Após 17 anos Porsche vence pela 17º em Le Mans

Porsche estraga festa da Audi. (Foto: Cortesia Pedro Mendes)

A Porsche conseguiu na manhã desde Domingo (14), conquistar pelas 17º vez a vitória geral nas 24 horas de Le Mans, disputada no circuito de Sarthe na França. A prova que tem sido dominada nos últimos anos pela Audi, viu seus irmãos (Porsche e Audi fazem parte do grupo VW) dominaram a prova durante a madrugada quando a temperatura da pista caiu drasticamente e se beneficiou dos erros dos seus adversários.

Presente desde 2014 na classe LMP1 a Porsche traçou um extenso programa de testes que culminou com a vitória do #19 dos pilotos Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy que pilotaram o terceiro carro da equipe na prova.

Ao todo foram mais de 30 mil quilômetros em testes, aumento da capacidade de recuperação de energia que passou de 4 MJ para 8 MJ e um complexo sistema que fez do carro um dos maiores projetos automotivos dos últimos tempos.

Resultado final da prova.

Velocidades máximas.

O 919 é o único carro no WEC utilizando dois sistemas de recuperação de energia diferentes. O primeiro já está sendo usado em uma forma semelhante no 918 Spyder, aonde um gerador no eixo dianteiro converte a energia cinética em energia elétrica durante a frenagem. O segundo sistema é novo e utiliza uma unidade de turbina-gerador adicional no sistema de escape que funciona em paralelo com o turbocompressor , e converte a energia do fluxo de gases de escape em energia eléctrica. Assim, o Porsche 919 Hybrid é o único carro que recupera a energia não só quando os freios são acionados, mas também quando se acelera. “Nós também planejamo adaptar o sistema de recuperação de energia dos gases de escape para uso em veículos de produção”, diz  Wolfgang Hatz um dos diretores da marca.

Ainda nos treinos livres e classificatórios a Porsche mostrou um domínio com o #18 pilotado por Neel Jani marcando 3:16.887, recorde da pista. Muito se falou da confiabilidade do carro e da recuperação da Audi que venceu as duas primeiras etapas do WEC em 2015 em Silverstone e SPA.

De terceiro carro a campeões de Le Mans! (Foto: Divulgação Porsche)

Logo no começo da prova os três carros da Porsche saltaram na frente e conseguiram abrir uma boa vantagem, mas com um chassi mais acertado e com um consumo menor de pneus a Audi fez se valer do seu histórico e experiência em Le Mans e chegou a liderar com o #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer.

Os pilotos do #19 falam:

Earl Bamber: “É uma sensação incrível. Tenho desfrutado cada stint. É sido um longo, longo dia além de à noite e, em seguida, novamente na parte da manhã.  Mas não estou cansado. Eu pensei que eu teria ouvido barulhos estranhos no carro. Mas, é claro, você ouve todo tipo de ruído, se você está no seu caminho para ganhar Le Mans.”

Nico Hulkenberg: “Eu apreciei cada momento, estes carros são muito divertidos de conduzir e esta é uma enorme pista. O ritmo era muito alto, e não é o que se esperaria de corridas de endurance. Especialmente à noite quando as temperaturas abaixam um pouco, o carro foi fantástico para dirigir.”

Nick Tandy: “Este é um dia fantástico. É difícil expressar o que estou sentindo ao vencer Le Mans com um Porsche. “

O Porsche #18 favorito a vencer a prova e que liderava nas primeiras horas acabou sofrendo uma punição por ter ultrapassado um competidor durante um setor de bandeira amarela. Assim deixou o caminho livre para o #19 liderar e se valor das baixas temperaturas da madrugada para ampliar a vantagem. Com uma pilotagem precisa Nick Tandy deixou os carros #7 e #9 da Audi para trás, que também enfrentaram problemas, o #7 acabou tendo a tampa do motor solta na hora 16 e o #9 teve que retornar várias vezes para os boxes por problemas na direção.

Com a primeira posição garantida, a Porsche trabalhou para garantir o segundo lugar para o #17 de Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Harley, que mesmo com a punição no início da prova souberam aproveitar o bom rendimento do carro.

Em terceiro o Audi #7 favoritos a prova, André Lotterer assumiu a liderança na segunda hora, mas foi forçado a fazer uma parada não programada uma hora mais tarde por contada de problemas na carenagem traseira. O terceiro carro da equipe o #9 de Filipe Albuquerque, Marco Bonanomi e René Rast chegaram a liderar mas também enfrentaram problemas com o carro, desta vez na suspensão e acabaram na sexta posição.

KCMG Racing supera favoritos e vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação KCMG Racing)

Já o Audi #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis sofreu uma forte colisão ainda no início da prova na curva Indianápolis, por conta de uma “zona lenta”. Loic Duval que pilotava no momento conseguiu levar o carro aos boxes que ficou menos de 7 minutos parado. Voltou a pista e conseguiu a quarta colocação.

A atual campeã do WEC, Toyota teve problemas próprios, O #1 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima teve um contato na quinta hora de prova, perdendo muito tempo nos boxes. Como consequencia o carro terminou na oitava posição no geral, atrás do seu irmão o #2 de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway. O desempenho da marca não lembra em nada o “trovão” que foram na temporada passada. Tanto que a volta mais rápida do #2 foi mais de 4 segundos mais lenta do que dos rivais da Audi e Porsche.

Entre as equipes privadas a Rebellion Racing foi a melhor colocada com o #13 de Dominik Kraihamer, Daniel Abt e Alexandre Imperatori terminaram em um 18º lugar. O #13 fez várias visitas a garagem, bem como seu concorrente direto o #4 da Team ByKolles que não completou a prova.

A grande decepção da prova foi a Nissan que completou as 24 horas penas com o #22 de  Michael Krumm, Alex Buncombe e Harry Tincknell na 40º posição a 150 voltas do líder Porsche. Os demais carros enfrentaram diversos problemas e não completaram a prova.

Nissan foi destacada a maior decepção da prova. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe LMP2 a vitória foi absoluta da equipe KCMG Racing com o Oreca 05 #47 de Matt Howson, Richard Brandley e Nicolas Lapierre, que não teve adversários durante as 24 horas. Com uma pilotagem precisa a diferença para os demais competidores da classe por muitas vezes chegou a mais de 1 minuto.

A equipe passou apenas por dois sustos. Um veio em 19 horas, quando Bradley saiu da pista junto com o #23 da equipe Nissan, e na 22 horas, quando Lapierre também saiu na culva Indianapolis.

O segundo lugar na classe o Gibson #38 da Jota Sport dos pilotos Simon Dolan, Mitch Evans e Olivier Turvey só veio após um toque do Oreca #46 da TDS Racing com o Aston Martin #99 pilotado por Fernando Rees. Neste momento da prova o Aston #99 tinha acabado de trocar os freios. Os dois carros conseguiram voltar para a prova.

Neste momento O #26 da equipe G-Drive Racing #48 Murphy Prototypes além do #38 ganharam uma posição. O #38 ainda teve que fazer uma parada nos boxes para trocar o  potenciômetro da caixa de marchas.Na terceira e quarta posição os dois carros da G-Drive Racing com o #26 de Roman Rusinov, Julien Canal e Sam Bird e o #28 de Gustavo Yacaman, Pipo Derani e Ricardo Gonzales.

Corvette volta a vencer em Sarthe. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe GTE-PRO uma forte disputada beneficiou a vitória do Corvette #64 do trio formado por Olivier Gavin, Tommy Milner e Jordan Taylor. Foi a primeira vitória do fabricante desde 2011 e desde que trocou a classe GT1 pela GT2 e depois GTE.

A briga foi com o #51 da equipe AF Corse que chegou a liderar mas foi superado. A Ferrari passou uma uma troca de pastilhas de freio, porém sofreu um um pneu furado. O dama da Ferrari não terminou e o carro teve que voltar ao boxes para trocar o cambio, perdendo seus voltas e quase meia hora.

Em segundo e com 5 voltas de desvantagem a Ferrari #71 da equipe AF Corse de Davide Rigon, James Calado e Olivier Beretta. Esse trio perdeu quatro voltas no início da corrida para mudar o motor de arranque. A Ferrari #51 terminou em terceiro lugar, a frente do Aston Martin #95, Porsche #91 e Aston #99.

Já na classe GTE-AM o drama tomou conta faltando pouco mais de 40 minutos para o final. O Aston Martin #99 do trio formado por Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy, acabou batendo na entrada da reta dos boxes pelas mãos de Dalla Lana. O #99 tinha uma confortável liderança e viu seus esforços irem por terra depois de 23 horas de prova.

Com o Aston fora, a Ferrari #72  da equipe SMP Racing acabou vencendo na classe. Andrea Bertolini, Victor Shaytar e Alexey Basov. Com o feito a SMP é a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans.

SMP Racing, a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans na classe GTE-AM. (Foto: Divulgação SMP Racing)

Em terceiro o Porsche #77 da Dempsey-Proton e a Ferrari #62 da Scuderia Corsa . Patrick Dempsey dividiu o carro #77 com Patrick Long e Marco Seefried, enquanto Townsend Bell, Bill Sweedler e Jeff Segal compartilharam o carro #62. É o primeiro dos cinco pilotos em Le Mans com execpção de Patrick Long. O único Viper o #53 da equipe Riley que chegou a liderar a prova abandonou com problemas no câmbio.

Patrick Dempsey, visivelmente emocionado comemora o feito “Le Mans é uma corrida maravilhosa. É sempre uma grande experiência competir aqui. Para nós, a última hora de corrida foi uma batalha particularmente difícil. Felizmente, fomos recompensados com um pódio. Só por isso, todo o trabalho duro das últimas semanas e meses valeram a pena. Estou orgulhoso da equipe. “ Completou.

Porsche lidera primeiros treinos em Le Mans e bate recorde

O primeiro dia de treinos livres e classificatórios para as 24 horas de Le Mans teve um domínio dos carros da equipe Porsche. Durante a primeira seção classificatória o Porsche #18 pilotado por Neel Jani marcou 3:16.887, recorde da pista em um evento oficial.

A melhor marca anterior era de Stephane Sarrazin com o Peugeot 908 HDI em 2008 quando marcou 3:18.513, enquanto o melhor tempo na edição de 2014 foi de Kazuki Nakajima com o Toyota TS040 marcando 3:21.789.

Resultado do primeiro treino livre.

Resultado do primeiro treino classificatório.

Durante todo o dia o clima em Le Mans foi incerto com aberturas de sol e chuva em vários períodos. Na segunda posição o Porsche #17 de Timo Bernhard que marcou 3:17.767. O domínio do fabricante Alemão foi completo com o #19 marcando 3:19.297.

A Audi alinhou seus três carros na sequencia, com o melhor tempo sendo de Loic Duval no #8 marcando 3:19.866. Benoit Treluyer teve um pequeno toque na  primeira chicane na reta Mulsanne. Outro francês, Gaetan Paletou no Gibson #41 da Greaves Motorsports também acabou batendo no final da reta, ocasionando uma bandeira vermelha com mais de 23 minutos de duração.

Já a Toyota não foi capaz de melhorar em relação ao primeiro treino live e marcou 3:23.543 #2 comandando por Stephane Sarrazin, Alexander Wurz e Mike Conway terminando em sétimo. A Rebellion Racing foi a equipe que veio na sequencia marcando o 9º e 10º tempo com o #12 e #13 respectivamente. A Nissan vem apenas na 12º posição marcando 3:38.468 com o #23, atrás do melhor LMP2 o #47 da KCMG Racing que marcou 3:38.032.

Os dois Gibson 015S Nissan foram segundo e terceiro na classe, com o #41 Greaves Motorsports  à frente do #38 Jota Sport. O mais rápido Ligier foi o #26 da equipe G-Drive Racing na quarta posição.

Nas classes GTE-PRO e GTE-AM a Aston Martin marcou os melhores tempos com o #99 de Richie Stanaway e com o #98 de Pedro Lamy.

Protótipos LMP1 serão mais lentos em 2016

As alta velocidades obtidas pelos LMP1 este ano estão com os dias contatos. Na manhã desta Quarta (10) a ACO confirmou em Le Mans que para 2016 os protótipos terão uma grande redução de velocidade.

O diretor de esportes da ACO Vincent Beaumesnil confirmou que um grupo de trabalho técnico LMP1 já nos “estágios bem avançados” da desaceleração para 2016. “Eles já está discutido há várias semanas”, disse Beaumesnil ao site Sportscar365. “Você não pode mudar as regulamentações técnicas para este ano, mas é algo que vai acontecer no próximo ano.”

Em termos de comparação o Porsche 919 #17 de Brendon Hartley foi três segundos mais rápido mês passado durante as Seis Horas de Spa-Francorchamps do que a melhor volta da edição de 2014.

“Há definitivamente algumas discussões sobre como controlar o desempenho dos LMP1 para o próximo ano, simplesmente porque vamos estar abaixo dos 3:20 em Le Mans este ano”, disse o diretor técnico da Toyota Pascal Vasselon disse Sportscar365. “Para o próximo ano será dado um passo para que os tempos não sejam menores do que os 3:20, o que considero um limite razoável “. Disse.

De acordo com o diretor técnico da Audi Ralf Jüttner, uma redução no desempenho LMP1 poderia ser um efeito cascata já que as demais classes também teriam que ter esta redução.

“As discussões estão lá, mas não é uma solução tão fácil”, disse Jüttner. “Para reduzir o tempo de volta você pode reduzir a potencia, mas se você fizer isso apenas para os LMP1, você cria um grande problema para os carros GTs e P2.”

Os novos regulamentos introduzidos em 2014 tinham como meta um redução de 30% no consumo de combustível, o que acabou resultando em um aumento de velocidade nas curva, o que se comprovou durante os testes em Le Mans.

“Estamos realmente mais lentos agora nas retas do que há alguns anos”, disse Jüttner. “Toda a velocidade que ganhamos foi nas curvas. Por outro lado, esta não é a classe de carros de corrida que se dever reduzir a velocidade, já que estamos tendo um tempo muito bom devido à forma como as regras são e as possibilidade de inovações. Para mim, tem que ficar assim.”

Vasselon da Toyota acredita que a solução mais provável viria com uma redução no fluxo de combustível, mas necessariamente abordar a questão do aumento das velocidades em curva. “Nós temos um parâmetro óbvio, que é o combustível aliada ao fluxo e sistema híbrido, e isso é algo que temos que reduzir”, disse ele.

“Isso faz parte do conceito destes regulamentos, começando com grandes restrições de combustível. Se precisamos andar menos, o primeiro parâmetro a ser considerado é o combustível. Em seguida, isso depende de quanto você precisa de desempenho, uma vez que isso pode não ser suficiente. Você pode aumentar o peso, restrições aerodinâmicas mais severas para garantir que o desempenho seja reduzido. Você pode fazer alguma coisa para andar menos, mas a primeira coisa é a redução da quantidade do combustível.”

Beaumesnil disse que um número de métodos para a desaceleração proposto estão sendo exploradas, embora os fabricantes já estão trabalhando em seus carros para 2016, por isso uma mudança deve ser anunciada logo.

“Há pessoas inteligentes que pensam sobre isso”, disse Jüttner. “Os organizadores, os fabricantes, a FIA, ACO, os fabricantes e as equipes estão trabalhando muito estreitamente para garantir que temos uma abordagem segura,sem perder a sofisticada tecnologia ou espetáculo.”

Audi pronta para Le Mans?

A Audi que venceu a edição de 2014 das 24 horas e Le Mans, vem para a edição de 2015 com uma forte concorrente, a Porsche. Se no ano passado a Toyota tinha um conjunto mais acertado para as provas curtas do WEC, falhou no quesito durabilidade e acabou deixando a Audi vencer já que contava com um conjunto mais equilibrado e principalmente durável.

Já a Porsche que chegou a liderar a edição passada, acabou também ficando pelo caminho. Na atual temporada, enquanto a Porsche vem apresentando uma boa velocidade a Audi se mostrou mais forte nas duas primeiras etapas do campeonato em Silverstone e SPA. E em Le Mans quem vai dar as cartas?

Na busca ela 14º vitória no geral a equipe traçou um completo programa de testes no Domingo (31). O trabalho foi centrado em configurações na parte cinemática, amortecedores e aerodinâmica. Além disso, os pilotos testaram vários tipos de pneus.

A equipe conseguiu elaborar um sólido setup para pista seca, antes da chuva que assolou o circuito, o que acabou ajudando no teste com várias hipóteses de configuração para a prova. “Obviamente, algo como isso (a chuva) não foi o que realmente queríamos, mas nós sabíamos que a previsão do tempo seria essa e essas condições podem aparecer na prova.” Disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich. “Ainda assim, podemos estar satisfeitos com o nosso trabalho, porque nossos carros estavam funcionando impecavelmente.”

Ao todo os três carros completaram nas oito horas de testes pouco mais de 3.925. “O teste foi muito bom, quase não havia interrupções o que é um ponto positivo. Como resultado, todos os nossos pilotos passaram muito tempo na pista e se familiarizaram com o circuito em diferentes condições.” disse Chris Reinke, Chefe do programa LMP.

O piloto mais rápido foi Marco Bonanomi, que marcou 3.22.307s durante o treino matutino. No geral Albuquerque / Bonanomi / Jarvis terminaram o dia em terceiro lugar, Fässler / Lotterer / Treluyer assumiu o quinto lugar e di Grassi / Duval / Jarvis ficaram na sexta posição.

 

Equipes continuam testando em Le Mans

Após os testes oficiais no último Domingo (31), várias equipes permaneceram no circuito de Le Mans, desta vez no traçado Bugatti testando seus modelos para a prova que ocorre nos dia 13 e 14 de Junho.

Entre os presentes na classe LMP1 estavam a Audi Sport Team Joest com Benoit Treluyer, Lucas Di Grassi e René Rast, pela Porsche treinaram Brendon Hartley, Neel Jani e Nick Tandy.

Pela Toyota todos os pilotos estavam presentes bem como o #22 da equipe Nissan. Já na classe LMP2, Kevin Estre treinou com o Ligier da equipe OAK Racing. Também treinaram a Signatech Alpine e KCMG. Como se tratou de um teste fechado não existem cronometragem a ser divulgada pela imprensa.

SMP Racing confiante para Le Mans

Mesmo tendo atrasado seu cronograma e estreado somente nas 4 horas de Imola, válidas pela ELMS, a SMP se mostra confiante com os progressos alcançados com o novo BR01 equipado com motor Nissan.

“O carro correu sem grandes problemas, mas nós tivermos uma falha com a vedação do tanque, mesmo problema que ocorreu em Imola”, disse Paolo Catone chefe da equipe em entrevista ao site Endurance-Info. “É bastante complicado para chegar no tanque, por isso mudou um pouco o nosso programa de trabalho em um dos dois carros.”

“Na Itália, encontramos o mesmo problema no BR01. Aqui, o problema ocorreu no segundo carro. Esta é a única preocupação que nos fez perder tempo. O tempo está jogando contra nós, com a falta de tempo para treinar.” O carro de Maurizio Mediani, Nicolas Minassian e David Markozov #27 foi o melhor dos BR01s no dia do teste, marcando 3:47.827, ficando na 15º posição.

“Testamos o carro no Domingo por uma hora até a chuva chegar, foi um dia estranho,” comenta Catone. “Nossos adversários têm experiência, mas para nós, a corrida é vital. É por isso que também decidimos correr no Circuito Bugatti com os dois BR01s em diferentes configurações.”

“É impossível para nós ganhar a experiência dos outros em apenas alguns dias. Entre a mudança do tempo e do calendário, não podemos dizer que temos nos beneficiado.”

A equipe passou por uma extensa bateria de testes em Paul Ricar mês passado, sem encontrar alguns erros. “O teste de resistência foi perfeito, o que é bom para um carro novo”, disse ele. “Mas a idéia era completar 20,000 km antes de validar o carro. Nós estamos fizemos apenas 8.000 km.”

“Não há milagres no automobilismo. A equipe tem trabalhado muito duro, mas você não pode apanhar apenas trabalhando duro. Não é possível reproduzir o circuito de Le Mans em outros lugares. A BR Engenharia começou com uma folha em branco. Como todo mundo, vamos fazer o nosso melhor para fazer bem. “

Até o momento não há nenhum plano de competir na classe LMP1, Catone que foi o responsável pelo desenho do Peugeot 908, ficou impressionado com o nível de avanços feitos na categoria nos últimos anos.

“Quando o Peugeot 908 chegou, todo mundo disse que era como um caça a jato”, disse ele. “Os carros LMP1 atuais já não têm qualquer comparação com ele. Todo mundo sabe que é bastante complicado para fazer um bom tempo de volta durante as primeiras duas ou três horas em Le Mans em uma pista suja. No entanto, Porsche virou na cada de 3:21 desde o início.”

“Com o Peugeot, levamos três anos para chegarmos a 03:19. As novas regras são boas e permite uma boa inovação técnica. O único problema é um aumento dos custos.” Finalizou.

Porsche domina dia de testes em Le Mans

O primeiro encontro com todas as equipes para as 24 horas de Le Mans de 2015 começou bem para a Porsche. Com dois treinos aonde as equipes testaram tanto em pista seca quanto molhada o Porsche 919 Hybrid foi o mais rápido em ambos os treinos.

Se isso irá se refletir na prova, não sabemos, mas que a equipe alemã começou na frente, isso não se pode negar. Com o tempo de 3:21.061, Brendon Hartley com o #17 obteve o melhor tempo do dia na segunda seção de treinos. Foi seguido pelo Porsche #18 que dominou a primeira seção.

Tempos da segunda seção de treinos.

Tempos combinados.

Velocidades máximas.

As duas seções que foram disputadas em um circuito meio molhado e meio seco, foram os ideais para testar carros e principalmente pilotos. O terceiro melhor do dia foi o Audi #3 de Marco Bonanomi com o tempo obtido ainda na primeira seção com 3:22.307. Em quarto o Porsche #19 de Nick Tandy.  O Audi #7 de Benoit Treluyer completou os cinco primeiros, enquanto os dois Toyota foram apenas o sétimo e oitavo, sem ser um fator.

Como era de se esperar os estreantes do dia, a Nissan, pagaram pelo marketing ser superior ao desenvolvimento do carro. Olivier Pla com o #23 marcou o 18º tempo do dia a mais de 20 segundos do líder Porche. A equipe enfrentou problemas mecânicos, e a durabilidade dos carros é uma verdadeira incógnita. Mesmo assim a equipe obteve a maior velocidade da pista com 336.0 km/h.

As demais equipes da classe LMP1, tanto a Rebellion Racing quanto a ByKolles foram superiores aos carros a Nissan. A ByKolles ainda sofreu com problemas de motor e não completou a primeira seção de treinos.

Já na classe LMP2 a OAK Racing com o seu Ligier #34 liderou com Laurens Vanthoor ainda no primeiro treino com 3:41.919. Após ter que trocar de motor foi a vez de Chris Cumming testar o carro no treino da tarde. à ação no final da tarde com Vanthoor e co-piloto Chris Cumming ao volante. Como as condições foram melhores na primeira seção de treinos os tempos os três primeiros da classe se mantiveram inalterados. Em segundo o #36 da equipe Signatech Alpine e em terceiro o Oreca 03 #48 da Murphy Prototypes, “roubou” o lugar do #48, Oreca 05 da KCMG Racing.

Entre os carros GT a Aston Martin dominou ambas as classes no segundo treino. Darren Turner marcou 3:58.069 com o Aston #97, superando Oliver Gavin por apenas 0,093 segundos, que terminou o dia sendo o segundo mais rápido com o Corvette #64. Em terceiro a Ferrari #51 da equipe AF Corse de Gianmaria Bruni.

Na classe GTE-AM, foi da Aston Martin o melhor tempo do dia com o #98 pilotado por Pedro Lamy que marcou 3:59.338.

Bill Ford dará a bandeirada para a edição 83 de Le Mans

Os boatos de que a Ford estaria retornando a Le Mans de forma oficial ganharam mais um ingrediente neste Domingo (31). O presidente executivo da Ford motor Company William Argila Ford Jr. será o responsável por dar a bandeirada para a largada da 83º edição das 24 horas de Le Mans.

Bill que é bisneto de Henry Ford, e seguirá os passos do tio Henry Ford II que fez o mesmo gesto em 1966.

“A história da minha família está intimamente ligado ao lendário circuito de La Sarthe”, disse Bill Ford. “Cinqüenta anos atrás, o duelo com a Ferrari se tornou um dos marcos da história do automobilismo. É uma grande honra para chegar a Le Mans este ano e dar a bandeirada inicial como o meu tio fez em 1966.”

As especulações de que a marca voltaria a Le Mans, só aumenta com a escolha de Bill para os procedimentos de largada. A edição deste ano marca o 50º aniversário da primeira vitória da marca em Sarthe.

Bill Ford ingressou na Diretoria da empresa em 1998 e  é presidente da Ford desde 1999, quando foi nomeado presidente executivo em 2006.

Porsche lidera primeiro treino livre em Le Mans

O primeiro treino livre dos testes oficiais para as 24 horas e Le Mans neste Domingo (31), em Sarthe foram dominados pela Porsche.

Com o tempo de 3:21.945, o 919 #18 pilotado por Nell Jani, superou os carros da Audi #9 e #7 antes da chegada da chuva com os tempos de 3:22.307 e 3:22.930 respectivamente.

Tempos do primeiro treino.

Já a Toyota marcou apenas o sexto melhor tempo com sétimo tempo com o #2 marcando 3:26.979.

A Nissan que finalmente estreou seus carros, pagou pelo pouco desenvolvimento. Os três Nissan GT-R LM NISMO ficaram nas últimas posições na classe LMP1 e foram superados por quase todos os carros da classe LMP2. O melhor foi o #23 com o tempo de 3:43.383

Na classe LMP2 o Ligier #34 da OAK Racing marcou 3:41.919 sob os cuidados de Laurens Vanthoor, após a obtenção do primeiro lugar o carro enfrentou problemas no motor e teve que abandonar o tempo prematuramente. O #36 da equipe Signatech Alpine e o Oreca #47 da KCMG fecharam os três primeiros.

Na classe GTE-PRO a Corvette liderou com o #64 com o tempo de 3:58.162, seguido pela Ferrari #51 da AF Corse e o Porsche #92. A Ferrari #61 da AF Corse marcou o melhor tempo na classe GTE-AM com 4:00.677.

BMW avalia retorno a Le Mans para 2017

Os rumores sobre o retorno da BMW a Le Mans, ganharam destaque internacional nesta Terça (19). De acordo com o periódico Alemão, Auto Motor und Sport, a fabricante Bávara estaria planejando um retorno a clássica francesa a partir de 2017, quando novas regras para a classe LMP1 entrariam em vigor.

As atuais regras que regem a principal classe da corrida a LMP1 terão validade até 2017, quando novas exigências em termos de motorização híbrida entrariam em vigor. A última vez que a montadora participou da prova foi em 1999, quando venceu a prova com um programa que culminaria com a equipe da F1 que durou até 1999.

Desde então os únicos programas de destaque da BMW foram sua participação da DTM Alemã, além da participação na extinta ALMS e atual TUSC com seus carros da classe GTLM.

Recentemente a montadora lançou o BMW i8 Plug-in, aonde o foco é a renovação de energia e o desenvolvimento de soluções para os futuros carros da marca.

O diretor da BMW Motorsport, Jens Marquardt não negou a existência de um programa LMP1, mas deixou claro as regras devem mudar para eles finalmente confirmaram e dar início ao desenvolvimento de um LMP.

“Se você pegar BMW como uma marca global, estamos estabelecendo novos caminhos, que estamos iniciando com o programa ‘i’, então eu não acho que nós precisamos seguir o que todo mundo faz”, disse Marquardt ao Auto Motor und Sport. “Se existir um retorno sobre o investimento mundial e conseguirmos os recursos necessários, faria todo o sentido um programa em Le Mans.”

Os atuais custos da montadora no automobilismo estão empenhados na DTM, aonde renovou seu contrato por mais três anos. Além de que criar um novo LMP1 despenderia de recursos muito maiores do que estão sendo empregados atualmente na série Alemã, seja com desenvolvimento ou infra estrutura. A montadora também está desenvolvendo um novo turbo de quatro cilindros, que será usado na DTM a partir de 2017.

O jornal também apurou que dois fabricantes, um deles da Alemanha entrou em contato com a ACO no começo de Março questionando sobre os novos regulamentos que entraram em vigor nos próximos anos. Seria a BMW um destes fabricantes?

Audi contraria rumores e nega entrada na F1

Outro fabricante Alemão que vem sendo apontada como o mais novo construtor a entrar no Mundial de F1, a Audi declarou nesta Terça (19), que não tem qualquer intenção de abandonar seus programas no automobilismo (carros esportes e Endurance) para entrar na F1 em uma possível parceria com a Red Bull

Em entrevista a Reuters, o presidente da Audi, Rupert Stadle deixou claro que a montadora não planeja ingressar na F1. “Este não é um assunto para nós, a Fórmula 1 precisa resolver seus problemas por conta própria,” citou Stadler.

Audi favorita para Le Mans?

A segunda vitória da Audi no Mundial de Endurance no Domingo (03) em SPA, bota a equipe das 4 argolas como séria candidata a edição 2015 das 24 horas de Le Mans, por mais que o senso comum diga que eles são sempre favoritos por pouco se pensou o contrário.

Com uma temporada 2014 fora dos padrões da marca que mesmo vencendo Le Mans mais pela durabilidade do R18 do que por sorte, a equipe ficou devendo para as provas curtas e viu de longe o domínio da Toyota que neste atual temporada não lembra nada o carro vencedor do ano passado.

O trio do carro #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Treluyer largou na quarta posição atrás dos três carros da equipe Porsche. Fassler começou pilotando e conseguiu subir para a terceira posição. No stint de André Lotterer o #7 ficou na liderança da prova pela primeira vez depois de mais de 4 horas.

Com um desempenho superior e um carro mais acertado o que garantiu uma maior econima de pneus os 90 minutos finais da prova foram disputados. De um lado Benoit Treluyer contra Marc Lieb com o Porsche #18, que era mais rápidos nas retas mas instável nos trechos de curva do circuito.

Assim o #7 venceu a prova com uma vantagem de apenas 13.424 segundos após 6 horas de prova. Para Lotterer a vitória foi emblemática. “Para mim, Spa é como correr em casa, porque eu cresci na Bélgica. Ganhar uma corrida em casa na frente de muitos amigos e minha família é especialmente doce. Foi uma tarefa difícil como Silverstone. Os pneus foram a chave do sucesso hoje, porque eles eram mais consistente, mesmo em distâncias mais longas. A temporada tem sido emocionante até agora, mas vai certamente tornar se ainda mais intensa em Le Mans.” Comentou.

Para o carro #8 de Lucas di Grassi, Loid Duval e Olivier Jarvis os problemas foram o ponto alto da prova. Um defeito elétrico que exigiu dois pit stops. O primeiro envolvendo um mal contato no capô dianteiro, o segundo um problema em um das unidades de controle elétrico que precisou ser substituída. Na última hora de prova um novo problema no capô dianteiro obrigou uma nova substituição depois de um toque durante a última hora. No sprint final, Oliver Jarvis deslizou e acabou saindo da pista. “Nós mostramos um bom ritmo e temos que levar algo positivo de SPA,” disse Loïc Duval. “É claro que é uma pena que perdemos terreno devido a alguns problemas. Mas eu ainda estou otimista de que nosso maré de azar vai acabar em Le Mans.” Finalizou.

O terceiro carro da equipe o #9 dos pilotos Filipe Albuquerere, Marco Bonanomi e René Rast que competiu com o setup com muita carga aerodinâmica, assim a prova foi de aprendizado. Largando em novo o #9 teve apenas um problema na porta direita que ficou sem a janela, que precisou ser substituída nos boxes. “Dirigir o Audi R18 em uma corrida pela primeira vez foi incrível”, disse Rast.

Com o resultado a Audi lidera o mundial de construtores com 70 pontos contra 53 da Porsche e 47 da Toyota.

 

Com boa estratégia Audi supera Porsche e vence em SPA

Favoritos para Le Mans?

A briga pela vitória na segunda etapa do WEC neste Sábado (02) em Spa-Francorchamps na Bélgica mostrou que a busca pela vitória em Le Mans, próxima etapa do certame está liberalmente aberta, com uma pequena grande vantagem para a Audi.

A Porsche que dominou os treinos, conquistando as três primeiras posições no grid de largada e que apresentou um bom ritmo nas primeiras horas da prova não conseguiu segurar o impeto dos vencedores, o Audi #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoît Tréluyer.

Resultado final da prova.

Com uma corrida montada em cima de uma boa estratégia aonde a troca de pneus foi o fator chave o #7 não desgrudou do Porsche #18 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. As últimas horas o ritmo do Porsche era visivelmente superior, mas com a vantagem do Audi #7 era tamanha conseguiu a menos de 20 minutos parar nos boxes, para completar o combustível, conseguindo sair com uma diferença na casa dos 20 segundos.

Com desempenho surpreendente JOTA Sport fatura na classe LMP2

Porsche errou? Não vejo como um erro, já que o carro #18 foi o único com condições de lutar pela vitória, mas em se tratando de Audi e com um bom suporte nos boxes a vitória foi bem mais fácil. Na terceira posição o Porsche #17 de Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Harley, que nas primeiras horas acabaram sofrendo com problemas na suspensão mas conseguiram uma boa recuperação.

Já o terceiro Porsche o #19 de Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy acabou se envolvendo em uma batida com o Porsche #91 da classe GTE-PRO. Mesmo avariado o 911 conseguiu ir para os boxes para reparos.

O segundo Audi, o #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis terminou na 7º posição após um toque com di Grassi ao volante e nas voltas finais uma escapada de Jarvis. Os dois carros da equipe Toyota foram meros espectadores da briga entre Audi e Porsche. Não lembram e nada os foguetes da temporada 2014. O #2 do trio Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway ficou na quinta posição, enquanto o #1 da dupla Anthone Davidson e Sébastien Buemi ficaram na 7º posição. O único LMP1 não híbrido da equipe By Kolles não completou a prova.

Após erro da equipe AF Corse, Aston Martin vence na classe GTE-PRO

Na classe LMP2 um dominio total do Gibson 015S da equipe JOTA Sport de Simon Dolan, Mitch Evans e Harry Tincknell que não teve dificuldades para superar o pole o Ligier #26 de Roman Rusinov, Julien Canal e Sam Bird, líderes do campeonato e que acabaram abandonando pela quebra do motor Nissan, algo raro de se acontecer.

Coube ao segundo carro da equipe o #28 de Gustavo Yacaman, Pipo Derani e Ricardo Gonzalez lutar e conquistar a segunda posição. Em terceiro o Morgan #43 do Team SARD MORAND de Pierre Ragues, Olivier Webb e Zoel Amberg. Os estreantes da classe, os dois Ligier da equipe ESM acabaram fazendo uma prova mediana, até pelo pouco tempo de rodagem do carro. O #31 de Ed Brown, Johannes van Overbeek e Jon Fogarty terminou na 8º posição, enquanto o #30 de Scott Sharp, Ryan Dalziel e David Hansson, não completou a prova.

Na classe GTE-PRO a vitória do Aston Martin #99 de Fernando Rees, Alex MacDowall e Richie Stanaway, quase foi manchada pelo bom desempenho da Ferrari #51 da AF Corse dos pilotos GianMaria Bruni e Toni Vilander. Com uma pilotagem agressiva Bruni nas horas finais acabou descontando a diferença para Fernando Rees ao volante do Aston #99. Seria uma vitória fácil para a Ferrari #51, se não fosse uma punição de 1 minuto, por conta dos mecânicos terem deixado um dos pneus da Ferrari ultrapassar a linha de segurança que divide a passagem dos carros e o ponto de parada.

Aston também brilha na GTE-AM

Punição injusta para o piloto, que poderia ter sido transformada em uma multa, ou alguma penalidade para a próxima prova. Sem Bruni o caminho ficou fácil para Rees cruzar a linha de chegada em primeiro. Na segunda e terceira posição os dois carros da equipe Porsche com o #92 em segundo e o #91 em terceiro. A Ferrari #51 ficou na quarta posição.

Vitória também da Aston Martin na classe GTE-AM com o #98 do trio de Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy. Em segundo a Ferrari #83 da AF Corse, e em terceiro a também Ferrari #72 da SMP Racing.

A próxima etapa será as 24 horas de Le Mans entre os dias 13 e 14 de Junho.