SMP Racing confirma Ferrari 488 GTE para as 24 horas de Daytona

Nova Ferrari 488 a frente da 458 em Mugello na Itália. (Foto: Ferrari.com)

A equipe Russa SMP Racing confirmou a participação da sua nova Ferrari 488 GTE na abertura do Weathertech, as 24 horas de Daytona nos EUA em Janeiro. Além da Ferrari o protótipo BR01 também estará na prova.

O carro será compartilhado por Gianmaria Bruni, Toni Vilander, Andrea Bertolini e o russo Victor Shaytar. Esta é a primeira confirmação da nova Ferrari no certame americano. A SMP que firmou parceria com a AF Corse também vai alinhar uma Ferrari 458 GT3 na classe GTD.  

Os pilotos serão Peter Mann, Matteo Cressoni, Raffaele Giammaria e Marco Cioci. Para as 12 horas de Sebring Mann, Cressoni e Giammaria também estão escalados. Está em estudo a participação nas etapas de Watkins Glen e Petit Le Mans.  

Tanto Rizi Competizione e Scuderia Corsa também são esperadas para competir na classe GTLM em Daytona.  

Extreme Speed com um carro em Daytona e Sebring

Um carro para os EUA. (Foto: WEC)

A ESM que trocou a IMSA pela regras desfavoráveis para os LMP2 pelo WEC, vai voltar a IWSC em 2016 para provas selecionadas. Esta é a informação dada por Scott Sharp para o site SportsCar365.com.

Segundo Sharp Daytona e Sebring são os eventos que estão nos planos da equipe. “Com tudo o trabalho no WEC, testes e Prologue, um carro para os EUA é suficiente. São obviamente corridas importantes para nós. Queremos continuar correndo nos EUA e são duas corridas que realmente gostaríamos de vencer. Nós definitivamente queremos estar lá, mas temos somente recursos para apenas um carro.”

Em termos de pilotos não está nada definido. “Ryan Dalziel não estará conosco, infelizmente, mas nós sabíamos que ele iria correr pela VisitFlordia.com”, disse ele. “Estamos vendo com os demais pilotos. Estaremos com 4 pilotos durante a prova.”

As outras rodadas do NAEC, Watkins Glen e Petit Le Mans não fazem planos da equipe, pelo menos por agora. “Se corrermos bem em Daytona e Sebring, talvez nós começaríamos a olhar para frente”, disse. “Temos um trabalho de logística para fazer isso. Eu não tenho certeza de onde o carro vai estar em termos do campeonato depois de Daytona.”

 

Deltawing confirma participação no NAEC, mas é dúvida para o restante do campeonato

Equipe espera uma melhor temporada em 2016. (Foto: Getty Imagens)

O polêmico DeltaWing DWC13 vai participar das 24 horas de Daytona, prova que abre o ano automobilístico nos EUA e também o Weathertech SportsCar. Os pilotos serão Katherine Legge e Andy Meyrick.

A parte técnica não teve alterações. Catherine Crawford continuará como engenheiro chefe. Além de Daytona é esperado uma participação nas etapas do Roar (Sebring, Glen e Road Atlanta, além de Daytona).

Memo Rojas que competiu este ano não foi mencionado no comunicado. Segundo fontes o piloto deve ser um dos contratados da equipe Ford. O carro teve um 2015 promissor. Chegou a liderar algumas corridas, e se mostrou mais resistente do que a versão de 2014.

“Apesar de estarmos lidando com problemas com a nova caixa de velocidades, tínhamos o ritmo para correr na frente e lutar pela liderança, o que foi muito encorajador”, disse o gerente da equipe DeltaWing Tim Keene.” Durante as 24 horas de Daytona.

“Ter Catherine e e Andy é refrescante, uma vez que ambos têm mais experiência no carro e tem uma velocidade tremenda.”

“Teremos também Catherine Crawford fazendo os deveres de engenharia, ela fez um excelente trabalho nesta temporada e fizemos alguns ganhos realmente positivos com duas configurações mecânicas e aerodinâmicas.”

Novo Porsche 911 GT3 R mira mercado americano

Os planos da Porsche com o novo 911 GT3-R começam pelos EUA. Com lançamento previsto para as 24 horas de Daytona de 2016, já que a classe GTD vai seguir a risca os regulamentos da GT3 homologada da FIA.

“Todo mundo em Weissach está trabalhando com esse objetivo”, Disse o presidente da Porsche Motorsport  Jens Walther disse ao site Sportscar365 ,durante o lançamento do carro na semana passada em Nürburgring.

Todo o processo de desenvolvimento teve  um curto espaço de tempo, porque a temporada européia não começa até março e nós temos que entregar os carros aos clientes no início de dezembro para se certificar de que possam se preparar para os testes em Daytona.” Disse.

O novo carro vai substituir o 911 GT América que entrou em produção em 2014 em substituição aos antigos Porsche GTC que competiram na ALMS. Assim o fabricante por fornecer o novo modelo para o TUSC e o Pirelli World Challenge já que os regulamentos são quase os mesmos.

“Isso ajuda a todos nós”, disse ele. “Ajuda o desenvolvimento, na logística por trás dele, por peças de reposição e de homologação das peças. Ele também ajuda nossos clientes porque eles podem usar o mesmo equipamento e ir para diferentes séries.”

“Além disso, se eles querem vender o carro depois de um ano e atualizar para um novo, há um mercado para o carro em uma série diferente. A plataforma poderá ser utilizado em mais séries internacionais.”

“A alguns anos várias equipes asiáticas e europeias vinham competir em Sebring com seus carros, e isso agora vai voltar a acontecer.”

Sobre a possibilidade de um novo campeonato sprint organizado pela IMSA em concorrência ao PWC pode ocasionar. “Eu acho que IMSA tem uma longa tradição em corridas de endurance e todas as equipes que competem lá construíram programas de resistência”, disse ele. “Toda a sua equipe está construído em torno de corridas de endurance. Com o Pirelli World Challenge, já temos uma série sprint. As duas séries já estão estabelecidas, e não vejo algo saudável para o automoblismo americano.” Finalizou.

 

Novo Porsche 911 GT3-R estreia nas 24 horas de Daytona em 2016

A nova versão do Porsche 911 GT3-R que está sendo desenvolvida desde o ano passado, já tem data para estrear. Será durante a edição 2016 das 24 horas de Daytona, prova que abre o calendário do TUSC.

O carro que é baseado na nova versão do Porsche 911, recebeu diversas melhorias tanto na carroceria quando no motor, já que a versão baseada no Porsche 997 vem perdendo terreno para a Ferrari, McLaren e cia nos mais diversos campeonatos GT3 pelo mundo.

A prova que abre o calendário automobilístico todos os anos, será um verdadeiro teste para um carro que recém saiu do “forno”. “Essa é a ideia”, disse o chefe da Porsche Motorsport Dr. Frank-Steffen Walliser ao site Sportscar365. “Se você me perguntar, Daytona é um pouco demais no início do ano, mas estamos trabalhando nisso.” Disse.

Além das dificuldades que uma prova de 24 horas possa apresentar o fato de escolher os EUA é por conta da grande base de clientes e principalmente o Pirelli World Challenge que é o principal campeonato GT3 americano.

“Foi uma decisão final no projeto, mas eu acho que e a decisão certa porque agora estamos perto dos carros da rua”, disse ele. “Temos que olhar também para os custos de tempo de execução para os nossos clientes, por isso temos um mecanismo baseado em produção como o velho motor estava funcionando para fora, que era bem conhecido.” Comentou.

Originalmente de 4 a 5 carros devem ser vistos em Daytona, ou até mais se os pedidos dos clientes forem feitos a tempo. “Temos uma longa história no apoio a clientes nos EUA”, disse Walliser. “Estamos discutindo com nossos clientes qual será o cronograma de lançamento.”

“Com certeza, como Porsche Motorsport, sempre apoiamos o lado técnico com material técnico e pilotos e assim por diante. Se será um suporte baseado em um programa de fábrica, então nós temos que decidir. Isso depende um pouco no lado do cliente. “

Sobre a nova versão do 911 GTE, Walliser não confirma as mudanças já que o atual modelo deve receber atualizações para se adequar as regras.

“Nós estamos analisando para ver o que faremos.” Finalizou.

Equipes americanas e os regulamentos LMP2

A polêmica sobre os novos regulamentos da classe LMP2 para 2017 não param. A ACO em parceria com a FIA divulgaram semana passada o que os fabricantes e imprensa já sabiam.  A partir de 2017 apenas 4 montadoras e 1 fornecedor de motor será aceito na classe LMP2.

Muitas equipes, sua grande maioria Europeias e por consequência os fabricantes estão divididos. E nos EUA? As regras também irão ser aceitas pela IMSA. No final de semana nenhum equipe LMP2 conseguiu um bom resultado, mais por erros delas mesmas do que por pelo projeto do carro em si.

A nota divulgada pela ACO afirma que tal mudança na classe não será válida para o TUSC e a quantidade de motores e chassis será livre.

ACO e IMSA mantem parceria até 2020.

Presidentes da ACO e IMSA ratificam parceria (Foto: Divulgação IMSA)

Durante as 12 horas de Sebring a IMSA e a ACO aumentaram a parceria até 2020. No próximo ano, IMSA e a ACO irão introduzir novas especificações para as classes GT, sendo GTLM no TUSC,  GTE em Le Mans, FIA WEC, ELMS e Asian LMS. Além disso, TUSC mudará a classe GTD e os carros serão baseados nos regulamentos técnicos da FIA GT3, válidos até a 2019.

“Desde o anúncio da nossa parceria estratégica aqui em Sebring, há dois anos, a ligação entre o ACO e a IMSA e ficou mais forte”, disse Presidente da IMSA Jim France. “Esta parceria vai tornar mais fácil para as nossas equipes  competir nas 24 Horas de Le Mans, e ter acesso a melhores equipes como novos protótipos e GTs.”

A parceria irá continuar a fornecer entradas automáticas para as 24 Horas de Le Mans para as equipes do TUSC. O acordo de licenciamento permite a IMSA para continuar a utilizar o nome de Le Mans para a sua classe GT e o evento Petit Le Mans.

Estamos muito satisfeitos em fortalecer ainda mais a nossa parceria com IMSA”, disse o presidente da ACO Pierre Fillon. “Foi essencial para a ACO contar com esta aliança estratégica para implementar a harmonização para as categorias LMP2 e LMGT, e  que possamos garantir a visibilidade a longo prazo para as equipes de endurance.” Disse.

E as equipes e fabricantes?

A Michael Shank Racing que viu seu novo Ligier JS P2 ser destruído após uma escapada do brasileiro Oswaldo Negri, se mantem firme confiante em sua escolha, mesmo que os atuais regulamentos não favoreçam tanto assim os novos carros.

“Eu acho que a coisa mais importante é que nós avançamos e temos uma opção além dois DPs”, disse Michael Shank Sportscar365. “O DP é o que nos trouxe até aqui como equipe. “Tendo sido bom, eu acho que para o longo prazo nós precisávamos de uma opção melhor, no caso a LMP2.” Disse.

Já a Honda que lançou apouco tempo seu novo ARX-04b e que fez apenas uma corrida e recolheu o carro para novos desenvolvimentos se mostra reticente caso não seja uma das montadoras escolhidas. “É um desafio para nós, mas nós ainda estamos participando das discussões na esperança de conseguirmos influenciar em uma direção ara que possamos continuar.” Disse o vice presidente HPD Steve Eriksen disse Sportscar365. “Como outros fabricantes que fizeram cupês P2, nos inscrevemos esperando ter um programa de seis anos. Eu acho que para todos os fabricantes desenvolver um um carro novo é uma tarefa bem difícil. Eu prefiro muito mais ver as equipes com os atuais P2 e fazer pequenas mudanças em sua carroceria e em termos de segurança.” Finalizou.

A definição sobre as marcas de chassi e motor deve ser divulgada nos próximos dias em Paul Ricard. Caso a HPD, seja escolhida como fornecedora de chassi, teria que usar um motor concorrente o que pode inviabilizar seus planos.

“Somos uma empresa de base norte americana”, disse Eriksen. “Ter a oportunidade de executar o nosso motor e o nosso chassis nos EUA seria certamente algo muito positivo. Mas eu não gostaria de estar em uma posição onde eu estaria correndo com o motor de outra empresa. Isso simplesmente não faz sentido para uma empresa que produz motores.” Concluiu.

Já para Jordan Taylor, dono da equipe Wayne Taylor Racing, sua maior preocupação é se os regulamentos terão um maior envolvimento dos fabricantes. “O maior problema que está em jogo para a nossa série é se os fabricantes levarão proveito das novas regras e se ela irão ter algum benefício.” Disse. “Por que um fabricante de automóveis fará um investimento e não ter competidores? Para mim, o maior problema é se existem fabricantes americanos interessados.”

Já a equipe PR1/Mathiasen tem uma opinião mais radical sobre o futuro da classe. “Minha opinião é que devemos unificar as classes P e PC. A única diferença [entre as classes] seria os pilotos.” Disse Bobby Oergel dono da PR1. “Eu entendo que alguns pontos poderiam ser diferentes como motores e amortecedores por exemplo.” Disse.

Taylor acredita que os primeiros anos serão de poucos carros. “Se o P2 vai em uma direção semelhante à ACO e da FIA, o primeiro ano pode ser magro, mas eu acho que dentro de um ano, todo mundo vai estar aqui”, disse Taylor. “Eu acredito que será a mesma coisa quando Jim France decidiu construir os Daytona Prototype. No primeiro ano tinha apenas 7 carros, dois anos depois estávamos com 31 carros.” Concluiu.

 

 

Jeff Gordon no Endurance a médio prazo com Corvette?

Gordon com o troféu e a filhos depois da vitória do Brickyard 400 em Indianápolis

Um dos maiores pilotos da história da NASCAR começa a pensar nos próximos capítulos da sua vitoriosa carreira no automobilismo. Jeff Gordon 4 vezes campeão da Sprint Cup Series, e que já anunciou que 2015 será seu último ano na série, não pensa em se aposentar.

Durante o “NASCAR DAY” em Charlotte, Gordon deu declarações promissoras sobre sua futura participação em corridas e longa duração. “Eu adoro ver esses Corvettes nas 24 horas de Daytona”, disse. “Eu acho muito legal e eu adoraria ser parte disso. A Chevrolet tem sido uma grande parceira em minha carreira na NASCAR”. 

Gordon já competiu nas 24 horas de Daytona em 2007 pela equipe Wayne Taylor Racing com um Riley Pontiac. Terminou no pódio com Wayne Taylor, Max Angelelli e Jan Magnnussen. Além de Daytona outro circuito que atrai as atenções do piloto é Spa-Francorchamps.

“Seria incrível. Vamos descobrir se é realmente possível”, disse ele. “Mas tudo o que faço, eu quero ser competitivo. Eu não quero apenas passear por ali, a equipe, a preparação e é claro um carro vencedor.” Finalizou.

*Fonte: Citações do piloto / Foto: JeffGordon.com