Toyota e Aston Martin com hypercars no WEC

(Foto: Divulgação AMR)

Aston Martin e Toyota são os primeiros fabricantes a confirmar o desenvolvimento de hypercars para a temporada 2020/21 do Mundial de Endurance. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira, 14, em Le Mans, na França.

O fabricante inglês irá alinhar o modelo Valkyrie, desenhado por Adrian Newey, e que conta com um motor V12 de 6,5 litros, construído em parceria com a Cosworth, capaz de produzir 1160 hp. A Aston deve firmar parceria com a Multimatic, para o desenvolvimento do carro. A R-Motorsport poderá ser uma possível parceira.

Equipes de clientes  estão nos planos da montadora, de acordo com o presidente da marca, David King. “Seria surpreendente se não houvesse clientes”, disse King. “Talvez não no primeiro ano, mas seria surpreendente se não houvesse equipes de alto nível procurando competir com esses carros. Nós dissemos muito claramente que isso começa como um programa de fábrica. Será um programa de fábrica de vários anos com pelo menos dois, carros”.

King enalteceu o esforço da ACO em limitar os limites de força híbrido nos carros, impedindo o uso abaixo de 120 km/h em condições secas e uma velocidade ainda a ser definida entre 140-160 km/h em condições úmidas.

Isso impede que os carros híbridos (tração nas quatro rodas) obtenham uma vantagem tão grande em relação aos projetos de tração nas duas rodas em velocidades mais lentas.

“Essa é a parte que precisava ser colocada em prática para garantir que qualquer um que chegasse com um carro não 4WD não ficasse simplesmente para trás”, disse King.

“Com pista molhada em Le Mans, e as quatro rodas tivessem uma vantagem, você estaria fazendo uma grande aposta se viesse com um carro com tração nas duas rodas”.

“Vários fabricantes têm várias posições diferentes com base em que powertrains querem rodar e a solução é boa. Você tem que dar crédito para os técnicos da FIA e da ACO”.

“Claro que haveria alguns benefícios secundários da execução de um sistema híbrido ou de tração nas quatro rodas em termos de equilíbrio entre o desgaste dos pneus e, por outro lado, a complexidade e a confiabilidade adicionais”, finalizou.

Toyota também terá seu hypercarro

Segundo os passos da Aston Martin a Toyota confirmou sua participação na próxima temporada do WEC, e o desenvolvimento de um novo esportivo.O modelo será baseado no esportivo GR Super Sport, que está sendo desenvolvido na planta da Toyota, na cidade de Colônia, na Alemanha e em Fuji, no Japão.

O TS050 será aposentado no final da temporada 2019/20. O nome do novo carro será revelado nos próximos meses, e os testes de pista começarão em 2020 antes do início da temporada de 2020-21. Não foram divulgados detalhes técnicos do esportivo.

“Tenho o prazer de confirmar que a Toyota Gazoo Racing continuará seu desafio em corridas de endurance além das regulamentações atuais”, comentou o presidente da Gazoo Racing, Shigeki Tomoyama.

“Obrigado à ACO e à FIA pelo seu trabalho árduo na finalização destes regulamentos, que esperamos que traga uma nova era de ouro das corridas de endurance, com vários fabricantes lutando em Le Mans e pelo Campeonato Mundial de Endurance da FIA”.

“Para a Toyota Gazoo Racing, esta nova era de competição é uma oportunidade fantástica para demonstrar nossas credenciais não apenas como uma equipe de corrida contra alguns dos melhores do ramo, mas também como um fabricante de carros esportivos”.

“Tenho certeza de que vou me juntar aos fãs e competidores para dar as boas-vindas às novas regras e ansioso por uma emocionante era de competição no WEC e em Le Mans”.

A Toyota foi um dos seis fabricantes envolvidos em grupos técnicos de trabalho a definir as novas regulamentações, que passaram por várias revisões desde o anúncio inicial em Le Mans no ano passado.

Regulamentos dos hypercars é anunciado pela ACO

(Foto: Divulgação FIAWEC)

A ACO divulgou nesta sexta-feira, 14, detalhes dos regulamentos para a classe de hypercars que entrará em vigor na temporada 2020 do Mundial de Endurance e 24 Horas de Le Mans.

Como já era de conhecimento, os protótipos LMP1 darão lugar a modelos baseados em esportivos de produção em série. Até o momento somente a Aston Martin confirmou a participação dentro das novas regras.

De acordo com a ACO, o objetivo da nova classe é “criar uma classe de alto nível com igualdade de condições” e limitar a quantidade de ganhos de desempenho que poderiam ser encontrados através de um maior investimento.

Acrescentou que suas medidas são projetadas para encorajar entradas de dois carros em um período de cinco anos.

Em comparação com os regulamentos da classe LMP1 atual, os novos modelos terão peso alterado, para aproximadamente 1100 kg e potência na casa dos 750 hp. As mudanças devem fazer os modelos marcarem 3m30s, por volta no circuito de Le Mans.

Os sistemas híbridos não serão obrigatórios, mas aqueles que escolherem seguir esse caminho não devem exceder 270bhp, com um sistema BoP baseado na classe GTE definido para ser aplicado durante a temporada para manter os modelos híbridos e não híbridas com desempenho próximo.

Haverá também medidas de contenção, para equiparar modelos com tração nas quatro rodas em comparação com as entradas de tração nas duas rodas.

Nos mesmos moldes da classe DPi da IMSA, o fabricante poderá basear o desenho do seu carro, em um modelo de produção de série. Os hipercarros baseados modelos de série usarão uma versão baseada no design original do carro ou do fabricante.

Uma “curva de potência regulada” e um fornecedor singular de combustível também serão usados ​​para ajudar a manter a competitividade entre a variedade de carros.

Haverá liberdade no design dos hipercarros, desde que o estilo não tenha impacto nos critérios de segurança.

“Tem havido muito trabalho duro e hoje conseguimos apresentar as novas regulamentações do Hypercar 2020”, disse Richard Mille, presidente da FIA Endurance Commission.

“Os princípios norteadores são a competição garantida entre os competidores, um orçamento controlado e carros de corrida espetaculares, e os regulamentos do hipercarro vão cumprir todos os três princípios”.

“Tem havido muito interesse dos fabricantes e os fãs poderão se identificar facilmente com os novos carros que serão vistos no início da temporada 2020/21”.

 

Goodyear volta ao Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A fabricante de pneus Goodyear foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a mais nova fornecedora do Mundial de Endurance. O desenvolvimento dos compostos começaram há mais de um ano, na Alemanha.

Os compostos estarão disponíveis no início da temporada 2019/2020 do WEC, em Silverstone, em agosto.

O diretor de Motorsports da marca, Ben Crawley, comemora a entrada em um dos principais campeonatos automobilísticos do mundo. “A natureza das corridas (variando de 4 horas a 24 horas) significa que a escolha de pneus e estratégias são críticas e fornecem um desafio motivador para nossa equipe de tecnologia em nossos centros de inovação europeus antes de explorar outras oportunidades de corridas para a marca”.

O CEO da WEC, Gérard Neveu, acrescentou: “Goodyear é um nome que é sinônimo de herança, paixão e desenvolvimento da tecnologia tradicionalmente associada às corridas de endurance. Estamos muito satisfeitos que a Goodyear tenha escolhido o WEC para o seu retorno às corridas internacionais de alto nível, e estamos ansiosos para ver o aumento da competição entre os fabricantes de pneus, bem como entre os nossos concorrentes”.

 

Pipo Derani compete pela quinta vez em Le Mans e busca título inédito

(Foto: Divulgação / Risi Competizione)

O brasileiro Pipo Derani retorna às 24 Horas de Le Mans neste fim de semana (15 e 16) e disputa pela quinta vez a prova, agora pela equipe norte-americana Risi Competizione a bordo da Ferrari 488 LM GTE-Pro de número 89, que este ano estará com a carenagem toda azul.

Os treinos para a 87ª edição da prova terão início nesta quarta-feira (12), com a definição do grid na quinta-feira (13). A largada será no sábado às 10 horas (de Brasília).

 
Vencedor das 12 Horas de Sebring pela terceira vez este ano (2016, 18 e 19), Derani estará em Le Mans ao lado do inglês Oliver Jarvis e do francês Jules Gounon. O brasileiro tem como melhor resultado na prova o segundo lugar em 2017 com a equipe oficial da Ford. No ano passado, foi o quinto colocado já a bordo de uma Ferrari 488. 

Em seu currículo de destaque no endurance mundial, Derani também já tem uma importante conquista em prova de 24 Horas, em sua estreia no IMSA em Daytona em 2016.

“Estou muito feliz por correr pela Risi este ano nas 24 Horas de Le Mans. A equipe tem uma grande história nesta corrida e muito sucesso também nas provas na América do Norte”, destacou o brasileiro de 25 anos.

Derani também comentou sobre a competitividade da categoria, que reúne grandes montadoras. “A GTE-Pro é definitivamente a categoria mais competitiva de Le Mans e, por essa razão, um grande resultado significa tanto para os pilotos e equipes”, frisou. 

“A Ferrari não é apenas uma montadora fantástica, com muita história, mas também um carro fantástico para pilotar. Voltar a pilotar uma Ferrari em Le Mans é definitivamente uma oportunidade fantástica”, continuou.

Apesar de nunca ter dividido o cockpit com Jarvis e Gounon, o brasileiro mostra muita confiança nos companheiros. “Já corri contra o Jarvis nas duas últimas temporadas do IMSA e o respeito muito como piloto. Estou definitivamente ansioso para dividir o carro com ele e o Jules, que ainda não conheço, mas também tem muito sucesso nas provas de GT. Acredito que iremos formar uma equipe muito forte”, disse Derani, que já teve a oportunidade de guiar a Ferrari da equipe no teste em Le Mans há duas semanas.

Derani irá competir com a Ferrari #89 da Rizi Competizione. (Foto: Divulgação)

“O teste foi ótimo. Acredito que foi um primeiro dia fantástico com a equipe Risi e me senti em casa. A equipe trabalhou muito bem e resolveu rapidamente um pequeno problema que tivemos para colocar o carro de volta à pista para os treinos da tarde. Me senti muito confiante para a corrida e não vejo a hora de já estar de volta ao volante”, comentou o brasileiro, que na disputa do IMSA nos Estados Unidos lidera a temporada ao lado de Felipe Nasr. 

Para concluir, Derani falou sobre um de seus momentos favoritos na disputa em Le Mans. “A melhor parte da corrida pra mim é o ‘Happy Hour’. É pela manhã de domingo, logo cedo, quando a temperatura ainda é baixa e o sol está começando a brilhar. É definitivamente a hora mais rápida para pilotar no circuito. Este momento é também especial, porque significa que você já passou o desafio noturno e não está tão longe do final da corrida”, completou o brasileiro.

A Risi Competizione é uma das três equipes na GTE-Pro com o modelo Ferrari 488 GTE Evo, num total de 17 carros na categoria entre os mais de 60 inscritos para a prova. 

A equipe já correu com 14 carros nas nove edições passadas das 24 Horas de Le Mans, incluindo três vitórias (1998 com uma Ferrari 333SP e 2008 e 2009 com uma Ferrari 430GT) e mais cinco pódios, incluindo o terceiro lugar no ano passado.

O Fox Sports 2 transmitirá as 24 Horas de Le Mans para o Brasil no sábado entre 10 e 16 horas e, no domingo, entre 8 e 10h30.

Principal classe do WEC poderá ter cinco opções de chassis

(Foto: Divulgação WEC)

A FIA literalmente “abriu a porteira”. Com muitas indefinições sobre a futura classe de hypercars, pressões por parte de fabricantes e equipes, a entidade em parceria com a ACO, podem liberar até cinco opções de chassis para as equipes a partir de 2020/21.

Serão aceitos modelos baseados em carros de produção, com ou sem sistema híbrido, uma versão baseada em chassis de protótipos com sistema híbrido opcional  e superesportivos. Todos poderão ter a capacidade de recuperação de energia reduzida.

Com um sistema híbrido que pode ser ativado em velocidades acima de 120 km/h, elimina a vantagem que os atuais protótipos LMP1 possuem, principalmente em curvas lentas e em pista molhada.

Os regulamentos conhecidos divulgados no final de 2018, diziam que um motor elétrico poderia ter de 200 kW como parte do sistema ERS, custando até 3 milhões de Euros. O valor também será revisto.

De acordo com o site sportscar365.com. a Aston Martin, deve anunciar seu hypercar Valkyrie, ao lado da Toyota que está desenvolvendo um protótipo híbrido. O modelo da AM, possui de série sistema de recuperação de energia. A versão para o Mundial de Endurance, teve contar com motorização sem motores elétricos atrelados ao sistema.

Protótipos LMP1 devem ser elegíveis por mais uma temporada. Não se sabe como a ACO irá equiparar tantas opções de chassis e motores.

EoT beneficia Toyota para Le Mans

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quarta-feira, 05, o EoT para a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Como esperado a Toyota leva vantagem de uma volta por stint, em relação as equipes privadas.

Os LMP1 não híbridos terão menos gasolina para usar por stint durante a corrida. Equipes com motores turbo também receberão ajustes. Os protótipos BR1 BRP terão menos capacidade de combustível, passando de 52,5 kg para 48,4. kg. Rebellion Racing, DragonSpeed ​​e ByKolles Racing terão 50,8 kg de combustível disponíveis. Os valores de turbo serão os mesmos utilizados em 2018.

EoT LMP1

BoP classe GTE

Em relação a prova de 2018, o EoT da permanece igual, com exceção de 10 quilos dados aos dois TS050 no dia de teste. Três elementos da EoT – a gasolina por restrição de tempo, a energia máxima da gasolina por volta e os tamanhos de restritor de reabastecimento dos não híbridos, não foram confirmados no boletim do dia anterior ao teste.

Para a corrida, a energia máxima de gasolina que os carros não-híbridos podem gastar em uma volta do Circuito de la Sarthe, foi definida como “ilimitada”.

Os tamanhos dos restritores de reabastecimento também foram estabelecidos, com os carros da  SMP Racing ganhando 0,4 mm de diâmetro em comparação com 2018. Isso marca um aumento de 21,35 mm para 21,75 mm, enquanto os carros normalmente aspirados receberam um ajuste ligeiramente maior de 21,35 mm para 22,30 mm.

No entanto, os tamanhos dos restritores diminuíram desde a etapa de Spa, onde os turbos e os carros normalmente aspirados ficaram com 25 mm e 24,40 mm, respectivamente. Isso significa que a Toyota mais uma vez terá uma vantagem na quantidade de tempo necessária para encher seus carros em cada parada durante as 24 Horas.

A Toyota foi a única equipe LMP1 que conseguiu completar consistentemente suas paradas em menos de 70 segundos durante a corrida do ano passado, vencida por 12 voltas.

Toyota e Corvette lideram testes para Le Mans

(Foto: Toyota)

Mesmo com um EoT mais favorável, as equipes privadas da classe LMP1, não conseguiram superar a Toyota no testes oficiais para Le Man, realizados neste domingo, 02, na França.  

Com o tempo de 3:19.440, Sebastien Buemi levou o Toyota #8 ao primeiro lugar. Foi seguido pelo TS050 #7 que pelas mãos de Kamui Kobayashi marcou 3:20.586. A diferença entre o primeiro e o terceiro, o Rebellion #1  de André Lotterer foi de 1.883 segundos.

Tempos testes Le Mans

Velocidades máximas

Os testes foram divididos em duas baterias. Todas as equipes privadas conseguiram melhores os tempos na segunda sessão. O SMP Racing #11 ficou na quarta colocação, seguido pelo Rebellion #3. O BR1 da equipe DragonSpeed, completou os cinco primeiros.

O LMP1 mais rápido foi o SMP #11. Stoffel Vandoorne registrou 350.1 km/h. O melhor Toyota aparece apenas na 20° posição com 329.8 km/h.

Na classe LMP2 o melhor tempo foi conquistado pelo Oreca 07 #38 da equipe Jackie Chang DC Racing, com Ho-Pin Tung ao volante. Ele superou por décimos Pastor Maldonado com o também Oreca da Dragon Speed.

A Corvette liderou na classe GTE-Pro, com Mike Rockenfeller no C7.R #63, marcando 3:54.001. Na segunda e terceira posições aparecem o Ford #67 da equipe Chip Ganassi e o Corvette #64. Na classe GTE-Am, a Ferrari #62 da WeatherTech marcou 3:56.862. As quatro primeiras posições na classe foram ocupadas por modelos Ferrari 488 GT3.

FIA pode introduzir lastro de sucesso na classe LMP1 do WEC

Protótipos não híbridos da classe LMP1 estarão com potencia máxima durante testes oficiais para Le Mans, (Foto: Divulgação FIAWEC)

A FIA e a ACO podem adotar o lastro de sucesso na classe LMP1 a partir da próxima temporada do Mundial de Endurance. A iniciativa introduzida neste ano na classe GTE do European Le Mans Series, pode ser uma alternativa para equiparar protótipos híbridos e não híbridos.

O artifício já está confirmado na classe GTE do WEC para a próxima temporada. O diretor técnico da ACO, Thierry Bouvet, admite que vários fatores deixaram a classe LMP1 sem qualquer tipo de competição e atribuiu o sistema de tração na quatro rodas e a inexperiência dos pilotos das equipes privadas, para a disparidade, como aconteceu em Sebring.

“Nós gostaríamos de corridas mais próximas entre os carros híbridos e não-híbridos”, disse Bouvet. “Já estamos trabalhando em um sistema ligeiramente diferente para a próxima temporada, que também pode levar em consideração os resultados das corridas”, disse em entrevista ao site sportscar365.com

Bouvet acrescentou que eles sugeriram um sistema de lastro de sucesso e diz que “parece ser uma boa solução”.

Tais mudanças precisam ser aprovadas pelo conselho mundial de endurance, que se reúne no próximo dia 14 de junho.

O dirigente confirmou que as equipes privadas estarão com todo o potencial de suas máquinas, durante os testes oficiais, que acontecem neste final de semana.

“Nós publicamos a EoT para o Dia do Teste de Le Mans e deixamos os parâmetros físicos para os não-híbridos (potência do motor e massa do veículo) em seu máximo”, disse Bouvet.

“O Toyota também será 10 kg mais pesado que no ano passado para Le Mans. Vamos analisar os dados de consumo de combustível no Dia do Teste para calibrar as diferentes quantidades de combustível para a corrida. Os carros estarão muito próximos em termos de tempos de volta”, concluiu.

Leia também

Toyota mais pesada para Le Mans

BoP para o dia de testes em Le Mans deixa três fabricantes mais pesados

Equipes da classe GTE do European Le Mans Series terão que utilizar lastro

Thomas Laurent é o novo piloto de testes da Toyota

(Foto: Toyota)

Thomas Laurent é o novo piloto reserva da Toyota para a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 28, pela equipe. O francês de 21 anos compete atualmente pela equipe Rebellion, adversária da Toyota na classe LMP1 do Mundial de Endurance.

O piloto irá ajudar no desenvolvimento do TS050 para a próxima temporada da série, “Estou feliz por receber Thomas na Toyota Gazoo Racing”, disse o presidente da equipe, Hisatake Murata. “Ele é um piloto muito talentoso e consistente, o que é particularmente impressionante, considerando que ele ainda é um jovem”.

“Baseado em suas performances até agora, tenho certeza que ele continuará seu rápido desenvolvimento e se tornará uma verdadeira estrela de corridas de endurance por muitos anos. Todos na equipe estão animados em ver seu progresso”.

Laurent pilotou o Toyota TS050 Hybrid durante o teste de rookie do WEC, no Bahrein, dois anos atrás, depois do pódio de 24 Horas de Le Mans com Jackie Chan DC Racing na classe LMP2.

Com o resultado Laurent assinou com a equipe Rebellion para a temporada 2018/19, dividindo o LMP1 com Gustavo Menezes e Mathias Beche. O trio venceu as Seis Horas de Silverstone, após a desclassificação dos dois carros da Toyota.

“É uma honra se tornar um piloto oficial da Toyota Gazoo Racing, juntando-me a uma equipe de fabricantes pela primeira vez na minha carreira. Obrigado a todos que tornaram isso possível”, disse Laurent.

“Meu foco no momento é aproveitar um final bem-sucedido para a temporada do WEC com meu atual time em Le Mans, mas naturalmente estou ansioso para dirigir o TS050 Hybrid novamente e fazer parte de uma equipe vencedora”.

A Toyota já anunciou sua equipe de pilotos para a temporada 2018-20 do WEC, com Brendon Hartley substituindo Fernando Alonso na equipe para se juntar aos contratados Jose Maria Lopez, Mike Conway, Kamui Kobayashi, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi.

 

Novo Porsche 911 RSR é testado na Itália

A Porsche testou em Monza, na Itália, a nova geração do 911 RSR, que irá estrear na temporada 2019/20 do Mundial de Endurance. Apesar do boatos de uma possível motorização turbo, o carro deve manter o motor aspirado. Ele é baseado no Porsche 992.

Mudanças são perceptíveis na parte dianteira, traseira e laterais. O processo de desenvolvimento começou em 2018. Os novos regulamentos da classe GTE, entrarão em vigor em 2020, durante as 24 Horas de Daytona.