Rebellion Racing troca fornecedor de motores para o Mundial de Endurance

Opções não faltam para a equipe Suíça.

A Rebellion Racing vai passar por fortes mudanças para a temporada 2015 do Mundial de Endurance. Tradicional cliente Toyota nos últimos anos, o time liderado por Bart Hayden está na busca de um novo fornecedor de motores.

Equipada com um V8 Japonês até a temporada passada a escolha deve ser finalizada nas próximas semanas, e opções não faltam. “A decisão de mudar foi feita, mas eu não posso entrar em detalhes,” Disse Bart Hayden ao site Autosport. “Tudo o que posso dizer é que, quando olhamos para o mercado, fomos surpreendidos com o número de opções. Há Judd com um V8 ou V10, um V6 ERA Turbo pela Neil Brown [baseado no Audi DTM V8], bem como as opções de Honda Performance Development e Cosworth.”

Com duas inscrições na classe LMP1 a revelação do novo motor deve ser feita depois da divulgação da lista de inscritos do WEC e 24 horas de Le Mans na próxima quinta (04). Com a mudança a equipe pode não estar presente na abertura do WEC em Silverstone no mês de Abril.

A troca de motores se deu mais pela mudança do regulamento que vai aceitar motores V8 da mesma concepção do usado pela equipe até o final deste ano. “Isso nos levou a olhar para o nosso futuro a longo prazo.” Disse. Os pilotos também devem ser os mesmo da temporada passada Nick Heidfeld, Nicolas Prost, Mathias Beche e Andre Belicchi, Fabio Leimer e Dominik Kraihamer.

*Fonte: Autosport.com / Foto: Site WEC.

Osvaldo Negri volta a correr na Europa pela Krohn Racing

Em um hiato de mais de 20 ano o brasileiro Oswaldo Negri Junior, volta a realizar uma prova oficial em continente Europeu. A informação foi revelada hoje pela revista Autosport. Negri irá competir pela Krohn Racing nas rodadas do ELMS.

O brasileiro tem em seu currículo participações na Fórmula 3 britânica entre 1987 e 89 e 91 e 92. Negri irá dividir o Ligier JS P2 com o chefe Tracy Krohn e Nic Jonsson. “Estou muito animado por estar voltando a Europa e feliz de estar dirigindo com Krohn”, Negri ao site Autosport. “Na verdade, eu tinha um contrato para correr no Campeonato Mundial de Endurance em um LMP2; contratos foram assinados, mas o negócio acabou não acontecendo. Fiquei muito feliz que Tracy Krohn tenha me contratado.”

Por conta dos seus compromissos no TUSC, o brasileiro não irá participar da etapa de Red Bull Ring, já que vai correr em Mosport no Canadá. Mesmo com a contratação Le Mans ainda não está 100% confirmada. “Quando eu estava correndo no Reino Unido, a Fórmula 1 era o meu sonho, agora estou feliz em com carros esportivos, além de ganhar as 24 horas de Daytona em 2012, Le Mans é a grande ambição “, ele disse.

Para Gary Holland chefe da equipe a contratação de Negri foi por sua experiência em protótipos e seu conhecimento nos circuitos europeus. “Ele não só traz mais experiência europeia, mas também o conhecimento de dirigir o Ligier JSP2″, disse. “Eu acredito que este é um passo para a Krohn Racing assegurar o êxito, a equipe merece e esperamos realmente fazer uma boa participação na ELMS.”

*Fonte: Autosport.com / Foto: Site TUSC.

RSR Racing confirma participação no Mundial de Endurance e não descarta correr na ELMS

A RSR Racing que vem tentando realizar um programa para competir no Mundial de Endurance revelou em entrevista ao site Sportcar365.com que o projeto será realizado em “partes”, já que não foi possível conseguir o orçamento necessário para tal.

O time que é comandado por Paul Gentilozzi e tem o brasileiro Bruno Junqueira como piloto vai alinhar um Oreca 03R equipado com motorização Nissan em algumas provas no continente Europeu, seja no WEC ou no ELMS.

“A Europa é certamente divertida”, disse Gentilozzi. “Temos algumas lacunas em nosso calendário. Tentamos fazer um programa completo no WEC, mas não conseguimos os recursos necessários. Então, nós estamos indo para experimentar algumas corridas e ver o que acontece. Essa é a coisa certa a fazer. “ Comentou.

Gentilozzi já tem os motoristas contratados, o que deve ser anunciado em breve, a investida no continente europeu é o ponta pé inicial de programa mais ambicioso em 2016. “Precisamos fazer um levantamento de todas as opções para o próximo ano e este é o momento de fazê-lo”, disse. “Fizemos várias propostas para mudar de classe em algo que era comercializável e interessante.”

Durante as 24 horas de Daytona a equipe alinhou apenas um Oreca FLM09, já que não conseguiu “clientes” para o seu segundo carro. Gentilozzi não descarta a compra de um Oreca 05 no futuro.”Estamos animados com o que Oreca está fazendo”, disse ele. “O primeiro carro a ser lançado é sempre motivo de muita emoção. Para mim a última equipe a comprar um Oreca 05 terá todas as vantagens dos outros que compraram antes. Estamos completamente leais a Oreca. O que eles fazem é o que nós queremos. ” Finalizou.

*Fonte: Sportcar365.com / Foto: Divulgação TUSC.

KCMG e TDS Racing confirmam compra do novo Oreca 05

As equipes KCMG e TDS Racing confirmaram a compra do novo protótipo desenvolvido pela ORECA para a classe LMP2 o modelo Oreca 05.

Com sede em Hong Kong a KCMG fará a troca do seu Oreca03R pelo novo modelo. Ainda não há confirmação deque o 03R será usado como um segundo carro pela equipe. “Nossa parceria com a Oreca no WEC teve resultados excepcionais em 2014, e vamos continuar com a Oreca e como belo trabalho de Hugues de Chaunac.” Disse Paul Ip, proprietário da equipe.

A KCMG que está competindo há três anos no Endurance e a compra do novo Oreca 05 que mostram que a equipe planeja ficar um longo período na série. “2015 marca nosso terceiro ano em corridas de longa duração. Estamos confiantes de que o nosso próximo campeonato será melhor por conta do novo carro. Estaremos fazendo um shakedown em março.” Disse Paul.

Não foram divulgados ainda os pilotos para a temporada 2015, mas não deve ser muito diferente dos pilotos que competiram em2014, Alexandre Imperatori, Richard Bradley e Matt Howson.

Além da KCMG a TDS Racing também realizou a compra de novo modelo do fabricante Francês.  Após competir  em 2014 com um Morgan a equipe volta as origens, competindo com modelos da Oreca, aonde obtiveram a primeira vitória do modelo 03 em 2011.

“É um grande prazer voltar a colaborar com o grupo Oreca,” disse Xavier Combet, coproprietário da TDS. “Quando tivemos que fazer a escolha de um novo carro, a primeira opção foi a Oreca”. Os pilotos Pierre Thiriet e Ludovic Badey, voltam a competir pela equipe que deve participar do ELMS além das 24 horas de Le Mans.

Para o CEO do grupo Oreca Hugues de Chaunac a escolha das duas equipes pelo modelo da empresa, é o resultado de um grande trabalho. “Este será o primeiro ano do Oreca 05 e por isso os objetivos serão moderados, mas temos um propósito vencer às 24 Horas de Le Mans.”

*Fonte: Comunicado de imprensa KCMG, TDS Racing e Oreca.

Vincente Beaumsnil comenta sobre a nova classe LMP3

A grande sensação da temporada 2015 da ELMS sem dúvida é a adição da classe LMP3, que vem ocupar o lugar da finada LMPC. Com protótipos fechados, mais seguros é uma opção mais barata para pilotos e equipes que queiram entrar nos campeonatos de endurance organizado pela ACO.Em entrevista ao site da ELMS o diretor esportivo da ACO Vincent Beaumsnil revela detalhes da nova classe e planos para sua expansão.

P`. Quais os objetivos da ACO com a criação da classe LMP3?

“Temos uma visão a longo prazo sobre a LMP3.Na verdade, é o carro ideal na escalada de competição de protótipos. Assim, novas equipes e pilotos jovens podem competir e se adaptar para o universo do Endurance. Além disso, o LMP3 vai atrair Gentleman Drives que desejam iniciar no mundo dos protótipos, além da opção GT e se preparar para as 24 Horas de Le Mans. O exemplo perfeito é Sir Chris Hoy (seis vezes campeão de ciclismo e medalhista Olímpico), que vai competir este ano no ELMS com a ambição de ir a Le Mans em 2016. O LMP3 seria um pequeno LMP1 fechado, com uma fração do orçamento que exige um campeonato nacional de GT. De acordo com várias simulações, uma temporada completa da ELMS gira em torno de 400 a 450 mil Euros. Um preço razoável.”

P. Qual o status das equipes confirmadas para 2015?

“Três fabricantes de chassis confirmaram a construção dos carros. O primeiro é Ginetta que está em fase de aprovação dos ensaios de impacto. Haverá testes oficiais da Ginetta-Nissan agendada antes da temporada ELMS em Le Castellet (23 e 24 de Março). A LAS Motorsport também iniciação da criação de um P3. É a combinação de empresas especializada como a ADESS AG, Sébastien Loeb Racing e a Sora Racing. A terceira organização é a AVE Motorsports em parceria com Riley Technologies. Uma grande empresa norte-americana especializada. E esperamos a confirmação de um novo fabricante para os próximos meses. A Oreca será a responsável pela manutenção do motor Nissan, um V8 aspirado que desenvolve 420 hp, e que está em fase final de construção. Serão Motores confiáveis ​​e de baixo custo que irão percorrer 10 mil quilômetros entre duas revisões. A X-Trac fornece caixas de velocidades, Michelin é o único fornecedor de pneus. Tudo está em ordem para a temporada de 2015 começa sem problemas. Devemos ter entre seis a nove LMP3 no grid de largada das 4 Horas de Silverstone em 11 de abril.”

P. Estes carros serão elegíveis em muitos campeonatos?

“Claro! Mas primeiro quero esclarecer que o teste de pré-temporada em Le Castellet, será obrigatório para todas as equipes envolvidas no ELMS não só para as LMP3. Declaro ainda que o LM P3 pode participar no dia do teste para as 24 Horas de Le Mans (31 de Maio de 2015). Temos um conjunto de regras específicas para conter os custos, como a que permite que equipes tenham um número de pilotos e tempo e cada um deles ao volante do carro. O carro também é elegível no Asian Le Mans Series em 2015. O nosso objetivo é claro dos Estados Unidos. O nosso parceiro, a IMSA, não ignore a existência do carro e nós conversamos regularmente sobre o assunto. E não se esqueça que os campeonatos nacionais estão interessados ​​como a VdeV Endurance Series.” 

P. Qual será o atrativo para chamar equipes e pilotos para a classe?

“O piloto ou pilotos vitoriosos terão direito a um teste com um LMP2 oferecido pela NISSAN. Este é um sinal forte: sabemos a força da Nissan em seus programas de pilotos além da equipe competir este ano com um LMP1. É uma oportunidade real de ser avaliado por uma equipe de fábrica. A equipe vencedora ganhará um convite para as 24 Horas de Le Mans no ano seguinte em LMP2, desde que também estejam envolvidas em uma de nossas séries.”

*Fonte: Site ELMS / Foto: LAS Motorsport

Porsche com uma corrida difícil em Daytona

A Porsche tentou repetir o feito de 2014 durante as 24 horas de Daytona quando venceu com dobradinha a primeira prova da história do TUSC. Em 2015 a história foi outra e o fabricante alemão acabou enfrentou vários problemas.

O melhor Porsche na prova ficou com a na quinta posição com o #911 de Nick Tandy, Patrick Pilet e Marc Lieb. O segundo carro que compete na classe GTLM o #912 de Jorg Bergmeister, Earl Bamber e Frédéric Makowiecki acabou na sétima posição. A equipe cliente Falken Tire de Wolf Henzler, Patrick Long e Bryan Sellers acabou na oitava posição, mas não completou a prova.

O revés da Porsche começou ainda na segunda volta da prova quando Frédéric Makowiecki teve que retornar aos boxes para a troca do alternador. Com isso o #912 perdeu 6 voltas. Já o #911 guiado por Nick Tandy que largou na oitava posição mas recuperou terreno chegando a liderar e ficar entre os ponteiros.

Durante a noite Earl Bamber com o #912 tentou ultrapassar um dos Aston Martin da classe GTD, perdeu o controle e se chocou com Marc Lieb que guiava no momento o #911. Os dois carros voltaram os boxes e o reparo foi realizado. Mesmo assim o #912 perdeu 18 voltas, enquanto o #911 82 voltas.

Durante a manhã de domingo o #912 chegou a estar em quarto lugar mas com problemas na transmissão a equipe resolveu retirar o carro da prova. Na classe GTD as equipes Alex Job Racing e Patrick Dempsey ficaram respectivamente em segundo e terceiro.

Dr. Frank-Steffen Walliser, chefe da Porsche Motorsprot: “Foi uma corrida muito difícil com um resultado decepcionante para nós. Não há nada para encobrir. Nós não tivemos um bom desempenho em grande parte da prova, mas, infelizmente, não conseguimos transformar isso em um bom resultado. Nós também foram prejudicados por problemas técnicos inesperados. Não podemos culpar os pilotos pelo acidente, coisas assim acontecem. Foi uma pena pois as chances da equipe acabaram ali. O fato dos dois 911 GT América chegarem ao pódio da classe GTD demonstra que as equipes estavam bem estruturadas. Ainda assim, nós deixamos este fim de semana com um sabor amargo. “

*Fonte: Porsche AG / Foto: Porsche AG.

Chip Ganassi vence e Brasil sobe no pódio com Tony Kanaan.

A abertura do Tudor United Sportscar Championship com a tradicional 24 horas de Daytona neste final de semana (24 e 25) foi vista com alegria para alguns e tristeza para outros. A vitória do Ford Riley #02 de Scott Dixon, Tony Kanaan, Kyle Larson e Jamie McMurry, para muitos não foi merecida devido ao bom desempenho do segundo colocado o Corvette DP #5 da equipe Action Express de João Barbosa, Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais.

Que mesmo tendo enfrentado dificuldades durante a prova descontou uma diferença de 3 voltas e terminou a pouco mais de 1.3 segundos dos vencedores. Um dos fatores que impediu uma nova vitória do carro #5 foi a demasiada quantidade de bandeiras amarelas durante toda a prova, principalmente nas horas finais. Sempre se questionou a quantidade e paranoia do automobilismo americano com as “Yellow Flags” foi o ingrediente que deu emoção as voltas finais da corrida.

Corrida esta que teve um grande número de abandonos principalmente dos carros LMP2. A pole do #60 o Ligier JS P2 da equipe Michael Shank Racing indicava ou pelo menos garantia uma emoção maior na prova. Se em 2014 na primeira edição do TUSC os DP levaram uma enorme vantagem por conta de um regulamento nitidamente favorável a eles, este ano a história pode ser outra. Dos 6 carros P2 apenas os dois Lola Mazda eram velhos conhecidos e com quilômetros de rodagem.

Tanto os dois HPD da equipe ESM, quanto os Ligier da Michael Shank e Krohn Racing, ficaram pelo caminho por problemas de confiabilidade. O primeiro a parar foi o Ligier da Krohn Racing com problemas de câmbio, ainda na sexta hora. Os demais carros da ESM também acabam ficando pelo caminho.


Corvette vence na classe GTLM

A surpresa foi por conta do Lola Mazda #70 que por muitas vezes brigava com carros da classe PC, chegou a liderar a prova no período da noite, mas tanto o #70, quanto o #07 abandonaram com problemas mecânicos. Outro carro que também teve um bom começo foi o DeltaWing que imprimiu um ritmo forte nas primeiras horas mas acabou abandonando por problema no câmbio com pouco mais de 2 horas de prova.

O sobrevivente Ligier #60 acabou na 6º posição na classe e em 11º no geral. A pilotagem agressiva de Oswando Negri acabou maculada pelo fraco desempenho do modelo. Rubens Barrichello que competiu pela equipe Starworks Motorsports com o Riley BMW #7 acabou em 7º na classe e 25º no geral.

Na classe PC a vitória certa do #54 da Core Autosport foi por terra a poucos minutos do final quando Colin Braun acabou perdendo o controle do carro que acabou pegando fogo. Assim a liderança acabou no colo de Tom Kimber Smith com o #52 da PR1/Mathiasen Motorsports dos pilotos Mike Guashm Andrew Novick e Andrew Palmer. Esta foi a primeira vitória da equipe em Daytona, que teve um gosto a mais por ter enfrentado vários problemas no início da prova e ter ficado a 6 voltas do líder da classe. A classe PC também teve um alto índice de acidentes. Dos oito carros inscritos apenas três terminaram a prova. O brasileiro Bruno Junqueira terminou na quinta posição com o #11 da RSR Racing.

Já na classe GTLM a alta competitividade que vem desde os tempos da ALMS novamente foi um dos atrativos da prova que teve a vitória do Corvette #3 de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Ryan Briscoe. Grande parte dos carros da classe enfrentaram maiores problemas durante o decorrer da prova, mas o #3 soube enfrentar as adversidades e mesmo não liderando boa parte da prova conseguiu sempre ficar perto dos líderes. O segundo colocado o BMW #25 de Bil Auberlen, Dirk Werner, Augusto Farfus e Bruno Spengler acabou na segunda posição. O BMW quando guiado por Bruno Spengler ainda teve que enfrentar um pneu furado o que atrasou a equipe para voltar a corrida. Mas sem grandes danos ao carro a troca foi rápida.


PR1 vence na PC

O terceiro colocado o Corvette #4 teve um gosto de derrota já que liderava a prova a frente do Corvette #3, porem um pneu furado obrigou o carro a entrar nos boxes para a troca do mesmo além do para-choque e capo, custando tempo. Com um bom ritmo Oliver Gavin recuperou o tempo perdido chegando em terceiro. Na quarta posição o BMW #24 que acabou se envolvendo em um toque ainda no início da prova o que lhe custou muito tempo.

Drama maior viveu a equipe Porsche que foi a vencedora da prova em 2014 e conseguiu apenas um 5º lugar com o #911 de Nick Tandy, Patrick Pilet e Marc Lieb. No período da noite os dois carros da equipe acabaram batendo. Mesmo conseguindo voltar aos boxes o #912 ficou na 7º posição e em 33º no geral.

Vários carros da classe também enfrentaram problemas e abandonaram. O Porsche #17 da equipe Falken Tires competiu por 18 horas até abandonar por problemas na transmissão. As Ferrari também não tiveram uma boa corrida. A #62 da equipe Rizi Competizione abandonou com 11 horas de prova por conta de uma falha na ignição do motor. A segunda Ferrari da classe a #51 da AF Corse acabou batendo no Aston Martin #007 da equipe TRG e não conseguiu voltar.


Viper lidera e vence na GTD

Na classe GTD a vitória ficou com o Viper #93 da equipe Riley Motorsprots de Dominick Farnbacher, Al Carter, Kuno Wttmer, Bem Keating e Cameron Lawrence. Os méritos são muitos já que o #93 largou na 19º posição e ao todo foram 60 trocar de liderança na classe durante toda a prova. O segundo carro da equipe o #33 também teve um bom desempenho e chegou a liderar mas acabou em 9º depois de ter problemas na fiação.

Em segundo o Porsche #22 da equipe Alex Job Racing, que fez uma prova sem erros, e soube se librar dos problemas. Em terceiro o Porsche #58 da equipe Dempsey/Wright Motorsports chegou ao pódio depois de ter que realizar uma parada para a troca da porta esquerda, que não fechava como deveria.

Na quarta posição a Ferrari #49 da AF Corse, seguida pelo Audi #48 da equipe Paul Miller Racing. Pilotado por Dion von Moltke, Christopher Haase, Rene Rast e Bryce Miller o carro chegou a enfrentar uma parada não programada depois que o capô do carro se soltou. As Ferrari da Scuderia Corsa #63 e #64 acabaram em 6º e 14º. O #64 carro que foi uma parceria com a Via Itália e aonde competiram os brasileiros Francisco Longo, Daniel Serra e Marcos Gomes além de Andre Bertollini chegou a liderar a prova mas enfrentou problemas depois deum acidente nas primeira horas da prova.

A próxima prova será as 12 horas de Sebring entre os dias 20 e 21 de Março.

Resultado final da prova.

*Fotos: IMSA.com

IMSA e ACO dão mais um passo para a unificação da classe LMP2 a partir de 2017

Um das principais reclamações dos fãs de Endurance é a descarada “ajuda” que a IMSA, entidade organizadora do TUSC dá aos arcaicos modelos DP (Daytona Prototype). Se na primeira edição do campeonato em 2014 a diferença entre os modelos DP e os LMP2 mais modernos e seguros foi grande, para 2015 a pressão por parte de fabricantes e equipes está até então favorecendo os “Le Mans Prototypes 2”.

A pole obtida pela equipe de Michael Shank Racing com seu Ligier JS P2 Honda pelo brasileiro Oswaldo Negri, e a superioridade do carro nos treinos livres só mostra que as coisas estão mudando.

Assim está marcado par a próxima terça (27), uma reunião entre integrantes da IMSA, FIA e ACO para mais definições sobre a nova geração de modelos LMP2 que estarão nas pistas em 2017. A ACO espera que a unificação entre as séries (WEC, ELMS, Asian LMS e TUSC) de a oportunidade de equipes competirem em todas as series sem grandes alterações nos carros.

“É forte, cooperativa e produtiva”, disse Scoot Atherton presidente da IMSA ao site Sportscar365. “Eu acho que nós temos muitos objetivos comuns. Desde o início a intenção é fazer os protótipos que estão competindo no TUDOR serem elegíveis nas competições da ACO, e vice-versa, de modo que equipes que estão competindo na Ásia e Europa possam ser elegíveis aqui.”

Outro ponto é a redução do custo pera equipes. A meta é reduzir os gastos em 30%, vários pontos foram discutidos na última reunião que aconteceu em Setembro em Paris. Um dos pontos sugeridos foi o compartilhamento de peças entre os fabricantes.

Um ponto negado foi a “unificação” do desenho dos carros como é feito hoje com os modelos DP, proposta esta que foi negada pelos fabricantes. O regulamento final para 2017 pode ser finalizado ainda este ano.

Tempos do treino classificatório.

*Fonte: Sportcar365.com / Foto: IMSA.com

Porsche conclui primeira bateria de testes com o novo 919 Hybrid

A Porsche concluiu a primeira bateria de testes do novo 919 Hybrid no circuito de Abu Dhabi. Foram cinco dias de trabalhos depois das primeiras imagens do novo LMP divulgadas semana passada.

Participaram dos testes Timo Bernhard e Neel Jani. Também estiveram dando voltas no novo carro os pilotos do programa GT da marca, Earl Bamber, Fréderic Makowiecki e Nick Tandy. Um total de 4.092 km foram percorridos. Mesmo com fortes chuvas que assolaram a região do circuito nos dias de testes a direção da equipe classificou os trabalhos como excepcionais.

Para Fritz Enzinger, vice-presidente do programa LMP1 tudo ocorreu dentro da normalidade. “Foi um bom início de temporada para nós. Este primeiro teste foi muito produtivo e, portanto, um importante passo em nosso caminho para Le Mans. Toda a equipe está muito focada e extremamente ambiciosa. ” Frisou.

Já o chefe da equipe Andreas Seidl destacou que esta foi a primeira vez que o carro realmente foi ao limite, desde o lançamento. “Após o lançamento do carro em Weissach no dia 15 de dezembro, o primeiro teste se realizou para verificar todos os sistemas e componentes em condições de velocidade de corrida. No meio do teste, fomos capazes de começar a trabalhar no set-up, e no final conseguimos fazer corridas mais longas. Os testes com os pneus da Michelin foram muito produtivos. Reunimos muitos dados valiosos, que serão cuidadosamente analisados pelos nossos engenheiros. No geral o Porsche 919 funcionou bem.”

Seguindo o cronograma da equipe a próxima bataria de testes será também no Bahrain entre os dias 8 e 12 de Fevereiro. Os pilotos Romain Dumas, Brendon Hartley, Nico Hulkenberg, Marc Lieb e Mark Webber estarão testando o carro pela primeira vez.

*Fonte: Porsche AG / Foto: Porsche AG.

Alex Wurz satisfeito com mudanças nas regras de peso mínimo para o Mundial de Endurance

Com a primeira prova marcada para Abril e os testes oficiais para Março as equipes que irão competir no Mundial de Endurance estão realizando testes com as novas versões de seus carros. A classe LMP1, principal do certame e aonde estão as equipes de fábrica buscam qualquer meio para ganhar alguns segundos.

Para a temporada 2015 a organização do campeonato mudou algumas regras, a principal foi o aumento do peso mínimo dos carros, já pilotos com menos de 80kg estariam levando vantagem, enquanto os mais “pesados” tinham que recorrer a ajustes e por muitas vezes competir com menos combustível para se adequar ao regulamento.

Para o piloto da Toyota campeão da edição de 2014 Alex Wurz a mudança de regras é favorável. “Com os limites impostos à quantidade de energia que pode ser usar por volta e a diminuição da largura dos pneus, tornou o peso um fator primordial o que muitas vezes o piloto pode não compensar“, disse Wurz, que pesa 86 quilos, 28 a mais do que seu companheiro Anthony Davidson. “Você não pode superar as leis da física: se você tem uma certa quantidade de energia, um motorista mais pesado ​​não pode fazer o mesmo tempo de volta como um piloto mais leve se ambos estão no limite. Assim tornou-se o trabalho muito mais difícil para os pilotos mais pesados, como eu. É a mesma coisa que um corredor de maratona carregando uma mochila “.

A fórmula adotada pela organização do WEC para definir o peso mínimo do carro deve ser baseada na média dos dois ou três pilotos por carro. Se a média foi superior a 80kg, o peso mínimo do carro será de 870 kg para os modelos híbridos e 850 para os que adotam motorização convencional.

No caso de Wurz que vai dividir o carro com Stephane Sarrazin e Kazuki Nakajima e que pesam respectivamente 75 e 65 kg o peso médio será de 75,3 kg. Porém o regulamento implica que o peso precisa ser arredondado para cima, logo o Toyota teria que ter 5kg de lastro. Cada carro terá no máximo 20kg de lastro.

*Fonte: Racer.com / Foto: WEC.com.