Enquanto a bolha do automobilismo ainda devaneia com a contratação de Lewis Hamilton pela Ferrari, e a saída de Adrian Newey da Red Bull, muita coisa boa acontece em outras categorias. Hoje é dia de falarmos da IMSA.
Segundo informações do jornalista do site Racer, Marshall Pruett, mudanças significativas ocorrerão no WeatherTech SportsCar Championship, envolvendo equipes que competem na classe GTP.
Sendo assim, como o próprio Pruett revelou no mês de março, a dissolução do acordo entre a Cadillac e a Chip Ganassi, abrirá espaço para a Andretti Racing assumir a parceria, já que seus planos de entrar na Fórmula 1 não deram muito certo.
Além disso, a Andretti possui um acordo com a equipe Wayne Taylor Racing (Acura). Caso isso ocorra, como ficará essa parceria? Para onde o segundo Acura irá? Ou, a Wayne Taylor e a Andretti assumiriam esse programa?
No passado, Taylor, representou a GM através de suas marcas Pontiac e Corvette por mais de uma década. Lembre-se, estamos na fase de suposições.
Ainda de acordo com a Racer, a diretoria da Cadillac foi questionada e a resposta foi a mais política possível, “Estamos concentrados em continuar o nosso forte início de temporada e em vencer o campeonato GTP. Abordaremos 2025 quando tivermos informações para compartilhar sobre 2025”.
E a Acura?
Mudanças fizeram a Acura partir para o plano B. (Foto: Divulgação)
A pergunta óbvia envolve a WTRA e seu atual parceiro fabricante, Acura. Como a GM com seu esforço Cadillac GTP, a Acura também está no segundo de um acordo de dois anos com seu atual provedor. E, como a GM, a Acura buscou propostas de outras equipes para avaliar uma possível mudança.
Vendo a água chegando, o fabricante japonês também busca um plano B, caso a parceria com a WTRA se desfaça. E onde a Acura, uma marca da Honda Acharia uma equipe? Na Indy.
Como principal equipe da Honda na Indy, esperava-se que a Ganassi conseguisse o acordo de fábrica da Acura e estivesse totalmente alinhada sob a bandeira da Honda Racing Corporation dos EUA, que supervisiona seus programas IMSA e IndyCar. Mas isso não está acontecendo.
O que parecia uma impossibilidade no ano passado está agora em movimento, já que a Meyer Shank Racing, que perdeu seu esforço de fábrica do Acura no final de 2023 e saiu da série – impulsionada em parte pelo escândalo de pressão dos pneus em Daytona – está preparada para recuperar o esforço e retornará à IMSA e à marca Acura em 2025.
Falando com um representante da Acura Motorsports em Long Beach, eles se recusaram a discutir o assunto: “Estamos comprometidos com a equipe Wayne Taylor Racing com Andretti e estamos ansiosos para ver o que o resto do ano reserva para a Acura”.
Shank não gostou do assunto, mas ofereceu um sorriso educado quando questionado sobre isso no fim de semana passado no Barber Motorsports Park.
Caso esse imbróglio aconteça, será a maior mudança de parcerias, e a mais inusitada, dos últimos anos da IMSA.
As 12 Horas de Sebring nunca decepcionam. A ultrapassagem de Louis Deletraz que estava no Acura #40 Wayne Taylor Racing sobre Sebastien Bourdais no Cadillac #01 da Chip Ganassi Racing nos momentos finais, garantiu a vitória na edição 72 da prova válida pela IMSA.
Assim, o piloto suíço no Acura ARX-06 #40 superou o Cadillac V-Series.R #01 Chip Ganassi Racing com uma manobra por dentro de Bourdais na Curva 7 faltando seis minutos para o final na noite deste sábado, 16.
Contudo, Deletraz cruzou a linha 0,891 segundos à frente de Bourdais, após uma emocionante corrida de 23 minutos até a bandeira quadriculada.
Aliás, foi a primeira vitória em Sebring desde 2017, em um carro que Deletraz compartilhou com Jordan Taylor e Colton Herta. Jordan Taylor, por sua vez, conquistou sua segunda vitória geral em Sebring, enquanto foram as primeiras vitórias de Deletraz e Herta em Sebring.
Entretanto, Felipe Nasr levou o Penske Porsche 963 #7 para casa em terceiro, depois de uma batalha com o também piloto de fábrica da Porsche, Julien Andlauer, na relargada final. Que viu o francês fazer uma excursão fora do percurso.
A terrifying crash for Pipo Derani, crashing from the lead and flipping at Sebring! 😱
Nasr e os co-pilotos Dane Cameron e Matt Campbell, que queriam vencer após as 24 Horas de Daytona, tiveram vários atrasos nas primeiras horas. Incluindo a necessidade de realizar um ciclo completo de energia sob a primeira bandeira amarela devido a um problema com seu registrador de dados.
Andlauer, por sua vez, parecia pronto para levar o Porsche #5 da Proton Competition para casa em quarto lugar. Mas saiu da pista, entregando a posição ao #25 da equipe RLL com o BMW M Hybrid V8 de Connor De Phillippi.
De Phillippi fez uma investida tardia no reinício final para inicialmente contornar dois carros da classe GTP, incluindo o irmão BMW #24 de Philipp Eng, que terminou em sexto depois de se recuperar de um furo na primeira hora.
Os demais carros da classe GTP em Sebring
O #10 do WTRAndretti se recuperou de um vazamento de fluido para completar os cinco primeiros, com Filipe Albuquerque sendo o único carro GTP a parar sob o amarelo final para por pneus novos.
O carro voltou após uma volta para resolver o vazamento que estava causando a saída de fumaça pela margem direita do escapamento. Ricky Taylor liderava no momento anterior à parada.
A Iron Lynx conquistou o sétimo lugar com seu Lamborghini SC63, estreante no Campeonato WeatherTech, que permaneceu na primeira volta depois de uma corrida praticamente sem problemas para Romain Grosjean, Matteo Cairoli e Andrea Caldarelli.
O #6 da Penske Porsche terminou em nono após vários incidentes. Incluindo um confronto com um carro GT na sexta hora com Nick Tandy ao volante, antes de Fred Makowiecki sair da liderança com um furo traseiro esquerdo, que levou a danos na carroceria.
O Cadillac da Action Express Racing #31 de Pipo Derani abandonou na sétima hora depois que o brasileiro e o #21 da AF Corse de Miguel Molina fizeram contato na Curva 10, enviando a o Cadillac do brasileiro contra as barreiras antes de parar de cabeça para baixo. Além disso, Derani escapou de ferimentos no acidente em alta velocidade.
O Porsche #85 da JDC-Miller Motorsports, que teve falha no eixo de transmissão do lado esquerdo, foi o único outro abandono da classe GTP na corrida.
Era Motorsports vence na classe LMP2
Era Mpotorsports vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)
A equipe Era Motorsport saiu vitoriosa nas 12 Horas de Sebring, em uma corrida muito disputada. Connor Zilisch, Ryan Dalziel e Dwight Merriman reforçaram sua vitória na classe em Daytona com o Oreca #18.
Além disso, Zilisch, de dezessete anos, sobreviveu ao reinício tardio da corrida para receber honras do primeiro lugar.
O Oreca da TDS Racing ficou em segundo, com Mikkel Jensen terminando apenas 1,127 segundos atrás de Zilisch na linha de chegada. Contudo, Paul di Resta, por sua vez, levou o #22 da United Autosports ao terceiro lugar.
Sean Creech Motorsport, pilotando o único Ligier JS P217 Gibson em campo, subiu na ordem para terminar em quarto lugar na classe depois de um giro no início da corrida, uma breve paralisação no meio da corrida e uma penalidade de drive-through.
Zilisch saltou para a liderança da classe partindo do sétimo lugar durante a rodada final de pitstops no 12º e último período de bandeira amarela. A equipe recuperou terreno de forma constante após algumas voltas ao longo da corrida.
Nesse ínterim, Zilisch sobreviveu à pressão tardia de Fraga no último reinício, quando o piloto brasileiro encontrou um problema na penúltima volta.
Mais desafios em Sebring
A batalha pela liderança da classe foi acirrada durante quase toda a TDS Racing, United Autosports, CrowdStrike Racing da APR, Inter Europol da PR1/Mathiasen Motorsports e Riley se revezando.
O #04 da CrowdStrike, Colin Braun, girou nos minutos finais, eliminando as chances de vitória, apesar de uma recuperação impressionante que os colocou na disputa nos estágios finais.
A operação da Algarve Pro Racing recuperou de duas voltas atrás, após um furo com George Kurtz nos primeiros minutos da corrida. Kurtz perdeu mais tempo ao cumprir uma penalidade de drive-through por muitos tripulantes pularem o muro durante uma parada.
Toby Sowrey então colocou o carro #04 de volta na primeira volta na quinta hora. Além disso, uma advertência na hora final por causa de detritos fez com que Malthe Jakobsen, da DragonSpeed, herdasse brevemente a vantagem de uma volta completa sobre o então líder Jensen.
No entanto, Jakobsen recebeu uma penalidade de três minutos e 44 segundos por conclusão inadequada do procedimento de passagem e desistiu da ordem.
O #8 da Tower Motorsports e o #88 Richard Mille AF Corse foram as únicas duas desistências no campo de 13 carros.
Lexus vence na classe GTD-Pro
Lexus vence na classe GTD-Pro. (Foto: Divulgação)
Na classe GTD-Pro, Jack Hawksworth, Ben Barnicoat e Kyle Kirkwood conquistaram a vitória para Vasser Sullivan. Após uma batalha final de corrida com muitos contatos com Risi Competizione.
Hawksworth, pilotando o Lexus RC F GT3 #14, completou uma ultrapassagem ousada na Ferrari 296 GT3 #62 de Daniel Serra no reinício final da corrida para selar a vitória.
Após a 12ª bandeira amarela, Hawksworth foi inicialmente rebaixado para o terceiro lugar pelo Chevrolet Corvette Z06 GT3.R #3 de Daniel Juncadella. Contudo, depois de ultrapassar Juncadella, Hawksworth lutou para passar por Serra antes de conquistar a vitória na classe.
O resultado marca uma melhoria em relação ao ano passado, quando a equipa da Lexus terminou em segundo, atrás dos vencedores da classe Pfaff Motorsports.
Serra, James Calado e Davide Rigon terminaram em segundo, à frente do Lamborghini Huracan GT3 EVO2 #19 da Iron Lynx, após uma penalidade tardia para o Porsche 911 GT3 R #77 da AO Racing.
Mercedes vence na classe GTD
Winwar Racing vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)
Porém, na classe GTD, Philip Ellis resistiu à pressão final de Antonio Fuoco, da Cetilar Racing. Para conquistar a segunda vitória consecutiva na classe para a Winward Racing. A equipe de Houston largou do final do grid depois de perder a pole da classe devido a uma infração técnica, mas rapidamente subiu.
O Mercedes-AMG GT3 Evo #57, que Ellis dividiu com Russell Ward e Indy Dontje, passou para os três primeiros após 90 minutos.
Em seguida, alcançou a liderança da classe durante uma rodada de paradas sob a segunda amarela na terceira hora. E permaneceu lá em grande parte pelo restante da corrida.
Ellis então segurou a Ferrari #47 de Fuoco através de várias reinicializações na parte noturna para vencer. Isso, somando-se à vitória na classe Daytona em janeiro.
Por fim, Fuoco, Giorgio Sernagiotto e Roberto Lacorte terminaram em segundo. Com Elliott Skeer, Adam Adelson e Jan Heylen completando o pódio para a Wright Motorsports.
A IMSA divulgou nesta quarta-feira, 24, o BoP das classes GTP para as 24 Horas de Daytona. Dez dos 11 carros com especificações GT3 tiveram mudanças.
Assim, o Mercedes-AMG GT3 Evo, BMW M4 GT3 e Acura NSX GT3 Evo22 obtiveram os maiores ajustes. O Mercedes-AMG, que se classificou perto do final das tabelas de tempo tanto no GTD Pro quanto no GTD, recebeu uma redução de peso de 15 kg e um restritor de ar 1 mm maior, o que representa um aumento de aproximadamente 11 cavalos de potência.
Além disso, os Mercedes rodarão com 1 grau de ângulo de asa traseira reduzido. Enquanto isso, o BMW GT3 terá um aumento de 12 cavalos de potência por meio de pressões de reforço ajustadas, com o Acura obtendo cerca de 9,5 cavalos de potência adicional.
O Porsche 911 GT3 R, que conquistou a pole GTD Pro com Seb Priaulx, e o Ford Mustang GT3, que se classificou perto do final do pelotão, estiveram entre os mais atingidos pelos ajustes.
O Porsche Type-992 terá um aumento de peso de 20 kg e uma mudança de -1 grau no ângulo mínimo da asa traseira, enquanto o Mustang GT3 receberá 15 kg de peso adicional.
Outros ajustes para Daytona
Além disso, houve aumento de peso também foram feitos para o Ferrari 296 GT3 (+10 kg), Lamborghini Huracan GT3 EVO2 (+5 kg). Com quebras de peso para o Aston Martin Vantage GT3 Evo e McLaren 720S GT3 Evo (ambos -10 kg).
Os ângulos das asas traseiras da Ferrari e do novo Chevrolet Corvette Z06 GT3.R foram aumentados em 1 grau. Além de ajustes na capacidade de combustível em oito dos carros, variando de 1 a 3 litros.
O único carro que não receberá qualquer forma de alteração no BoP foi o Lexus RC F GT3. Ele obteve a pole na classe GTD nas mãos de Parker Thompson.
O piloto Simon Pagenaud, que sofreu um grave acidente em 1º de julho durante a etapa de Mid-Ohio da Fórmula Indy, não sabe qual será o seu rumo este ano. Vale lembrar que Pagenaud capotou a 290 km/h durante os treinos.
Sendo assim, desde então, o francês não pilotou mais, seja um monoposto ou protótipo. Na segunda-feira, 22, Simon Pagenaud através das suas redes sociais divulgou detalhes do seu estado de saúde e recuperação. “2023 não foi um ano fácil para mim, como muitos de vocês sabem. Devido ao acidente, não consegui continuar a temporada, ou seja, fiz apenas oito corridas em 2023. Desde então, tenho me concentrado em voltar a ter 100% de saúde. Para conseguir isso, trabalhei em estreita colaboração com uma equipe de médicos incríveis e fiz progressos todos os dias”, explicou.
Simon Pagenaud e a recuperação
O carro após o acidente. (Foto: Divulgação)
Além disso, durante a explicação sobre seu estado médico, Simon Pagenaud fala em “danos interiores, porque por fora está tudo bem”! O piloto de 39 anos afirma que as lesões ligadas ao acidente ainda o privam do regresso ao alto nível, e prefere ser cauteloso quanto à data da sua retoma.
“Ainda não sei se voltarei ao volante em 2024 ou se estou pronto para isso. Quero ir com calma para ter certeza de que, quando voltar, estarei no meu melhor novamente” , explica o vencedor da Indy500 em 2019. “Por enquanto, quero agradecer a todos vocês que me enviaram mensagens de apoio, e claro, um grande obrigado à minha família, amigos e equipe que estiveram ao meu lado 24 horas por dia, 7 dias por semana.
“Ao considerar meus próximos passos, também quero aproveitar a oportunidade para relembrar minha carreira e relembrar com vocês os sucessos passados e momentos especiais. Mas não se engane: este não é o fim, porque tempos melhores estão por vir”, afirma.
A Honda USA estaria ajudando a matriz japonesa no desenvolvimento de motores para a F1, em detrimento aos planos de competir no WEC. A informação foi dada por Koji Watanabe, presidente da HRC, ao site Motorsports.com.
De acordo com a matéria, existe uma “questão de prioridades” para a HRC, com um programa WEC apenas a ser considerado quando as coisas “se acalmarem” na frente de negócios da F1.
Aliás, na temporada de 2026 verá a Honda se unir à Aston Martin como parte da introdução de novos regulamentos de trem de força.
Além disso, quando questionado pela site Sportscar365 se os comentários de Watanabe correspondem ao ponto de vista da HRC US, o presidente da empresa, David Salters, disse: “Ele parece muito inteligente, não é?”
“Estamos na Fórmula 1 agora, então temos que ter certeza de que estamos cuidando disso. Veremos”.
Os comentários ocorrem em meio à recente transição da Honda Performance Development, com sede na Califórnia, para a HRC dos EUA, como parte de um relacionamento fortalecido com a matriz no Japão.
“Montamos esta organização, o que faz sentido”, explicou Salters. “É um grande passo. “Nossa primeira responsabilidade é a América do Norte, para a Honda e Acura americanas.
“Mas então abre mais possibilidades. Alguns de nossos homens e mulheres muito talentosos podem ajudar em algumas coisas da F1, conforme necessário. Estamos fazendo algumas coisas agora”.
“Poderia haver mais alguns. Veremos. Essa é outra oportunidade. Se o WEC for abordado, teremos o poder de cuidar disso também, o que significa que podemos fazer coisas globais”.
“Conforme constantemente perguntado e discutido, essas são decisões de alto nível dentro do Japão porque é uma coisa global”.
“Podemos fazer bem e isso faz sentido? Continuamos fazendo essas perguntas e continuaremos revisando-as”, explicou.
Honda sem data para o WEC por enquanto
Salters recusou descartar um programa WEC com o carro em 2025, afirmando que “todas as coisas são avaliadas constantemente”.
“Vamos avaliar”, disse ele. “No momento em que fizer sentido para nós, descobriremos. Estamos constantemente avaliando isso. Todos nós sabemos que prever o futuro é muito difícil. Vamos ver onde chegamos”.
“A responsabilidade número 1, porém, é fazer um bom trabalho aqui para a Acura. É com isso que estou mais preocupado agora”. Por fim, ele afirma, “Então analisaremos tudo isso e veremos onde chegamos, o que faz sentido para a Honda, o que faz sentido para a Acura.”
A equipe Gradient Racing aposta no poder feminino e participará das 24 Horas de Daytona e as etapas do Endurance Cup com as pilotos Tatiana Calderon, Katherine Legge e Sheena Monk. Para completar o time que estará em um Acura na classe GTD, o escolhido foi Stevan McAleer.
Esta será a segunda participação de Tatiana Calderón nas 24 Horas de Daytona depois de 2020. Naquele ano, ela alinhou em um Lamborghini Huracán GT3 Evo da equipe GEAR Racing Powered by GRT Grasser ao lado de Rahel Frey, Christina Nielsen e Katherine Legge, que ela encontrará no Acura NSX GT3 Evo22 #66 Gradient Racing
Equipe estará em um Acura NSX GT3 Evo22. (Foto: Divulgação)
Além disso, em 2023, Calderón competiu na European Le Mans Series com o Team Virage na categoria LM P2 Pro-Am.
Belém García competirá pela DKR Engineering no ELMS em 2024
(Foto: Divulgação)
A piloto Belém Garcia fará uma importante mudança em sua carreira em 2024. Ela trocará o Michelin Le Mans Cup por uma vaga na classe LMP3 do ELMS com a equipe DKR Engineering, também na classe LMP3.
Depois de vários anos em monopostos, principalmente na F4 espanhola ou na antiga Série W, Belén García se voltou ao endurance no final de 2022 com a primeira participação numa etapa do Michelin Le Mans Cup, em Portimão (Portugal).
Além disso, ela então competiu na Asian Le Mans Series com a Graff Racing, depois uma temporada completa da Michelin Le Mans Cup com a 360 Racing, sempre com protótipos LMP3.
Assim, a participação na European Le Mans Series em 2024 é, portanto, uma continuação lógica para a piloto de Barcelona, que também se juntou às fileiras do Synergy Driver Performance.
“Estou muito feliz em confirmar que competirei no ELMS em 2024”, sorri. “Quero lutar contra os melhores do nosso esporte. Este é o passo certo para atingir esse objetivo. Estou feliz em fazer isso com a DKR Engineering. Fiquei muito satisfeita por fazer os testes de estreia com eles. Porque têm uma reputação muito boa, com três vitórias no Road to Le Mans, mas também numerosos títulos na Michelin Le Mans Cup, Asian Le Mans Series e em LMP3 no Europeu”.
No Le Mans Series à imagem de 2021, passamos um dia maravilhoso juntos. Por fim, me senti muito acolhida, foi como entrar em uma família. Eles realmente sabem o que estão fazendo. O carro estava muito bom e consegui acelerar imediatamente”, explicou.
Nesta quinta-feira, 15 de novembro, a direção do IMSA divulgou a lista prévia de inscritos para a edição 2024 das 24 Horas de Daytona, a principal prova do WeatherTech SportsCar Championship.
Inicialmente, a composição do grid apresenta um total inicial de 60 carros, distribuídos nas classes GTP, LMP2, GTD-Pro e GTD. |Assim, destaca-se que algumas equipes ainda não divulgaram os nomes de seus pilotos, sujeitas a multas pela IMSA caso não o façam.
Destaques das Classes para as 24 Horas de Daytona
Classe GTP:
A Porsche Penske Motorsport confirma a participação dos pilotos Nick Tandy, Mathieu Jaminet, Kevin Estre e Laurens Vanthoor nos carros #6 e #7. Entretanto, a BMW M Team RLL também anuncia mudanças no #24, com Jesse Krohn substituindo Philipp Eng.
Classe LMP2:
Aliás, detalhes sobre as escalações de pilotos, incluindo a Tower Motorsports com o Oreca #8, permanecem parcialmente desconhecidos.
Classe GTD-Pro:
Contudo, Metade das inscrições aguarda confirmação dos pilotos, incluindo a Ferrari 296 GT3 #62 da Risi Competizione, com Daniel Serra, Davide Rigon e Alessandro Pier Guidi.
Outras Novidades e Curiosidades:
O Lamborghini #63 da Iron Lynx não competirá em Daytona, visando a estreia nas 12 Horas de Sebring.
A equipe Proton Competition mantém mistério sobre a equipe do Porsche #59.
Detalhes sobre os pilotos do Lexus RC F GT3 #14 da Vasser Sullivan ainda estão pendentes.
Exclusividades de Daytona:
Três entradas exclusivas incluem o Ford #55, o Porsche #53 da MDK Motorsports e o Mercedes #80 da Lone Star Racing Mercedes-AMG.
Destaque Feminino:
A dupla feminina da Gradient Racing, Katherine Legge e Sheena Monk, indica continuidade a bordo do Acura NSX GT3 Evo22 #66.
Promessas para a Temporada:
Contudo, a Forte Racing retorna com o Lamborghini Huracan GT3 EVO2 #78, vitorioso em Petit Le Mans. Assim, teremos Misha Goikhberg e Loris Spinelli.
Único BMW M4 GT3:
Por fim, o Turner Motorsport confirma o BMW M4 GT3 com Robby Foley, Patrick Gallagher, Michael Dinan e Jens Klingmann.
A equipe Wayne Taylor Racing / Andretti Racing anunciou nesta terça-feira , 14, os pilotos para as 24 Horas de Daytona de 2024. Jenson Button e Marcus Ericsson liderarão a equipe, competindo pela primeira vez com dois Acura ARX-06 na classe GTP.
Assim, Marcus Ericsson ocupará o #10, compartilhando a pista com Ricky Taylor, Filipe Albuquerque e Brendon Hartley. Jenson Button estará no #40 ao lado de Jordan Taylor, Louis Delétraz e Colton Herta.
Esta será a segunda participação de Marcus Ericsson em Daytona, após terminar em sexto na classe DPi em 2022 com a Cadillac Racing. Ericsson, que também competirá na IndyCar pela Andretti Global no próximo ano, expressou seu entusiasmo: “Estou ansioso para voltar ao grid para esta corrida lendária com uma das melhores equipes do esporte. Aliás, é fantástico correr com Acura, HPD e HRC, com os quais estou familiarizado pela minha carreira na IndyCar. Que venha 2024!”
WTR terá dois Acuras na classe GTP. (Fotio: WTR)
Jenson Button, vindo de sua participação com o Porsche da JDC-Miller Motorsports em Petit Le Mans, está entusiasmado por se juntar à equipe WTRAndretti em Daytona. O vencedor do título de Fórmula 1 em 2009 e campeão do Super GT possui uma impressionante carreira. Ele comentou: “Estou muito feliz por correr em Daytona com uma equipe tão prestigiada que conquistou tanto nas corridas de resistência e especialmente em Daytona.”
Ao combinar a experiência de Ericsson e a renomada carreira de Button, a Wayne Taylor Racing / Andretti Racing promete uma forte presença nas 24 Horas de Daytona de 2024. Por fim, fique atento para mais emoções e atualizações durante este evento épico!
A equipe Wayne Taylor Racing em parceria com a Andretti confirmou nesta terça-feira, 07, que terá os pilotos Brendon Hartley e Colton Herta nas etapas longas da IMSA, a Michelin Endurance Cup na temporada 2024 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.
Sendo assim, Hartley se juntará a Ricky Taylor e Filipe Albuquerque no Acura #10, enquanto Herta estará no #40 com Jordan Taylor e Louis Delétraz. Aliás, a temporada de 2024 será a primeira da WTR Andretti na classe GTP com dois protótipos Acura LMDh. Vale lembrar que Hartley competiu pela equipe durante Petit Le Mans de 2022.
Ele também correu em janeiro deste ano nas 24 Horas de Le Mans. Além disso, é quatro vezes campeão mundial de pilotos do Campeonato Mundial de Endurance (2023, 2022, 2017, 2015). Além três vezes vencedor geral em Le Mans e ex-piloto de Fórmula 1.
“Eu realmente gostei do meu tempo com a WTR Andretti em Petit no ano passado e em Daytona este ano. Aproveitei a oportunidade de competir nas corridas de endurance em 2024 quando Wayne me ligou”, disse Hartley. “Assim, a WTR sabe vencer e ir para uma equipe de dois carros vai fortalecer ainda mais toda a operação”, explicou.
Experiência de Colton Herta com protótipos
Já Herta venceu por duas vezes em classes nas 24 Horas de Daytona, mais recentemente com uma vitória na classe LMP2 em 2022 e uma vitória nos GTLM em 2019.
Colton Herta é sete vezes vencedor da IndyCar. Incluindo a sua primeira vitória em 2019 no Circuito das Américas, que lhe valeu o título de vencedor mais jovem da história da série.
“É emocionante termos conseguido os serviços de Brendon Hartley novamente e Colton Herta como nossos terceiros pilotos que farão o IMEC”, disse Wayne Taylor, chefe da equipe Wayne Taylor Racing com Andretti.
Uma coisa os fãs de automobilismo não podem negar, não existe corrida apática na IMSA (alô Fórmula1?). Tivemos mais um belo exemplo na noite deste sábado, 14, durante a final da temporada 2023 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, em Road Atlanta.
Pipo Derani e Alexander Sims, conquistaram o título da temporada 2023. Com direito a uma manobra polêmica de Derani em cima do Acura #10 da equipe Wayne Taylor Racing, pilotado por Filipe Albuquerque há menos de 1 horara para o final.
Lutando pela liderança da prova de 10 horas, Albuquerque, visivelmente mais rápido que Derani, tentou uma ultrapassagem por fora no final da reta dos boxes. Não deu outra, Derani em seu traçado, acabou tocando no #10 que colidiu com a barreira de pneus.
A decisão do título após a disputa entre Pipo Derani e Filipe Albuquerque
Pipo Derani conquista segundo título na IMSA. (Foto: Divulgação)
Com o incidente, o Acura #10 abandonou e Derani e Sims conquistaram o título da classe GTP. A prova foi vencida pelo Acura #60 da Meyer Shank Racing. por sinal, a prova terminou sob bandeira amarela, após o Porsche 911 #16 da Wright Motorsports de Jan Heylen logo após um reinício, faltando cinco minutos para o final, pegou fogo.
A conclusão cheia de ação viu o #01 da Chip Ganassi Racing de Renger van der Zande terminar em segundo, dando à Cadillac o campeonato de fabricantes. Os vencedores no acura #60 foram Colin Braun, Tom Blomqvist e Helio Castroneves. Com a vitória, a equipe se despede da IMSA, focando seus recursos na Fórmula Indy.
Pipo Derani, por sua vez, cruzou a linha em sexto vencendo o campeonato. Por conta do acidente, Albuquerque foi transportado para um hospital para avaliação adicional, enquanto a IMSA não declarou nenhuma punição para a dupla do carro #31.
Meyer Shank Racing vence em sua última corrida na IMSA. (Foto: MSR)
O Porsche #59 da Proton Competition, de Harry Tincknell, Gianmaria Bruni e Neel Jani, conquistou o terceiro lugar no geral, tendo sido um dos quatro carros da classe GTP.
Já o Porsche #7 de Matt Campbell terminando em quarto lugar ao lado dos co-pilotos Felipe Nasr e Josef Newgarden, apesar de lutar contra as vibrações no final da corrida.
O 5º do Porsche da JDC-Miller de Mike Rockenfeller, Tijmen van der Helm e Jenson Button, completou os cinco primeiros depois de uma corrida praticamente sem problemas. Por fim, os dois BMW M Hybrid V8 do Team RLL ficaram em sétimo e oitavo, atrás do Cadillac #31.
PR1/Mathiasen fatura título na classe LMP2
PR1/Mathiasen conquista título na classe LMP2. (Foto: Divulgação)
Na classe LMP2, a equipe PR1/Mathiasen Motorsports, de Ben Keating e Paul-Loup Chatin consagraram-se campeões com um terceiro lugar na classe. Assim, a dupla dividiu o Oreca 07 #52 com Alex Quinn.
A vitória na classe ficou com a equipe Crowdstrike Racing by APR, Nolan Siegel e George Kurtz. Além disso, os rivais mais próximos de Keating e Chatin no campeonato, a dupla do #11 da TDS Racing Oreca, composta por Mikkel Jensen e Steven Thomas abandonou faltando três horas e 20 minutos para o fim nas mãos do dinamarquês.
Já na classe LMP3, as honras foram para o #30 da Jr III Racing de Garett Grist, Dakota Dickerson e Bijoy Garg. Isso aconteceu depois de um incidente no final da corrida entre Grist e o vencedor do campeonato da classe, o #74 de Felipe Fraga, que forçou o brasileiro a ir aos boxes a 20 minutos do final. Assim, ao deixar o carro da Riley para terceiro na classe, o piloto Gar Robinson conquistou o título da classe
Briga entre Porsche e Mercedes na classe GTD
WeatherTech Racing vencem na classe GTD-Pro. (Foto: Divulgação)
A equipe WeatherTech Racing venceu a classe GTD-Pro depois que o piloto de fábrica da Mercedes-AMG, Daniel Juncadella, segurou o piloto da Porsche, Kevin Estre, no final das dez horas.
Juncadella, Jules Gounon e Maro Engel conquistaram a quarta vitória do Mercedes-AMG GT3 Evo #79 na temporada do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Tornando a operação dirigida pela Proton Competition a equipe GTD-Pro de maior sucesso em termos de vitórias.
O campeonato Pro, no entanto, foi para os pilotos da Lexus, Jack Hawksworth e Ben Barnicoat. Que conquistaram a pole. A tripulação da equipe Proton viu Juncadella pular do terceiro lugar para a liderança da classe. Quando todos os carros GT entraram em um período de bandeira amarela faltando uma hora e 20 minutos para o fim.
Aliás, qualquer possibilidade de uma corrida com economia de combustível até a bandeira foi descartada por outra advertência, após um incidente entre dois competidores do GTP na Curva 1.
A competição na classe GTD-Pro, em vez disso, se transformou em uma batalha acirrada entre Juncadella e Estre. Que foi convocado para o #9 da Pfaff Motorsports para o final da temporada ao lado de Patrick Pilet e Klaus Bachler.
Estre permaneceu menos de um segundo atrás de Juncadella até que outra bandeira amarela ocorreu a 14 minutos do final. Mas o francês não conseguiu ultrapassar o Mercedes-AMG no breve espaço de tempo antes de uma interrupção final causada por outro acidente.
Os demais competidores da IMSA
Vasser Sulivan fatura o título da classe GTD-Pro. (Foto: Divulgação)
Além disso, o contato entre o Lamborghini da equipe Iron Lynx de Mirko Bortolotti e o Porsche da Wright Motorsports de Jan Heylen resultou em danos traseiros que terminaram em um incêndio na traseira do carro.
Heylen ficou em segundo lugar na classe GTD, vencida pela Forte Racine Loris Spinelli, Misha Goikhberg e Patrick Liddy. A equipe se recuperou de duas penalidades na oitava hora. A primeira para Goikhberg girando Roman De Angelis e a segunda para sua equipe de box trabalhando em seu carro fora do box designado.
Assim como o Mercedes-AMG da WeatherTech Racing, o Lamborghini #78 assumiu a liderança durante a movimentada rodada final de paradas. Assim, Heylen no final da corrida deixou o segundo lugar no GTD para o trio da Turner Motorsport formado por Robby Foley, Michael Dinan e Patrick Gallagher.
Em parceria com Trent Hindman e Max Root, o piloto da Wright Motorsports, Alan Brynjolfsson, subiu ao pódio em sua última corrida. Os pilotos da Risi Competizione, Daniel Serra, Davide Rigon e Alessandro Pier Guidi completaram o pódio no GTD-Pro atrás dos três primeiros colocados do GTD.
Campeões pelo caminho
Os campeões das classes GTD-Pro e GTD abandonaram a corrida em incidentes separados. Hawksworth e Barnicoat, de Vasser Sullivan, tentavam vencer, no entanto, seu Lexus RC F GT3 #14 retirou-se da liderança. Quando Barnicoat rodou na Curva 3 com pneus frios e atingiu uma placa publicitária.
Bryan Sellers e Madison Snow garantiram o título da classe GTD antes de seguirem para Road Atlanta. Além disso, a corrida terminou quando o co-piloto Corey Lewis bateu na traseira do Acura da Meyer Shank Racing. Causando danos à cremalheira da direção do BMW M4 GT3 #1.
Outra vítima notável foi o Chevrolet Corvette C8.R #3. O carro começou bem e liderava na classe GTD-Pro na sexta hora com Tommy Milne quando desacelerou abruptamente após um “problema de motor ainda a ser determinado”, de acordo com a equipe.
