Porsche lidera primeiros treinos em SPA

Os trabalhos para a segunda rodada do WEC neste final de semana começaram, e a Porsche pelo menos nos dois primeiros treinos obteve os melhores tempos.

Tempos da primeira seção.

Tempos da segunda seção.

Com muita chuva na pista belga, o melhor tempo nas primeiras seções foi do Porsche #18 de Neel Jani, Marc Lieb e Romain Dumas, ainda na primeira seção com 2:16.616. Foi seguido pelo Toyota #1 com 2:17.117.

O treino chegou a ser interrompido depois que o Toyota #1 pilotado por Kazuki Nakajima se chocou com o Audi #8 de Olivier Jarvis. Os dois carros ficaram seriamente danificados, mas estão confirmados para a prova.

Nas demais classe, Strakka Racing (LMP2),  Manthey Porsche (GTE-Pro) e Abu Dhabi Proton Racing (GTE-Am), ficaram com os melhores tempos. A segunda seção foi sob muita chuva o que acabou piorando os tempos.

Em 2006 Audi vencia Le Mans pela primeira vez com um motor Diesel

O Endurance contribui e muito para que novas tecnologias estejam em nossos carros de rua. A Audi é uma das montadoras que mais transporta inovações de seus modelos de corrida para os “irmãos” de produção em série.

Por isso causou espanto em 2006 com o lançamento do Audi R10 TDI, primeiro modelo a vencer Le Mans com uma motorização a diesel, combustível mais ligado a pesados caminhões e utilitários esportivos.

Com aproximadamente 650 cv de potencia e um forte motor V12 que gerava 1.100 Nm de torque, o modelo estrou com vitória nas 12 horas de Sebring daquele ano com os pilotos Rinaldo Capello, Tom Kristensen e Allan McNish.

Para desenvolver o carro a equipe utilizou o mesmo motor em todas as seções de treinos em Sebring, além do treino classificatório em Le Mans. Assim o carro rodou pouco nos treinos em Sarthe para “poupar” o equipamento.

Em Sarthe dois carros foram inscritos. o #7 do trio vencedor de Sebring terminou na terceira posição depois de enfrentar problemas, enquanto o #8 de de Frank Biela, Marco Werner e Emanuelle Pirro venceu a corrida depois de 380 voltas. Em segundo veio o Pescarolo #17 de Sébasiten Loeb, Eric Hélary e Franck Montagny.

No final, o V12 TDI completou mais de 6.400 quilômetros, incluindo treinos e sessões de classificação, e levado os vencedores para a bandeira quadriculada em uma velocidade média de 215,4 km/h. Um fato curioso lembrado por Ralf Juttner chefe da equipe na época é que Ullrich Baretzky chefe de desenvolvimento da Audi foi até o carro vencedor no parque fechado e com um pano branco passou na saída do escapamento.

Para surpresa de todos o pano saiu do mesmo jeito que entrou. Branco.

Audi supera Porsche e vence e Silverstone

Campeões de 2012 voltam a surpreender. (Foto: Divulgação WEC)

A Audi surpreende e venceu a abertura do Mundial de Endurance 2015 no circuito de Silverstone, Inglaterra na tarde deste Domingo (12). O trio composto por Marcel Fassler, André Lotterer e Benoît Tréluyer, com um ritmo forte na segunda parte da prova superar o favoritismo da Porsche e conquistar o primeiro lugar.

Resultado da prova.

Durante os testes oficiais em Paul Ricard em Março, a Porsche surpreendeu a todos com velocidades máximas altas e tempos de volta muito abaixo dos concorrentes. Toda esta superioridade se deve ao aumento do sistema de recuperação de energia que passou de 4 MJ para 8MJ. Em tese quanto mais energia recuperada mais potencia os carros tem.

Mas durante os treinos livres para Silverstone a Audi foi detentora dos melhores tempos, mesmo a Porsche conquistando a primeira fila no treino classificatório. O Porsche #17 que fez a pole do trio Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Hartley conseguiu manter a ponta sendo escoltado pelo segundo carro da equipe, o #18 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb.

Porsche #17 dominou primeiras horas da prova mas foi traído pelo cambio. (Foto: Divulgação WEC)

Nas primeiras horas o ritmo dos carros da Porsche garantiram sua permanência nas primeiras posições sem maiores sustos ou investidas de seus adversários diretos. Pela Audi Lucas de Grassi como #8 fez um péssima largada e foi protagonista de várias manobras ariscadas e com um certo toque de amadorismo. Mesmo assim conseguiu com a ajuda dos seus companheiros Loic Duval e Oliver Jarvis um honroso quinto lugar.

Os problemas para a Porsche logo viriam. Com um problemas no cambio o #17 piloto por Mark Webber teve que abandonar com pouco mais de 2 horas de prova, botando por terra as chances de uma vitória da marca na estreia do mundial.

Nesta altura a briga entre o Audi #7 e o Porsche #18 foi um da mais espetaculares. Com um carro mais acertado para os trechos de curva  Audi não deixava o Porsche mais rápido nas retas abrir uma vantagem considerável, e a vitoria seria decidida nas estratégias de box.

A Toyota, campeã da edição 2014 do WEC, tanto de construtores quanto de pilotos não tinha um carro bom o suficiente para ganhar a prova. Esboçou alguns momentos bons com o #1 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, principalmente quando seus adversários não tinham um bom rendimento mas foi só. O desempenho avassalador visto na temporada passada, não lembra nada a performance apresentada hoje em Silverstone. Mesmo assim conseguiu um terceiro e quarto lugar com o #1 e #2 respectivamente.

Na classe GTE-PRO a experiência de Gianmaria Bruni e Toni Vilander garantiu a vitória. (Foto: Divulgação WEC)

A vitória do Audi #7 quase foi perdida por conta de uma controversa punição nos 10 minutos finais. Segundo a direção de prova, Marcel Fassler levou vantagem durante uma disputa com o Porsche #18 e utilizou a área de escape como pista. Com uma vantagem de mais de 1 minuto para o segundo colocado o #7 entrou nos boxes para cumprir sua penalização, mas teve que repetir já que segundo a direção de prova o stop and go foi feito de forma incorreta. Assim a diferença confortável foi reduzida a pouco mais de 9 segundos.

Neel Jani tentou esboçar uma reação com um 919 mais rápido mas o tempo não foi seu companheiro. Com uma diferença de 4.6 segundos a Audi venceu, com o Porsche #18 em segundo e o Toyota #1 em terceiro. A diferença entre os três primeiros era de 14.8167, depois de 6 horas de prova.

Mesmo com um rendimento mais fraco do que seus rivais a Toyota não pode ser descartada principalmente nas duas próximas provas, SPA e Le Mans aonde as grandes retas devem favorecer o modelo Japonês.

Em quarto o Toyota #2 do trio Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway, seguidos pelo Audi #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis. O único carro privado da classe LMP1 o CLM P1/01-AER #7 da Team By Kolles não completou a prova. Os pilotos Simon Trummer e Vitantonio Liuzzi sofreram com um carro muitas vezes mais lento que os carros da classe LMP2. A Rebellion Racing, outra equipe privada na classe P1, só deve se apresentar em Le Mans pois trocou os antigos motores Toyota pelos mesmos AER utilizados pela By Kolles.

Após um toque do Corvette #50 da Larbre Competition, vitória do Aston #98 foi fácil. (Foto: Divulgação WEC)

Na classe LMP2 o domínio dos Ligier JS P2 da equipe G-Drive visto nos treinos se repetiu na prova com uma vitória do #26 de Roman Rusinov, Kulien Canal e Sam Bird, com o #28 também da G-Drive chegando em segundo dos pilotos Gustavo Yacaman, Pipo Derani e Ricardo Ginzales. Nas primeiras horas o único Oreca 05 presente na prova da equipe KCMG dos pilotos Matt Howson, Richard Brandley e Nick Tandy chegou a esboçar uma reação mas acabou tendo uma parada nos boxes. Assim como na etapa do ELMS no Sábado (11) os modelos do frabricante Françes estão pagando pelo tempo de vida do projeto.

Os Ligies vencedores da prova estão a quase 1 ano na pista, enquanto o Oreca foi apresentado somente em 2015. Esta diferença de maturação do projeto é benéfica para os modelos desenvolvidos pela Onroak Automotive, pelo menos por enquanto. em terceiro na classe, o HPD #30 da equipe Extreme Speed Motorsports de Scott Sharp, Ryan Dalziel e David Heinemeier. Com um carro pouco competitivo a equipe americana não tinha muio o que fazer a não ser acompanhar a prova. O segundo carro da equipe o #31 acabou na 26º colocação no geral.

Em quarto na classe o Dome S103-Nissan da equipe Strakka Racing que também foi apresentado com um ano de atraso, mas que encarou a prova sem maiores problemas, faltando apenas ritmo de corrida. O projeto desenvolvido do fabricante Japonês em parceria com a equipe Strakka, que vai administrar a venda dos modelos S103 para futuras equipes de clientes, sofreu um enorme atraso devido a problemas com a escolha de motores e no final de 2014 com o encosto da cabeça do piloto. O Oreca da KCMG, terminou na quinta posição na classe e em 20º no geral.


Na classe GTE-PRO a superioridade da Aston Martin que no treino classificatório conseguiu as três primeiras posições na classe, não se refletiu na prova. Com um ritmo melhor a equipe AF Corse levou a vitória com o #51 da dupla GianMaria Bruni e Toni Vilander, que travou uma boa disputa com o Porsche #91 de Richard Lietz e Michael Christensen. Em terceiro a segunda Ferrari da AF Corse #71 de Davide Rigon e James Calado. O brasileiro Fernando Rees que pilota o Aston Martin #99 ficou com a quinta posição na classe.

Corvette perdeu a chance de vencer na classe GTE-AM. (Foto: Divulgação WEC)

Já a classe GTE-AM viu o Corvette #50 da equipe Larbre Competition ter sua liderança tranquila ir por terra após um toque do Audi #7. O carro acabou voltando lentamente para os boxes mas na volta a pista não obteve o desempenho de antes. Assim a vitória ficou com os pilotos do Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy. Em segundo e terceiro na classe as Ferrari #83 e #72 respectivamente.

A próxima etapa do Mundial de Endurance será nos dias 1 e 2 de Maio em SPA.

Redução de custos também para a classe LMP1.

Após anunciar que as novas regras da classe LMP2 foram adiadas para Le Mans em Julho, a direção do WEC divulgou uma nota aonde em conjunto com os fabricantes da classe LMP1, estuda uma redução dos custos para a classe.

“Há um grupo de trabalho para reduzir os custos”, disse o presidente da ACO Pierre Fillon disse. “Montamos um grupo de trabalho a um anos com os fabricantes,sobre como podemos reduzir os custos. Neste final de semana em Silverstone o grupo nos apresentou alguns projetos.” Disse.

As mudanças propostas apontam uma redução para 10 dias de testes privados, 20 dias para um novo fabricante. Dias adicionais serão permitidos desde que compartilhados com outras equipes. A quantidade de motores também será limitada. Serão 5 propulsores por temporada, e sete para novos fabricantes caso da Nissan, que ainda não estreou no mundial.

A quantidade de pneus também foi apresentada. Serão seis conjuntos para as provas de 6 horas, quatro conjuntos para os treinos e no máximo de 65 mecânicos presentes para uma equipe de 2 carros nas 24 horas de Le Mans.

Para o chefe da Audi, Chris Reinke as mudanças são bem vindas. “Seguido de longas discussões,chegamos a um consenso”, disse. “Do ponto de vista do orçamento, elas tem uma influência positiva e nós apreciamos isso.” Finalizou. Ainda segundo Reinke os custos da equipe após Le Mans serão reduzidos para conseguirem completar o campeonato.

Já a Toyota por meio de Pascal Vasselon, foi a primeira equipe a cobrar reduções de custos na categoria. “Isto é muito importante para nós”, disse Vasselon. “Nós realmente lutamos para isso.” A nova regra de apenas 5 motores por temporada não irã influenciar pelo menos por enquanto o cronograma e planos da Toyota. “Pode ser difícil em algum momento, mas isso não muda nada para nós, porque no ano passado nós não utilizamos mais de cinco motores.” disse ele. “Uma das grandes coisas este ano é que os regulamentos estão estáveis.”

As medidas adicionais de redução de custos estão em fase de planejamento para o próximo ano, de acordo com Fillon, inclusive a limitação de tempo em  testes de túnel de vento e outras iniciativas relacionadas com a aerodinâmica. “Houve uma reunião em Paul Ricard, por isso vamos ter que esperar por uma decisão final”, disse Fillon. “Mas há outras áreas que estamos trabalhando. Existe um projeto de limitação em testes de  túnel de vento.” Atualmente as equipes da classe LMP1 tem um orçamento de pouco mais de 200 milhões de dólares por temporada.

Audi fecha primeiro dia de treinos na frente

A Audi fechou o primeiro dia de treinos livres na frente em Silverstone. Benoit Treluyer liderou o caminho na segunda seção marcando o tempo de 1:41.526 como R18 #7. O tempo de Treluyer, superou a irmã #8 pilotado por Oliver Jarvis por 0,298 segundos.

Tempos da segunda seção.

Tempos combinados.

Velocidades absolutas.

Isso resultou em uma dobradinha da Audi no primeiro dia de treinos, surpreendendo a muitos depois de uma temporada de 2014 fraca. A equipe Porsche terminou a segunda sessão em terceiro e quarto no geral, liderada por Brendon Hartley, Timo Bernhard e Mark Webber no #17.

Os atuais campeões do WEC, a Toyota completou os seis primeiros, porém sem melhorar os tempos obtidos na primeira seção. Na classe LMP2 a G-Drive Racing voltou a liderar a classe com seus dois Ligier nas primeiras posições. O #28 de Pipo Derani foi o mais rápido do dia, com 1:48.676, à frente do #26, pilotado por Sam Bird.

O novo Oreca 05 Nissan da equipe KCMG Racing foi o terceiro em ambas as sessões, com o #42 da Strakka Racing com Dome S103 Nissan e o #30 da equipe ESM com o  HPD ARX-03b completou os 5 primeiros.

Na classe GTE-PRO a equipe Porsche Manthey, terminou a segunda sessão com os dois primeiros tempos. Nicki Thiim ficou com o melhor tempo do dia, obtido na primeira seção. Klaus Bachler, por sua vez, liderou na GTE-Am, com o Porsche da equipe Proton Competition.

 

Em primeiros treinos em Silverstone Audi e Jota Sport lideram

Os trabalhos para as primeiras etapas do ELMS e do WEC no circuito de Silverstone na minha desta Sexta-feira (10), começaram boas para as equipes Audi e Jota Sport.

Tempos da primeira seção de treinos.

Pelo WEC a Audi fez o melhor tempo com o #8 pilotado por Lucas di Grassi, marcando 1:42.121, seguido pelo Porsche #17 com 1:42.265 e o Audi #7 com 1:42.360. Na classe LMP2 os Ligier da equipe G-Drive dominaram os tempos com o #28 marcando 1:50.213 e #26 1.50:267.

Entre os GT da classe PRO a Aston Martin fez 2:01.393 com o #95, seguido pela Ferrari #51 da equipe AF Corse com 2:01.680. Na classe GTE-AM o Porsche #88 da equipe Proton Racing fez 2:02.350, seguida pela Ferrari #72 da SMP Racing com 2:02.427.

ELMS – JOTA SPORT na frente

Pela ELMS os modelos Gibson 015s dominaram os primeiros tempos. A JOTA Sport #38 marcou 1:49.826 pelas mãos de Harry Tincknell. Em segundo o #41 da Greaves Motorsport com 1:50.827.

Tempos da primeira seção de treinos.

Na classe GTE, dobradinha da AF Corse com os #81 e #51 marcando 2:02.428 e 2:02.468 respectivamente. Na classe GTC o BMW #59 da TDS Racing marcou 2:03.082.

Entre os novos LMP3 o #7 da University Of Bolton marcou 2:04.854, seguido pelo #3 do Team LNT com 2:05.241.

6 horas de Silverstone – A expectativa das equipes oficiais

No próximo final de semana entre os dias 11 e 12 de Abril, começa a abertura do Mundial de Endurance no circuito de Silverstone na Inglaterra. Após os treinos oficiais no circuito de Paul Ricard na França, a expectativa é que esta seja uma das melhores e mais disputadas edições do WEC desde 2012. Como as equipes de fábrica esperam enfrentar a corrida e os adversário?

Porsche

Chegou a hora da Porsche?

Dona dos melhores tempos nos testes em Paul Ricard, a Porsche vem para seu segundo Mundial com uma versão “2.0” do seu 919 Hybrid. O fabricante Alemão mudou de classe na recuperação de energia. Agora com 8MJ o LMP foi o mais rápido nos testes oficiais, mas conseguirá aguentar as 6 horas?

Para Alexander Hitzinger, diretor técnico do programa LMP1, o maior desafio é a mudança de classe energética. “A mudança de 6MJ para a classe  de 8 MJ deve ser benéfica. Para saber você tem que ajustar muitos fatores que devem ser vantajosos já que mudamos de classe, caso contrário não faz sentido. Isto significa menos quantidade de combustível, em segundo lugar, a potencial para a recuperação de energia em sete circuitos é menor do que em Le Mans e, em terceiro lugar, os componentes são mais pesados do que no ano passado, por conta da energia adicional.”

Os pilotos serão os mesmos da temporada passada. Timo Bernhard , Brendon Hartley e Mark Webber continuam a correr juntos no #17. Para o #18 Romain Dumas, Neel Jani  e Marc Lieb, mesmo trio de 2014.

Audi

Audi pronta para a vitória?

Irmã da Porsche, já que faz parte do grupo VW, a Audi teve uma temporada atípica se comparada aos últimos anos. Mesmo vencendo Le Mans, sofreu nas demais etapas do WEC por conta da pouca potência já que competiu na classe de 2 MJ.

O circuito um dos mais seletivos do campeonato, que foi construído em cima de um antigo aeródromo costumava ser famoso por suas altas velocidades. Em termos de comparação o R18 usa a primeira marça na curva “The Loop”com pouco menos de 80 kmh enquanto que alcança mais de 270 km / h em na mítica Maggots em sétima marcha. Ao todo são feitas 36 trocas de marcha por volta.

Para esta temporada os pilotos serão, Marcel Fässler, André Lotterer e Benoît Treluyer com o carro #7 no domingo, às 12h00, hora local. Já o #8 terá Loïc Duval, Lucas di Grassi e Oliver Jarvis. No total, os LMP da Audi venceram 5 vezes em, Silverstone, dois no WEC e três em no antigo ILMS e no LMS entre os anos de 2004 e 2008.

Toyota.

Time Nipônico manterá o título?

Atual campeã, a Toyota causou furor em 2014 vencendo cinco corridas das oito do calendário. Para esta temporada a versão 2015 do TS040 recebeu alterações pontuais.

Os pilotos Anthony Davidson e Sébastien Buemi  irão defender seu títulos com a ajuda de Kazuki Nakajima no #1. Anthony e Sébastien também lutam para conquistar o título do Royal Automobile Club International Tourist Trophy, concedido pela primeira vez em 1905 e que premiou pilotos como Tazio Nuvolari, Stirling Moss e Graham Hill.

Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway estarão no carro # 2, O TS040 HYBRID campeã sofreu uma mudança evolutiva desde a última corrida da temporada de 2014, com cerca de 80% de peças redesenhadas para otimizar o desempenho, confiabilidade e peso.

Duas especificações aerodinâmicas foram desenvolvidos para lidar com os diferentes circuitos do WEC. Melhorias no powertrain também foram feitas, o que significa que o TS040 oferece mais de mil cavalos correndo na classe de  6MJ.

Anthony Davidson (TS040 HYBRID # 1): “Silverstone é uma grande pista e sempre temos uma grande multidão lá, então eu estou animado para voltar e espero que possamos fazer um bom show para os fãs. Iniciando uma corrida pela primeira vez como um campeão do mundo é emocionante; vai ser uma sensação agradável de dirigir o carro com o # 1 no. Nós podemos ter orgulho de apresentá-lo em Silverstone e a meta vencer, então queremos começar bem. Sébastien e eu estamos defendendo o Tourist Trophy, bem como, o que é o troféu mais antigo no automobilismo, então isso é um incentivo a mais neste fim de semana. “

Audi e a vitória em Le Mans em 2004

A exatos 11 anos a Audi com seu competente modelo R8 tentava ganhar mais uma vez as 24 horas de Le Mans. Se em 2003 a vitória ficou com o Bentley Speed 8, nada mais do que um Audi com teto, a edição 2004 da grande clássica não tinha equipes oficias, dando uma oportunidade única para equipes de clientes lutarem pela vitória no geral.

Na busca pela quinta vitória do lendário modelo alemão, 4 modelos R8 foram inscritos na prova. Com novas regras para tentar limitar a potencia dos R8, novas asas traseiras foram incorporadas, menores o que diminuía muito o downforce do carro.

Resultado das 24 horas de Le Mans 2004.

Mesmo assim a briga durante a prova se resumiu aos modelos R8 presentes. Para driblar o deficit de downforce a Audi desenvolveu novas soluções para deixar os carros mais rápidos. As limitações impostas pela ACO não surtiram e feito e dos 5 primeiros 4 eram modelos R8.

A vitória coube ao Audi #5 da equipe Audi Sport Japan Team Goh com Seiji Ara, Rinaldo Capello e Tom Kristensen que deram 379 voltas. A vitória seria do Audi #88 da equipe Audi Sporet UK Team Veloqx mas o LMP comandado por Jamie Davies, Johny Herbert e Guy Smith acabou fazendo uma parada não programada para reparar a suspensão.

Ao todo o vencedor rodou exatos 5.169,9 quilômetros, maior velocidade que um R8 tinha conseguido em Sarthe. Além do recorde do carro o feito também marcou a quinta vitória consecutiva de Tom Kristensen, de um total de seis até então.

Para Seiji Ara que venceu ao lado de Kristensen e Capello se mostrou aliviado por ter ao seu lado dois medalhões do Endurance. “Estou muito feliz por ter ganho aqui. A pressão que eu eu sentia era muito forte por ter ao meu lado dois cameões como Tom e Dindo.” Seiji foi o segundo piloto Japonês a vencer Le Mans.

 

Audi satisfeita com testes em Paul Ricard

A Audi que também usou os testes oficiais em Paul Ricard  Sexta (27) e Sábado (28),como preparação para as 24 horas de Le Mans e o Mundial de Endurance, considerou os dois dias de trabalhos intensos produtivos.

Em nota divulgada neste Domingo (29), Chris Reinke diretor esportivo da marca comenta como foram os testes e a expectativa para as 6 horas de Silverstone que acontecem daqui a duas semanas.

Como foram os testes em Paul Ricard?

“Durante os testes, nosso programa foi executado como planejado. Os dois carros os dois R18 e-tron completaram mais de 2.500 quilômetros e reuniram elementos valiosos para a preparação final de pré-temporada.. Todos os seis pilotos estiveram na pista e testamos troca de pneus e pilotos. Resolvemos alguns problemas e estamos prontos para Silverstone.”

Qual a diferença entre os testes em Sebring e Paul Ricard?

“No Prologue, nos reunimos com os nossos concorrentes, pela primeira vez este ano. É claro que não é possível avaliar a forma como eles irão trabalhar, se baseando apenas em um teste. No entanto, os dois dias em Le Castellet foram muito valiosos para nós. Devido à participação de tantas equipes na pista se assemelha as condições em uma corrida, com tráfego pesado, inúmeras manobras de ultrapassagem e, por exemplo.”

Qual é o próximo passo até Silverstone?

No Domingo (29), os carros voltaram para a nossa base em Nurburgring. Na Segunda-feira (30), vamos começar a trabalhar sobre os dois carros de corrida os deixando prontos para Silverstone. Eles vão ser desmontados, reparados e remontados. Queremos terminar este trabalho dentro de quatro dias, para deixar nossa equipe livre na semana da Páscoa. Na próxima semana, a Audi Sport Team Joest vai começar a viajar para Silverstone.”

Audi R18 e-tron em detalhes

Principal equipe do Endurance moderno a Audi revelou nesta semana a nova versão do R18 e-tron que irá tentar mais uma vitória nas 24 horas de Le Mans e no Mundial de Endurance. Mesmo tendo a base da versão 2014 as mudanças foram profundas para tentar recuperar o terreno perdido para Toyota e Porsche.

O carro teve todo seu desenho revisto, melhorando o fluxo de ar. Todo o sistema híbrido foi revisto e segundo a Audi o LMP consegue ser mais econômico e ter mais potencia que a versão de 2014. “As possibilidades dos regulamentos revolucionárias que estão em vigor desde 2014 estão longe de ter sido totalmente utilizadas. As regras abrigram tanto potencial que há espaço para futuros desenvolvimentos “, diz Jörg Zander, novo chefe de engenharia da Audi Sport. “Esperamos que o progresso tecnológico resultante da concorrência que está cada vez mais forte ajude na busca de maiores velocidades e é claro na redução do consumo de combustível.” Disse.

As grandes entradas de ar dianteiras reduzem o arrasto aerodinâmico, o que fez a engenharia da marca desenvolver novos faróis. As unidades de iluminação apresentam  tecnologia LED combinado com Audi Laserlight, duas inovações que melhoram a segurança ativa e, rodovias e que já estão sendo oferecidas para os modelos de produção em série.

A célula de sobrevivência que é a mesma da versão 2014, apresenta um novo design. A Audi realizado um novo teste de colisão para a temporada de 2015. O Fluxo de ar modificada agora ajuda na refrigeração do motor além do sistema híbrido. O desenho da  tampa do motor, contribui para um melhor fluxo de ar.Este ano, a Audi  também vai competir com duas “versões” do R18. Uma para as etapa do WEC e outra para as 24 horas de Le Mans, com menos arrasto aerodinâmico.

O maior problema enfrentando pela equipe em 2014 foi o fraco desempenho do carro por conta do sistema híbrido que estava na classe de 2MJ, contra 8 da Toyota e 4 da Porsche. Para este ano, os engenheiros dobraram a quantidade de energia para 4 MJ. O ganho em potência do novo sistema será de aproximandamente 200 kW (272 cv). O sistema de armazenamento de energia que está posicionado ao lado do piloto pode armazenar até 700 quilojoules de energia que, posteriormente, retorna para a máquina elétrica, o que é de cerca de 17% mais do que em 2014.

Carro fará frente a Porsche e Toyota?

O carro para esta temporada pesa 870 kg, o que contribui para uma redução de combustível. Quanto maior a capacidade de recuperação e energia híbrida, maior deve ser a quantidade de combustível economizado. Assim o  R18 e-tron quattro terá 2,5% menos combustível do que a versão 2014 por volta.

Por conta disso o motor V6 TDI de quatro litros teve que ser revisto. Atualmente o propulsor gera aproximadamente 558 cv, o que somado com o propulsor elétrico dá uma potência total 830CV em tese. Como as regras também limitam a quantidade de motores para 5 por carro durante toda a temporada. Em termos de comparação a primeira vitória da marca em Le Mans em 2006 com R10 TDI, se usou 38% mais de combustível do que o vencedor de 2014.

Audi apresenta programa esportivo para 2015

Em cerimônia na manha desta Quinta-feira (19) no novo centro esportivo em Neuburg, a Audi revelou seu programa de Motorsport para a temporada 2015, tanto para o Mundial de Endurance, DTM, corridas GT e Audi TT Cup.

Para as 24 horas de Le Mans o WEC, a fez uma total reformulação no seu R18 e-tron quatro. A equipe busca mais uma vitória em Sarthe (a quarta consecutiva) como revela Chris Reinke, chefe do programa LMP.

A mais recente geração R18apresenta um motor de 4 litros V6 turbo diesel, mas com uma melhoria notável em energia híbrida. A unidade de energia passou de 2MJ para 4 MJ. O fabricante alemão vai entrar dois R18 em toda a temporada do WEC, com uma terceiro carro para Le Mans e Spa -Francorchamps.

Oliver Jarvis, Lucas di Grassi e Loic Duval estarão ao volante do Audi #7, enquanto André Lotterer, Benoit Treluyer e Marcel Fassler como #8. No terceiro carro estarão Felipe Albuquerque, Marco Bonanomi e Rene Rast.

Para a DTM o Audi 5 RS não sofreu modificações profundas por conta do regulamento. O carro já estava homologado desde a terceira etapa do campeonato de 2014. Já os programas cliente terão dois carros novos para a temporada 2015.

O novo R8 LMS, espera repetir o sucesso da primeira geração do modelo que chegou a mais de 100 vitórias nos mais diversos campeonatos GT3 ao redor do mundo. As equipes Phoenix Racing e WRT irão participar das 24 horas de SPA, VLN Alemão. Para a Blancpain Endurance Series a montadora estuda alinhar de forma oficial.

Todos os LMP1 vencedores em Le Mans

Já o Audi TT que corre no campeonato Audi Sport TT Cup, terá sua prova inicial como prova preliminar da DTM em Hockenheim em Maio. Atualmente são construídos 5 modelos por dia, ao todo serão entregues 35 carros.

As equipes estarão testando em vários circuitos europeus. A DTM irá testar em Estoril em Portugal, A equipe LMP1 durante os testes oficiais do WEC em Paul Ricard, e o novo R8 LMS estreia na corrida de abertuda do VLM em Nurburgring no dia 28 de Março.