EoT para Silverstone permanece inalterado; Toyota segue com 40 quilos de lastro

Rebellion Racing já deixou claro que briga pela vitória. (Foto: Divulgação Rebellion Racing

Os ajustes no EoT da classe LMP1 do Mundial de Endurance serão os mesmos adotados nos testes de pré-temporada da categoria, que aconteceram no circuito da Catalunha, na Espanha. A organização do WEC ratificou nesta sexta-feira, 09, os dados obtidos na Espanha. 

Toyota e as equipes privadas competirão com os mesmos níveis de peso e potência. A gasolina máxima por stint e os diâmetros limitadores máximos do equipamento de reabastecimento para os não híbridos LMP1, no entanto, foram declarados, sem alteração, com a excepção de tempos de reabastecimento ligeiramente mais rápidos para corresponder aos carros da equipe Toyota. 

EoT classe LMP1

BoP classe GTE-Pro

Ajustes técnicos classe LMP2 

O Rebellion R13 terá  um restritor de equipamento de reabastecimento de 26,1 mm, enquanto os motores AER que equipam os Ginetta G60-LT-P1 estarão em 25,25 mm.

Ele se compara a 24,75 mm (normalmente aspirado) e a 24,2 mm (turboalimentado) redutores de plataforma de combustível usados ​​no ano passado em Silverstone, com a Toyota inalterada em 20,40 mm.

A expectativa é que o Handicap, sistema que irá alterar o peso e  potência e outros ajustes de desempenho relacionados aos carros com base em seus pontos de campeonato, possa deixar a disputa ainda mais interessante entre a Toyota e as demais equipes na classe LMP1. 

O sistema de Handicap de Sucesso só entrará em vigor a partir da segunda rodada da temporada, em Fuji, levando em conta os resultados de Silverstone. O Toyota estará 40 quilos mais pesado em comparação com a etapa de Silverstone do ano passado, A Rebellion ficará seis quilos mais leve. 

Na classe GTE, nenhuma alteração foi feita depois dos testes em Barcelona, apenas ajustes na capacidade de combustível. 

O Porsche 911 RSR-19 estará com 99 litros de capacidade de combustível, enquanto o Aston Martin Vantage GTE terá uma redução de dois litros em comparação com a configuração utilizada em Barcelona.

Única alteração na classe GTE-Am, o Aston Martin GTE também terá dois litros a menos de capacidade no tanque de combustível.

Luz no fim do túnel? Protótipos DPi e Hipercarros poderão correr juntos

IMSA e WEC podem voltar a competir durante a mesma prova, como Sebring em 2012. (Foto: IMSA)

A busca por “salvar” o Mundial de Endurance do ostracismo ganhou mais uma capítulo nesta quarta-feira, 31. O CEO do WEC, Gerard Neveu e o presidente da IMSA, Scott Atherton, esboçaram um desejo a muito almejado por fãs. Protótipos e Hipercarros competindo juntos. 

A próxima geração de protótipos da IMSA, batizada de DPi 2.0, estará nas pistas em 2022, na mesma época da primeira temporada dos polêmicos hipercarros do WEC. Os regulamentos dos novos carros da série americana ainda não estão finalizados, mas devem contar com componentes híbridos. Atherton já deixou claro que gostaria de ver as duas séries competindo no futuro, partilhando corridas como Daytona, Sebring, Le Mans e Spa.

“Neste momento, claramente, no comitê de direção, todas as equipes pediram aos departamentos técnicos da ACO e da IMSA que trabalhassem nisso, investiguem seriamente como podemos ter certeza de que teremos uma chance de correr juntos com os hipercarros”, disse Neveu ao Sportscar365. “Para isso, temos que compartilhar antecipadamente todas as informações sobre a evolução dos respectivos regulamentos técnicos”.

“Não dizemos que será fácil ou 100% certo porque eles têm que fazer uma demonstração de que isso é possível. Mas claramente de ambos os lados, a instrução é: Trabalhe e tente fazer acontecer”.

Com pouca adesão, o regulamento de hipercarros começa a valor em 2020. Até o momento apenas Toyota e Aston Martin confiram os novos modelos. Pelo lado da IMSA. a nova geração de DPi, continuará sendo baseada em protótipos LMP2, mas com um sistema híbrido de alta voltagem. 

Neveu se diz otimista para que as primeiras corridas unificando as duas séries ocorra em 2022. “Esse é o plano. Tem que funcionar quando DPi 2.0 chegar, com certeza”, disse ele. Se eles trabalham juntos, é melhor do que se eles trabalharem do lado deles e depois tentarem se juntar. Eles precisam trabalhar juntos e compartilhar todas as informações que possuem.[para atingir níveis de desempenho semelhantes”.

“Espero que Thierry Bouvet [diretor técnico da ACO] e Simon [Hodgson, VP de Competição da IMSA] e Vincent Beaumesnil [diretor esportivo da ACO] possam compartilhar muitas coisas juntos”.

 “Se você diz Le Mans, Sebring, Daytona… Esses são os nomes que soam muito fortemente. É claramente nossa responsabilidade tentar e gerenciar isso”.

O dirigente afirma que as duas entidades são as principais quando se fala em endurance, e uma unificação é mais do que necessária. “Acreditamos fortemente nessa parceria entre a ACO e a IMSA e essas duas grandes estruturas”, disse ele. “Acho que faz sentido encontrar um lugar onde possamos fazer muitas coisas juntos. Achamos que um relacionamento muito forte entre nós é crucial”.

“Os dois maiores palcos do mundo para carros esportivos são os EUA e Le Mans. Nós sabemos muito bem, e Sebring foi uma demonstração perfeita disso, quando temos essa capacidade como gerentes de montar um programa paralelo junto com interesses comuns, é um valor maior para todas as pessoas interessadas em carros esportivos”.

“Claramente, e posso falar em nome de Pierre Fillon, ele compartilha o mesmo ponto de vista. A relação com o IMSA para nós é algo muito importante”.

Um comitê foi criado entre Neveu, Atherton, o presidente da ACO, Pierre Fillon, o presidente da IMSA, Jim France, e o CEO da IMSA, Ed Bennett. “Este é um relacionamento histórico e este é provavelmente o futuro das corridas de carros esportivos. É nisso que eu acredito”,

“A IMSA administra muito bem o carro esportivo na América do Norte, sem dúvida. Este é um campeonato muito bom com uma organização muito boa”.

“Eu acho que o WEC está fazendo sua parte do trabalho em outras partes do mundo, e Le Mans é Le Mans. Temos que manter esse relacionamento muito próximo”.

Diferença entre Toyota e Rebellion Racing cai para 0.267 segundos nos testes do WEC

(Foto: Rebellion Racing)

O segundo e último dia de treinos oficiais do Mundial de Endurance, nesta quarta-feira, 24, mostrou que a diferença entre a Toyota que liderou  as duas sessões, diminuiu em relação a Rebellion e a Ginetta.

No treino pela manhã o Toyota #7 marcou 1:29.623, ficando com a primeira posição. O melhor Rebellion, o #3, marcou 1:30.110, uma diferença de 0.847 segundos.  Na sessão da tarde a liderança continuou com o TS050 #7. José Maria López marcou 1:29.141, contra 1:29.408, um diferença de 0.267 para o Rebellion #1.

Terceira sessão de treinos

Quarta sessão de treinos

López, se diz satisfeito com os testes e com o desenvolvimento do TS050. “Foi um bom teste e gostei de estar de volta no carro. Com a aerodinâmica atualizados, há algumas coisas para se adaptar, por isso tem sido útil ter uma grande quantidade de dados antes da primeira corrida. É a minha terceira temporada com a equipe e estou realmente ansioso por isso, particularmente para compartilhar o carro novamente com Mike e Kamui, e de trabalhar em conjunto com a equipe que é sempre um prazer. Silverstone é relativamente perto e acho que estamos prontos”, disse. 

Na classe LMP2  a Racing Team Nederland, que trocou o protótipo Dallara por um Oreca 07 equipado com pneus Goodyear, liderou o segundo dia de treinos. Nyck de Vries marcou 1: 31,659 na segunda sessão de hoje. A United Autosports, que trocou o Liger P217 por um Oreca 07, ficou com o segundo tempos. Paul di Resta chegou perto do primeiro tempo, marcando 1:31.716. André Negrão com o Signatech Alpine #36 foi o terceiro mais rápido.

Novo Porsche não conseguiu superar a Ferrari na classe GTE-Pro. (Foto: Porsche AG)

O melhor tempo da classe GTE-Pro, foi conquistado por Miguel Molina na Ferrari #71 da AF Corse., na terceira sessão de treinos. Ele marcou  1:43.593. Kevin Estre com o novo Porsche 911 RSR-19 foi o segundo mais rápido, com apenas 0.058s de diferença. O Aston Martin #97 pilotado por Marco Sorensen e Darren Turner ficou com o terceiro melhor tempo. Nenhum carro da classe treinou na sessão da tarde desta quarta-feira.

Pascal Zurlinden, diretor do programa de fábrica a Porsche, acredita que os pilotos e o novo 911 RSR 2019, se saíram bem na Espanha. “Embora a pausa depois de Le Mans seja curta, estávamos todos animados para conhecer os nossos adversários rivais na temporada de 2019/20. Toda a nossa equipe rapidamente se acostumou com o novo Porsche 911 RSR. Nós trabalhamos sobre os melhores pontos da configuração aqui em Barcelona e nos  sentimos prontos para a primeira corrida em Silverstone. Quero agradecer a toda a equipe no nosso Centro de Motorsport em Weissach pelo grande trabalho de preparação. E as nossas equipes de clientes usaram os dois dias de forma muito eficaz para se preparar bem para a abertura da temporada”. 

Na classe GTE-Am, o Team Project 1 foi o mais rápido com o Porsche 911 RSR #57. O melhor tempo foi de Matteo Cairolli com 1: 44,467 esta manhã. O 911 #88 da Dempsey-Proton Racing foi o segundo mais rápido, no treino da tarde. O segundo Porsche do Team Project 1 fechou os três primeiros. 

Toyota fecha primeiro dia de testes para o WEC na liderança

Toyota fecha primeiro dia de testes para o WEC na liderança

(Foto: Divulgação WEC)

Mesmo com as medidas que deixaram os protótipos japoneses mais lentos, o primeiro dia dos testes oficiais para a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, acabaram como todas as etapas do WEC da última temporada, com os dois TS050 na frente.

Kazuki Nakajima liderou a segunda sessão de treinos  marcando 1:30.114, com o TS050 #8. não superando o tempo de José Maria Lopez com o #7, obtido na primeira sessão, onde marcou 1:29.991.Bruno Senna marcou com o Rebellion #1 1:31.073, ficando a 1.612 do primeiro colocado. O melhor Ginetta foi o #5 que ficou na quinta posição com 1:31.828. 

Na classe LMP2 A United Autosports que estreou com um Oreca 07, liderou as duas baterias com Paul di Resta, marcando 1:33. 110 na segunda sessão. A Ferrari F488 GTE Evo manteve a liderança com o #71 pilotado por Miguel Molina. 

O piloto marcou 1:43.814, superando o novo Porsche 911 RSR #92 por uma diferença de 0,089 segundos. O Team Project 1 ficou em primeiro e segundo lugar na categoria GTE-Am, com Matteo Cairoli definindo o ritmo de classe à frente de Joerg Bergmeister. Apesar de uma melhoria tardia de Bergmeister no Porsche #56, o tempo de Cairoli de 1:44.843 com o #57. Bergmeister causou um período de bandeira amarela quando saiu da pista na curva 1.

Mais duas baterias estão programadas para esta quarta-feira.

Sessão de treinos 1

Sessão de treinos 2 

WEC anuncia novos ajustes de EoT para beneficiar equipes privadas

 

WEC anuncia novos ajustes de EoT para beneficiar equipes privadas

(Foto: WEC)

A direção do Mundial de Endurance anunciou nesta segunda-feira, 22, mudanças que buscam a tão sonhada equiparidade entre protótipos privados e a equipe Toyota, único time privado na classe LMP1 da categoria. 

  • A partir de Silverstone, todos os protótipos da classe, terão a mesma capacidade em seus tanques de combustíveis para garantir um número igual de voltas por stint. A mudança vale para as 24 Horas de Le Mans. 
  • Os protótipos híbridos serão reabastecidos 1 segundo mais lentos do que os modelos sem recuperação de energia, anulando assim a vantagem do reinício em modo elétrico. 
  • Será adotado handicap de sucesso ajustável antes de cada corrida, baseado nos pontos obtidos. 
  •  Os Toyota TS050 terão 14 kg adicionais em comparação com as 6 Horas de Spa 2019, portanto + 40 kg em comparação com o peso mínimo de regulação do carro.

Todas as equipes da classe LMP1 concordaram com as alterações. Para Le Mans um EoT específico será adotado, usando os mesmos critérios anunciados hoje. Com as mudanças Ginetta e Rebellion devem ficar mais próximas dos dois TS050 da Toyota, dominou e saiu vitoriosa em todas as corridas, com exceção de uma delas;  as 6 Horas de Silverstone, depois que ambos os carros foram desqualificados após a corrida.

Toyota mais pesada para os testes do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 19, o EoT e BoP para as equipes que irão participar dos testes oficiais da competição no circuito de Barcelona.  Os dois protótipos da Toyota estarão 10 quilos mais pesados durante os treinos.

Em termos de comparação, os TS050 estão 14 quilos mais pesados do que a penúltima etapa da temporada 2018/19 em Spa, e 40 quilos mais pesados do que em Le Mans. Com um peso inicial em 878 quilos para as três primeiras etapas do WEC, passando para 904 quilos, para as seis restantes. 

EoT classe LMP1

BoP classe GTE

O peso do Spa em maio é mais relevante do que a informação da EoT de Le Mans porque o último evento é considerado separado das rodadas mais curtas que compõem a maior parte do cronograma do WEC. A equipe Ginetta terá uma redução de 9 quilos em seus protótipos. 

Isso ocorre apesar dos motores AER do G60-LT-P1 terem um peso mínimo de 833 kg, que era o número imposto a todos os LMP1s privados na Bélgica. Os Ginettas não participaram da corrida

Não foram feitas alterações no limite máximo de energia para combustível da Toyota desde o Spa, enquanto as entradas não híbridas continuarão a ter um valor “ilimitado” por volta.

Entre os GTs, o novo Porsche 911 RSR estará mais leve que seu antecessor, pesando 1.254 quilos. A Ferrari 488 GTE será 26 quilos mais pesada, enquanto o Aston Martin Vantage três quilos. O motor do 911 RSR recebeu um limitador de ar de 30,1 mm, e que tem pouca diferença para a versão que competiu em Le Mans. 

Na classe GTE-Am, a segunda geração do Aston Martin Vantage terá um peso mínimo de 1.267 quilos. O GTE será 10 quilos mais pesado do que o seu irmão que compete na classe GTE-Pro e também terá uma capacidade de combustível maior. 

WEC divulga lista de inscritos para testes na Espanha

Será a primeira participação do WEC no circuito. (Foto: Divulgação)

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta segunda-feira, 08, a lista atualizada de inscritos para os testes oficiais para o WEC, entre os dias 23 e 24 de junho, no circuito da Catalunha, na Espanha. 

Na categoria LMP1 , seis inscritos participam do teste oficial de pré-temporada. A Toyota terá Brendon Hartley, que substituiu Fernando Alonso no Toyota #8. A Rebellion Racing ainda não confirmou quais pilotos estarão presentes em Barcelona, ​​com a Team LNT trazendo Charlie Robertson e Michael Simpson para testar os dois Ginetta G60-LT-P1-AER.

Na classe GTE, cinco carros estão confirmados. Com duas Ferrari 488 GTE Evo a AF Corse leva três pilotos: James Calado, Alessandro Pier Guidi e Davide Rigon. A equipe da Porsche GT terá quatro pilotos para testar o novo 911 RSR: Gianmaria Bruni, Richard Lietz, Michael Christensen e Kevin Estre. Enquanto isso, a Aston Martin Racing levará: Allex Lynn, Maxime Martin, Marco Sørensen e Nicki Thiim, para testar o Aston Martin Vantage AMR #97.

Muitas novidades na classe LMP2. Haverá quatro novos times fazendo sua estréia na temporada completa no WEC: United Autosport, High Class Racing, Cool Racing e Cetilar Racing, todas oriundas da ELMS. 

A equipe italiana Cetilar Racing terá um Dallara P217 para os pilotos Andrea Belicchi, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto. A High Class Racing trará Mark Patterson Durante os testes. A Cool Racing vai alinhar um Oreca para os pilotos Nicolas Lapierre, Antonin Borga e Alexandre Coigny. Enquanto isso, a equipe americana United Autosport trará os pilotos Philip Hanson, Filipe Albuquerque e Paul Di Resta.

Anthony Davidson, Pastor Maldonado e Robert Gonzales estarão no Oreca 07 da equipe JOTA. Equipes regulares de LMP2, Signatech Alpine Elf, Jackie Chan Racing DC e Racing Team Nederland, estarão na pista. 

Estreando na classe GTE-Am, a equipe britânica Red River Sport que, em colaboração com a Spirit of Race, terá uma Ferrari 488 GTE Evo para os britânicos Bonamy Grimes e Johnny Mowlem. A Project1 alinhará dois carros para Egídio Perfetti e Patrick Lindsey. Seus companheiros serão apresentados nas próximas semanas. A AF Corse também enviará duas Ferrari 488 GTE Evos com sua equipe completa de seis pilotos: Thomas Flohr, Francesco Castellacci e Giancarlo Fisichella assumirão o volante do #54, enquanto os campeões de 2016, François Perrodo e Emmanuel Collard,  juntam-se ao campeão da Ferrari Challenge Europe, Nicklas Nielsen, no carro #83. A Aston Martin, Gulf Racing e MR Racing também estarão presentes em Barcelona, ​​enquanto a Dempsey-Proton Racing, vice-campeã do ano passado, volta com seus dois Porsche 911 RSR.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Lista-de-entrada-Prologue-2019_20-WEC.pdf” title=”Lista de entrada Prologue 2019_20 WEC”]

SMP Racing não participará da temporada 2019/20 do WEC

Testes oficiais do Mundial de Endurance acontecem na Espanha

A temporada 2019/20 do Mundial de Endurance começa na Catalunha, entre os dias 23 e 24 de julho, com os testes oficiais, o famoso prólogo, no circuito espanhol. Sendo um dos mais conhecidos circuitos da F1, muito pela ausência de ultrapassagens, o traçado também abrigará uma etapa do European Le Mans Series no dia 20. 

Com oito provas, a temporada começa em  Silverstone (Reino Unido) no dia 1º de setembro antes de passar para Fuji (Japão), Xangai (China), Bahrain (Bahrain), São Paulo (Brasil), Sebring (EUA), Spa (Bélgica) e Le Mans – uma temporada de 10 meses que abrange os cinco continentes.

“Foi uma prova muito dura e difícil”. Lamenta Pipo Derani sobre resultado em Le Mans

(Foto: Rizi Competizione)

A disputa da 87ª edição das 24 Horas de Le Mans, no último fim de semana, não trouxe o resultado esperado para o brasileiro Pipo Derani e os companheiros Oliver Jarvis e Jules Gounon, que correram pela primeira vez juntos e dividiram a pilotagem da Ferrari 488 LM GTE-Pro #89 da equipe norte-americana Risi Competizione.

O trio completou a prova na 12ª posição, após largar em 17º lugar. Desde os primeiros treinos, os pilotos enfrentaram problemas com o acerto do carro, que não apresentou a mesma performance das demais Ferrari da equipe de fábrica.

Mesmo assim, a Risi Competizione e os pilotos trabalharam forte para superar os desafios da principal prova de endurance do mundo. Com 25 pit stops ao longo da disputa, a equipe chegou a alcançar o nono lugar quando Derani pilotava durante a madrugada. Mas um problema mecânico fez o time perder cerca de 45 minutos nos boxes nas horas finais.

Derani, que já correu outras quatro vezes em Le Mans, tem como melhor resultado um vice-campeonato em 2017, também na GTE-Pro, quando defendeu a equipe de fábrica da Ford.

“Foi um longo dia, com certeza, mas terminamos a corrida, o que já é um marco por si só. Foi uma prova muito dura e difícil. Infelizmente, não foi como gostaríamos, mas foi uma ótima experiência fazer parte da Risi e toda a equipe fez um trabalho incrível, apesar do resultado não ter sido o esperado. Vamos levar os pontos positivos e, talvez, voltaremos um dia para tentar um resultado melhor”, destacou Derani, que tem importantes conquistas em seu currículo no endurance mundial (campeão das 24 Horas de Daytona em 2016 e tricampeão das 12 Horas de Sebring 2016/18/19).

Apesar do resultado aquém do esperado, o brasileiro destacou a honra de fazer parte do grid mais uma vez. “Diante de todas as dificuldades, gostaríamos de ter terminado ao menos entre os 10 primeiros. Mas não foi possível. Mesmo assim, é sempre um prazer estar em Le Mans. É uma prova única, especialmente no período noturno”, completou o piloto de 25 anos, que volta agora as atenções para o IMSA WeatherTech SportsCar Championship, onde lidera a competição ao lado do compatriota Felipe Nasr.

A segunda metade da temporada do IMSA começará entre os dias 27 e 30 deste mês, com a disputa das 6 Horas de Watkins Glen (EUA).

Programa GTE da Aston Martin no WEC continua; IMSA passa a ser uma opção

(Foto: Divulgação)

O programa GTE da Aston Martin não será afetado, com a entrada do fabricante inglês na classe de hypercars do Mundial de Endurance com o Valkyrie. A Aston Martin também estuda a entrada da IMSA, em detrimento ao WEC.

Dr. Andy Palmer, CEO da Aston Martin, não deixou claro a opção pela IMSA, mas não descarta.  “Bem, eu não diria que não vamos levar isso para o IMSA, mas acho que o que posso dizer é que continuaremos a participar do GTE”, disse Palmer à mídia reunida em Le Mans.

A classe GTE é importante para a Aston Martin, por questões de marketing, mesmo tendo a oportunidade de vencer no geral em Le Mans e no Mundial de Endurance. “Os dois estão fazendo coisas diferentes”, explicou ele. “O GTE é um continuum de demonstração de que nossos carros esportivos têm legitimidade, motores dianteiros e dois lugares.”

“Em sua versão de pista, nós vendemos GT4s e GT3s, então você precisa continuar com esta exposição”.

“Por outro lado, o papel de marketing da Valkyrie é basicamente demonstrar nossa legitimidade em motores intermediários, de modo que, quando o Vanquish chegar ao mercado em 21/22, nenhum de vocês dirá bem, eles não têm legitimidade, a Aston com um carro com motor central?”

“Já se foi nesse estágio, eles fizeram a Fórmula 1, fizeram o WEC, fizeram Valkyrie 001, 002, 003. É óbvio que o Aston deveria estar nesse espaço. Esse é o papel que isso faz. Portanto, há espaço para ambos”.

O presidente da Aston Martin Racing, David King, ecoou os pensamentos de Palmer, dizendo que o fabricante está “totalmente comprometido” com seus atuais programas de GT.

“Correr com nossos carros de estrada regulares, nossos principais carros de rua, carros de produção em série, é importante”, disse ele.

“Apenas cria uma camada extra. Estamos totalmente comprometidos com todas as coisas do GT que estamos fazendo atualmente”.

“Obviamente há uma diferença entre contratos e desejos, mas estamos aqui desde 2005. Nós nunca saímos e não pretendemos sair nunca”.