Gulf Racing Uk perde o patrocínio do petrolífera Gulf

Gulf deve voltar a Le Mans em parceria com outra equipe. (Foto: Divulgação)

As cores da petrolífera Gulf não estarão mais presentes no Porsche 911 RSR da equipe Gulf Racing Uk. Na manhã desta sexta-feira, 04, a equipe inglesa confirmou o cancelamento da parceria. Na quarta-feira, o time já tinha divulgado as cores com um preto predominante para a etapa de Fuji. 

De acordo com Mike Wainwright, diretor da equipe, a parceria com a petrolífera foi efetivado com o ex-vice-presidente internacional da marca, Frank Rutten, que se aposentou recentemente. 

“Uma nova pessoa entrou e queria ir em uma direção mais próxima das 24 Horas de Le Mans”, explicou Mike ao site Sportscar365. “Se você está fazendo algo com o Gulf, é bastante abrangente. Você não fará mais nada, então eu disse que não faz sentido para nós – preferimos seguir uma direção diferente”.

“Na minha perspectiva, não há ressentimentos. Estamos apenas fazendo algo diferente”, disse. 

O fim do acordo não altera o nome da equipe, já que pelos regulamentos do Mundial de Endurance, não é permitido no meio da temporada.  

“Não tínhamos adesivos do Golo no carro em Silverstone”, disse Wainwright. “Foi muito em cima da hora para fazer a mudança, mas já fizemos agora”.

“O importante a se decidir é obviamente o nome, Gulf Racing. É o nome da equipe e da empresa. Não podemos mudar no meio do ano por causa da licença de corrida no WEC, mas possivelmente no próximo ano poderíamos mudar”.

Porsche 911 RSR competirá em Fuji com novas cores. (Foto: Divulgação equipe)

Quando perguntado se o apoio do Golf poderia retornar para Le Mans no próximo ano, Wainwright sugeriu que, se isso acontecer, provavelmente não estará com seu carro.

“Acho que haverá outro carro do Golf em Le Mans. Veremos o que acontece. Temos o nosso carro, mas o Golf tentaria fazer algo em Le Mans por conta própria? Possivelmente”, disse.

“Eu esperaria um carro com as cores da Gulf em Le Mans? Se não somos nós, sim. Vimos na LMP1 no ano passado que a DragonSpeed ​​fez um acordo com a Gulf”. 

“É uma nova direção, por isso é uma mudança completa em termos de composição do carro. Não preciso estar com a no Golf e, portanto, não vou estar na Golf daqui para frente”, finalizou.

Rookie Test do Mundial de Endurance será realizado no Bahrain

Teste ocorrerá em dezembro. (Foto. WEC)

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 04, os detalhes e pilotos que irão participar dos testes para “Rookies” que acontecerão no dia 15 de dezembro, no circuito do Bahrain. Os pilotos selecionados darão pelo menos 30 voltas dentro do tempo de cinco horas, no circuito nos carros campeões das quatro classes da temporada 2018/19. 

O campeão da Fórmula 2, Nyck de Vries, testará o Toyota TS050. O piloto de 24 anos estará neste final de semana competindo na classe LMP2 com o Oreca 07 da equipe Team Nederland. 

Mikkel Jensen, 24 anos, que compete na ELMS, estará testando o Alpine A470 da equipe Signatech. O dinamarquês venceu três corridas nesta temporada na classe LMP3 pela equipe Eurointernational. 

Competindo pela equipe G-Drive na ELMS, e sendo campeão na classe LMP3 e LMP2,  Job van Uitert, estará testando o Porsche 911 RSR Evo. Vincent Abril, testará a versão 2018 do Porsche 911 RSR.   

Pierre Fillon, Presidente do Automóvel Clube de l’Ouest: “O ACO, através do Campeonato Mundial de Endurance e nossa série continental na Europa e na Ásia, tem um forte histórico no sentido de incentivar e promover jovens talentos, e parabenizamos Nyck, Mikkel, Job e Vincent por serem selecionados para este teste de estreia. Esta é uma oportunidade fantástica para estes jovens pilotos para mostrar suas habilidades, determinação e profissionalismo para as equipes que representam alguns dos principais fabricantes de automóveis do mundo, Toyota, Porsche e Alpine. Estamos felizes em sermos capazes de abrir as portas para esses quatro pilotos e agora eles têm que passar por eles da melhor maneira possível!”

Toyota lidera primeiros treinos livres em Fuji

Toyota liderou sem esforços. (Foto: Toyota)

A Toyota dominou os primeiros treinos livres para a segunda etapas da temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, que acontece neste final de semana em Fuji, no Japão. Com o tempo de 1:25.623, Kazuki Nakajima, lidero com o Toyota TS050 #8, no segundo treino livre. 

Na segunda colocação o Rebellion #1 pilotado por Norman Nato, marcou 1:27.042. OS dois carros da equipe Ginetta, o #5 e #6, ficaram em terceiro e quarto respectivamente.

O LMP1 mais rápido foi o Ginetta com 325,3 km/h, enquanto o Toyota aparece na 12º com 301,7 km/h. 

Tempos da primeira seção de treinos

Tempos da segunda seção de treinos

Velocidades máximas 

Bruno Senna que compete pela equipe Rebellion se mostrou satisfeito com os tempos. “Acho que ficou tudo dentro dos conformes, considerando que esta é a pior pista para nosso carro, com exceção de Sebring. O último setor é muito difícil para nós. É o trecho mais lento. Ainda estamos perdidos ali e precisando acertar as coisas. Mas vamos ter de esperar para ver como o “success handicap” que será aplicado às Toyota nos ajuda na corrida. A gente sabe que no tráfego eles levam vantagem por causa da utilização do boost, mas já não parece ser como antes, quando era ridículo. Eles passavam e sumiam. Agora, a média dos tempos de volta sugere que não estamos tão longe”, avaliou Bruno.

 Depois do início satisfatório e a expectativa favorável para o qualifying, a preocupação agora passa também a ser com as condições atmosféricas para a corrida no circuito com vistas ao Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão. “Vamos torcer para não chover no domingo, porque fica bem pior para a gente. Nosso carro não consegue atingir a temperatura ideal nos pneus dianteiros com a pista molhada. Enfim, vamos ver como é que vai ficar o tempo, mas estamos fazendo a briga que a gente pode aqui”, concluiu o brasileiro.

Na classe LMP2 o melhor tempo ficou com o Oreca #38, pilotado por Anthony Davidson, que marcou 1:29.663. Na classe GTE-Pro, o Porsche #92 de Michael Kristensen e Kevin Estre liderou. O Aston Martin da equipe TF Sport conquistou o primeiro lugar na classe GTE-Am.

Paul Howarth da Aston Martin: “Começamos de maneira aceitável a temporada”

Equipe parte para segunda temporada com o novo Vantage. (Foto: Divulgação)

A Aston Martin se prepara para a segunda etapa da temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, que acontece neste domingo, 05, no circuito de Fuji, com o mesmo entusiasmo da corrida inglesa. 

Após um pódio em cada categoria, a equipe está empolgada com o desempenho do Vantage GTE. O circuito de Fuji foi o palco da primeira pole da nova versão do carro, em 2018. Coube a aLex Lynn e Maxime Martin com o #97, largar em primeiro na classe GTE-Pro. 

“O carro tem sido um forte adversário há um tempo, então, quando chegamos a um fim de semana de corrida, já pensamos em estratégias que nos permitem lutar por vitórias”, disse Lynn. “Fomos competitivos em Silverstone e acredito que poderíamos ter vencido a corrida em diferentes circunstâncias. Agora é Fuji e sabemos que este carro apresenta um bom desempenho aqui, uma vez que conquistou a pole no ano passado, e o clima pode ser instável, o que tradicionalmente influencia nossos pontos fortes. Queremos estar lutando pela liderança e é importante conquistar grandes pontos no início desta campanha”, analisa. 

Nicki Thiim dividirá o Vantage #95 com Marco Sørensen e buscam um bom resultado. “Foi nessa época do ano passado que vimos pela primeira vez o potencial do novo carro com a pole position”, disse Thiim. “Também tivemos um bom ritmo na corrida, mas tivemos azar com o tempo e o clima. estratégia, mas é assim que é nas corridas. Estamos indo para lá com muito otimismo este ano, principalmente depois de Silverstone, onde tivemos um ritmo muito bom e competitivo. Fuji realmente combina com o nosso carro e, novamente, no ano passado, foi a primeira vez que vimos que o carro podia aguentar bem na chuva. Então, se for esse o caso este ano, por que não tomar um pequeno banho em Fuji”, disse. 

O diretor da Aston Martin Racing, Paul Howarth, acrescentou: “Começamos de maneira aceitável a temporada 2019/20, com todos os três carros marcando pontos na rodada de abertura em Silverstone. Mas também sabemos que há mais a ser alcançado e que, como sempre, é tão importante executar perfeitamente durante o fim de semana quanto maximizar o desempenho. Se pudermos fazer isso em todas as áreas neste fim de semana, está claro que temos um pacote que pode competir em todos os níveis”.

Na classe GTE-Am, os resultados também foram promissores. O #98 pilotado por Paul Dalla Lana, Darren Turner e Ross Gunn terminaram em segundo lugar. Isso ocorreu depois que o carro TF Sport Salih Yoluc, Charlie Eastwood e Jonny Adam, conquistou uma impressionante posição na pole position

Gulf Racing muda suas cores para Fuji

(Foto: Divulgação equipe)

A Gulf Racing divulgou nesta segunda-feira, 30, seu novo esquema de pintura para  etapa de Fuji do Mundial de Endurance, que será disputado neste final de semana. Ao contrário da icônica cor azul e laranja, o Porsche #86 estará com a cor preta predominando com faixas laranjas. 

O Porsche 911 #86 será pilotado por Michael Wainwright, Andrew Watson e Benjamin Barker. Os treinos livres serão abertos às 23 h (Brasília) desta quinta-feira, com a primeira sessão de 90 minutos. Duas outras, com duração respectivamente de uma hora e meia e 60 minutos, antecederão às tomadas classificatórias marcadas para sábado à 1h40. A largada está prevista para as 23 horas, com transmissão ao vivo pela Fox Sports e Bandsports.

Mesmo com handicap, Toyota deve manter hegemonia, aponta Bruno Senna

Equipe terá apenas um carro em Fuji. (Foto: Divulgação)

A Toyota deve ser mais uma vez favorita a vitória na segunda etapa do Mundial de Endurance, disputada neste final de semana, no circuito de Fuji, no Japão. A prova não apenas será realizada neste domingo na casa da marca japonesa como as características do traçado podem aumentar o favoritismo de seus dois protótipos da divisão LMP1. A avaliação é de Bruno Senna, que voltará a ter a companhia do norte-americano Gustavo Menezes e do francês Norman Nato no Rebellion R13. “O último setor é terrível para nosso carro nessa disputa. É o mais lento, e o boost e o 4×4 da Toyota fazem toda a diferença. A saída da curva para o retão é outra dificuldade para nós”, explicou.

A largada está prevista para as 23 horas, com transmissão ao vivo pela Fox Sports e Bandsports.

O que talvez possa neutralizar parcialmente a desvantagem técnica é a atualização do regulamento, que vai impor nova penalidade – a success penalty – à Toyota pelo domínio exibido na abertura do calendário nas 4 Horas de Silverstone, além da presença de um único carro da Rebellion no Japão – o segundo só deverá voltar à pista no ano que vem. “Teremos atenção total e isso, naturalmente, melhora o foco da equipe. Haverá mais pessoal trabalhando com a gente do que na Inglaterra, onde o time se dividiu”, lembrou Senna.

Os treinos livres serão abertos às 23 h (Brasília) desta quinta-feira, com a primeira sessão de 90 minutos. Duas outras, com duração respectivamente de uma hora e meia e 60 minutos, antecederão às tomadas classificatórias marcadas para sábado à 1h40. A largada está prevista para as 23 horas, com transmissão ao vivo pela Fox Sports e Bandsports.

Toyota será 1,4s mais lenta em Fuji

(Foto: Divulgação)

A organização do WEC divulgou nesta segunda-feira, 16, as primeiras alterações no EoT da classe LMP1, baseadas no handicap de sucesso que começou a ser utilizado na temporada 2019/20 do Mundial de Endurance. 

De acordo com os regulamentos, o protótipo que tiver a melhor colocação, será “penalizado”. Os vencedores Mike Conway, Jose Maria Lopez e Kamui Kobayashi que conquistaram na vitória nas 4 Horas de Silverstone, serão 1,4 segundos mais lento por volta na próxima corrida disputada em Fuji.

EoT classe LMP1

BoP classe GTE

O TS050 #7 terá menos poder híbrido e vazão de combustível. Ele manterá seu limite de peso mínimo de 932 kg que foi imposto pouco antes do fim de semana de Silverstone, assim como s#8, que terminou em segundo na última vez. O protótipo pilotado por Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Kazuki Nakajima ficará um segundo mais lento por volta em Fuji, cerca de 9,5% menos energia híbrida disponível em comparação com seu irmão.

O Ginetta Ginetta G60-LT-P1 AER terminou em quarto lugar geral em Silverstone e, portanto, ficará 0,66 segundos mais lento por volta. Ele recebeu a terceira maior desvantagem de sucesso para Fuji, porque o Rebellion R13 Gibson #, que alcançou o pódio na última vez, não estará competindo no Japão. As mudanças neste carro incluem um aumento de peso de 34 kg, de 833 kg para 867 kg.

Já o Rebellion #1, que terminou em décimo geral e o quarto melhor na classe, será 0,03 segundos mais lento por volta, enquanto o Ginetta #6 que terminou atrás dele não será mais lento. Ele será o carro de referência para as desvantagens dos outros LMPs.

A fórmula para determinar as alterações é baseada em um coeficiente de 0,008, que, quando multiplicado pela duração do circuito e pela diferença de pontos no último carro LMP1, gera um handicap de segundos por volta.

As diferenças de pontos na atualização Fuji parecem refletir as posições de chegada dos carros que competiram em Silverstone, em vez da ordem dos LMP1 sozinha.

Isso explica por que os três primeiros carros deficientes – os únicos a terminar à frente do vencedor da classe LMP2 – receberam desvantagens tão grandes em comparação com a Rebellion #1 e Ginetta #6, que terminaram em 10 e 28 respectivamente.

Toyota confirma jogo de equipe em Silverstone

Equipe não escondeu a troca de posições. (Foto: Toyota)

A Toyota confirmou nesta segunda-feira, 02, que adotou jogo de equipe na abertura do Mundial de Endurance, disputado neste domingo, 01, em Silverstone. Foram três pedidos através do rádio. 

Todas as vezes que Kamui Kobayashi e Brendon Hartley trocaram de posições, um aviso de voltarem as posições originais era dado pela equipe. Isso resultou na vitória do Toyota #7 de Mike Conway, José Maria Lopez e Kobayashi. 

Em entrevista ao site motorsports.com. o diretor técnico da equipe, Pascal Vasselon, explicou. “Tivemos três trocas de posição de acordo com nossos acordos e processos usuais. Observamos o ritmo dos carros quando eles se juntaram e tivemos que mudar de posição – é o processo que temos para garantir que o carro mais rápido esteja na frente”, disse.

“Uma vez, Kamui pegou Brendon no molhado e depois Brendon pegou Kamui no seco, mas ele não conseguiu se afastar e nós trocamos de volta.”

Kazuki Nakajima, que assumiu o carro #8 e que divide com Hartley e Sebastien Buemi, perdeu tempo para alcançar Lopez inicialmente, mas conseguiu fechar após a rodada final de pit stops. 

As regras entre os dois Toyotas congelam as posições durante o período final da prova, assim que a equipe percebeu que nenhum dos adversário poderia roubar a liderança. A diferença os dois protótipos foi de 1,9s. 

Conway acrescentou: “Estávamos tentando ver se o # 8 era o carro mais rápido, mas simplesmente não aconteceu. A diferença era tão pequena que eles só queriam ver se alguém era mais rápido”, explicou.

“O ritmo de José mostrou que poderíamos diminuir a diferença nas etapas. O carro #8 foi estelar como sempre, e será assim até o final [da temporada]”.

Conway liderou as primeiras voltas da pole position, antes de Buemi assumir o primeiro lugar durante a primeira rodada de pit stops, quando os dois carros entraram juntos e tiveram que ser manobrados no pitlane lotado.

Toyota e Porsche vencem na abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

Toyota marca mais uma dobradinha na categoria. (Foto: Toyota)

A Toyota, como era de se esperar, não encontrou dificuldades para vencer a etapa de Silverstone WEC na manhã deste domingo, 1, na Inglaterra. Jose Maria Lopez, Mike Conway e Kamui Kobayashi conquistaram o primeiro lugar com o TS050 #7. Na segunda posição o #8 de Kazuki Nakajima, Sebastien Buemi e Brendon Hartley. 

Lopez, soube segurar um destemido Kazuki Nakajima, para cruzar a linha de chegada com uma diferença de 1,901 segundo. O time japonês não encontrou dificuldades em vencer a prova, mesmo com quase 100 kg de peso a mais em relação aos carros da equipe Rebellion e Ginetta. 

A Rebellion chegou a assumir a primeira posição da prova em períodos de bandeira amarela e carro de segurança, mas nunca representaram um rival que a Toyota tivesse que se preocupar. 

Na terceira posição chegaram Pipo Derani, Loic Duval e Nathanael Berthon, com o Rebellion #3, chegou a ser punido por cometer uma infração técnica. O #1 da equipe acabou na quinta colocação depois de enfrentar vários problemas técnicos durante as 4 horas de prova. A quatro voltas dos vencedores, em quarto lugar, estava #5 da equipe LNT Ginetta G60-LT-P1 AER de Ben Hanley, Egor Orudzhev e Charlie Robertson.

Ginetta precisa aprimorar seu LMP, enquanto a Rebellion fez o que podia. (Fotos: Divulgação)

Bruno cumpriu os dois primeiros turnos com o Rebellion R13-Gibson. Partiu em terceiro, mas logo percebeu que não teria ritmo para se aproximar dos carros japoneses. “O problema maior foi com a temperatura dos pneus. Eu não conseguia acompanhar ninguém porque os dianteiros não aqueciam o suficiente. Foi um problema que já havíamos sofrido no ano passado. A Michelin melhorou os pneus, mas não o suficiente para nós, já que nosso carro não é 4×4. São os mesmos da Toyota, mas mais voltados para eles. Na chuva, então, é muito mais difícil fazer esses pneus trabalharem, e a diferença fica maior ainda. Até os LMP2 eram mais rápidos no molhado, até mesmo mais que as Toyota, o que dá uma boa ideia de como são esses pneus”, explicou.

 Mesmo assim, o brasileiro fez questão de lembrar que, se o resultado passou longe do aguardado, o primeiro combate do ano trouxe ganhos que serão úteis ao longo do calendário. “Aprendemos mais um pouco sobre o carro e também sobre algumas coisinhas que estamos fazendo de errado. O qualifying foi a melhor parte do final de semana para a gente, já que andamos até mais perto das Toyota do que esperávamos”, avaliou.

Hisatake Murata, diretor da equipe Toyota, comemora o início positivo no Mundial. “Esta foi uma maneira perfeita de começar a nova temporada; uma dobradinha em uma corrida memorável para os fãs. Agradeço a todos na equipe para um grande trabalho hoje, particularmente os mecânicos durante a troca de pneus e reabastecimento que realizaram as trocas de forma rápida. Vimos que a competição é muito mais difícil nesta temporada e nossos rivais estarão ainda mais perto em Fuji quando experimentamos o handcap de sucesso.. Então eu espero que os fãs continuem a desfrutar de uma batalha emocionante entre as equipes de LMP1 durante toda a temporada”, disse.

A Ginetta #6 sofreu danos em um incidente na curva Maggotts entre Oliver Jarvis e a Ferrari nº 71 GTE-Pro classe, e também recebeu uma penalidade de drive-through por não seguir as instruções dos comissários de bordo. Isso causou a segunda de duas intervenções com carros de segurança, com a primeira ocorrendo logo no início da corrida, quando o United Autosports LMP2 Oreca parou na segunda volta da prova. 

Cool Racing vence na estreia 

COOL Racing vence na estreia entre os LMP2. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2 a equipe Cool Racing venceu na sua primeira participação no Mundial de Endurance. Nicolas Lapierre e Antonin Borga. A liderança veio na terceira hora da prova, quando Lapierre ultrapassou  Job van Uitert que liderava com o Oreca da equipe Nederland. Borga manteve a vantagem construída por Lapierre cruzando a linha de chegada em primeiro. O segundo lugar foi para a equipe Signatech Alpine Elf, depois que Thomas Laurent ultrapassou van Eerd na última volta.

O Oreca da Jackie Chan DC Racing, terminou em quarto lugar como a melhor das equipes equipadas com pneus Goodyear.

Porsche vence na GTE-Pro

Nova versão do 911 RSR começou vencendo. (Foto: Porsche AG)

Gianmaria Bruni e Richard Lietz  venceram com a nova versão do Porsche 911 RSR na classe GTE-Pro. A equipe conquistou o segundo lugar com Michael Kristensen e Kevin Estre no #92. A dobradinha se desenhou depois de um período de chuva. A direção da equipe chamou os carros para troca de pneus quando a pista começou a ficar molhada.

 AF Corse manteve sa Ferrari 488 GTE Evo com pneus para pista seca, enquanto a Aston Martin efetivamente fez um pit stop extra, fazendo com que ambos os fabricantes perdessem para a Porsche. Isso manteve o carro #92 dos atuais campeões Kevin Estre e Michael Christensen na frente até Alessandro Pier Guidi assumir a liderança com a Ferrari #51. 

A felicidade de Pier Guidi que dividiu a Ferrari com James Calado durou até ele receber uma punição, por ultrapassar durante o período do carro de segurança.  Isso levou a liderança de volta às mãos da Porsche, com Bruni e Christensen correndo de ponta a ponta na passagem final, enquanto Maxime Martin herdou o terceiro lugar no melhor dos GTEs do Aston Martin Vantage. O Aston Martin #97 terminou em terceiro. 

Ferrari da AF Corse vence na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação)

Pier Guidi se recuperou para terminar em quarto na única Ferrari  que terminou a prova. Nicki Thiim levou o Aston Martin nº 95 de volta em quinto. A Ferrari #71 de Davide Rigon e Miguel Molina acabou abandonando depois de se envolver em um acidente com o Ginetta pilotado por Oliver Jarvis. 

Na classe GTE-Am a vitória ficou com Nicklas Nielsen, François Perrodo e Emmanuel Collard, na Ferrari #83 da AF Corse. A prova na classe foi marcada por um disputa intensa entre os competidores. Em segundo lugar e a 22 segundos, chegou o Aston Martin #83 de  Paul Dalla Lana, Darren Turner e Ross Gunn.

A Dempsey-Proton Racing liderou no início da última hora, até Matt Campbell realizar uma parada nos boxes tardia.  O Porsche voltou para a prova mas na quinta posição, atrás de Ben Barker, da Gulf Racing, que também fez uma parada e terminou em quarto.

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no Japão, no dia 4 de outubro, em Fuji.

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Entenda como será o handcap da classe LMP1 do Mundial de Endurance

Medidas não vale para as 24 Horas de Le Mans. (Foto: WEC)

A organização do WEC confirmou neste sábado, 31, o handicap de sucesso para a classe LMP1, método que deve trazer mais competitividade para a classe. O LMP com a menor colocação da classe será o ponto de referência para determinadas as vantagens de seus respectivos pontos em relação ao último carro colocado em cada rodada.

Um fator de correção de 0,008 segundos / km será usado para calcular o tamanho de cada penalidade. Originalmente, isso era entendido como 0,006 segundos / km, durante os testes oficiais da categoria, no mês passado. O fator de correção será multiplicado pela duração da próxima pista no cronograma e a diferença de pontos entre cada carro e o último carro colocado para determinar o tamanho de cada handicap.

Regulamentos Handcap LMP1

Isso significa que o carro que vencer as 4 Horas de Silverstone neste fim de semana será 0,475 segundos mais lento por volta em Fuji Speedway em comparação com o sexto colocado, considerando uma diferença de 13 pontos no campeonato, do primeiro ao sexto.

Se um carro não terminar, uma diferença de 25 pontos no campeonato será considerada, o que significa que o carro vencedor de Silverstone perderá 0,913 segundos por volta em Fuji. Esta desvantagem será alcançada através da modificação de um conjunto de seis parâmetros para os Toyota TS050 Hybrids e quatro parâmetros para as equipes Rebellion Racing e Team LNT.

Os parâmetros mútuos são peso mínimo, fluxo total máximo de combustível, fluxo máximo de combustível por período e tamanho máximo do diâmetro da plataforma de combustível, enquanto os Toyotas também serão governados por alterações na energia máxima da gasolina por volta e na quantidade de energia híbrida que eles podem liberar por volta, medido em MJ.

Com as penalidades aplicadas, o peso mínimo dos Toyotas não pode exceder 932 kg, que é o que os carros japoneses estão correndo em Silverstone, enquanto o mínimo dos não-híbridos não pode exceder 870 kg. A redução de desempenho total de cada carro não pode ser superior a 40 pontos.

Entende-se que o teto de 40 pontos e o fator de correção podem mudar ao longo da temporada, se a diferença entre o LMP1 mais rápido e o LMP1 mais lento de um circuito exceder 0,25 segundos / km. Em outras palavras, uma revisão desses fatores pode ser feita se a diferença entre o LMP1 mais rápido e o LMP1 mais lento for superior a 1.475 segundos em Silverstone.

Para participações de corrida a corrida, o WEC confirmou que uma desvantagem de sucesso “será aplicada e será igual à aplicada ao carro mais penalizado usando a mesma tecnologia”.

As desvantagens governarão todas as rodadas, exceto as 24 Horas de Le Mans, que fecham a temporada 2019-20 em junho próximo.

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