Status GP firma parceria com a equipe HMV Racing para o WEC de 2013

 

(Foto: Divulgação)

A Status GP, que competiu em algumas provas do WEC e no ELMS deste ano, já começa a pensar no WEC do ano que vem. Para tanto, firmou parceria com a equipe HMV Racing para alinharem um Lola B12/80 na classe LMP2.

Os testes começaram semana passada, na Espanha. Dependendo da localidade a equipe adotará o nome Status GP ou HVM Racing. no caso das prova em Indianápolis. Lembrando que a HVM compete na F-Indy. Os pilotos serão anunciados em breve.

Alguns esclarecimentos do regulamento para 2013 do WEC.

O ano de 2013 será de espera e expectativa. Em todos os campeonatos organizados pela ACO este será o último ano dos atuais LMP1 e LMP2 visto que 2014 tudo será diferente. Mesmo com tantas mudanças chegando a ACO revelou novos detalhes do regulamento técnico do ano que vem. Nenhuma novidade absurda ou que mude as coisas mas apenas fazendo alguns ajustes.

A classe P2 que foi muito competitiva este ano está autorizada a receber modelos com motorização Diesel. Pode ser um modelo aberto ou fechado, Os modelos abertos serão de equipes 100% privadas sem envolvimento com fabricantes. O valor do carro sem o motor não pode exceder 362.100 Euros. A ACO permite que equipes comprem sem restrição de valor equipamentos de telemetria. O fabricante deve fornecer a FIA e ACO uma relação de preços das peças de reposição.

Os fabricantes não devem ter mais de um modelo (por exemplo um fechado e outro aberto) dentro de um período de 3 anos, isto só será permitido caso o mesmo passe por alteração (tirar o teto ou mudanças no chassi em conformidade com o regulamento de 2014).

Equipes que queiram competir em Le Mans devem adquirir um kit Le Mans com aerodinâmica especifico para a pista não pode exceder os 10 mil Euros. Todas estas mudanças extras não podem exceder os 35 mil Euros.

A capacidade dos motores diesel da classe LMP2 será de 2500 cm3 (um P1 é de 3.700cm3). As rodas podem ser de Magnésio ou alumínio forjado ou fundido.

Já os modelos P1 também vão sofrer alterações. Os híbridos terão a capacidade de energia obtida na frenagem alterada para 0,5mj. A desaceleração deve ter a potencia de 1g ao contrário de 2g deste ano. Os pontos de obtenção de energia serão definidos em cada circuito do campeonato pela ACO.

No máximo 2 aletas verticais podem ser adicionadas ano difusor traseiro, porém a superfície deve formar ângulos retos em direção ao difusor.

WEC Xangai. Toyota fecha temporada com vitória fácil

A última etapa do WEC em Xangay parecia um repeteco do que aconteceu no Bahrain. Toyota dominou de ponta a ponta sem dar chance para o fabricante Alemão tentar alguma coisa.

 Supremacia chegou a tal ponto que o time Japonês mesmo o alto consumo o que resultava em uma parada a mais que seus concorrentes chegaram com 58 segundos em cima do segundo colocado Tom Kristensen e Allan McNish que tiveram sua vitória moral em cima dos campeões do primeiro WEC Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer.

 Os pilotos da Toyota Alexander Wurz e Nicolas Lapierre ganharam a terceiro corrida do ano. Surpresa? Para muito sim, visto que o carro que iria começar seu campeonato em SPA acabou tendo problemas e só alinhou em Le Mans. A equipe investiu e principalmente testou exaustivamente o que a Audi parece não ter feito e confiou demais no seu histórico e durabilidade do carro. Esperava que a Toyota seria uma nova Peugeot que nadava e muitas vezes morria na praia. Pagou o preço.

 Entre as equipes privadas a vitória ficou com o Lola #13 da equipe Rebellion que teve uma bela disputada com os dois HPD da equipe Strakka e JRM. O primeiro carro do time Rebellion estava liderando, porém acabou abandonando por problemas mecânicos. Mesmo perdendo a equipe em si está de parabéns pois venceu entre as equipes privadas e mesmo com os sérios problemas que enfrenta a Lola Cars não deixou de desenvolver o carro. Mérito também do ótimo e confiável motor Toyota que teve poucos problemas durante o ano e na briga interna com a Honda prevaleceu mesmo esta estando a vários anos no endurance.

 Na classe P2 a vitória ficou com o Oreca da equipe ADR-Delta, seguida pelos campeões da classe a Starworks . Fechando o pódio a equipe OAK Racing que em nenhum momento durante todo o ano conseguiu fazer frente aos modelos Oreca e HPD.

 Entre os modelos GTE-PRO a tão sonhada primeira vitória da equipe Aston Martin Racing. Superou os favoritos da equipe AF-Corse que tiveram problemas com o carro de Bruni e Fisichella. Em segundo lugar o Porsche da equipe Ferbermayr e fechando o pódio a outra Ferrari da equipe AF-Corse pelas mãos de Andrea Bertolini e Olivier Beretta.

 Já nos GTE-AM a vitória ficou nas mãos da equipe Larbre com Pedro Lamy, Julien Canal e Patrick Bornhauser que mesmo com duas desclassificações durante o ano se sagraram campeões. O segundo lugar ficou com o Porsche da Ferbermayr e fechando o pódio a Ferrari da Krohn Racing. Abaixo a classificação.

 

 

WEC Fuji–Toyota vence mais uma.

Corridas de endurance para muitos são lentas e decididas muitas vezes horas antes da bandeirada. Atualmente este conceito não é mais válido. Mesmo com três carros com chances reais de vitória a disputa foi emocionante.
A Toyota que corria em casa não encontrou adversários e mesmo com uma estratégia ousada de paradas (já que gastava mais do que os Audi) duplas sem a troca de pneus acabou superando os Audi em velocidade muitas vezes sacrificando e se arriscando já que os pneus chegavam praticamente na “lona”.
O circuito que é de propriedade da mesma sofreu alterações ao longo dos anos por conta da F1 mas manteve sua bela reta aonde se pode ver inúmeras ultrapassagens e a diferença absurda entre as classes. Também se notou que em velocidade final a Toyota está a frente da rival Audi.
Restou ao time Alemão assistir. O segundo colocado o #2 do trio Lotterer/Tréluyer e Fassler tentaram mas foram prejudicados pela parada nos boxes por conta do toque no Aston Martin da classe GT e logo em seguida terem que voltar ao box por conta de reparos no carro. O terceiro colocado o Audi de Mcnish e Kristensen esboçou uma reação nas primeiras voltas mas foi só. Acabou em terceiro papel mais do que obrigatório visto o carro que possuem.
O destaque entre os pilotos da Toyota sem dúvida foi Kazuki Nakajima que mostrou um ótimo entrosamento com o circuito e carro e fez voltas mágicas ampliando ainda mais a vantagem sob os Audi e faturando a melhor voltar da prova. Entre os P1 privados a vitória ficou com o Lola Rebellion #12 de Neel Jani e Nicolas Prost que faturaram o título da “classe”. Foram seguidos pelo HPD da equipe JRM e Strakka. O outro Rebellion chegou em 7º.
Entre os P2 a vitória ficou com o Nissan da equipe ADR Delta com John Martin e Tor Graves que foram soberanos. Em segundo o #44 HPd da equipe StarWorks e fechando o pódio O OAK da equipe OAK Racing. O título da classe ficou com a equipe StarWorks.
Na classe GTE-Pro uma bela surpresa para os fãs da Porsche com a vitória da equipe Ferbermayr-Proton. Foram seguidos pela Ferrari da AF-Corse e Aston Martin Racing que figurava como um dos postulantes a vencedor mas que foi traído pelo alto consumo de de combustível.
Entre os “amadores” da GTE-AM a Larbre Competition faturou a vitórias seguido pela Ferrari da equipe Krohn e Porsche da Ferbermayr-Proton. A próxima e última corrida acontece no dia 28.10 em Shanghai.
 
 
 

 

WEC Bharein: Audi vence em corrida monótona

(Foto: FIAWEC)

Quem acompanhou a prova teve um gostinho de calmaria, ainda mais sendo ela quase toda disputada a noite. Em determinados momentos com alguns carros fazendo manutenção ficou aquele ar de Le Mans.

A prova vencida pelo Audi #1 de Marcel Fassler, André Lotter e Benoit Treluyer superou logo no começo os poles McNish e Tom Kristensen. Logo neste começo os modelos da Audi sofreram com o desgaste de pneus e com problemas nos faróis que teimavam em apresentar mal contato, fato que chegou a ser inusitado com vários mecânicos testando qual para-choque não tinha o problema.

Com o cair da noite e depois de algumas rodadas de pitstops a situação se voltou a favor da Audi quando as luzes do modelo da Toyota também apresentaram falhas mais graves e com isso se foi várias voltas na tentativa de arrumar. O saldo para o fabricante Japonês foi de 6 voltas perdidas neste problema. Para piorar faltando pouco mais de 1 hora para o término da corrida numa disputa de posição com o HDP da equipe Strakka um inevitável toque aconteceu pondo fim as chances da dupla Alexander Wurz e Nicolas Lapierre de vencer a segunda corrida. A partir daí a corrida ficou fácil para a Audi vencer.

Entre os modelos P1 a gasolina a vitória inédita da Strakka Racing que chegou em terceiro no geral atrás dos dois Audi foi muito festejada pela equipe mesmo com aquele medo de uma punição por conta do toque com o Toyota.

Entre os modelos P2 a vitória ficou com a Pecon Racing, time que na verdade é da AF Corse com seu piloto argentino Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer. Em segundo outro HPD desta vez da equipe Signatech Nissan.

Na classe GT-PRO a Ferrari da equipe AF Corse se comportou melhor durante as 6 horas e superou o bom Aston Martin que começou bem mas perdeu rendimento durante a prova. Fechando o pódio em terceiro o Porsche da equipe Felbermayr Proton.

Finalizando a grelha temos a classe AM que também foi disputada e teve como vencedor o Porsche da equipe Felbermayr Proton, A Ferrari da AF Corse chegou em terceiro e outra Ferrari desta vez da equipe Krohn Racing. A próxima etapa será no dia 14 de Outubro em Fuji em uma das melhores retas do campeonato. Abaixo a classificação final da prova.