas de São Paulo tiveram um crescimento considerável, mesmo com as arquibancada bem vazias se comparada a outras categorias. A transmissão da prova na íntegra por parte do SPORTV também melhorou e muito, os comentaristas não são especialistas em endurance, mas não desapontaram e, principalmente, não foram repetitivos em uma prova de 6 horas, o que é algo raro. Talvez o único senão seja as comparações demasiadas com a F1. Está certo que para o grande público endurance ainda é algo novo e é uma modalidade bem mais complexa, com muito mais detalhes do que a F1, mas não vai adiantar nada querer promover o campeonato sendo algo secundário em relação a F1. Os dois tem suas características sim, mas tem filosofias destinas. Em nada vai mudar o filho de Alain Prost correr na mesma pista que o sobrinho de Senna. Eles iriam disputar alguma coisa? Nem da mesma categoria eram. Se querem fazer algo diferenciado, que invistam na história da categoria que é muito mais rica do que qualquer outro campeonato, sem comparações baratas e sempre puxando a sardinha para pilotos brasileiros. A próxima etapa será no Circuito das Américas nos EUA, no dia 21 de Setembro. Até lá.

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